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CARTAS PAULINAS GERAIS - AULA 3


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CARTAS PAULINAS E GERAIS 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Marlon Ronald Fluck 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, estudaremos sobre Romanos, Filipenses, primeira Coríntios, 
segunda Coríntios, Efésios e Colossenses. 
Essas cartas apresentam conteúdos muito significativos. Vejamos a 
importância de cada uma delas. 
TEMA 1 – PAULO E ROMANOS 
Iniciamos esta aula com a Epístola de Paulo aos Romanos, e 
pretendemos explicar quem eram os romanos que receberam essa epístola, a 
importância dela para a Igreja de nossos dias, a data provável em que foi escrita 
e seus objetivos. 
Quando o Cristianismo começou a se estabelecer nas cidades em que o 
Judaísmo estava presente, a resposta dada pelo apóstolo Paulo foi evangelizar, 
iniciando pelos judeus residentes nestas cidades e depois pregar o evangelho 
aos gentios, seguindo a lógica de prioridades mencionada em Romanos 1.16 
(salvação do judeu e também do gentio). 
A epístola aos Romanos é considerada a carta magna da fé cristã. Ela é 
um documento revolucionário em relação à forma dos cristãos abordarem o tema 
da justificação pela fé. Por esse motivo, a epístola aos Romanos tem sido 
chamada de síntese da teologia do apóstolo Paulo. 
Paulo escreveu aos Romanos a fim de preparar sua viagem a Roma, para 
de lá ir evangelizar a Espanha (Rm 15.14ss.). Ele ditou a carta a Tércio, que a 
escreveu (16.22). 
Romanos se trata da única carta de Paulo escrita nem a uma Igreja cristã 
fundada por ele em seu amplo ministério, nem a pessoas conhecidas por ele. 
Ele não tinha, portanto, um vínculo de relacionamento pessoal com as pessoas 
às quais se dirige. Seu conteúdo é amplamente teológico. Ele espera contar com 
o apoio deles no plano missionário em relação à Espanha (15.22-29). O que 
indica o propósito temático se encontra explicitado em Rm 1.16-17: salvação 
para o judeu e para o gentio/grego. É a mais longa carta explicitamente teológica, 
sem estar respondendo a perguntas dos destinatários. 
Sobre o surgimento da comunidade cristã em Roma, não há relatos. 
Também não menciona o apóstolo Pedro, o qual pela tradição posterior teria sido 
o primeiro bispo em Roma. Aparentemente, a igreja em Roma surgiu por meio 
 
 
3 
de cristãos anônimos e desconhecidos. Uma possibilidade seria que cristãos que 
conheceram o evangelho no dia de Pentecostes (Atos 2.10) tenham levado o 
Evangelho de Cristo para lá. A presença judaica era grande na cidade de Roma, 
o que gerou o edito do imperador Cláudio, expulsando os judeus devido aos 
tumultos gerados por um tal de Cresto. Essa menção tem sido interpretada como 
alusão a conflitos ocorridos entre os judeus devido à mensagem de Cristo. O 
edito atingiu também os judaico-cristãos, entre os quais Priscila e Aquila, que 
Paulo conheceu em Corinto (Atos 18.2). Nero, imperador de 54-68 d.C., revogou 
o edito de Cláudio, permitindo o retorno dos judeus à cidade. Ao escrever a carta, 
há sinais de que a maioria da comunidade cristã já era gentílico-cristã (Rm 1.5-6; 
15.14-16). Esse certamente é o motivo para Paulo acentuar a relação entre Israel 
e a salvação em Romanos 9-11, insistindo que eles não devem esquecer que 
foram enxertados na oliveira chamada “Israel” (Rm 11.13ss). O acento da carta 
é que a maioria gentílico-cristã pode conviver com a minoria judaico-cristã 
(Lohse, 1972, p.74). 
A maioria dos pesquisadores parte da compreensão que Paulo ditou a seu 
colaborador Tércio, em 56 d.C., a carta aos Romanos na cidade de Corinto, na 
casa de Gaio (At 20.2-3; Rm 16. 22-23). 
De Corinto, Paulo pretende viajar a Jerusalém para entregar a coleta 
juntada para auxiliar a igreja (Rm 15.22-33). A diaconisa Febe, da igreja de 
Cencréia, anteporto de Corinto, levará a carta a Roma (Rm 16.1). 
Paulo argumentou que não havia visitado a igreja de Roma ainda por ter 
evangelizado de Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico (Rm 15.19). Na 
carta aos Romanos, mostra que quer dedicar sua vida à evangelização no 
Ocidente, passando por Roma e indo até à Espanha. Conheçamos então os 
objetivos dessa Epístola. Ele pensa em viajar até Roma, para dali deslocar-se 
até à Espanha. Paulo escreve em preparação para sua viagem a Roma. 
Ele aproveita para abordar temas centrais da teologia nesta que tem sido 
avaliada como a obra teológica central do apóstolo Paulo. É sua epístola mais 
longa e com o maior vocabulário (7094 palavras distintas no texto grego). A carta 
está presente no cânon do Novo Testamento desde as primeiras listas. Tem sido 
comentada desde Orígenes. Paulo fala sobre a sua vocação apostólica, o 
Evangelho, a fé, os judeus e os gentios como participantes da justiça de Deus, 
Israel, a relação da Igreja com o Império Romano, a força e a fraqueza, bem 
como a respeito da sua própria missão. 
 
 
4 
Paulo utiliza na carta aos Romanos várias vezes tradições do cristianismo 
primitivo vinculando-as à sua argumentação apostólica, sem salientar tais 
origens anteriores à sua adesão ao Cristianismo, como menciona claramente em 
1 Coríntios. Por motivos históricos e linguísticos, percebemos que são tradições 
cristãs anteriores a Paulo os conteúdos de Rm 1.3-4; 3.25-26; 4.25; 6.3-4. 
Quadro 1 – Esboço da epístola 
Saudação e introdução, com autoapresentação 1.1-15 
O significado da salvação para judeus e gentios 1.16-3.30 
A defesa a partir da Escritura: Abraão 41-25 
O significado da salvação para os cristãos 5.1-8.39 
O significado da salvação para os judeus 9.1-11.36 
Exortações gerais 12.1-15.13 
Saudações e conclusão da carta 15.14-16.27 
Não tendo conseguido visitar os cristãos em Roma ainda, Paulo apresenta 
uma longa saudação de 28 colaboradores no capítulo 16. Certamente Priscila e 
Aquila, com os quais conviveu 18 meses em Corinto e mais tarde em Éfeso, 
devem ter retornado a Roma após a revogação do Edito de Cláudio. Eles tinham 
sido os principais informantes da situação da igreja em Roma para o apóstolo 
Paulo. As várias saudações apresentadas mostram o vínculo já existente entre 
Paulo e a igreja na capital imperial. 
TEMA 2 – PAULO E FILIPENSES 
Vamos estudar a epístola que Paulo escreveu à Igreja de Filipos. 
Apresentaremos como era a cidade, de que modo ocorreu a fundação da Igreja 
e os problemas surgidos entre os discípulos de Cristo após a saída de Paulo de 
lá. Ao final, explicaremos quais foram os propósitos da epístola. 
Filipenses é uma das menores cartas paulinas, possuindo 1.624 palavras 
no texto grego. Saiba que esta carta é escrita dentro dum estilo tipicamente 
paulino, embora seja difícil identificar a época específica da vida de Paulo em 
que tenha sido escrita. A carta demonstra um intercambio vivo entre a 
comunidade cristã de Filipos e apóstolo que a fundou. 
O paradigma do acontecimento de Cristo é central no escrito aos 
filipenses. O hino cristológico apresentado em Fp 2.5-11 tem sido interpretado 
como pré-paulino, uma tradução grega de uma composição hebraica ou 
aramaica, que teria sido encaixada por Paulo na sua carta (Carson; Moo; Morris, 
 
 
5 
1997, p. 350). O texto é elemento central e o mais significativo na carta. A obra 
da existência de Cristo é descrita de forma poética. 
Paulo ingressou na Europa em sua segunda viagem missionária, no ano 
de 49 d.C., chegando à cidade de Filipos (Atos 16.12-40). A cidade foi 
denominada pelo nome de seu fundador Filipe de Macedônia, pai de Alexandre 
Magno. Ali havia poucos judeus, nem havendo uma sinagoga, mas somente um 
pequeno local de oração (Atos 16.13). 
A atividade de Paulo teria iniciado pela evangelização da vendedora de 
tecidos caros chamada Lídia e depois da escrava adivinhadora, que foi liberta do 
espírito adivinhador, sendo que seus proprietários, ao perceberem que haviam 
perdido sua fonte de lucro, começaram um tumulto que levou Paulo e Silas à 
prisão, após serem açoitados em praça pública (Atos 16.22). Em Filipenses 
1.29-30, Paulo menciona a graça de padecer por Cristocomo combate cristão. 
Paulo expressou gratidão especial para com a igreja de Filipos (Fp 4.10-20), a 
qual foi a única da qual aceitou donativos (Fp 4.15-16). 
Roma tem sido defendida como sendo o local de redação da carta aos 
filipenses, onde estaria preso (Fp 1.13). O processo contra ele pode terminar 
com sua condenação à morte (Fp 1.28; 2.17). 
Os missionários Paulo, Silas e Timóteo alcançaram a cidade de Filipos 
durante a “Segunda Viagem Missionária”. 
Filipos fica a grande distância de Roma (cerca de 1.900 quilômetros), o 
que faz com que alguns defendam um outro local de prisão, visto que Paulo, 
segundo Clemente de Roma teria estado 7 vezes na prisão, podendo ser Roma, 
Cesareia ou Éfeso (Carson; Moo; Morris, 1997, p.351-353). 
Paulo está preocupado com aqueles que insistem em judaizar o 
evangelho, enquanto considerou tudo como perda para conhecer Cristo (Fp 
3.1-11). Ele desafia a não seguir os inimigos da cruz (Fp 3.12-4.1). 
Quadro 2 – Esboço de Filipenses 
Saudação e introdução da carta 1.1-11 
Pregação do evangelho e prisão 1.12-3.1 
Seguindo a Cristo 3.2-4.1 
Exortações pessoais e introdução da finalização 4.2-9 
Agradecimentos 4.10-20 
Saudações finais 4.21-23 
A ênfase teológica da Carta aos Filipenses se percebe na grande 
vinculação entre Cristologia, existência apostólica e vida voluntária da 
 
 
6 
comunidade cristã de Filipos. Cristo é o modelo para a vida da igreja. Esse é o 
princípio norteador do ministério apostólico de Paulo e da vida da comunidade 
dos filipenses. 
Fp 2. 6-11 é fundamental para a Teologia da Encarnação de Cristo. Ele 
deliberadamente seguiu o caminho do esvaziamento. Sendo Deus, se tornou 
servo, se encarnando e indo até a morte na Cruz. Aqui Paulo assumiu o tema do 
servo (Isaias 53). O “Hino cristológico” ressaltou a importância da humildade para 
a vida cristã. O drama cristológico salienta o esvaziamento de si mesmo para 
que Cristo seja o Senhor. 
Filipenses tem sido apelidada de carta alegre (4.4). Paulo expressou 
felicidade pelo crescimento da igreja e consigo mesmo (4.13). A grandeza de 
Cristo se expressa (2.6-11). O apóstolo declarou que prosseguirá para o alvo 
(3.12). 
TEMA 3 – PAULO E 1 CORÍNTIOS 
Vamos estudar a primeira epístola que Paulo escreveu à Igreja de Corinto, 
como era a cidade de Corinto, de que modo ocorreu a fundação da Igreja nessa 
cidade e os problemas surgidos entre os discípulos de Cristo após a saída de 
Paulo de lá. Ao final, explicaremos qual foi o propósito da epístola. 
Saiba que esta carta é um dos mais antigos documentos do Novo 
Testamento e, provavelmente, a segunda epístola paulina. Ele a escreveu logo 
após sua chegada a Éfeso. Os inícios promissores da comunidade cristã ainda 
eram bastante recentes e Paulo relembra isso com muita gratidão. 
A narrativa de Atos nos informa que Paulo permaneceu em Corinto 
durante um ano e seis meses (At 18.11). A perseguição contra Paulo ocorreu 
enquanto Gálio (irmão do filósofo Sêneca) era procônsul (governador de 
província) da Acaia. Este cargo durava um ano, podendo ser renovado. A carta 
foi escrita somente mais tarde, no início do ano 55 d.C. 
Os missionários Paulo, Silas e Timóteo alcançaram a cidade de Corinto 
durante a “Segunda Viagem Missionária”. Criaram muitos vínculos nos 18 meses 
em que viveram lá. 
O texto grego de 1 Coríntios é composto de 6.807 palavras, constituindo-
se no segundo escrito mais longo de Paulo. Paulo está preocupado com as 
divisões internas da igreja de Corinto e o mal-entendido sobre a liderança. Eles 
estão divididos no seguimento a líderes específicos. O evangelho não segue 
 
 
7 
manipulação e autopromoção. Em Corinto, no entanto, havia uma forte divisão 
em torno da liderança da Igreja (1.10-17). Corinto, maior cidade da Grécia na 
época, como cidade marítima e universitária apresentava na igreja problemas 
para resolver: incesto (5.1-13), litígio (6.1-11) e prostituição (6.12-20). 
Paulo tratou de dimensões do casamento (7.1-40), da comida sacrificada 
aos ídolos (8.1-11.1). A forma correta de participação na Ceia (11.17-34) e o 
exercício dos dons espirituais (12.1-14.40) mostram a importância da unidade na 
diversidade. 
Na família de Deus ninguém é superior a outrem. O carisma obriga ao 
serviço pelo bem comum (1 Co 12). Reciprocidade e amizade são características 
da família de Deus e da amizade cristã. 
A necessidade e continuidade do amor se constitui no “caminho 
sobremodo excelente” (13.1-13), que deve ser o ponto de equilíbrio no exercício 
dos dons espirituais (14.26-40). O “caminho” pressupõe progressão. 
Quadro 3 – Esboço de 1 Coríntios 
Introdução da carta 1.1-9 
Exortação à unidade da Igreja 1.10-4.21 
Proibições ética da fornicação 5.1-6.20 
Ensino sobre questões de gênero 7.1-40 
Ensino sobre comida sacrificada 8.1-11.34 
Ensino sobre os dons espirituais na comunidade cristã 12.1-14.40 
Tratado sobre a ressurreição dos mortos 15.1-58 
Orientação sobre as ofertas 16.1-12 
Encerramento da carta 16.13-24 
A ênfase teológica da Primeira Carta aos Coríntios é a morte e 
ressurreição de Cristo. O capítulo mais profundamente teológico trata da 
ressurreição dos crentes, sendo o protótipo da mesma a ressurreição de Jesus 
Cristo (15.1-8). Morte por nós, ressurreição e aparições são a base da 
mensagem do Evangelho. É a base da nossa esperança. 
Paulo quer ajudar os cristãos da igreja de Corinto a entenderem como 
será a segunda vinda de Jesus Cristo, e fazer com que eles tenham esperança 
e se preparem para a volta de Jesus. 
Cristo é as primícias dos que dormem (15.20). Se nossa esperança se 
limita a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens (v.19). O último 
inimigo a ser destruído é a morte (v.26). Se não há ressurreição, comamos e 
bebamos que amanhã morreremos (v.32). 
 
 
8 
É a mensagem da Cruz (1.18) e da Ressurreição (15.1-40) como centro 
teológico. Semeia-se em fraqueza, ressuscita-se em poder (15.43). Seremos 
transformados (15.51). Precisamos saber que, no Senhor, o nosso trabalho não 
é vão (15.58). 
A ciência incha, mas o amor edifica (1 Co 8.1). Procurai o amor (14.1). 
Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, fortalecei-vos. Todos os vossos atos 
sejam feitos com amor (16. 13 e 14). A graça do Senhor seja convosco (16.23). 
TEMA 4 – PAULO E 2 CORÍNTIOS 
Na segunda epístola aos Coríntios, a ênfase será nos objetivos gerais, a 
ocasião em que as cartas foram escritas, os problemas enfrentados pelas igrejas 
e uma análise geral do conteúdo. 
Quando o Cristianismo começou a se estabelecer nas cidades as vidas 
de muitas pessoas dos mais variados níveis sociais passaram a ser 
transformadas. Os Judeus hostilizaram Paulo em Corinto. Com isto, dedicou-se 
então totalmente aos gentios. Depois de Corinto, Paulo esteve em Antioquia. 
Mais tarde, na 3ª viagem, foi a Éfeso, de onde teve contato com os coríntios. 
O objetivo de Paulo é muito claro. Paulo recorda-os de suas muitas 
fadigas, para questionar os que tentavam desacreditá-lo. Ele sublinhou os 
inúmeros frutos do arrependimento. Paulo falou de Deus como o “Pai de toda 
misericórdia” (1.3), a fonte de todas as bênçãos. Deus é o alívio no sofrimento. 
Ele consola em todas as tribulações. E por quê? “Para que possamos consolar 
os que estão em qualquer tribulação mediante a consolação que nós mesmos 
recebemos de Deus” (1.4). 
Em 2 Coríntios 1.8-10, Paulo fala de tribulação a ponto de desesperar da 
própria vida, sentindo contra si a sentença de morte. 2 Co 2.4 nos mostra que 
Paulo escreveu com muita angústia, mas expressando todo seu amor pelos 
coríntios e seu compromisso com a obra de Deus. 
A segunda carta a Corinto na língua grega é composta por 4.448 palavras, 
sendo o terceiro texto mais longo de Paulo. O texto é assinado por Paulo e 
Timóteo (1.1). Destinado à comunidade de Deus em Corinto e aos cristãos em 
toda a Acaia (1.1). 
Depois de Paulo enviar Timóteo a Corinto (1 Co 16.11) e do seu retorno,ambos escrevem. Durante a redação, chegou Tito, advindo de Corinto (2 Co 7.6-
7), o qual demonstrou o zelo deles por Paulo. 
 
 
9 
Paulo fala dos coríntios como cartas vivas de Cristo, escritas pelo Espírito 
Santo (3.3). E onde está o Espírito Santo, aí há liberdade (3.17). O que vive 
assim não é esmagado, vencido, abandonado, aniquilado (4.8-9). 
1 Coríntios é mencionada por Clemente Romano (no fim do século I d.C.) 
e Inácio de Antioquia (início do século II d.C.). No séc. II, 2 Coríntios é 
mencionada. Não há razões para considerar 2 Coríntios como não paulina, 
mesmo que não tenha circulado tão amplamente. 
A narrativa de Atos nos informa que Paulo permaneceu em Corinto 
durante um ano e seis meses (At 18.11). A perseguição contra Paulo ocorreu 
enquanto Gálio (irmão do filósofo Sêneca) era procônsul da Acaia. Este cargo 
durava um ano, podendo ser renovado. Conforme a inscrição de Delfos, Gálio 
governou como procônsul da primavera de 51 até 52 d.C. A carta foi escrita 
somente mais tarde, no início do ano 55 d.C., enviada de Éfeso. 
A data provável da redação de 2 Coríntios é entre 55 e 56 d.C., quando 
Paulo se encontrava na Macedônia (2 Co 2.12-13; 7.5; 8.1-5; 9.2). 
Saiba que essa carta é um dos mais antigos documentos do Novo 
Testamento. Os missionários Paulo, Silas e Timóteo alcançaram a cidade de 
Corinto durante a “Segunda Viagem Missionária”. Criaram muitos vínculos nos 
18 meses em que viveram lá. 
Esta carta abre um espaço para podermos conhecer o coração 
misericordioso do apóstolo Paulo. Ele serviu de mediador para a reconciliação. 
Para Paulo, quem está em Cristo é nova criatura. Paulo recebeu o ministério da 
reconciliação. Ele agora é embaixador de Cristo (5.17-20). O que não conheceu 
pecado (Cristo), fez-se pecado por nós; para que nele sejamos feitos justiça de 
Deus (21). 
Paulo acentuou também que em Cristo temos uma vida transformada, 
sendo que não há jugo desigual, sociedade, comunhão, harmonia, união e 
ligação entre luz e trevas (6.14-7.1). Somos santuário do Deus vivo! (6.14-18). 
Cresçamos no temor de Deus (7.1)! 
Para o apóstolo, “a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a 
salvação, que a ninguém traz pesar, mas a tristeza do mundo produz a morte” 
(7.10). Suspirou de alívio, pois o pior já passou, e o seu amor pelos coríntios 
cresce (7.15). 
Em 2 Co 10-13, se pressupõe que a situação em Corinto havia piorado, 
tornando-se desesperadamente perigosa. Paulo estava escrevendo sob enorme 
 
 
10 
tensão. É o grego mais difícil das epístolas paulinas, pela tensão que ele estava 
passando. 
Mas ele confiava no armamento espiritual na luta que experimentava: “As 
armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para 
destruir fortalezas, anulando sofismas e toda altivez que se levante contra o 
conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento a Cristo” (10.4 e 5). 
Paulo expressa o sofrimento pelo qual passou como resultado de ter 
abraçado o evangelho: 5 vezes 39 açoites; 3 vezes fustigado com varas; uma 
vez apedrejado; 3 naufrágios; uma noite e um dia na voragem do mar; perigos 
de rios; perigos de salteadores; em perigos de vários tipos... (11.24-27). O 
sofrimento e a fraqueza testemunham sobre sua lealdade para com o Evangelho 
e a causa de Cristo. 
Paulo demonstrou, no final da carta, o cuidado amoroso, sublinhando: 
“Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós 
mesmos. Ou não reconheceis que Cristo está em vós? Se não é que já estais 
reprovados” (13.5). “Nada podemos contra a verdade” (13.8). 
A temática de 2 Coríntios é, portanto, variada. Esta carta torna ainda mais 
intensiva a relação do apóstolo com os cristãos de Corinto e região da Acaia. A 
carta revela os conflitos existentes na vida do apóstolo. Ele fez uma forte defesa 
de seu apostolado e do custo do seguir a Cristo. A discussão em torno da 
apostolicidade (2 Co 11.5ss.) e da coleta para ajudar os necessitados (2 Co 8 e 
9) são temas que se destacam nesta segunda carta. 
2 Coríntios é dominada pelo “caráter meta-comunicativo da discussão de 
Paulo com a comunidade de Corinto e os opositores aos missionários e 
apóstolos”. Há um desenvolvimento da linguagem entre as duas cartas, 
indicando um crescimento na interação e tratamento dos temas teológicos entre 
o apóstolo e a igreja cristã que ele ajudou a organizar (Becker, 2012, p. 213). 
 
 
 
11 
Quadro 4 – Esboço de 2 Coríntios 
Introdução da carta 1.1-11 
Apologia e narrativa 1.12-7.4 
Consolo e esclarecimento da defesa 7.5-16 
Carta sobre coleta 1 8.1-24 
Carta sobre coleta 2 9.1-15 
Defesa do chamado e da pessoa 10-13.10 
Encerramento da carta 13.11-13 
TEMA 5 – PAULO, EFÉSIOS E COLOSSENSES 
Tíquico é descrito como o portador da carta aos Efésios (Ef 6.21), sem 
haver referências pessoais aos colaboradores de Éfeso, nem saudações. Não 
são problemas pessoais dos efésios que determinaram a pauta da epístola. 
A doutrina da igreja é que desponta como tema central da carta. Aí é que 
reside grande mistério, revelado na fé, que “os gentios são coerdeiros, membros 
do mesmo corpo” (Ef 3.6). O muro que separava judeus e gentios caiu (Ef 2.11, 
14). A unidade surge como obra do Espírito Santo (Ef 4.3). 
A carta aos Efésios possui semelhanças com a carta aos Colossenses. 
75 dos 155 versículos de Efésios encontram-se também em Colossenses. A 
argumentação em ambas é semelhante. Há seções inteiras que são idênticas. 
Ef 5.22-6.9 é parecida com Cl 3.18-4.1. Há uma certa dependência literária entre 
ambas cartas, o que indica conexão entre ambas, mas também há diferenças 
(Foulkes, 1984, p. 19-22). Praticamente 88% do conteúdo de Efésios possui 
paralelo com outros escritos paulinos. A temática não se baseia em perguntas 
específicas, mas nas implicações doutrinárias e práticas decorrentes do 
propósito redentor de Deus em Cristo (Foulkes, 1984, p. 23-24). Há a teoria de 
que Colossenses teria sido escrita primeiro e depois Efésios, sendo que enviou 
as duas através de Tíquico, o qual iria informar das questões pessoais de Paulo, 
bem como consolar o coração dos efésios (Efésios 6.21 e 22; Foulkes, 1984, p. 
35). 
Na opinião da maioria dos autores se tem vinculado a carta à prisão de 
Paulo no ano 60 d.C. Roma é o local provável de redação. 
Segundo as informações gregas, a história da cidade de Éfeso se iniciou 
no século XI a.C. Como elemento de identidade da cidade ocorreu a adoção de 
uma divindade-mãe pré-grega intitulada Ártemis que passou a ser cultuada pelos 
moradores. O culto à imagem de ‘Artemis Ephesia’ foi reproduzido em 
incontáveis réplicas, o que atesta a origem anatólica da divindade. O templo a 
 
 
12 
Artemis era avaliado como uma das sete maravilhas do mundo. Éfeso pertenceu 
às quatro maiores cidades do Império Romano após Roma, Alexandria e 
Antioquia. Ela já era grande no século I, mas chegou a seu ápice de crescimento 
no século II d.C. (Koch, 2012, p. 152-153). Os êxitos de Paulo foram grandes em 
Éfeso, pois dedicou três anos a seu ministério na cidade (Atos 19.8-10), mesmo 
que ele não seja o único a atuar lá, visto que Apolo também esteve lá. Ele 
declarou que em Éfeso teve de lutar com feras (1 Co 15.32), bem como passou 
pela oposição dos ourives da cidade (Atos 19.23-40). 
A partir do século II d.C., a epístola era aceita como destinada “aos 
Efésios”. Há teorias que defendem ter sido ela uma carta circular, sendo o nome 
das igrejas preenchido de acordo com os variados envios da mesma. Em vários 
manuscritos não aparecia a destinação a Éfeso. Por vezes, a linguagem não 
apoia o fato de que os leitores fossem os amigos cristãos com os quais Paulo 
conviveu três anos (Foulkes, 1984, p. 16-19). 
O autor fala de uma fé que santifica e que nasce da decisão por Cristo. 
Deus é Pai e nos abençoa em Cristo, por meio do qual nos redime, concedendo-
nos o selo do Espírito Santo, o qual certifica nossa herança (1.1-14). 
A supremaciade Cristo (1.15-23) contrasta com nossa rebeldia e com a 
misericórdia de Deus (2.1-10), a qual nos dá vida, nos dá graça através da fé 
(v.8) e nos torna “poiema” (feitura) de Deus (v.10). Desta palavra grega advém 
a palavra “poema”, na língua portuguesa. Muitas vezes não entendemos o que 
Deus quer fazer conosco. Aqui cabe a pergunta: Quando se percebe a rima do 
“poema”? Deus, com o passar do tempo, vai nos mostrando a rima por detrás 
das perdas e sofrimentos. Ele possui propósitos para nossa existência. 
O mistério chamado “igreja”. A união de judeus e gentios para formar a 
Igreja (2.11-3.13), pela qual a “multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida” 
(3.10) é o mistério divino. Ele pede que preservem a unidade do Espírito, 
reconhecendo que “há somente um corpo e um Espírito” (4.4). 
Somos membros do corpo de Cristo. Paulo acentua este pertencimento 
mútuo que cresce quando se fala a verdade, não se deixa o sol se pôr sobre a 
ira e nem se dá lugar ao diabo (4.25-27). Só assim o Espírito Santo não é 
entristecido em nós (4.30). 
O Espírito Santo na família. A carta acentua que quando remimos o tempo 
e compreendemos qual a vontade de Deus somos enchidos do Espírito Santo e 
 
 
13 
damos graças por tudo a Deus, bem como sujeitamo-nos uns aos outros no 
temor a Cristo, o que repercute na família (5.16-33). 
Ele concluiu a carta chamando a nos fortalecermos através da armadura 
de Deus. Ele conclui, dizendo que devemos fazer isto: “Vigiando com toda 
perseverança e súplica [...] para que me seja dada a Palavra para fazer 
conhecido o evangelho” (6.18, 19). 
Quadro 5 – Esboço da epístola aos Efésios 
Introdução da carta 1.1-2 
Indicativo da salvação 1.3-3.21 
O imperativo ético 4.1-6.9 
Exortação final: vestir a armadura 6.10-20 
Saudação final 6.21-24 
Na parte final desta aula vamos estudar a epístola que Paulo escreveu à 
Igreja de Colossos. 
A carta aos Colossenses pressupõe a existência de comunidades cristãs 
em Colossos, Hierápolis e Laodiceia. Elas são fundadas por um ou mais 
discípulos de Paulo, provavelmente do duas vezes mencionado Epafras (Cl 1.7; 
4.12). Também Filemom e Onésimo são moradores de Colossos. Todas as três 
cidades pertencem à região da Frígia, distantes 170 quilômetros em linha aérea 
da costa. Estão lado a lado à uma distância de 10 a 20 quilômetros uma da outra. 
As três cidades sofreram no ano 60 d.C. devido a um forte terremoto (Koch, 
2012, p. 154-155). 
Colossos ficava a cerca de 170 quilômetros a leste de Éfeso. Em cerca de 
70 d.C. não existia mais uma comunidade cristã em Colossos, provavelmente 
em decorrência do terremoto ocorrido ali, em Laodicéia e em Hierápolis. 
(Heininger, 2012, p. 355). 
A Igreja de Colossos era uma comunidade cristã jovem, recentemente 
estabelecida quando Paulo lhe escreveu. Há cerca de 18 versículos que aludem 
à recente conversão dos colossenses. Há duas menções ao cativeiro paulino (Cl 
4.3, 18). Paulo mencionou seus colaboradores: Tíquico e Onésimo (4.7-9), 
Aristarco e Marcos (v.10), Jesus (v.11), Epafras (v.12), Lucas e Demas (v.14). O 
grupo de colaboradores é grande. 
A ênfase teológica da Carta aos Colossenses consiste em que a epístola 
é uma das mais antigas apologias da fé cristã que possuímos. Paulo defende a 
fé diante dos sincretismos que existem neste contexto. Ora pelos colossenses e 
 
 
14 
fala da excelência da obra e da pessoa de Cristo. Ele anuncia Cristo, advertindo 
a todo homem e apresentando todo homem perfeito em Cristo (1.28). 
Paulo quer que, como receberam a Cristo, assim também andem nele 
(2.6). As práticas religiosas sincréticas existentes naquela região e a vida de fé 
iniciante dos colossenses levou Paulo a insistir que eles não deviam se deixar 
enredar pela filosofia e pelas vãs sutilezas (Cl 2.8). Eles deviam persistir no 
caminho de Cristo, pois ele se entregou por nós para nos salvar. Ele cancelou o 
escrito de dívida que era contra nós, removeu-o inteiramente, encravando-o na 
cruz (2.14). 
Em Cristo estão “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” 
(2.3). Nele habita, “corporalmente, a plenitude da divindade” (2.9). Os crentes 
recebem em Cristo a plenitude (2.10). Cristo “é tudo e em todos” (3.11). O que 
importa é a maravilha do amor de Deus em Cristo e a magnífica salvação que 
ele operou em favor do seu povo. 
Paulo insiste na supremacia de Cristo sobre todas as forças 
sobrenaturais. Em Cristo podemos vencer qualquer coisa. A cruz desarma todos 
os poderes que se opõem ao propósito divino (2.15). 
O que Efésios descreve como “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18), aqui é 
enfatizado como “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo” (Cl 3.16). O 
Espírito Santo tem, portanto, como seu instrumento externo a Palavra de Cristo. 
Quadro 6 – Esboço de Colossenses 
Introdução da carta 1.1-23 
Autoapresentação do apóstolo 1.24-2.5 
Apelo a permanecer em Cristo; contra a Filosofia 2.6-2.8 
Em Cristo temos acesso à salvação 2.9-15 
A comunhão não necessita nenhum outro ensino salvífico 2.16-23 
Deixar-se orientar por Cristo 3.1-4 
Exortação ética 3.5-4.1 
Exortação final 4.2-6 
Encerramento da carta 4.7-18 
NA PRÁTICA 
Vimos a abordagem de Romanos, a carta magna da fé cristã. Filipenses 
expressa a gratidão paulina para com a igreja. A primeira epístola aos Coríntios 
mostra que o evangelho é baseado na morte, ressurreição e aparições de Cristo, 
enquanto que a segunda carta mostra que pai de todas misericórdias é Deus. 
 
 
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Efésios e Colossenses apontam para a multiforme sabedoria de Deus e a 
necessidade de persistir no caminho de Cristo. 
FINALIZANDO 
De nosso estudo permanecem as lições sobre que na família de Deus 
ninguém é superior a outrem. Somos chamados a mostrar amor e compromisso 
com a obra de Deus. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
BECKER, E-M. 2. Korintherbrief. In: WISCHMEYER, O. (Org.). Paulus: 
Leben-Umwelt-Werk-Briefe. Tübingen/Basel: Franke, 2012, p. 204-231. 
CARSON, D. A.; MOO, D.; MORRIS, L. Introdução ao Novo Testamento. São 
Paulo: Vida Nova, 1997. 
FOULKES, F. Efésios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova/Mundo 
Cristão, 1984. 
HEININGER, B. Die Rezeption des Paulus im 1.Jahrhundert: Deutero-und 
Tritopaulinen sowie das Paulusbild der Apostelgeschichte. In: WISCHMEYER, O 
(Org.). Paulus: Leben-Umwelt-Werk-Briefe. Tübingen/Basel: Franke, 2012, 
p. 349-380. 
KOCH, D-A. Die Städte des Paulus. In: WISCHMEYER, O (Org.). Paulus: 
Leben-Umwelt-Werk-Briefe. Tübingen/Basel: Franke, 2012, p. 142-159. 
LOHSE, E. Introdução ao Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1972.

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