Formação da Monarquia Espanhola

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Formação da Monarquia Espanhola
Durante o século VIII d.C., a Península Ibérica (onde estão localizados os atuais países de Portugal e Espanha) passou a sofrer com a ocupação islâmica, que perdurou até o século XIV, época em que os últimos muçulmanos foram expulsos pelos cristãos. Foi nessa atmosfera que se formou a Monarquia Nacional Espanhola.
Com a Guerra da reconquista, ocorreu um processo de expansão tardio em relação a Portugal; o Reino da Espanha demorou a ser formado por conta da luta prolongada entre árabes e espanhóis que só acabou depois do casamento entre os católicos Fernando (do reino de Aragão) e Isabel (do reino de Leão e Castela em 1469); a partir disso, a Espanha se lançou às navegações ultramarinas de Cristóvão Colombo.
Assim que a notícia da descoberta do Novo Mundo chegou na Europa, as Coroas Espanhola e Portuguesa começaram a disputar o domínio das terras. Em 1493, os espanhóis conseguiram o apoio do Papa Alexandre VI para a criação da Bula Inter Coetera: seria criada uma linha imaginária a 100 léguas a oeste de Cabo Verde - As terras situadas a oeste dessa linha seriam espanholas e Portugal ficaria com as terras ao leste.
Divisão do Novo Mundo
Inicialmente, as possessões espanholas foram divididas em quatro grandes Vice-reinados: Nova Espanha (MEX), Nova Granada (COL/EC), Peru (PERU/BOL) e Rio da Prata (PAR/URU/ARG). Paralelamente, houve a instalação de outras quatro capitanias-gerais: Cuba, Guatemala, Chile e Venezuela. Nomeados pela Coroa, os vice-reis e capitães-gerais contavam com uma série de órgãos que legitimavam sua autoridade político-administrativa.
Na esfera regional, ainda existiam os cabildos (ou ayuntamientos), que funcionavam como câmaras municipais incumbidas de resolver as questões de caráter local. Todos os cargos do alto escalão administrativo da Coroa Espanhola eram dominados por um grupo específico. Somente os indivíduos nascidos na Espanha, chamados chapetones, podiam ocupar estes cargos.
É importante ressaltar que algumas nações europeias não respeitariam a divisão do Tratado de Tordesilhas, pois julgavam injusta a divisão. Entre eles estavam: Grã-Bretanha, Países Baixos e França. Isso resultou em invasões nas terras.
Porém, Portugal, insatisfeito com suas terras revogou o documento e, em 1494, um novo acordo foi assinado: o Tratado de Tordesilhas. Assim, deslocou-se para 370 léguas a oeste de Cabo Verde o limite entre os domínios portugueses e espanhóis.
Além disso, em 1529, os monarcas assinaram o Tratado de Zaragoza, que dividiu o mundo oriental entre suas nações, partindo a 297,5 léguas a leste das Ilhas Molucas.
Consequências da Expansão 
· Afluxo de metais preciosos para a Europa, o que gerou uma enorme inflação (Revolução dos Preços)
· Expansão da fé cristã;
· Fortalecimento dos Estados absolutistas;
· Enriquecimento da burguesia mercantil;
· Expansão do mercantilismo e do comércio europeu;
REFERENCIAS 
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/formacao-monarquia-nacional-espanhola
https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/administracao-colonial-espanhola.
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/formacao-monarquia-nacional-espanhola.htm