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História da Farmácia (2)

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História da Farmácia 
Fundamentos de Farmácia 
Profa. Queli D. Varela Cabanellos
Aula 02- 
10 de agosto de 2021
Simbologia da Profissão Farmacêutica 
Resolução CFF 471 de 2008
Art. 1º - Aprovar o regulamento, parte integrante do presente ato, que dispõe sobre o heráldico (brasão), o juramento, a cor da pedra do anel de grau e da faixa da beca dos farmacêuticos. 
Art. 2º - O símbolo heráldico será constituído da seguinte forma: um círculo na cor amarela, contendo na parte interna uma taça, entrelaçada por uma serpente. 
 
Juramento: 
“Prometo que, ao exercer a profissão de Farmacêutico, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Nunca me servirei da profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, gozem, para sempre, a minha vida e a minha arte, de boa reputação entre os homens. Se dele me afastar ou infringi-lo, suceda-me o contrário”
1. DO BRASÃO 
a) Taça: representa a cura.
 b) Serpente: representa o poder, a ciência, a sabedoria e a transmissão do conhecimento compreendido de forma sábia. 
Mitologia 
A Lenda do Centauro:
“Chiron, o centauro. Ao contrário da maioria dos de sua raça, caracterizados pela selvageria e violência, se dedicou aos conhecimentos de cura. Teve como um dos seus discípulos o deus Asclépio (também denominado Esculápio), ao qual ensinou os segredos das ervas medicinais. Asclépio se tornou o deus da saúde e tinha como símbolo um cetro com duas serpentes nele enroladas.
O Deus da medicina 
Contudo, ele não utilizava seu conhecimento somente para salvar vidas, mas usava seu poder para inclusive ressuscitar pessoas. Descontente com a quebra do ciclo natural da vida, Zeus resolveu intervir. Os deuses entraram então em batalha e Zeus acabou matando Asclépio com um raio. Com a morte de Asclépio, a saúde passou a ser responsabilidade de sua filha Hígia, que se tornou dessa maneira a deusa da saúde. Hígia tinha como símbolo uma taça que com sua promoção foi adicionada por uma serpente nela enrolada.
Hígia, se tornou deusa da saúde
Asclépio apaixonou-se por Epione, que se tornou deusa da anestesia, aliviando as dores. Tiveram os filhos:
Machaon (cirurgião) e Podaleirus ou Podalirio (o dom do diagnóstico e da psiquiatria) que foram os médicos dos gregos na Guerra de Tróia;
Telésforo - o pequeno gênio da convalescença,
Panaceia - a deusa dos medicamentos e ervas medicinais,
Iaso - deusa da cura,
Áceso - deusa dos cuidados e enfermagem,
Aglaea - deusa dos bons fluidos, boa forma e beleza natura
Hígia ou Higeia - deusa da prevenção das doenças, que deu origem ao termo Higiene (limpeza, higiene e saneamento).
Friso de Filípolis (séc. II d.C.): Asclépio e a família. Segundo alguns autores: Égle (ou Luna), Iaso, Telésforo, Asclépio, Panaceia (ou Hígia), Epíone, Podalírio e Macaão. 
Segundo outros: Iaso, Panaceia, Telésforo, Asclépio, Hígia, Aceso, Podalírio e Macaão.
Essa serpente é, obviamente, uma representação do legado de seu pai. Assim o símbolo de Hígia da taça com a serpente se tornou, posteriormente, o símbolo da Farmácia.
Cor 
DA COR DA FAIXA DA BECA
            A cor amarela simboliza saúde, perseverança, naturalidade, limpeza, juventude e natureza. 
Estimula equilíbrio e cura.
 COR DA PEDRA DO ANEL DE GRAU
 
            O topázio imperial amarelo é uma pedra preciosa que significa sabedoria. Ativa o intelecto, a comunicação, a concentração, a disciplina, a atenção aos detalhes e a harmonia do todo. 
Histórico da farmácia 
Profissão muito antiga;
Chineses a mais de 2600 anos: extrações de substâncias em plantas;
Egípcios a mais de 1500 anos: vegetais, sais de chumbo, cobre e ungüentos de banha de leão, hipopótamo, crocodilo e cobra.
Na Índia: os brâmanes desenvolveram remédios a partir de 600 tipos diferentes de plantas medicinais.
Grécia: os processos de cura aconteciam no interior dos templos, chamadas fórmulas mágicas e conjuros, procedimentos que hoje não fazem parte da rotina do farmacêutico.
História da farmácia no mundo
Na Espanha e na França, a partir do século X, foram criadas as primeiras boticas.
 Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o modelo das farmácias atuais.
Com um grande surto de propagação da lepra, Luís XIV ampliou o número de farmácias hospitalares na França. 
No século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da médica e fica proibido ao médico ser proprietário de uma botica. 
Com isso, dá início à separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias para produzir porções de cura.
“Botica” era ainda uma caixa de madeira ou de folha de flandres, de tamanho variado que continha as drogas e medicamentos mais necessários e urgentes. 
Podendo ser transportada facilmente de um local para o outro. 
O boticário no Brasil surgiu no período colonial, quando medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos podiam ser comprados nas boticas. 
Geralmente, o boticário manipulava e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica.
Durante a 1ª Guerra Mundial (1914 - 1919), desenvolve-se a terapia antimicrobiana com avanços significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. 
E no período da 2ª Guerra Mundial (1939 – 1945), começaram as pesquisas sobre guerra química que resultaram no descobrimento dos primeiros antineoplásicos.
A sociedade, a partir de 1950, começa a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do farmacêutico.
No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão. Em 1777, Luis XV determina a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico. A obtenção do diploma de farmacêutico exigia estudos teóricos e prestação de exames práticos, embora ainda não fosse considerado de nível universitário. 
Com o tempo, o estudo universitário para a formação do farmacêutico é estendido para toda a Europa.
1813, o primeiro tratado de toxicologia. 
Na primeira metade do século XIX foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos.
O primeiro boticário no Brasil foi de Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governador geral, Thomé de Souza. 
A coroa portuguesa decretou que no Brasil o acesso ao medicamento só aconteceria se nas expedições portuguesas, francesas ou espanholas houvesse um cirurgião barbeiro ou algum tripulante com uma botica portátil cheia de drogas e medicamentos.
http://portalhistoriadafarmacia.com.br/
Separação da Farmácia e Medicina
Os médicos antigos englobavam várias atividades, atendiam os pacientes, descobriam e preparavam as substâncias de propriedades curativas e as vendiam . Essa situação começou a gerar conflitos de interesse econômico e conflitos éticos.
Como tentativa de se resolver esse conflito: o profissional médico é responsável pelo diagnóstico e pela prescrição e o profissional farmacêutico é o responsável pela preparação (produção) e pela venda (dispensação). 
 O primeiro registro dessa separação data de 1240 d.C. quando por um edital de Frederico II, imperador da Prússia. A farmácia foi separada da medicina, que estabeleceu na mesma época um código de ética profissional.
A utilização da expressão “botica” para farmácia e “boticário” para o farmacêutico vem desde o descobrimento do Brasil, perdurando até a terceira década do século XIX; nessa época o profissional, à vista do doente, manipulava e produzia os medicamentos, de acordo com a farmacopéia e a prescrição dos médicos. 
As ordenações do Reino, no século XVI, estabeleciam que a distribuição de drogas era privativa de “boticários”, mas qualquer pessoa, mesmo analfabeta ou com interesses meramente lucrativos, poderia obter do Comissário Físico-Mor a “carta de aprovação” como boticário, ficando, portanto, habilitado a exercer o comércio de drogas e medicamentos. 
Tal comércio era exercido juntamente com outras atividades num mesmo estabelecimento.
Em 1774, foi outorgadoo regimento chamado historicamente de “Regimento 1774”, o qual proibia terminantemente a distribuição de drogas e medicamentos por estabelecimentos não habilitados, fixando multas e apreensão de estoques para o caso de descumprimento; criava a figura do profissional responsável; exigia a existência de balanças, pesos, medidas, medicamentos galênicos, produtos químicos, vasilhames e livros elementares nas boticas e criava a fiscalização sobre o estado de conservação das drogas e dos vegetais medicinais.
Apesar do regimento, baixado em 16 de maio de 1744 ser um modelo de legislação médico-farmacêutica, ele não foi cumprido.
Com a mudança da sede da Monarquia de Portugal para o Brasil os panoramas da medicina e da farmácia melhoraram
 Estando na Bahia, o príncipe regente D. João criou, através da carta-régia de 18 de fevereiro de 1808 e por sugestão do cirurgião-mor do reino, Dr. José Correia Picanço, a “Escola de Cirurgia” no Hospital Real Militar, que funcionava no antigo colégio dos jesuítas. 
Chegando ao Rio de Janeiro em 7 de março, já a 2 de Abril de 1808, o príncipe nomeia Joaquim da Rocha Mazaréu, Primeiro cirurgião da nau “Príncipe Real” em sua fuga para o Brasil.
Essas incipientes “cadeiras” de anatomia e cirurgia seriam os núcleos das academias médico-cirúrgicas da Bahia e do Rio de Janeiro e dariam origem em 1832 às faculdades de medicina. 
Neste último ano foi que se criou oficialmente o curso da farmácia, com duração de três anos, anexo às faculdades de medicina, recebendo os diplomados o título de farmacêutico. 
Em 4 de abril de 1839, o governo provincial de Minas Gerais fundava em sua capital Ouro Preto, uma escola de farmácia, pioneira para o ensino exclusivo da profissão no país. Decorrido pouco mais da metade do século, surgiram mais duas escolas para o ensino autônomo de farmácia: a escola de Porto Alegre, em 1896 e, logo a seguir, a de São Paulo, em 11 de fevereiro de 1898. 
Desde então, com o advento dos farmacêuticos formados pelas escolas oficiais, a legislação sanitária tem atribuído invariavelmente somente aos farmacêuticos diplomados o direito de exercer a profissão no país, tendo por escopo a preservação da saúde e o bem-estar da sociedade. 
Ensino de farmácia no Brasil
A história do ensino farmacêutico no Brasil, inicia-se em 1832, com a Faculdade de Farmácia no Rio de Janeiro associada à Faculdade de Medicina e Cirurgia, e é caracterizada pela tentativa de unificar o modelo educacional. 
O quadro do farmacêutico ligado somente a medicamentos começa a mudar. Em 1897 começa a funcionar em Porto Alegre a Escola Livre de Farmácia e Química Industrial.
Em 1956 o farmacêutico Julio Fernando Flavio obtém um mandato de segurança para ser responsável técnico de seu laboratório de análises clínicas.
 As alterações mais importantes neste contexto são os currículos estabelecidos em 1962 (parecer CFE 268 - aprovou o Parecer 268/62, fixando um novo currículo de Farmácia, que num primeiro momento etapa formava o farmacêutico e na segunda o farmacêutico-bioquímico.) 
1969, que regularam a graduação em farmácia até 2002. 
A década de 80, foi palco de discussões entre os profissionais, em conjunto com a discussão sobre a sua formação devido ao Projeto de Saúde para todos no ano 2000, proposto pela Organização Mundial da Saúde - OMS. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais de 2002 - DCN (resolução CNE/CES 02/2002) regulamentaram a formação do farmacêutico com o foco de ser um profissional de saúde e atuar também no Sistema Único de Saúde, além de suas funções tradicionais.
 Três grandes reformas reformularam o ensino farmacêutico no início do século XX: 
Reforma de Epitácio Pessoa, em 1901, diminuiu o tempo do curso de Farmácia para 2 anos;
 Reforma de Rivadavia Correa, em 1911, definiu que o curso voltaria a ter três anos de duração; 
Reforma de Rocha Vaz, em 1925, o curso passou a ter quatro anos, com conteúdo voltado para a produção industrial de medicamentos, análises microbiológicas e a legislação farmacêutica.
Em 1961, a Lei 4.024 de 20 de dezembro, define as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
E em 1962 o currículo mínimo de farmácia é redefinido, formando um profissional habilitado para exames laboratoriais e indústria farmacêutica.
Esta forma de ensino acabou por fragmentar o conhecimento, e a discussão ganhou corpo. No ano de 1965, Ministro da Educação recomendou ao CFE para acabar com o curso de farmácia e ser feito em escolas de química. Mesmo assim, este currículo continuou até o fim dos anos 60.
O Parecer nº 287/69, estabeleceu um novo currículo, tornando a farmácia distante do farmacêutico. Possuía três ciclos, onde no último escolhia a habilitação bioquímica ou industrial. 
Farmacêutico generalista 
O farmacêutico generalista surgiu após vários encontros internacionais que tratavam dos cuidados primários de saúde e seis seminários nacionais sobre currículo de farmácia até que estabeleceu-se uma proposta de reformulação do ensino farmacêutico em 1990 e as novas diretrizes curriculares em 2002.
A implementação das novas diretrizes passa por uma mudança na filosofia do ensino de farmácia, até então centrados em habilidades tecnológicas, para oferecer habilidades generalistas, humanistas, com capacidade de avaliar crítica e humanisticamente a sociedade em seus aspectos bio-psico-sociais, trabalhar com a comunidade a sua função social, atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com rigor científico e intelectual, participar e lutar por uma Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
O farmacêutico generalista realiza funções da habilitação em farmacêutico-bioquimico, além de ter o ensino direcionado também à saúde pública, tais como realizar, interpretar e emitir laudos e pareceres, responsabilizando-se tecnicamente por análises clinico-laboratoriais, em bromatologia (estudo dos alimentos), indústrias de medicamentos biológicos e biotecnológicos e nas áreas que abrangem toxicologia, infertilidade e reprodução humana, antidoping em atletas e animais, além de participar do controle da poluição ambiental, atuando em laboratórios de análises e pesquisas da poluição atmosférica e no tratamento de dejetos industriais e de águas para consumo humano ou uso industrial. fora as funções milenares na preparação de medicamentos a ele atribuídas.
Cenário do ensino farmacêutico hoje
Novas DCNs 2017;
Exame de proficiência em avaliação;
Atividade 
Pesquisar a evolução da farmácia pelo mundo, grupos de dois ou três alunos deverão pesquisar e elaborar uma apresentação sobre a Farmácia nos seguintes momentos e locais históricos:
- Egito e Mesopotâmia
- Roma antiga
- Grécia
- China
- Mundo Árabe
- Tribos indígenas (América Latina)

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