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PCC Princioios de Zoologia dos Vertebrados - Johny J Ribeiro Boccuzzi

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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
PRINCÍPIO DE ZOOLOGIA DOS VERTEBRADOS
PROJETO: 
Elaboração de um Jogo Didático Educacional: Tema Anfíbios
Aluno: Johny Johnson Ribeiro Boccuzzi
RA: D3990B-0
Polo Santos Rangel
2022
JOHNY JOHNSON RIBEIRO BOCCUZZI
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC: 
Projeto: Elaboração de um jogo didático educacional utilizando-se o tema anfíbios
Trabalho apresentado à Universidade
Paulista – UNIP, referente ao curso
De graduação em Ciências Biológicas, como
Prática de Componente Curricular – PCC da disciplina
Princípios de Zoologia dos Vertebrados
Polo Santos Rangel
2022
JOGO: CONHECENDO AS FASES DE VIDA DOS ANFÍBIOS
OBJETIVOS
Este jogo didático foi pensado para ser aplicado dentro do contexto escolar educacional, tendo como local ideal para as atividades a quadra esportiva da escola, pátio escolar ou ambiente amplo. Têm-se como público-alvo os alunos do Ensino Médio. A duração total do jogo é de aproximadamente 100 minutos. 
Entre os objetivos específicos do jogo, estão:
· Reconhecer as características específicas dos Anfíbios, compreendendo o papel ecológico de cada grupo;
· Identificar as características morfológicas e fisiológicas desses animais;
· Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, reprodução, entre outros. 
Têm-se ainda como objetivo geral o ensino lúdico da Zoologia, despertando nos alunos a ideia de que aprender pode ser um processo divertido e descomplicado. Busca-se dessa maneira promover um maior envolvimento dos estudantes com a disciplina, além do interesse pelas ciências e preservação ambiental. 
CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS
Lissamphibia é um grupo de tetrápodes que inclui todos os anfíbios modernos. Os lissamfíbios consistem em três grupos vivos: Anura (sapos, rãs e pererecas), Urodela (salamandras, tritões e seus parentes extintos) e os Gymnophiona (as cecílias e seus parentes extintos). Um quarto grupo, o Allocaudata, teve um sucesso moderado, abrangendo 160 milhões de anos desde o Jurássico Médio até o Pleistoceno Inferior, mas foi extinto há dois milhões de anos.
O Proteus (Proteus anguinus) é um anfíbio subterrâneo e parente próximo da Salamandra. Passa toda sua vida como larva. A reprodução é semelhante à da salamandra, mas não há acasalamento. Tem o corpo alongado e possui duas brânquias vermelhas externas. Mede entre 20 e 30 centímetros. Possui dois minúsculos olhos quando nascem que, depois de três meses penetram na pele e desaparecem. O macho produz um ‘saco de esperma’ que é colhido pela fêmea. Os ovos se fecundam à medida que são postos. Alimentam-se de camarões de água doce e resíduo de animais.
Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), das 6.700 espécies de anfíbios conhecidas no mundo, cerca de 14% (938 espécies) estão no Brasil, o que caracteriza o país como o território com a maior diversidade no planeta de anfíbios. 
Anfíbios podem se reproduzir com fertilização externa ou interna. Geralmente colocam grande número de ovos. Isso ajuda a garantir que os óvulos sejam fertilizados e que pelo menos alguns dos embriões sobrevivam. Podem atrair companheiros com chamadas ou cheiros.
Os anfíbios não produzem ovos amnióticos, por isso devem se reproduzir na água. A maioria das espécies de anfíbios passam por um estágio larval. O estágio inicial de larva, ou girino, vive em um ambiente aquático e se assemelha a um peixe. O girino não tem pernas e tem uma cauda longa, que usa para nadar. O girino também tem brânquias para absorver oxigênio da água. As larvas de anfíbios, em especial os da ordem Anura passam pela metamorfose (mudança de forma) a qual os capacita para viver em um ambiente diferente do aquático, o ambiente terrestre. À medida que a larva sofre metamorfose, crescem pernas, a larva perde a cauda e desenvolve pulmões. Essas mudanças o preparam para a vida em terra como um anfíbio adulto. Os sapos têm uma estrutura mais cheia, são mais corpulentos, sua pele é enrugada e seca. Eles são mais terrestres do que as rãs e as pererecas, são mais lentos ao andar enquanto as rãs dão grandes saltos. As rãs têm a pele bem lisa e mais úmida do que os sapos, bem como as patas traseiras mais longas e podem saltar até 20 vezes o comprimento do seu próprio corpo. 
Ao contrário de rãs e sapos, as salamandras e os tritões mantêm suas caudas como adultos. Eles também têm um corpo longo com pernas curtas, e todas as pernas têm aproximadamente o mesmo comprimento. Isso ocorre porque eles são adaptados para caminhar e nadar em vez de pular. Uma característica incomum das salamandras é sua capacidade de regenerar pernas que foram perdidas por predadores. As cecílias estão mais próximas das salamandras, elas têm um corpo longo, semelhante a um verme, sem pernas. As cecílias evoluíram de um ancestral tetrápode, mas perderam as pernas durante o curso de sua evolução, elas são os únicos anfíbios sem pernas.
Existem glândulas que secretam veneno, as quais são responsáveis pela proteção desses animais. São encontradas, principalmente, na região dorsal, entretanto, a posição das glândulas bem como sua quantidade variam de uma espécie para outra. 
Os anfíbios são excelentes em realizar camuflagem, e a utilizam principalmente como um modo de defesa. Muito comum entre as rãs de hábitos noturnos, algumas espécies possuem a capacidade de mudar de cor, mas geralmente a mudança ocorre entre apenas uma ou duas cores. A ativação da camuflagem em algumas rãs ocorre entre a noite e o dia, pelo fato de que a luz e umidade deste período estimulam suas células pigmentares, causando sua expansão e contração. Sapos terrestres por sua vez possuem verrugas e dobras em sua pele, que os ajuda a se disfarçarem melhor do que uma pele lisa. 
A vocalização dos anfíbios anuros, popularmente conhecida como “coaxar” é utilizada principalmente para defesa de seu território e para atrair parceiros reprodutivos. Na maioria das vezes quem realiza a vocalização é o macho e por serem animais de sangue frio os anfíbios vocalizam principalmente ao pôr-do-sol, pois neste horário as temperaturas estão mais amenas e a umidade do ambiente aumenta. A vocalização como defesa do território e atração das fêmeas é também uma forma de economizar energia, uma vez que, ao invés dos machos estarem realizando brigas corporais intensas para este fim, eles competem entre si através da vocalização, um método menos energético. 
ASSUNTOS RELACIONADOS 
· Morfologia Externa e Interna;
· Sistemas Corporais; 
· Reprodução; 
· Desenvolvimento; 
· Ciclos de Vida; 
· Ecologia; 
· Classificação Taxonômica; 
· Evolução; 
· Sistemas de Defesa e Camuflagem; 
· Vocalização.
MATERIAIS
Texto explicativo com imagens sobre as características dos anfíbios em Power Point, Retroprojetor, Notebook, Lousa, Giz branco e colorido, Cartões de Cartolina e Envelopes.
REGRAS
Os alunos irão formar equipes de até no máximo 5 jogadores. Os alunos deverão desenhar no chão, utilizando giz, quadrados de aproximadamente 40x40cm cada, o suficiente para se caber uma pessoa de pé. Os quadrados deverão formar um campo ou caminho, ao estilo dos jogos de tabuleiro, pelo qual os alunos irão avançando no decorrer do jogo. Para facilitar o procedimento, o professor pode nesta etapa, desenhar na lousa o mapa do tabuleiro contendo o local de início e fim do percurso bem como o seu formato. Para que o jogo se torne dinâmico e não utilize muito do espaço disponível da escola, recomenda-se que o percurso seja desenhado em um formato “ziguezagueado” ou em “espiral”, como no exemplo da figura à baixo:
Figura 1 - Percurso do Jogo
 Fonte: Johny J. Ribeiro Boccuzzi
Antes de iniciar o jogo, o professor explicará as regras. Os primeiros jogadores devem se posicionar em fila indiana em frente ao quadrado de início do percurso, e devem estar presentes um aluno de cada equipe. 
As perguntas utilizadas no jogo estarãoanotadas dentro dos envelopes. O professor no jogo fará o papel de narrador e juiz lendo as perguntas para os alunos responderem e anotando o placar do jogo e observando as regras. 
O primeiro aluno da fila da equipe “Campeões” por exemplo, responderá a pergunta: “qual característica distingue as rãs e sapos de outros anfíbios?”, por exemplo. Este aluno terá então dez segundos, marcados pelo professor para dar a resposta. Se ele acertar, irá avançar um quadrado no percurso e seu grupo ganhará 25 pontos. O professor anotará na lousa o placar. 
Caso o aluno não consiga responder ou erre a pergunta, ele não avança no percurso, sendo a pergunta então passada para o jogador seguinte. Cada aluno poderá errar até 3 vezes uma pergunta, caso o aluno tenha mais que três erros ele é desclassificado e sai do jogo. Cada aluno que chegar ao fim do percurso ganhará para sua equipe 50 pontos. O total de pontos da equipe é a somatória dos pontos obtidos por resposta correta mais os pontos obtidos pelos alunos que completarem o percurso. Vence o jogo a equipe que mais pontos fizer.
VOCABULÁRIO 
Anfíbio: Ambos tipos de vida
Brânquias: O mesmo que: guelras. Órgão respiratório de numerosos animais aquáticos (peixes, girinos, etc.)
Tetrápode: Que tem quatro patas
Vermiforme: Que tem a forma de verme; desprovido de caixa toráxica
Dioico: Sexos separados (macho e fêmea)
Amnióticos: Saco membranoso que, repleto de líquido, envolve e protege o embrião dos vertebrados superiores, (mamíferos, aves e répteis).
Urodela: São aqueles que possuem corpo alongado, patas laterais e uma longa cauda! Ex: salamandras e tritões.
Ápodes: Têm corpo cilíndrico e não possuem patas, parecem “grandes minhocas” embora tenham ossos e cabeça definida. Ex: cobras-cegas, Cecílias.
Ectotérmicos: São animais cuja temperatura do corpo varia, de acordo com a temperatura do ambiente onde se encontram.
Anura: Os anuros são uma ordem de anfíbios representados pelos sapos, rãs e pererecas.
Lyssamphibia: Grupo de tetrápodes que inclui todos os anfíbios modernos 
Gymnophiona: Grupo representado pelas cobras-cegas e cecílias.
Tegumento: Cobertura natural de animais ou plantas, geralmente associado a pele, suas camadas e estruturas anexas nos animais. 
Glândula Paratóide: Glândula de veneno presente em alguns anfíbios. 
Branquial: Referente às brânquias. 
Cutâneo: Referente à pele. 
Bucofaríngeana: Referente à boca e faringe. 
Opérculo: Pequeno osso no crânio, ligado à cintura escapular pelo músculo opercular envolvido na audição e equilíbrio.
Fotorreceptores: Órgãos dos sentidos ligados à percepção de luz. 
Mecanorreceptores: Órgãos dos sentidos ligados à percepção de movimento. 
Célula: Menor unidade de funcional e estrutural de um organismo. 
Cópula: Ligação ou união entre dois organismos durante o acasalamento. 
Embriões: Ser vivo em desenvolvimento, resultado da reprodução de um organismo. 
Vocalização: Ato de emitir sons ou “coaxar”, realizado por alguns anfíbios. 
Subterrâneo: Abaixo da superfície do solo 
Gameta: Célula com material genético utilizado durante a reprodução de uma espécie. 
Esperma: Célula com material genético do macho utilizado na reprodução.
Óvulo: Célula com material genético da fêmea utilizada na reprodução. 
Fertilização: Ato de entrada do espermatozoide em um óvulo. 
Haploide: Designação que representa o número total de cromossomos de uma célula ou espécie que não estão aos pares. 
Diploide: Designação que representa o número total de cromossomos de uma célula ou espécie que estão aos pares. 
Dorsal: Referente a região do dorso ou costas de um animal. 
Camuflagem: Ato ou efeito de camuflar ou esconder-se, misturando-se ao meio ambiente. 
Larva: Estágio de desenvolvimento transitório do animal jovem em que este é muito diferente de sua forma adulta. 
Girino: Estágio larval das espécies de anfíbios. 
Metamorfose: Mudança de forma. 
REFERÊNCIAS
ANFÍBIOS – CARACTERÍSTICAS GERAIS. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/anfibios/ Acesso em: 24 de abr. de 2022.
ANFÍBIOS. Fiocruz. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/anfibio.htm Acesso em: 24 de abr. de 2022.
ANURA. Wikipedia.org. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Anura Acesso em: 24 de abr. de2022.
GYMNOPHIONA. Brasilescola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/animais/cobrascegas-ceciliasordem-gymnophiona.htm
Acesso em: 24 de abr. de 2022.
LISSAMPHIBIA. Wikipedia.org. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Lissamphibia Acesso em: 24 de abr. de 2022.

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