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Crescimento de Cristais e Defeitos Estruturais.pdf 25/05/2022 1 UFOP -DEGEO INTRODUÇÃO AO CRESCIMENTO DE CRISTAIS E DEFEITOS ESTRUTURAIS Profa. Cassandra Terra UFOP DEGEO CICLO DAS ROCHAS 2 1 2 25/05/2022 2 UFOP DEGEO 3 Mudanças mineralógicas • Em resposta às diferentes condições de T-P. • F, qtz, mica - argila e qtz • Importância econômica CICLO DAS ROCHAS UFOP DEGEO ESTABILIDADE MINERAL A mineralogia da rocha é limitada pela sua composição total. 4 O, Si, Al, Fe, Mg.......... ? • Estabilidade • Energia 3 4 25/05/2022 3 UFOP DEGEO ESTABILIDADE MINERAL Baseada na comparação de diferentes possibilidades 5 Estável – estado de baixa energia • ESPONTANEIDADE - Processos espontâneos sempre envolvem mudanças da configuração de energia alta para baixa. UFOP DEGEO ESTABILIDADE MINERAL Baseada na comparação de diferentes possibilidades 6 Metaestável • A configuração de alta energia nem sempre espontaneamente muda para a baixa energia. • Energia de ativação 5 6 25/05/2022 4 UFOP DEGEO ENERGIA LIVRE DE GIBBS - G Medida de energia para julgar a estabilidade do mineral - Calorias ou joules Si, O, Fe, Al, ,Mg • Quais as possibilidades???? 7 • Diferença de energia dos elementos no seu estado padrão e estes mesmos elementos ligados para formar um mineral a determinada P e T. • Varia em função da P e T. • SiO2 • Quartzo e tridimita UFOP DEGEO • muscovita + quartzo = FK + silimanita + água n° átomo = n° átomo • KAl2(AlSi3O10)(OH)2 + SiO2 = KAlSi3O8 + Al2OSiO4+H2O 8 ENERGIA LIVRE DE GIBBS - G Medida de energia para julgar a estabilidade do mineral - Calorias ou joules • reagentes • produtos 7 8 25/05/2022 5 UFOP DEGEO 9 Se Greação for <0, os minerais produtos tem configuração de menor energia, então a reação pode prosseguir espontaneamente. Se >0, os minerais reagentes são aqueles de menor energia, então os produtos irão se quebrar para formar uma assembleia mineral de reagentes Se = 0, ambos tem mesma energia e nenhuma reação ocorrerá. UFOP DEGEO • Formação de um grão mineral • Os poucos primeiros átomos / íons ligam-se formando um NÚCLEO 10 ENERGIA LIVRE DE GIBBS - G Medida de energia para julgar a estabilidade do mineral - Calorias ou joules 9 10 25/05/2022 6 UFOP DEGEO NUCLEAÇÃO Homogênea Heterogênea 11 UFOP DEGEO NUCLEAÇÃO HOMOGÊNEA Formação de um núcleo através de ligação por poucos átomos/íons • O núcleo cresce progressivamente através da adição de átomos/íons na sua superfície; • Átomos estão constantemente se movendo formando várias reações químicas; • Alguma dessas combinações – Embriões • Têm composição e estrutura de um possível mineral • Formação do grão mineral • Estabilidade e tamanho do embrião 11 12 25/05/2022 7 UFOP DEGEO NUCLEAÇÃO HETEROGÊNEA Formação de um novo núcleo mineral usando a estrutura de um mineral existente • Formação de um novo núcleo mineral usando a estrutura de um mineral existente. • Não há a necessidade de formação de embrião. • Nucleação epitaxial • A nucleação do novo mineral inicia em superfícies cristalográficas do mineral existente com similaridades estruturais. UFOP DEGEO Fe3O4Fe2O3 • HEMATITA SOBRE MAGNETITA A similaridade dos planos cristalográficos reduz a energia requerida para a nucleação. 13 14 25/05/2022 8 UFOP DEGEO Fe3O4Fe2O3 UFOP DEGEO Fe3O4Fe2O3 15 16 25/05/2022 9 https://www.facebook.com/TheNatureofStones Rösler H.J. 1979 Lehrbuch der Mineralogie. 5 ed. Spektrum, Leipzig. 844 pp. • QUARTZO EM MICROCLÍNIO UFOP DEGEO 18 • MINERAIS ISOMÓRFICOS • ALBITA NaAlSi3O8 EM MICROCLÍNIO KAlSi3O8 • Triclínicos, com grupo espacial 1barra C h h ap p u , S h ig ar D is tr ic t, G ilg it -B al ti st an ( N or th er n A re as ), P ak is ta n . 1 1 x 9 x 4 c m . (h tt p s: // w w w .m in er al -f or u m .c om /m es sa g e- b oa rd /v ie w to p ic .p h p ?t = 5 0 5 5 ) 17 18 25/05/2022 10 UFOP DEGEO 19 • MINERAIS ISOMÓRFICOS • ALBITA NaAlSi3O8 EM MICROCLÍNIO KAlSi3O8 • Triclínicos, com grupo espacial 1barra C h h ap p u , S h ig ar D is tr ic t, G ilg it -B al ti st an ( N or th er n A re as ), P ak is ta n . 1 1 x 9 x 4 c m . (h tt p s: // w w w .m in er al -f or u m .c om /m es sa g e- b oa rd /v ie w to p ic .p h p ?t = 5 0 5 5 ) UFOP DEGEO 20 • MINERAIS COM ESPAÇAMENTO SEMELHANTE ENTRE PLANOS • RUTILO EM HEMATITA • rutilo é tetragonal (100) • hematita é trigonal (001) • direções de espaçamento semelhante entre os átomos do plano 19 20 25/05/2022 11 UFOP DEGEO CRESCIMENTO MINERAL Comparação feita entre adição de átomos e adição de blocos 21 • A – energeticamente difícil • B- Quanto maior a quantidade de camadas mais fácil fica o crescimento • C – cristais reais crescem com deslocamento (defeito estrutural) • Crescimento mais rápido UFOP DEGEO CRESCIMENTO MINERAL Comparação feita entre adição de átomos e adição de blocos 22 Taxa de crescimento • Faces de crescimento mais rápido – maior energia (ex: Cl-). • Os átomos da superfície (lig. insatisfeitas) se ligam a outra camada de átomos para reduzir a sua energia. 21 22 25/05/2022 12 UFOP DEGEO CRESCIMENTO MINERAL Comparação feita entre adição de átomos e adição de blocos 23 Sistemas naturais tendem a mudar para direções que minimizem seu nível de energia • Minimizando a área de maior energia (face menor) e maximizando a área de menor energia (face maior) Quais faces? UFOP DEGEO CRESCIMENTO MINERAL Comparação feita entre adição de átomos e adição de blocos 24 Lei de Bravais • A taxa de crescimento da face de um cristal, em geral, é inversamente proporcional à distância interplanar daquela face. • A distância interplanar ao longo do eixo c é menor que ao longo de a e b. Então o crescimento é mais rápido em c, tornando o cristal mais alongado nesse eixo. • A dimensão maior de um cristal está associado com a menor dimensão da cela unitária. 23 24 25/05/2022 13 UFOP DEGEO DEFEITOS ESTRUTURAIS São “imperfeições” em escala atômica. 1 µm Cristal de arsenieto de alumínio (microscopia eletrônica de transmissão). Podem afetar: • Resistência do material • Condutividade • Comportamento ao ser deformado • Cor UFOP DEGEO DEFEITOS ESTRUTURAIS Classificados em: • Pontuais • Lineares • Planos 25 26 25/05/2022 14 UFOP DEGEO DEFEITOS PONTUAIS Lacunas ou “buracos” na estrutura atômica • Favorecidos em altas temperaturas. • Sítios com vacância, átomos fora da posição correta, impurezas, átomos substituídos UFOP DEGEO DEFEITOS PONTUAIS a) Vacância (Schottky) b) Impurezas • Quando um íon substitui outro ou quando está em posição intersticial; ou ambos combinados. 27 28 25/05/2022 15 UFOP DEGEO DEFEITOS PONTUAIS c) Frenkel • O íon é removido de sua posição e permanece em um sitio intersticial. • Combinação de a+b UFOP DEGEO Centros de cor A→ A+ + e- (1) O átomo B captura esse elétron retirado: B + e- → B- (2) FONTE: Nassau, 2001. 29 30 25/05/2022 16 UFOP DEGEO Quartzo incolor → citrino Substituição do silício por íons Al3+. Centros de cor UFOP DEGEO DEFEITOS LINEARES Deformação controlada pela estrutura cristalina ao longo de direções lineares. Está relacionado à força da ligação d) Discordância de borda e) Discordância helicoidal 31 32 25/05/2022 17 UFOP DEGEO DEFEITOS LINEARES d) Discordância de borda Permite que um cristal se deforme sob tensão pelo deslizamento desses defeitos lineares. UFOP DEGEO DEFEITOS LINEARES e) Discordância helicoidal Degraus em espiral 33 34 25/05/2022 18 UFOP DEGEO DEFEITOS PLANOS f) Zonas ao longo de blocos unidos levemente mal orientados dentro de uma estrutura cristalina. Ordenação apenas de curta distância. Estruturas de linhagem UFOP DEGEO DEFEITOS PLANOS g) Falhas de empilhamento • comum em argilas e fases de desequilíbrio em baixa T. ABCABCABCABABCABC AAAAAAABAAAAAAAAA ABABABABABCABABAB 35 36 25/05/2022 19 UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de 2 ou mais segmentos de um mesmo mineral. 37 UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de dois ou mais segmentos do cristal de mesma espécie. Geminações relacionadas às operações de simetria “Joelho” – Rutilo Nesse, 2000 P ho to by R ob L av in sk y, i R oc ks .c om ( D e. w ik ip ed ia .o rg ) 37 38 25/05/2022 20 UFOP DEGEO UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de dois ou mais segmentos do cristal de mesma espécie. Geminações relacionadas às operações de simetria Carlsbad – feldspato K Nesse, 2000 ht tp s: //w w w .m in er al s. ne t/ m in er al _g lo ss ar y/ ca rl sb ad _t w in .a sp x 39 40 25/05/2022 21 UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de dois ou mais segmentos do cristal de mesma espécie. Geminação de Penetração – Estaurolita, pirita, fluorita Nesse, 2000 Cruz de ferro (pirita) Cruz de Santo André (estaurolita)De.wikipedia.org UFOP DEGEOFluorita 41 42 25/05/2022 22 UFOP DEGEO 43 UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de dois ou mais segmentos do cristal de mesma espécie. Geminação de contato Lei do Japão Lei do Brasil (contato e penetração) De.wikipedia.org 43 44 25/05/2022 23 UFOP DEGEO Lei espinélio – geminação de contato UFOP DEGEO Lei espinélio – geminação de contato 45 46 25/05/2022 24 UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de dois ou mais segmentos do cristal de mesma espécie. Geminação de contato “rabo de andorinha” - gipso Nesse, 2000 D e. w ik ip ed ia .o rg UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de dois ou mais segmentos do cristal de mesma espécie. Geminação múltipla polissintética (lei de albita) Feldspato Plagioclásio NaAlSi3O8 M in eralo g y4 K id s Nesse, 2000 https://www.tulane.edu 47 48 25/05/2022 25 UFOP DEGEO GEMINAÇÃO Intercrescimento simétrico de dois ou mais segmentos do cristal de mesma espécie. Geminação múltipla polissintética (lei de albita) Feldspato Plagioclásio NaAlSi3O8 Cíclica (crisoberilo) Nesse, 2000 D e. w ik ip ed ia .o rg https://www.tulane.edu 49 Cristaloquímica.pdf 2022-05-25 Introdução à cristaloquímica Profa. Dra. Cassandra Terra DEGEO-UFOP UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Formação dos íons Íons têm excesso ou deficiência de elétrons comparados ao número de prótons Ânions Cátions Carga do íon – valência ou estado de oxidação 1 2 2022-05-25 Ligações químicas Envolvem ou não elétrons de valência van der Waals, hidrogênio Iônica, covalente, metálica Cristaloquímica – An outline MINERALOGIA SISTEMÁTICA Classificação química baseada no radical aniônico Elementos Nativos Sulfetos (S) Sulfossais (As,SbS) Óxidos (O) Haletos (Cl, F) Carbonatos (CO3) Nitratos (NO3) Boratos (BO) Fosfatos (PO4) Sulfatos (SO4) Tungstatos (WO4) Silicatos (SiO2) 3 4 2022-05-25 Elementos Nativos Óxido Al2O3 Fosfatos Cu(Al,Fe3+)6(PO4)4(OH)8·4H2O Silicatos (MgFe)2SiO4 {Ca2}{Al3}(Si2O7)(SiO4)O(OH) Beryll Al2Be3[Si6O18] LiAlSi2O6 SiO2 5 6 2022-05-25 Cristaloquímica – An outline MINERALOGIA SISTEMÁTICA Classificação química baseada no radical aniônico Elementos Nativos Sulfetos (S) Sulfossais (As,SbS) Óxidos (O) Haletos (Cl, F) Carbonatos (CO3) Nitratos (NO3) Boratos (BO) Fosfatos (PO4) Sulfatos (SO4) Tungstatos (WO4) Silicatos (SiO2) 7 8 2022-05-25 Polimerização Cristaloquímica – An outline Regras de Paulling Coordenação Valência eletrostática Compartilhamento de elementos poliédricos Parcimônia Classificação química baseada no radical aniônico Elementos Nativos Sulfetos (S) Sulfossais (As,SbS) Óxidos (O) Haletos (Cl, F) Carbonatos (CO3) Nitratos (NO3) Boratos (BO) Fosfatos (PO4) Sulfatos (SO4) Tungstatos (WO4) Silicatos (SiO2) 9 10 2022-05-25 Controles estruturais LIGAÇÃO IÔNICA Linus Pauling Regras de Pauling (1929), bases da cristaloquímica J. Am. Chem. Soc. 51 (April 1929): 1010-1026 11 12 2022-05-25 Woudloper in (https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fractional_crystallization.svg) cristalização fracionada em um magma 13 14 2022-05-25 Controles estruturais – ligações iônicas Regras de Paulling Coordenação Valência eletrostática Compartilhamento de elementos poliédricos I e II Parcimônia 1ª Regra Um poliedro de coordenação* de ânions se forma ao redor de cada cátion, com a distância ânion-cátion equivalente à soma de seus raios de empacotamento característicos, e a razão de seus raios (raio do cátion / raio do ânion – RA/RX) determina a natureza deste poliedro de coordenação e, consequentemente, seu número de coordenação. Princípio da coordenação 15 16 2022-05-25 *poliedros regulares, presentes em estruturas iônicas simples ht tp :/ /w w w .c he m .o x. ac .u k/ ic l/h ey es /s tr uc tu re _o f_ so lid s/ Le ct ur e3 /c oo rd in .g if Princípio da coordenação Cada cátion coordena quantos ânions que a sua carga permite, formando poliedros (tetraedro, octaedro, etc) 17 18 2022-05-25 Princípio da coordenação RA/RX < 0,15 NC = 2 Klein & Dutrow, 2012 Cuprita Cu2O Mindat Mindat 19 20 2022-05-25 Princípio da coordenação 0,15 < RA/RX < 0,22 NC = 3 triângulo plano Klein & Dutrow, 2012 Calcita CaCO3 Malaquita Cu2(CO3)(OH)2 Colemanita Ca[B3O4(OH)3] · H2O Mindat 21 22 2022-05-25 Princípio da coordenação 0,22 < RA/RX < 0,41 NC = 4 tetraedro Klein & Dutrow, 2012 Quartzo SiO2 Esfalerita ZnS Diamante C Mindat 23 24 2022-05-25 Princípio da coordenação 0,41 < RA/RX < 0,73 NC = 6 octaedro Klein & Dutrow, 2012 Halita NaCl mindat 25 26 2022-05-25 Princípio da coordenação 0,73 < RA/RX < 1,00 NC = 8 cubo Klein & Dutrow, 2012 Fluorita CaF2 mindat 27 28 2022-05-25 Princípio da coordenação RA/RX ~ 1,00 NC = 12 cuboctaedro Klein & Dutrow, 2012 Ouro Au Platina Pt mindat 29 30 2022-05-25 2ª Regra “Em uma estrutura cristalina estável, a força total das ligações de valência que chegam a um ânion de todos os cátions vizinhos é igual á carga do ânion” Princípio da da valência eletrostática (v.e.) valência eletrostática é uma medida da intensidade das ligações químicas entre um íon e os íons aos quais eles está coordenado valência eletrostática (v.e.) = carga do íon (z) ÷ número de coordenação (n) n z ev .. Princípio da coordenação 31 32 2022-05-25 Princípio da valência eletrostática estruturas cristalinas onde todas as ligações têm a mesma intensidade V.E = carga do cátion carga da valência do íon (Z) número de coordenação (NC) Isodésmico Klein & Dutrow, 2012 Calcita CaCO3 Siderita FeCO3 mindat 33 34 2022-05-25 Princípio da valência eletrostática estruturas cristalinas onde as ligações têm intensidades variadas V.E > ½ carga ânion carga da valência do íon número de coordenação (NC) Anisodésmico V.E > ½ carga ânion 1,33 0,67 v.e = 1,33 K le in & D u tr o w , 2 01 2 Andradita Ca3Fe3+2(SiO4)3 mindat 35 36 2022-05-25 Princípio da valência eletrostática V.E = metade da carga dos ânions os ânions podem se ligar a outros poliedros de coordenação idênticos, formando cadeias polimerizadas carga da valência do íon (Z) número de coordenação (NC) Mesodésmico K le in & D u tr o w , 2 01 2 Polimerização 37 38 2022-05-25 A estabilidade da estrutura é diminuída pelo compartilhamento de arestas e faces. Compartilhamento de elementos poliédricos I 3ª Regra Compartilhamento de elementos poliédricos II Poliedros contendo diferentes cátion, aqueles com valência mais alta e NC menor tendem a não compartilhar elementos entre si 4ª Regra Klein & Dutrow, 2012 39 40 2022-05-25 5ª Regra “O número de constituintes de tipo essencialmente diferente tende a ser pequeno em retículos cristalinos” Princípio da parcimônia Vários íons podem ocupar a mesma posição h tt p :/ /w w w .a le xs tr e ke ise n .it /e n g lis h /m e ta /o liv in e .p h p Klein & Dutrow, 2012 41 42 2022-05-25 Controles estruturais LIGAÇÃO COVALENTE Ligação Covalente Compartilhamento de elétrons Sobreposição de orbitais Força da ligação Orbitais híbridos (N e ss e , 2 00 0) C4+ mindat 43 44 2022-05-25 Ligação Covalente Compartilhamento de elétrons Sobreposição de orbitais Força da ligação Orbitais híbridosC4+ (N e ss e , 2 00 0) Ligação metálica Ligação Covalente (Milovsky & Kononov, 1985) 45 46 2022-05-25 HgSS C PbS ZnS Cu3(CO3)2(OH)2 Cu3(CO3)2(OH)2 Pb5(VO4)3Cl MoS2 SnO2 (Milovsky & Kononov, 1985) mindat Controles estruturais LIGAÇÃO METÁLICA 47 48 2022-05-25 Ligação metálica Metais com facilidade em perder elétrons Grande quantidade de elétrons compartilhados Disponibilidade de níveis de energia livres nos quais os elétrons de valência podem ocupar Os átomos (tamanhos iguais) agrupam-se em arranjo ordenado que minimiza os espaços vazios Empacotamento hexagonal fechado (EHF) Empacotamento cúbico fechado (ECF) Coordenação 12 ELEMENTOS NATIVOS 49 50 2022-05-25 Os átomos agrupam-se em arranjo ordenado que minimiza os espaços vazios Empacotamento hexagonal fechado (EHF) Os átomos agrupam-se em arranjo ordenado que minimiza os espaços vazios Empacotamento cúbico fechado (ECF) 51 52 2022-05-25 Iônica Covalente Van der Waals Não direcional Não direcionalDirecional Ligações químicas Simetria Simetria Simetria D, d moderada-alta D, d D Condutibilidade térmica e elétrica Ponto de fusãoPonto de fusão Condutibilidade térmica e elétrica Ponto de fusão Condutibilidade térmica e elétrica Obrigada! Caledonita Pb5Cu2(SO4)3(CO3)(OH)6 Cerussita PbCO3 From France C o p yr ig h t @ y .v e ss e ly fr o m m in d a t.o rg 53 54 Difração de Raios X.pdf 2022-05-04 Difração de Raios x Cristalografia Profa. Dra. Cassandra Terra UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA 1 2 2022-05-04 3 4 2022-05-04 5 6 2022-05-04 Aplicações da difratometria de raios X análise qualitativa: identificação de materiais cristalinos análise estrutural: determinação de estrutura cristalina análise quantitativa de fases: misturas de materiais cristalinos análise de defeitos cristalinos e microdeformação 7 8 2022-05-04 Video: What is X-ray Diffraction? Picos são absorvidos de acordo com a estrutura do mineral 9 10 2022-05-04 Experimento de Max von Laue Max von Laue (1879 – 1959) ht tp :/ /u se rp ag e. ch em ie .fu -b er lin .d e/ ~w eb er /r oe nt ge n2 .jp g Imagem de Laue cada ponto corresponde a uma periodicidade do retículo cristalino ht tp :/ /u se rp ag e. ch em ie .fu -b er lin .d e/ ~w eb er /r oe nt ge n2 .jp g 11 12 2022-05-04 Espectro eletromagnético E = hc / l E = energia c = velocidade da luz (~300.000 km/seg) h = constante de Planck (1,3806504×10−23J·K-1) l = comprimento de onda 100 – 0,02 angstrom 7200 – 4000 angstrom 13 14 2022-05-04 Cada uma dessas transições eletrônicas produz um raio X com um comprimento de onda que depende da estrutura exata do átomo que está sendo bombardeado. Espectro contínuo Espectro característico o comprimento de onda desses raios X característicos é diferente para cada átomo na tabela periódica > intensidade Espectro contínuo Espectro característico 15 16 2022-05-04 Efeito de interferência chamado de difração 17 18 2022-05-04 Usada para medir a distância entre os átomos Efeito de interferência Interação dos raios x Interferência construtiva (sinal amplificado) 19 20 2022-05-04 Efeito de interferência Interação dos raios x Interferência destrutiva (sinal alinhado) Espalhamento elástico (o novo sinal de raio x tende a ser reemitido com a mesma energia do original) 21 22 2022-05-04 O espalhamento ocorre devido à distância regular entre os planos Interferência construtiva O sinal é amplificado em ângulos específicos DIFRAÇÃO Ângulo entre raio incidente e o espalhado 23 24 2022-05-04 Para que a interferência construtiva ocorra, as ondas espalhadas precisam estar alinhadas – é necessário percorrer 1 comp. onda Ângulo exato de incidência do raiox 25 26 2022-05-04 lei de Bragg (1914) nl = 2 d senq radiação incidente radiação “refletida” radiação transmitida Planos idênticos e igualmente espaçados Lei de Bragg Os planos de maior densidade atômica se comportam como planos “ refletores” de raios X. Quando a equação de Bragg é obedecida, há interferência construtiva, e forma-se um feixe de maior intensidade naquela direção. padrão característico (“impressão digital”) os diversos planos regulares de um retículo cristalino satisfazem a lei de Bragg em diferentes ângulos 27 28 2022-05-04 DRX amostras de pó cones de difração Vários cristais estarão orientados de maneira a satisfazer a lei de Bragg quando o ângulo de incidência do feixe de raios X for adequado. Difratômetro de Raios X (XRD) – Modelo Empyrean Difratômetro de Raios X (XRD) – Modelo Empyrean com detector X’Celerator 29 30 2022-05-04 Sala para preparação da amostra. Pilão de Ágata, pincel para limpeza e porta amostra plano. Ângulo de reflexão Intensidade relativa 0-100 Contagem por segundo DRX método do pó difratômetro atual A identificação dos minerais é feita através da determinação das distâncias interplanares dhkl por meio da lei de Bragg e sua comparação a uma coleção de padrões. 31 32 2022-05-04 ht tp :/ /w w w .h kb u. ed u. hk /~ cs ar /p ha se _i de nt ifi ca tio n. ht m l distinção entre polimorfos exemplo TiO2 33 34 2022-05-04 ht tp :/ /w w w .h kb u. ed u. hk /~ cs ar /p ha se _i de nt ifi ca tio n. ht m l distinção entre polimorfos exemplo SiO2 Je nk in s & S ny de r, 19 96 Mg2SiO4 Estudo de caso... Kj ar sg aa rd , B ru ce (2 00 7) K im be rli te Pi pe M od el s: S ig ni fic an ce fo r E xp lo ra tio n. JO -P ro ce ed in gs of Ex pl or at io n 07 : F ift h De ce nn ia lI nt er na tio na lC on fe re nc e on M in er al E xp lo ra tio n T. Stachel, J.W.Harris. The origin of cratonic diamonds — Constraints from mineral inclusions. Ore Geology Reviews Volume 34, Issues 1–2, September 2008, Pages 5-32 35 36 2022-05-04 Mg2SiO4 Estudo de caso... https://www.gia.edu/gems-gemology/summer-2018- diamonds-from-the-deep-diamonds-help-solve-the-enigma-of-earths-deep-water T. Stachel, J.W.Harris. The origin of cratonic diamonds — Constraints from mineral inclusions. Ore Geology Reviews Volume 34, Issues 1–2, September 2008, Pages 5-32 Mg2SiO4 Estudo de caso... Olivina Ringwoodita a = 4.754 Å, b = 10.1971 Å, c = 5.9806 Å a = 8.113 Å a:b:c = 0.466 : 1 : 0.587 T. Stachel, J.W.Harris. The origin of cratonic diamonds — Constraints from mineral inclusions. Ore Geology Reviews Volume 34, Issues 1–2, September 2008, Pages 5-32 37 38 2022-05-04 Mindat.org Mindat.org 39 40 2022-05-04 Estudo de caso... • Olivina ou ringwoodita em diamante T. S ta ch el , J.W .H ar ris . T he o rig in o f c ra to ni cd ia m on ds — Co ns tr ai nt s f ro m m in er al in cl us io ns . O re G eo lo gy R ev ie w s V ol um e 34 , I ss ue s 1 –2 , S ep te m be r 20 08 , P ag es 5 -3 2 https://www.gia.edu/gems-gemology/summer-2018-diamonds-from-the-deep-diamonds-help-solve-the-enigma-of-earths-deep-water 41 42 2022-05-04 Obrigada! 43 Exemplo de Estruturas Típicas.pdf 2022-05-25 EXEMPLOS DE ESTRUTURAS TÍPICAS POLIMORFISMO • Polimorfos ou grupos polimórficos Habilidade de um composto químico de se cristalizar em mais de uma estrutura. 1 2 2022-05-25 POLIMORFISMO • Polimorfos ou grupos polimórficos • Diferentes pressões e temperaturas requerem ajustes entre cátions e ânions, sítios de coordenação e ligações químicas. • Alta pressão – favorece estruturas justamente empacotadas • Alta temperatura – favorece estruturas mais abertas Habilidade de um composto químico de se cristalizar em mais de uma estrutura. POLIMORFISMO RECONSTRUTIVO • Há o rompimento de ligações químicas e a formação de novas ligações no polimorfo formado. • Envolve grande quantidade de energia. • Não há a conversão entre um polimorfo em outro com a mudança das condições (metaestável). Envolve uma maior reorganização da estrutura do cristal 3 4 2022-05-25 POLIMORFOS AL2SIO5 POLIMORFOS AL2SIO5 5 6 2022-05-25 POLIMORFOS AL2SIO5 7 8 2022-05-25 ANDALUZITA AL2SIO5 • Ortorrômbico • Prismas quadrados • Dureza 7,5 • Densidade 3,16 – 3,20 • Brilho vítreo • Castanho avermelhado a verde oliva SILLIMANITA AL2SIO5 • Ortorrômbico • Cristais alongados e delgados • Dureza 6 – 7 • Densidade 3,23 • Brilho vítreo • Cor branca 9 10 2022-05-25 CIANITA AL2SIO5 • Triclínico • Cristais longos tabulares • Dureza 5 – 7 • Densidade 3,55 – 3,66 • Brilho vítreo a nacarado • Azul, também branco, cinza, verde POLIMORFISMO DISPLACIVO • Não envolve quebra de ligações químicas. Envolve apenas uma distorção da estrutura 11 12 2022-05-25 Alta T gera polimorfos de alta simetria Redução da simetria 13 14 2022-05-25 Centros de cor ??????? São defeitos eletrônicos na estrutura do cristal que absorvem a luz, produzindo específicas bandas de absorção que irão proporcionar cor ao material. A→ A+ + e- (1) O átomo B captura esse elétron retirado: B + e- → B- (2) FONTE: Nassau, 2001. 15 16 2022-05-25 Quartzo incolor → citrino Substituição do silício por íons Al3+. FONTE: modificado de Nassau, 2001. FONTE: http://www.quartzpage.de/gen_struct.html POLIMORFISMO “ORDENADO – DESORDENADO” • A mudança é na distribuição dos cátions nos sítios estruturais. • O grau de ordem é influenciado pela T de cristalização e história de resfriamento. A estrutura se mantém “mais ou menos” a mesma X Y desordenado X Y ordenado 17 18 2022-05-25 ESTRUTURA DOS FELDSPATOS O modo como o Si e Al estão distribuídos nos sítios tetraédricos dá origem aos diferentes polimorfos de ordem-desordem. 1 : 3 2 : 2 1 : 3 2 : 2 19 20 2022-05-25 Série dos feldspatos alcalinos Solução sólida simples K+ = Na+ Série dos Plagioclásios Solução sólida acoplada Na+ + Si4+ = Ca2+ + Al3+ SÉRIE DOS FK E PLAGIOCLÁSIOS Polimorfismo de ordem-desordem 21 22 2022-05-25 Polimorfismo de ordem-desordem Polimorfismo de ordem-desordem 23 24 2022-05-25 Feldspato potássico [KAlSi3O8] 1000 °C 450 °C Polimorfos Feldspato potássico História térmica da rocha 25 26 2022-05-25 SÉRIE DOS FK E PLAGIOCLÁSIOS Polimorfismo de ordem-desordem 27 28 2022-05-25 Exsolução sólida 29 30 2022-05-25 An antiperthitic intergrowth of K-feldspar (the veinlets) in the Na-feldspar 31 32 2022-05-25 labradorita 33 34 2022-05-25 ISOMORFISMO • Minerais isoestruturais • Grupos isoestruturais Minerais com estruturas idênticas. Simetria idêntica Clivagem Hábito Minerais isoestruturais 35 36 2022-05-25 Têm em comum o mesmo ânion ou grupo aniônico Substituição atômica Grupos isoestruturais ESTRUTURA TIPO NaCl • AX (1cátion : 1 ânion). • Valores de relação dos raios entre 0,73 e 0,41 – coordenação octaédrica • Ânions estão em empacotamento cúbico fechado. • Cátions preenchendo sítios octaédricos. Haletos: NaCl (halita), KCl (silvita) Óxidos: MgO (periclásio) Sulfetos: PbS (galena) • Na+ e Cl- arranjados em uma estrutura cúbica de face centrada • Os octaedros formados compartilham arestas 37 38 2022-05-25 • Cubo face centrada • K+, Cl- • Na+, Cl- • Mg+, O- • Pb+, S- 39 40 2022-05-25 ESTRUTURA TIPO ZnS • AX (1cátion : 1 ânion). • Cátion em coordenação tetraédrica (0,32) • Zn+2 = 0,60 Å ; S-2 = 1,84 Å Sulfeto: esfalerita Elem. Nativo: diamante, carbeto de silício • Zn+, S- • Si+, C- • C 41 42 2022-05-25 Sulfetos metálicos: Esfalerita (ZnS), Calcopirita (CuFeS2) Tetraedrita (Cu6[Cu4(Fe,Zn)2]Sb4S13 ) Duplicação da cela unitária Poliedros distorcidos Calcopirita e tetraedrita – estrutura tipo ZnS distorcida 43 44 2022-05-25 Esfalerita ZnS Polimorfo de baixa T Cúbica Wurtzita ZnS Polimorfo de alta T Hexagonal (compacto) (Boyce et al., 2014) 45 46 2022-05-25 ESTRUTURA TIPO CaF2 • AX2 (1cátion : 2 ânions). • Cátion em coordenação cúbica (> 0,73) • Ânion circundado por 4 cátions esta em coordenação tetraédricaHaletos: CaFe2 (fluorita), SrSr2, BaF2 Óxidos: UO2 (uraninita), ZrO2 • Ca2+, F- • U2+, O- 47 48 2022-05-25 ESTRUTURA TIPO TiO2 • AX2 (1cátion : 2 ânions). • Cátion em coordenação octaédrica (0,73 – 0,41) (N.C = 6 ). • Ânion circundado por 3 cátions esta em coordenação triangular (N.C = 3). Óxidos: TiO2 (rutilo), MnO2 (pirolusita), SnO2 (cassiterita), SiO2 (stishovita)... ISODÉSMICA Ti preenchendo metade das posições octaédricas intersticiais. EFH 49 50 2022-05-25 Octaedros interligados ao longo de arestas Cordões paralelos ao eixo c são formados, os quais ligam-se pelos vértices com octaedros vizinhos. Clivagem prismática • Mn2+, O- (Pirolusita) • Sn2+, O- (Cassiterita) • Ti4+, O- (Rutilo) • Si4+, O- (Stishovita) 51 52 2022-05-25 • Tetragonal • P42/mnm • 62.43 ų • Ortorrômbico • P42/mnm • 257.63 ų • Tetragonal • I41/amd • 136.27 ų (H an ao r & S or re ll, 20 11 ) ESTRUTURA TIPO ABO3 • ABO3, onde a valência: A + B = 6 • Oxigênio em ECF • Cátion A em coordenação 12 • Cátion B em coordenação 8 • Estrutura comum sob condições de pressões muito altas. perovskita 53 54 2022-05-25 55 56 2022-05-25 ESTRUTURA TIPO AB2O4 Grupo do espinélio, Magnetita, Cromita, Crisoberilo • AB2O4, onde a valência: A + B = 6 • Oxigênio em ECF • 1/8 interstícios tetraédricos - Cátion A • ½ interstícios octaédricos - Cátion B • A cela unitária contem 8 cátion A e 16 cátions B 57 58 2022-05-25 • Oxigênio em ECF com camadas {111} • CELA UNITÁRIA: Cátion A – 8 tetraedros; Cátion B – 16 octaedros (N es se , 2 00 0) • Tipos de espinélio dependem quais cátions estão alojados em cada um dos sítios. • Cátion mais abundante: • Normal: sítio octaédrico • Invertido: igualmente distribuído 59 60 2022-05-25 • IVA VIB O4 Normal: sítio octaédrico • VIA VIB IVB O4 Invertido: igualmente distribuído Fe2+ (8) Fe3+ (16) VI(Fe2+Fe3+) IVFe3+ O4 61 62 2022-05-25 ESTRUTURA TIPO B2O3 • Oxigênios em EHF • Camadas de octaedros paralelas {001} • Cátions ocupam sítios octaédricosHematita (Fe3+), coríndon (Al3+), ilmenita (Fe2+, Ti4+) • Em cada camada apenas 2/3 dos octaedros contem cátions, • Compartilhamento pelas arestas - dois oxigênios. • Compartilhamento pelas faces – três oxigênios. • CELA UNITÁRIA: 6 camadas sucessivas de octaedros. 63 64 2022-05-25 • Fe3+, O- (Hematita) • Fe2+Ti4+, O- (Ilmenita) • Al3+, O- (Coríndon) 65 66 2022-05-25 TEORIA DO CAMPO CRISTALINO O Cr3+ (cerca de 1%) quando substitui o Al3+ num sítio octaédrico distorcido do Al2O3 → coloração vermelha do rubi. FONTE: modificado de Nassau, 1978. Esmeralda Cr3+ → Al3+ numa coordenação octaédrica distorcida Adição do Be e o Si causam uma mudança na estrutura hexagonal → estrutura mais aberta da esmeralda. FONTE: modificado de Nassau, 1978. TEORIA DO CAMPO CRISTALINO 67 68 2022-05-25 69 Retículos Bravais e Simetria de translação.pdf 2022-05-04 Cristalografia Simetria de Translação 14 Retículos de Bravais UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Profa. Dra. Cassandra Terra Conceito matemático É UM CONJUNTO IMAGINÁRIO DE PONTOS MATEMÁTICOS (NÓS) ESTENDIDOS NO ESPAÇO (3D), PLANO (2D) OU EM UMA LINHA (1D) NO QUAL CADA PONTO TEM UM AMBIENTE IDÊNTICO ÀQUELE DE QUALQUER OUTRO PONTO DO PADRÃO. Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie 1 2 2022-05-04 TRANSLAÇÃO O princípio da translação leva à uma molécula correspondente. Retículo plano – 2D Retículo espacial - 3D Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie https://www.mindat.org/ Família de planos paralelos de espaçamento igual Fr an k H of fm an n in F as zi na tio n Kr is ta lle un d Sy m m et rie 3 4 2022-05-04 Celas unitárias primitivas A ESCOLHA DAS CELAS UNITÁRIAS E OS RETÍCULOS DE BRAVAIS 5 6 2022-05-04 Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie Celas elementares ou primitivas Celas unitárias localizadas nos pontos da rede Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie 7 8 2022-05-04 Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie 9 10 2022-05-04 D r. Jo se L . M ar ro q ui n, H um an vi su al p er ce p çã o d e es tr ut ur a. C O M M . S c. te se , 1 97 6) 11 12 2022-05-04 Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie Escolhemos uma cela unitária (intuitivamente) que se encaixou em um padrão 13 14 2022-05-04 Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie 15 16 2022-05-04 Celas não primitivas Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie P (Primitiva) 17 18 2022-05-04 A - centrado B - centrado 19 20 2022-05-04 C - centrado F (centrada em todas as faces) 21 22 2022-05-04 I - cela de corpo centrado (Innenzentriert) N° de pontos para cela unitária 1/8 1 nó por cela P 23 24 2022-05-04 N° de pontos para cela unitária 1/2 2 nós por cela C 1 nó por cela P 2 nós por cela C 25 26 2022-05-04 N° de pontos para cela unitária Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie 14 Retículos de Bravais (retículos de translação) Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie 27 28 2022-05-04 Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie Coordenadas relativas de um átomo a = 5 Å b = 20 Å c = 15 Å x = 2,5 Å y = 10 Å z = 7,5 Å (0,5, 0,5, 0,5) 29 30 2022-05-04 Coordenadas relativas de um átomo a = 5 Å b = 20 Å c = 15 Å x = 5 Å y = 10 Å z = 0 Å x = 2,5 Å y = 20 Å z = 7,5 Å 31 32 2022-05-04 Grupos Espaciais 33 34 2022-05-04 Simetria helicoidal Eixo em “parafuso”: elemento de simetria cuja operação de simetria correspondente requer duas operações que ocorrem necessariamente juntas. ROTAÇÃO + TRANSLAÇÃO Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie CELA UNITÁRIA MOTIVOEixo helicoidal É um elemento de simetria com proporção de translação menor que a dimensão da cela unitária inteira Eixos helicoidais na estrutura dos cristais Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie 35 36 2022-05-04 Eixos helicoidais Operação de rotação + TRANSLAÇÃO Eixos helicoidais 21Operação de rotação + TRANSLAÇÃO 37 38 2022-05-04 Proporção da translação é diferente Hélices com direções de rotação opostas Pares enantiomórficos Pares enantiomórficos alguns minerais desenvolvem as faces de um modo espelhado à outra de mesma espécie 39 40 2022-05-04 Pares enantiomórficos Isso acontece devido à estrutura apresentar eixos helicoidais em direções opostas Além da direção de rotação ser diferente, a proporção da translação também é. http://www.quartzpage.de/ 41 42 2022-05-04 Planos deslizantes REFLEXÃO + TRANSLAÇÃO Frank Hoffmann in Faszination Kristalle und Symmetrie Grupos espaciais 14 retículos de Bravais + 32 operações de simetria sem translação (grupos pontuais) + Operações de simetria com translação (rotações helicoidais e planos de deslizamento) 230 43 44 2022-05-04 Grupos espaciais https://www.mindat.org/ Borges et al. 2014 Fedortchouk, 2019Adapted from McClenaghan and Kjarsgaard (2007) in Gems & Gemology, Winter 2013, Vol. 49, No. 4 Relation between crystallographic forms and dissolution figures in diamonds from the Borrachudo River and sample frequency. (Diamonds from Borrachudo River, São Francisco Basin (Tiros, MG): Morphologic and Dissolution Aspects) A new approach to understanding diamond surface features based on a review of experimental and natural diamond studies – Earth-Science Reviews Volume 193, June 2019, Pages 45-65 ) 45 46 2022-05-04 Obrigada! 47
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