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DIREITOS DA GESTANTE 6

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DIREITOS DA GESTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA APARECIDA PATRICIO 
 
D
I
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A maternidade é um momento muito especial para as mulheres, é 
um momento de alegria e emoção, sem dúvida, trata-se de um 
momento importante, por isso é fundamental que ao engravidar, todas 
as mulheres tenham ciência de seus direitos. 
Muitas gestantes ainda desconhecem seus direitos e por isso 
passam por constrangimentos e até por violência durante o parto por 
falta de informação. 
Essa cartilha foi elaborada com o propósito de informar sobre os 
direitos da gestante no pré-natal, no parto, após o parto e sobre 
planejamento familiar, para que assim as gestantes aprendam a exigir 
os seus direitos para que no transcorrer da sua gestação e durante o 
parto, elas sejam realmente tratadas com dignidade e respeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao suspeitar de uma possível gravidez, a 
mulher deve imediatamente procurar o posto 
de saúde mais próximo e no caso de confirmar 
sua gravidez, dar início ao pré-natal. 
O Programa de Humanização no Pré-natal 
criado pelo Ministério da Saúde, garante a 
gestante o direito de fazer pelo menos seis 
consultas durante toda a gravidez, com 
atendimento seguro e de qualidade, e 
diagnosticar e tratar possíveis complicações 
precocemente. 
 
Toda gestante tem o direito de levar um acompanhante nas 
consultas (companheiro, mãe, amiga ou outra pessoa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante lembrar que todas as gestantes têm direito e 
devem realizar exames periódicos gratuitos, como as 
ultrassonografias fazer exames de sangue e tomar vacinas que 
são indispensáveis para o momento. 
A Lei nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007 garante a gestante o 
direito de conhecer antecipadamente o hospital onde será 
realizado seu parto. 
 
 
DIREITOS NO PARTO: 
Alguns direitos que a gestante tem durante o 
parto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na hora do parto, a gestante tem o direito de ser escutada em suas 
queixas e reclamações, de expressar os seus sentimentos e suas 
reações livremente, isso tudo apoiada por uma equipe preparada e 
atenciosa. 
A mulher tem direito a um parto 
normal e seguro, pois é a maneira 
mais saudável de ter filhos. A escolha 
do tipo de parto (normal ou cesárea) 
dever ser feita pela gestante e deve 
ser acatada pela equipe de saúde, 
desde que esta escolha não implique 
em riscos maternos e fetais. A 
cesárea deve ser feita em caso de 
risco para a criança e/ou para a mãe. 
A parturiente tem direito a escolher em qual posição quer parir: de 
cócoras, em quatro apoios, de lado (decúbito lateral), em pé, deitada 
de costas (posição ginecológica, posição litomica) etc.¹ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direitos após o parto 
Alguns dos direitos da gestante pós-parto: 
• Após o nascimento, mãe e filho têm o direito de ficar juntos no mesmo 
quarto (Portaria no 1.016 de 26 de agosto de 1993); 
• Quando a mulher sair do hospital, ela deve receber as orientações 
sobre quando e onde deverá fazer a consulta de pós-parto e de 
cuidados com o bebê;1 
; 
 
1 https://semsa.manaus.am.gov.br/servico_acoes_saude/direitos-da-gestante/ 
No momento do parto e pós-parto, a 
gestante tem direito a um acompanhante: 
companheiro, mãe, irmã, amiga ou outra 
pessoa. 
(Portaria 2.418 de 2 de dezembro de 
2005). 
 
 
Após o parto, a mulher também merece atenção e cuidados. Ela deve voltar 
ao Posto de Saúde para os exames necessários. consultas após o parto são 
importantes, para que o homem e a mulher recebam orientações para evitar 
ou planejar uma nova gravidez. 
A gestante, também tem o direito à licença–maternidade de 120 dias com o 
pagamento do salário integral e benefícios legais a partir do oitavo mês de 
gestação (LEI nº 10.421 de 15 de abril de 2002, art. 392 da CLT. 
 
 
 
REFERENCIAS 
BRASIL Ministério da Saúde portaria gm no 569 de 1º de junho de 2000. dispõe sobre 
programa de humanização no pré-natal e nascimento, no âmbito do sistema único de 
saúde. Brasília/ DF:gabinete do ministro 2000 
BRASIL. Ministério da saúde portaria gm no 2.418 de 2 de dezembro de 200 dispõe 
sobre a presença de acompanhante para mulheres em trabalho de parto, parto e pós-
parto imediato nos hospitais públicos e conveniados com o Sistema Único de Saúde – 
SUS Brasília/ DF:gabinete do ministro 2000 
BRASIL. Ministério da saúde portaria gm no 1.016 de 26 de agosto de 1993 aprova as 
Normas básicas para a implantação do sistema “Alojamento Conjunto”. Sistema Único 
de Saúde – SUS Brasília/ DF:gabinete do ministro, 1993 
BRASIL.lei 9.263 de 12 de janeiro de 1996.Regula o § 7º do art. 226 da Constituição 
Federal que trata do planejamento familiar, estabelece prioridades e dá outras 
providências. Brasília/DF, Presidência da República,1996. 
BRASIL. – Lei da nº 10.421 de 15 de abril de 2002, art. 392 da CLT). proteção à 
maternidade, Brasília/DF, Presidência da República, 2002.

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