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Elementos essenciais do Negócio Jurídico

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Elementos essenciais do Negócio Jurídico28/03/2022
Lei da Liberdade Econômica
• N° 13.874/19
•Princípios da Lei 
· Liberdade como uma garantia no exercício de atividades econômicas. 
· Boa-fé do particular perante o poder público.
· Intervenção subsidiária e excepcional do Estado. 
· Reconhecimento da vulnerabilidade do particular perante o Estado. 
• Parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal. 
“Ter a garantia de que os negócios jurídicos empresariais serão objeto de livre estipulação das partes pactuantes, de forma a aplicar todas as regras de direito empresarial apenas de maneira subsidiária ao avençado, hipótese em que nenhuma norma de ordem pública dessa matéria será usada para beneficiar a parte que pactuou contra ela, exceto se para resguardar direitos tutelados pela administração pública ou de terceiros alheios ao contrato”.
• Da desconsideração da personalidade jurídica. A retirada do dolo e a inclusão do novo art. 49 A no Código Civil:
• Art. 49-A – A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou administradores. 
• Parágrafo único - A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecido pela lei com a finalidade de estimular empreendimentos, para a geração de empregos, tributo, renda e inovação em benefício de todos.
• ANTIGO - Art. 50 - "Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica".
• ATUAL – Art 50° Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.  
§ 1° Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.
§ 2° Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por:  
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa;  
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.  
§ 3° O disposto no caput e nos §§ 1° e 2° deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.  
§ 4° A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.  
§ 5° Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. 
• ANTIGO ART 113° - Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
• ATUAL ART. 113° - § 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que:
I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio; 
II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio; 
III - corresponder à boa-fé; 
IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificável; e 
V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração. 
§ 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei.”
Escada Ponteana
• A difusão dos três planos de análise do negócio jurídico no Brasil costuma ser atribuída sobretudo à obra de Pontes de Miranda. A respeito, v. Tratado de direito privado, t. IV, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 64 e ss.
• Requisitos de Existência, Validade e Eficácia do contrato – Art. 104, 121, 131, 136, 166 e 171. 
• Existe Inexistência do NJ? 
· Plano da Existência 
· Agente 
· Vontade 
· Objeto 
· Forma 
• É válido? Nulabilidade ou Anulabilidade 
· Plano da Validade 
· Capacidade 
· Liberdade da vontade 
· Licitude, possibilidade e determinabilidade do objeto. 
· Adequação das formas. 
• Tem eficácia ou é ineficaz?
· Plano da Eficácia 
· Condição 
· Termo 
· Consequências do inadimplente o negocial 
· Outros elementos. 
• O Negócio Jurídico no Código Civil e seus três planos de análise: Elementos de existência, Requisitos de validade e Fatores de eficácia. 
• O Código Civil, na esteira das codificações dos países de tradição romano-germânica, dedica ao negócio jurídico, significativamente, 80 artigos (arts. 104 a 184), que compõem o Título I do Livro III, do Código Civil. 
• A doutrina separa a análise do negócio jurídico em três planos, de modo a verificar, em etapas sucessivas, os pressupostos de existência (plano de existência), os requisitos de validade (plano de validade) e as condições para produção de efeitos (plano de eficácia). 
· O negócio há de ser, antes de mais nada, existente, ou seja, conter os pressupostos para o seu surgimento do mundo jurídico. 
· Uma vez estabelecida a existência jurídica do negócio, examinam-se os seus requisitos de validade, isto é, os atributos considerados essenciais, sem os quais o negócio será considerado nulo ou se sujeitará à anulação. 
· À última etapa, a saber, investiga-se se o negócio, plenamente válido, mostra-se apto à produção de efeitos jurídicos. 
Diferentes nomenclaturas
• Elemento: tudo que se insere na composição de alguma coisa, cada parte de um todo; (plano da existência). 
• Pressuposto: circunstância ou fato considerado como antecedente necessário de outro. 
• Requisito: condição necessária para a obtenção de certo objetivo, ou para preenchimento de certo fim. (Plano da validade)
Elementos
• Essenciais: Agente capaz, objeto lícito e a forma; Art. 104 
• São elementos sem os quais ou sem algum deles os atos não se formam, nem se aperfeiçoam, como por exemplo, a declaração de vontade nos negócios jurídicos. Por isso são considerados REQUISITOS DE VALIDADE.
• Naturais: as consequências decorem do próprio ato, sem necessidade de expressa menção, a garantia que presta o vendedor pelos vícios redibitórios. Art. 441. 
• Acidentais: elementos que se acrescentam ao ato para modificar algumas de suas características naturais. São as condições, termo e o encargo. 
Elementos Essenciais 
Requisitos de Validade
• Temos duas espécies nos elementos essenciais: Gerais, presentes a todos os negócios, como ocorre com a declaração de vontade e os particulares (art. 482), específicos para cada negócio, como ocorre com objeto, preço e o consentimento.
• Agente Capaz – Aptidão para intervir nos NJ (capacidade de fato), atingida com a maioridade aos 18 anos ou emancipação (art. 5º). De acordo com os Arts. 3º e 4º CC. Absoluta e relativa incapacidade.
• Incapacidade absoluta – gera nulidade (art. 166, I)
• Incapacidade relativa – acarreta anulabilidade (art. 171, I).
• Essa é chamada capacidade geral. Ainda há capacidade específica ou legitimidade com a qual não se confunde. É o caso da outorga do cônjuge; inventariante pelo espólio; síndico pela massa, etc.
Legitimação
• Posição de competência, caracterizada quer pelo poder de realizar atos jurídicos que tenham um dado objeto, quer pela aptidão para lhes sentir os efeitos, em virtude de uma relação em que a parte está, ou se coloca,com o objeto do ato (Emilio Betti).
Ex.: Art. 496 – Venda de ascendente para descendente – embora dotado de capacidade de fato, não possui capacidade específica para o ato.
Classificação do Objeto
Objeto lícito, possível, determinado ou determinável
• Quanto a ilicitude – não deve se contrapor a lei, a moral e aos bons costumes. 
• Quanto a impossibilidade – Jurídica ou Física. 
- Jurídica: expressamente proibido na lei. 
EX: herança de pessoa viva. 
- Física: emana das leis naturais. 
EX: vender um pedaço da lua. 
OBS: Art. 106 – impossibilidade relativa. 
• Quanto a ser determinado ou determinável – EX: Art. 243 e 252 – venda de coisa incerta indica pelo gênero e quantidade – venda alternativa. 
-Princípio jurídicos que se aplicam ao caso: nemo auditur propriam turpitudinem allegans – Ninguém pode prevalecer-se da própria torpeza. 
- In pari causa turpitudinis cessat repetitio: quando ambos giram com torpeza, ninguém poderá pleitear devolução – Art. 150 e 883. 
Forma prescrita ou não defesa em lei
• Regra: Forma Livre – Art. 107 CC
A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.
• Exceção Forma Solene – Art. 108 
Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
• Efeito: Art. 166, IV e V – Nulidade. 
• Art. 221 – Registro. 
Resumo
• Plano de Existência - relativo a ser, isto é estruturação, de acordo com a presença de elementos básico, fundamentais;
• Plano de Validade – diz respeito à aptidão do negócio jurídico frente ao ordenamento jurídico para produzir efeitos concretos;
• Plano da Eficácia - capacidade de produzir, desde logo, efeitos jurídicos, ou ficar condicionado a uma condição ou termo. 
Exemplificação
• Existe, válido e eficaz - Casamento, homem e mulher capazes, sem impedimentos, perante autoridade competente
• Existe, é válido e é ineficaz - testamento de pessoa capaz, feito com observância das formalidades legais, antes da ocorrência do evento morte;
• Existe, é inválido e é eficaz - casamento putativo, negócio jurídico anulável, antes da decretação da anulabilidade;
• Existe, é inválido e é ineficaz - doação feita por pessoas absolutamente incapazes;

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