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DIRETRIZ EDUCACIONAL Nº 001, DE 15 DE JANEIRO DE 2016 Aprova o Regimento Escolar dos Colégios da Polícia Militar da Bahia e dá outras providências. O DIRETOR DO INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA, no uso de suas atribuições, considerando o disposto na Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no §2º do art. 3º da Resolução CEE nº 127/1997, no art. 2º da Resolução CEE nº 163/2000, considerando o ar. 36 da Lei nº 13.201 de 09 de dezembro de 2014. R E S O L V E Art. 1º Fica instituído o Regimento Escolar dos Colégios da Polícia Militar da Bahia, que com esta se publica. Art. 2º Os integrantes dos Órgãos de Direção Geral dos Colégios da Polícia Militar poderão, ouvida a comunidade escolar, contribuir para o aperfeiçoamento deste instrumento encaminhando, no prazo de até 60 (sessenta) dias da sua publicação, documento contendo sugestões para adaptações e resolução das eventuais omissões deste Regimento, ao Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa. §1º As adaptações de que trata o caput deste artigo deverão ser encaminhadas acompanhadas de exposição de motivos com as razões de fato e as bases normativas que as justifiquem. §2º O Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa examinará, no prazo de até 60 (sessenta) dias a partir do encerramento do prazo previsto no caput, as sugestões encaminhadas pelas unidades escolares. §3º Findo o prazo descrito no §2º, e havendo ajustes pertinentes, o presente Regimento seguirá para o Comando Geral da Polícia Militar da Bahia para análise e julgamento. §4º Sem prejuízo das eventuais e futuras alterações, as normas do Regimento deverão ser aplicadas desde a sua publicação. Art. 3º Ficam as Direções dos Colégios da Polícia Militar obrigadas a divulgar este Regimento, que deve ser disponibilizado no seu sítio oficial e em lugar de fácil acesso para consulta da comunidade escolar. Art. 4º Esta Diretriz Educacional entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Salvador, 21 de Janeiro de 2016 JORGE DAMASCENO DA SILVA COUTO – CEL PM Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa POLÍCIA MILITAR DA BAHIA INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA COORDENAÇÃO DOS COLÉGIOS DA POLÍCIA MILITAR REGIMENTO ESCOLAR DOS COLÉGIOS DA POLÍCIA MILITAR TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO Art. 1°. O presente Regimento define a estrutura e o funcionamento dos Colégios da Polícia Militar, nas Unidades que compõe o Sistema de Ensino da Polícia Militar da Bahia, sendo, também integrantes do sistema Estadual de Educação, vinculados à Secretaria de Educação e mantidos pelo Governo do Estado da Bahia. Art. 2°. O Colégio da Polícia Militar tem por finalidade a execução da política de educação do Estado da Bahia, definida no Plano Estadual de Educação e nas políticas educacionais estabelecidas pelo Comando Geral da Polícia Militar da Bahia, através do Instituto de Ensino e Pesquisa, bem como das políticas públicas realizadas pela Secretaria da Educação. CAPÍTULO II FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Art. 3°. Constitui-se base legal deste regimento: I – Constituição Federal de 1988; II – Constituição do Estado da Bahia; III – Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional); IV – Decreto de criação ou transformação de cada Colégio da Polícia Militar; V – Resoluções n° 062/94, 127/97, 053/98, 103/98, 163/00 e 111/2001, do Conselho Estadual de Educação; VI – Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) VII – Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor); VIII – Lei 13.201, de 09 de dezembro de 2014); IX – Lei 7.990, de 27 de dezembro de 2001 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia); X – Lei 8.261, de 29 de maio de 2002 (Estatuto do Magistério do Ensino Fundamental e Médio do Estado da Bahia); XI – Regulamento Geral da Polícia Militar (RGPM); XII – Regimento Escolar das Unidades Escolares Integrantes do Sistema Público Estadual (Portaria da SEC nº 5872 de 15/07/2011); XVI – Convênio de Cooperação Técnica nº 018/2015; Art. 4°. Todos os atos praticados por esta Unidade Escolar do Sistema Estadual de Ensino, para produzir seus efeitos legais, deverão ser caracterizados na forma Regimental. TÍTULO II DOS OBJETIVOS, VALORES, PRINCÍPIOS E DEONTOLOGIA ESTUDANTIL CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 5°. São objetivos do Colégio da Polícia Militar: I – Proporcionar educação básica nos níveis escolares de ensino fundamental e ensino médio; II – Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, consolidando e aprofundando os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e possibilitando o prosseguimento de estudos; III – Promover o desenvolvimento da compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina; IV – Proporcionar o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores, aprimorando o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. V – Preparar o educando, de forma básica, para sua inserção no mundo do trabalho e para o exercício da cidadania, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; VI – Proporcionar a formação integral do discente, despertando-lhe o gosto e a vocação para a carreira militar na Corporação através da Instrução Policial Militar e de outros componentes curriculares e atividades cívico-militares pedagógicas; IV – Proporcionar um ensino de qualidade, valorizando o educando por meio de suas experiências, objetivando uma aprendizagem significativa que proporcione o desenvolvimento da sua autonomia; V – Estimular o desenvolvimento de atitudes crítico-reflexivas e atributos de aprendizagem para que, como pessoa humana, o educando se forme adequadamente para que possa atingir sua realização existencial, integração social, solidária e fraternal, buscando ser um agente de transformação social; VI – Desenvolver o sentimento cívico e patriótico do educando, como um princípio de vida, fazendo-o assimilar e respeitar direitos e deveres como membro da família e do Estado; VII – Possibilitar ao aluno a compreensão do contexto escolar, enquanto colégio militar, vivenciando as suas práticas; CAPÍTULO II DOS VALORES Art. 6°. O Colégio da Polícia Militar alicerça sua proposta pedagógica, além dos preceitos da Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional em valores da Instituição da Polícia Militar, dispostos no Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, assim estruturados: I – Da Instituição: a) a dignidade do homem; b) a disciplina; c) a hierarquia ; d) a credibilidade; e) a ética; f) a formação continuada, g) a capacitação profissional; h) a afetividade; i) a solidariedade; j) a doutrina; k) a tradição. II – Do Aluno: a) a consciência crítica e cidadã; b) a dedicação aos estudos; c) a solidariedade; d) a boa interação entre seus pares; e) a ética; f) a hierarquia e disciplina; g) a autoestima; h) a educação familiar; i) a apresentação pessoal; j) o respeito a si próprio e aos direitos humanos; CAPÍTULO III DOS PRINCÍPIOS Art. 7°. O ensino será ministrado e organizado em conformidade com o ato de sua criação e de acordo com a sua tipologiae com as ofertas educacionais que sejam conferidas para o seu funcionamento, de modo que sejam alcançados, em conjunto e com regularidade, os objetivos fixados neste título, com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na unidade escolar; II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância; V – gratuidade do ensino; VII – valorização do profissional da educação escolar; VIII – gestão democrática do ensino público garantindo a transparência, a responsabilidade, a racionalização e a otimização na aplicação dos recursos públicos, na forma da lei e da legislação do sistema de ensino; IX – garantia de padrão de qualidade do ensino; X – valorização da experiência extraescolar; XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. CAPÍTULO IV DA DEONTOLOGIA ESTUDANTIL Art. 8º. O sentimento do dever, a dignidade pessoal, a moral, a fé, a crença na verdade, a lealdade e o respeito ao próximo impõem a cada integrante do Colégio da Polícia Militar, conduta moral, tanto dentro quanto fora dele, com observância dos seguintes preceitos da ética: I – amar a verdade e respeitar a dignidade do ser humano; II – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes, à exceção das manifestações ilegais; III – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos seus pares; V – zelar pelo preparo moral, ético, intelectual e físico próprio; VI – ser discreto em suas atitudes e maneiras e polido em sua linguagem falada e escrita; VII – cumprir seus deveres de cidadão; VIII – comportar-se educadamente em todas as situações; IX – zelar pelo bom conceito da Polícia Militar e do Colégio da Polícia Militar. TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA Art. 9º. O Colégio da Polícia Militar é uma unidade escolar singular pelas características de proposta pedagógica específica voltada para, além das suas atribuições legal e regulamentarmente definidas, a formação cívico-militar própria da Polícia Militar da Bahia, além de ser mantido e possuir estrutura organizacional constituída por um modelo de gestão partilhado por esta e pela Secretaria de Estado da Educação, o que lhe confere órgãos de direção, colegiados e serviços compostos por repartições, seções e demais desdobramentos organizacionais específicos das suas duas instituições mantenedoras. Parágrafo Único. Constituem a unidade escolar: I - Órgãos de Direção Geral: a) Diretoria PM; b) Diretoria Adjunta; c) Diretoria SEC; e d) Vice-diretoria SEC. II - Órgãos Colegiados: a) Conselho de Ensino; b) Conselho de Classe; c) Colegiado Escolar; e d) Conselho Disciplinar. III - Órgãos de Direção Administrativa: a) Coordenação de Desenvolvimento Educacional: 1) Secretaria Escolar; 2) Coordenação Pedagógica; 3) Setor de Recursos de Ensino; 4) Setor de Educação Física e Desportos. b) Corpo de Alunos: 1) Companhia de Alunos; 2) Pelotão de Alunos; c) Seção de Apoio Administrativo e Financeiro, nas unidades gestoras1, e Seção de Apoio Administrativo, nas demais unidades: 1) Setor de Recursos Humanos e Secretaria; 2) Setor de Licitações e Contratos, nas unidades gestoras; 3) Setor de Execução Orçamentária e Financeira, nas unidades gestoras; 4) Setor de Material e Serviços; 5) Caixa Escolar; e 6) Aprovisionamento e Merenda Escolar. IV – Serviços Administrativos e de Apoio a) Grêmio Estudantil; b) Setor de Orientação Psicopedagógica; c) Banda de Música e Afins. d) Formação Sanitária; e e) Serviço Odontológico. Parágrafo único. Além dos órgãos, seções, setores e serviços previstos neste artigo, poderão ser implantados outros para assegurar o funcionamento qualitativo da unidade escolar, segundo sua tipologia e peculiaridades. CAPÍTULO I DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL Art. 10. Denominam-se Órgãos de Direção Geral aqueles cujas funções são caracterizadas pelo exercício da administração e representação legal da Unidade Escolar. Seção I DA DIRETORIA PM Art. 11. A Diretoria PM do Colégio da Polícia Militar é o órgão executivo, da estrutura da PMBA, responsável pela gestão da unidade escolar, competindo-lhe atividades de gerenciamento pedagógico, administrativo, financeiro e patrimonial, bem como de articulação com a família, com a comunidade escolar e entorno da escola e com os poderes públicos locais. 1 São Unidades Gestoras as Unidades orçamentárias ou administrativas investidas do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização. Parágrafo único. Ao Diretor PM compete: I – coordenar a elaboração e acompanhar o projeto pedagógico da unidade escolar conveniada, em consonância com as diretrizes da rede pública estadual de ensino; II – administrar a unidade escolar, respeitando-se as legislações e normas educacionais, com vistas a garantir o padrão de qualidade do ensino; III – formular estratégias e elaborar o plano de despesas de custeio e capital da unidade escolar; IV – acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos voltados para o desenvolvimento do sistema e/ou rede de ensino e de escola, em relação a aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais; V – estruturar e publicizar a prestação de contas; VI – promover as ações que estimulem a utilização de espaços físicos da Unidade Escolar, bem como o uso dos recursos disponíveis para a melhoria da qualidade de ensino; VII – estimular à produção de materiais didático-pedagógicos na unidade escolar conveniada, promovendo ações que ampliem esse acervo, incentivando e orientando os docentes para a sua utilização adequada; VIII – promover ações que estimulem a conservação do patrimônio da escola; IX – acompanhar a frequência dos servidores da unidade escolar conveniada; X – administrar a efetivação do calendário escolar; XI – promover a política educacional que implique no perfeito entrosamento entre os corpos docente, discente, técnico-pedagógico e administrativo; XII – acompanhar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos, bem como das avaliações externas, visando a qualificação do Planejamento Pedagógico; XIII – assegurar a participação do Colegiado Escolar na elaboração, acompanhamento e planejamento da UEEC; XIV – supervisionar a distribuição da carga horária obrigatória dos servidores da escola; XV – estabelecer e executar normas e diretrizes administrativas no âmbito de todo o estabelecimento de ensino; XVI – administrar recursos financeiros destinados, recebidos ou adquiridos pelo estabelecimento, através de diversas fontes; XVII – formular estratégias e conteúdos que venham a conduzir o corpo discente à observância e ao cumprimento da disciplina, bem como estruturação de atividades específicas e inerentes a uma escola militar; XVIII – instaurar sindicâncias, processos disciplinares sumários e processos administrativos disciplinares, decidindo conforme lei específica. Art. 12. A Diretoria Adjunta do Colégio da Polícia Militar será exercida por um Oficial da ativa da PMBA, que satisfaça as exigências legais, de acordo com o Quadro de Organização da Corporação. Parágrafo único. Compete ao Diretor Adjunto: I – secundar o Diretor PM em suas atribuições; II – exercer as atribuições delegadas pelo Diretor PM, substituindo-o quando da sua ausência e impedimentos legais; III – acatar e fazer cumprir todas as ordens emanadas do Diretor PM, bem como as disposições deste Regimento, na sua esfera de ação; IV – efetuar o controle disciplinar dos policiais militares que prestem serviço no Colégio da Polícia Militar;V – assegurar a ligação dos órgãos de ensino com os de administração do estabelecimento; VI – aprovar o Plano de Férias e as escalas dos policiais militares, a ser encaminhada aos órgãos próprios; VII – participar do Conselho de Ensino, Presidir o Conselho Disciplinar e a Comissão de Promoção de Alunos. VIII – substituir o Diretor do Colégio da Polícia Militar em seus impedimentos; XIX – fiscalizar o cumprimento de normas e diretrizes emanadas pelo Diretor do Colégio da Polícia Militar, auxiliando-o no planejamento e na coordenação das atividades; X – realizar o exame e encaminhamento dos assuntos de sua competência; XI – exercer outras atribuições que lhes forem delegadas; Seção II DA DIRETORIA SEC. Art. 13. A Diretoria SEC do Colégio da Polícia Militar será exercida por servidor, ocupante de cargo da carreira de professor ou de coordenador pedagógico do Magistério Público Estadual, com formação em licenciatura e designado pelo Secretario da Educação do Estado da Bahia. Parágrafo único. Compete ao Diretor SEC: I – exercer as atribuições delegadas pela Secretaria de Educação; II – indicar os Vice-diretores Pedagógicos ou propor a destituição daqueles, adotando as providências complementares, em face da legislação pertinente, designando para substituí-lo, respondendo pela função, membros do Corpo Docente do CPM; III – coordenar a elaboração e acompanhar o projeto pedagógico da unidade escolar conveniada, em consonância com as diretrizes da rede pública estadual de ensino; IV – administrar a unidade escolar, respeitando-se as legislações e normas educacionais, com vistas a garantir o padrão de qualidade do ensino; V – formular estratégias e elaborar o plano de despesas de custeio e capital da unidade escolar; VI – acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos voltados para o desenvolvimento do sistema e/ou rede de ensino e de escola, em relação a aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais; VII – estruturar e publicizar a prestação de contas; VIII – promover as ações que estimulem a utilização de espaços físicos da Unidade Escolar, bem como o uso dos recursos disponíveis para a melhoria da qualidade de ensino; IX – estimular à produção de materiais didático-pedagógicos na unidade escolar conveniada, promovendo ações que ampliem esse acervo, incentivando e orientando os docentes para a sua utilização adequada; X – promover ações que estimulem a conservação do patrimônio da escola; XI – acompanhar a frequência dos servidores da unidade escolar conveniada; XII – administrar a efetivação do calendário escolar; XIII – promover a política educacional que implique no perfeito entrosamento entre os corpos docente, discente, técnico-pedagógico e administrativo; XIV – acompanhar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos, bem como das avaliações externas, visando a qualificação do Planejamento Pedagógico; XV – assegurar a participação do Colegiado Escolar na elaboração, acompanhamento e planejamento da UEEC; XVI – supervisionar a distribuição da carga horária obrigatória dos servidores da escola; XVII – estabelecer diretrizes para os serviços de Vice-direção, Coordenação Pedagógica e Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na resolução dos problemas com alunos e professores; XVIII – elaborar, mensalmente, relatórios de todas as informações relativas ao funcionamento Pedagógico, inclusive, frequência dos professores e funcionários e encaminhar à NRE; XIX – propor, juntamente com o Chefe da CDE, ao Diretor PM, através de relação nominal, os professores e instrutores que poderão exercer o magistério no Estabelecimento de Ensino; XX – participar das reuniões de Pais e Mestres e órgãos constituídos da Unidade Escolar; XXI – participar do Conselho de Ensino, Conselho Disciplinar, Comissão de Promoções de Alunos e Colegiado Escolar; XXII – atender todas as convocações do Diretor PM, quando se fizerem necessárias; XXIII – assessorar o Diretor PM no planejamento, execução e avaliação pedagógico- administrativa; XXIV – elaborar anualmente plano de férias do corpo docente e dos funcionários civis da SEC, a ser encaminhada aos órgãos próprios; XXV – por em execução o Calendário Escolar, elaborado em conjunto com o Diretor PM, Coordenação de Desenvolvimento Educacional e o Corpo de Alunos, e a ele adaptar o Planejamento Geral desta Unidade Escolar; XXVI – Proceder à programação e distribuição da carga horária curricular; XXVII – informar aos pais ou responsáveis sobre a execução da proposta pedagógica, bem como frequência e rendimento dos alunos; XXVIII – acompanhar a nomeação e exoneração de professores; Art. 14. A Vice-diretoria SEC será exercida por servidor, ocupante de cargo da carreira de professor ou de coordenador pedagógico do Magistério Público Estadual, com formação em licenciatura e designado pelo Secretario da Educação do Estado da Bahia. Art. 15. Haverá no Colégio tantos Vice-diretores quantos sejam Estabelecidos pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, em função da tipologia deste Estabelecimento de Ensino. Art. 16. Compete ao Vice-diretor: I – exercer suas atribuições substituindo o Diretor SEC nas ausências e impedimentos legais; II – acatar e fazer cumprir todas as ordens legais emanadas do Diretor PM e Diretor SEC do Colégio, bem como às disposições deste regimento, na sua esfera de ação; III – coordenar os trabalhos dos servidores do seu turno assegurando a integração da equipe escolar; IV – colaborar com o serviço de Coordenação e Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na resolução dos problemas com alunos, afetos ao turno sob sua responsabilidade; V – encaminhar, mensalmente, ao Diretor SEC e ao Diretor PM, todas as informações relativas ao funcionamento do seu turno, inclusive, frequência dos professores e funcionários; VI – revisar os diários de classe dos professores de seu turno; VII – participar das reuniões de Pais e Mestres e órgãos constituídos da Unidade Escolar; VIII – convocar e presidir o Conselho de Classe, participar dos Conselhos Disciplinar e de Ensino e do Colegiado Escolar; IX – atender todas as convocações do Diretor SEC do Colégio da Polícia Militar, quando se fizerem necessárias; X – assessorar o Diretor SEC no planejamento, execução e avaliação pedagógico- administrativa; XI – zelar pela manutenção e limpeza do estabelecimento no seu turno. CAPÍTULO II DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS Art. 17. Denominam-se Órgãos Colegiados aqueles órgãos de assessoramento, cujo funcionamento se destina à emissão de pareceres e atos administrativos, técnico-pedagógicos e disciplinares, segundo a amplitude e fins previstos neste Regimento. Art. 18. Constituem-se órgãos colegiados destinados a prestar assessoramento técnico- pedagógico e administrativo às atividades da Unidade Escolar: a) Conselho de Ensino; b) Conselho de Classe; c) Colegiado Escolar; e d) Conselho Disciplinar. Seção I DO CONSELHO DE ENSINO Art. 19. O Conselho de Ensino é o Órgão de caráter exclusivamente técnico-consultivo, para assuntos pedagógicos. Art. 20. São membros do Conselho de Ensino: I – Diretor PM; II – Diretor Adjunto; III – Diretor SEC; IV – Chefe Coordenação de Desenvolvimento Educacional; V – Vice-diretor do turno avaliado; VI – Coordenador Pedagógico; VII – Coordenador do Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial; VIII – Secretário Escolar; IX – 03 (três) integrantes do Corpo Docente; X – Comandante do Corpo de Alunos; XI – Chefe do Setor de Material e Patrimônio, Transportes, Serviços e Segurança; XII – Representante da Associação dos Pais e Alunos. §1º. O Diretor PM do Colégio da Polícia Militar é o Presidente do Conselho de Ensino. §2º. Os professores referidos no item IX deste artigo serão indicados pelo Diretor SEC por ocasião da convocação do Conselho,em Boletim Interno Ostensivo da OPM. Art. 21. Compete ao Conselho de Ensino: I – analisar, discutir e propor medidas que visem melhorar o rendimento de Ensino; II – discutir e propor medidas que visem melhorar ou dinamizar o processo ensino- aprendizado; III – examinar propostas de modificação deste Regimento; IV – realizar reuniões visando estabelecer diretrizes gerais voltadas para o bom andamento dos trabalhos pedagógico da Unidade Escolar. Parágrafo Único. As reuniões do Conselho de Ensino serão efetivadas mediante convocação, em Boletim Interno, do Diretor PM do Colégio da Polícia Militar, devendo ser lavrada a competente ata para o necessário registro do que ocorrer, pelo Secretário Escolar, sendo suas decisões devidamente homologadas pelo Diretor PM do Colégio da Polícia Militar, de forma irrecorrível. Seção II DO CONSELHO DE CLASSE Art. 22. O Conselho de Classe é o órgão de caráter exclusivamente pedagógico, em funcionamento no âmbito da Unidade Escolar, destinado à avaliação e controle do processo ensino-aprendizagem e, também, decidir sobre aprovação de alunos que não atingiram a média do ano letivo, observando-se os critérios estabelecidos pela Unidade de Ensino. Art. 23. São membros do Conselho de Classe: I – Chefe da Coordenação de Desenvolvimento Educacional; II – Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial; III – Vice-diretor do turno avaliado ou docente indicado pela Direção; IV – Coordenador Pedagógico; V – Professores da turma; VI – Oficial do Corpo de Alunos; VII – Secretário Escolar. Art. 24. O conselho de classe de acompanhamento se reunirá, ordinariamente, ao final da I e da II unidade didática, ou ainda, em caráter extraordinário, sempre que houver solicitação de algum dos seus integrantes. O terceiro Conselho será realizado ao final dos estudos de Recuperação para Promoção ou Retenção do aluno. Parágrafo Único. As reuniões do Conselho de Classe serão convocadas em Boletim Interno Ostensivo do Colégio da Polícia Militar, que determinará as datas para as suas realizações, em consonância com o entendimento explicitado no presente artigo. Art. 25. Compete ao Conselho de Classe: I – conhecer as dificuldades dos alunos a que esteja vinculado, e, quando necessário, encaminhar as soluções aos setores competentes; II – avaliar o desempenho dos alunos, tendo em vista o acompanhamento feito pelos professores e órgãos técnicos; III – dar informação e parecer a respeito dos alunos, sobre os aspectos psicopedagógicos; IV – opinar sobre organização, adequação e aplicação de planos de programas; V – decidir sobre aprovação de cada aluno que não tenha atingido a média do ano letivo, na forma deste Regimento; VI – identificar os alunos de aproveitamento insuficiente e encaminhá-los ao Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial. VII – analisar situações de alunos com aproveitamento insuficiente e frequência negativa; §1º. O Conselho de que trata o presente artigo deliberará por maioria absoluta dos presentes, cabendo o voto de desempate ao Presidente, que é função do Vice-diretor do turno avaliado, ou do Coordenador Pedagógico na ausência daquele. §2º. Para efeito de deliberação, o Conselho observará os seguintes elementos: I – assiduidade; II – comportamento e conduta geral, dentro e fora da sala de aula; III – notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo ou atividades em que for aprovado; IV – circunstâncias diversas, que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento do aluno, na disciplina analisada; V – conceito geral que desfruta o aluno. §3º. Da reunião do Conselho de Classe será lavrada ata com resultados de cada aluno, promovido e conservado, devendo ser assinada pelos membros do Conselho de Classe. §4º. As deliberações do Conselho de Classe adotadas na forma deste regimento e homologadas pelo Diretor SEC são definitivas e irrecorríveis. Art. 26 – Compete ao Conselho de Classe Final: I – todos os critérios citados no Artigo anterior, e; II – opinar sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido nota para a promoção, na forma estabelecida por este Documento; Art. 27 – Para efeito de deliberação, o Conselho de Classe Final observará os seguintes elementos: I – Assiduidade; II – comportamento e conduta geral, dentro e fora da sala de aula; III – notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo ou atividades em que for aprovado; IV – circunstâncias diversas, que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento do aluno, na disciplina analisada; Art. 28. Da reunião do Conselho de Classe Final será lavrada ata com resultados de cada aluno, Promovidos e Retidos, devendo ser assinada pelos membros do Conselho de Classe. § 1º. As deliberações do Conselho de Classe, adotadas na forma deste documento e homologadas pelo Diretor do Estabelecimento, são definitivas e irrecorríveis. § 2º. Para submeter-se ao Conselho de classe Final o discente deverá atender a todos os critérios relacionados abaixo: I – Ter obtido pontuação mínima 12 pontos durante o ano letivo; II – Obter na prova de recuperação uma nota equivalente a no mínimo 70 % da média da rede estadual; o que equivale a 3,5 (três e meio); III – O aluno deverá ter perdido em no máximo 03(três) disciplinas; IV – Os casos omissos serão apreciados pelo Diretor do IEP. Seção III DO COLEGIADO ESCOLAR Art. 29. O Colegiado Escolar é o órgão criado pela Portaria 892 da Secretaria de Educação, publicada no Diário Oficial do Estado de 23 de fevereiro de 1989, e legislação pertinente. Parágrafo único. O Colegiado Escolar exerce função consultiva e fiscalizadora. Consultiva, quando emite opiniões, pareceres e recomendações e fiscalizadora, quando assegura o cumprimento das determinações legais e das orientações pedagógicas, administrativas e financeiras da SEC e do Ministério da Educação – MEC. Art. 30. As reuniões do Colegiado Escolar serão efetivadas, mediante convocação em Boletim Interno Ostensivo, do Diretor PM, devendo ser lavrada a competente ata para o necessário registro do que ocorrer, sendo suas decisões homologadas pelo próprio Diretor PM, de forma irrecorrível. § 1º. Na composição do Colegiado Escolar, está assegurada a representatividade de 03 (três) membros para cada segmento (pais, alunos, professores e/ou coordenadores pedagógicos e funcionários). § 2º. O Diretor PM e o Diretor SEC farão parte do Colegiado Escolar como membros natos. § 3º. O Colegiado Escolar, no início de cada ano letivo, definirá coletivamente o cronograma das reuniões exigidas pela legislação, no entanto, quando necessário fará convocação para reuniões extraordinárias. § 4º. Compete ao Colegiado Escolar: I – promover o fortalecimento e a modernização dos processos de gestão da escola, através de sua autonomia técnica pedagógica, administrativa e financeira; II – ampliar os níveis de participação da comunidade na análise dos projetos e no acompanhamento das atividades da escola, de forma a estabelecer novas relações de compromisso, parceria e corresponsabilidade; III – acompanhar a aplicação dos recursos financeiros geridos pela escola; IV – participar da elaboração e acompanhar o desenvolvimento do PDE; V – promover atividades cívicas, culturais, artísticas e recreativas que visem facilitar a integração entre os alunos, professores, sempre no interesse da ação educativa; VI – viabilizar apoio e parcerias, objetivando o desenvolvimento da Unidade Escolar; VII – analisar as prestações de contas referentes a todos os recursos financeiros alocados à escola. Art. 31. O Setor de gerenciamento e informação (SGINF/SEC) é responsável pelas diretrizes, calendário, treinamentos e administração dos dados referentes ao colegiado escolar, desde a sua eleição até o lançamento dos dados, referentes às reuniões, em sistema próprio no “SEC on line”. Seção IV DO CONSELHO DISCIPLINAR Art. 32.O Conselho Disciplinar, da estrutura da PMBA, se destina a julgar, na forma desta norma, a capacidade do aluno do CPM de permanecer como integrante do Corpo de Alunos do CPM, verificando as situações de transferência compulsória. Parágrafo Único. Ao Conselho Disciplinar será submetido o Aluno do CPM, que houver cometido falta Eliminatória, que o torne indigno da permanência no Corpo Discente do CPM, ou que ingresse no incompatível comportamento, conforme Manual do Aluno. Art. 33. A composição do Conselho Disciplinar dar-se-á pelo Diretor Adjunto, Vice- diretor SEC, pelo Comandante do Corpo de Alunos, por 02 (dois) oficiais do Corpo de Alunos e no mínimo 02 (dois) professores dos alunos avaliados. Parágrafo Único. É livre e facultada a presença dos responsáveis dos alunos submetidos ao Conselho Disciplinar na sessão de instrução e julgamento, sem direito a voto. Art. 34. O Conselho Disciplinar será formado sempre no final de cada semestre, ou excepcionalmente, a qualquer época, de acordo com as necessidades da Unidade Escolar. Parágrafo Único. As resoluções do Conselho Disciplinar serão analisadas pelo Diretor PM do CPM, ao qual caberá a decisão final. CAPÍTULO III ÓRGÃOS DE DIREÇÃO ADMINISTRATIVA Art. 35. Os órgãos de direção administrativa são aqueles tem por finalidade a execução da dinâmica administrativa da unidade escolar, bem como a implantação dos seus processos e da sua política institucional. Seção I DA COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Art. 36. A Coordenação de Desenvolvimento Educacional (CDE) é o órgão técnico- pedagógico, da estrutura da PMBA, destinado a fornecer ao Diretor PM e ao Diretor SEC os elementos necessários para suas decisões e assegurar a execução, o planejamento, a coordenação, o controle, a pesquisa, a avaliação do ensino, a organização dos cursos e estágios, fomentar a capacitação e qualificação dos professores e a análise dos resultados. Art. 37. A Coordenação de Desenvolvimento Educacional compreende: I – Secretaria Escolar; II – Coordenação Pedagógica; III – Setor de Recursos de Ensino; IV – Setor de Educação Física. Art. 38. Ao Chefe da Coordenação de Desenvolvimento Educacional compete: I – o exercício das atribuições relativas ao perfeito desencadeamento da sistemática didático-pedagógica do Colégio, com o fito de preservar o fiel cumprimento dos objetivos educacionais, tendo o aluno como ator principal do processo de ensino-aprendizagem; II – manter ligação com a Seção de Apoio Administrativo (e Financeiro, nas unidades gestoras) para garantir o perfeito atendimento logístico às atividades de ensino; III – propor ao Diretor PM e ao Diretor SEC, planos e calendários para realização de atividades, eventos e outros trabalhos de classe ou extraclasse, fixando as respectivas datas; IV – participar do Conselho de Ensino e do Conselho de Classe; V – formalizar ao Diretor PM e ao Diretor SEC os casos de transferência compulsória, conforme deliberação do Conselho Disciplinar; VI – exercer o controle de toda a documentação elaborada pela Coordenação de Desenvolvimento Educacional, assim como das atas e dos atestados, transferências e históricos escolares; VII – manter atualizadas as fichas individuais dos alunos e o sistema informatizado, quanto à documentação exigida e a permanente compilação e armazenamento de dados; VIII – articular-se com os órgãos técnico-pedagógicos para que, nos prazos previstos, sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referentes às programações regulares e especiais do CPM; IX – Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada de pastas, livros, diários de classe e registros de qualquer natureza, do âmbito da SDE, salvo quando oficialmente requeridos por órgãos autorizados; X – executar outras tarefas delegadas pelo Diretor PM; XI – manter a escrituração e o arquivo em ordem e atualizados; XII – expedir transferências, históricos escolares, certificados, diplomas e atestados, obedecendo rigorosamente o quadro curricular, os diários de classe e atas de resultados finais, devidamente assinados pelo Diretor PM e Diretor SEC, conforme o caso; XIII – subscrever e publicar avisos, instruções e editais do Diretor PM à SDE; XIV – elaborar e arquivar as folhas de honorários de ensino dos professores militares; XV – elaborar notas para publicação em Boletim Interno Ostensivo, das atividades relativas ao ensino; XVI – cumprir as normas de execução da matrícula no Estabelecimento de Ensino, observando o disposto na legislação em vigor; XVII – supervisionar os auxiliares da administração na execução de todos os serviços de escrituração escolar, arquivos ativos e inativos, fichários, assentamentos e demais tarefas indispensáveis ao cumprimento do disposto na legislação específica; XVIII – manter atualizados, no sistema de informática específico, os dados relativos a todas as turmas formadas e em formação no Colégio da Polícia Militar; XIX – reproduzir avaliações, apostilas, notas de aula, transparências, slides, desenhos, murais e outros recursos, a fim de serem utilizados nas aulas, visitas e inspeções. XX – coordenar e controlar as reproduções e impressões relativas ao ensino do Colégio da Polícia Militar; XXI – providenciar a confecção de diplomas e certificados referentes aos diversos cursos em funcionamento no Colégio da Polícia Militar. Subseção I DA SECRETARIA ESCOLAR Art. 39. A Secretaria Escolar é o órgão, da estrutura da SEC, de que dispõe o Colégio da Polícia Militar para a execução da Escrituração Escolar, do Arquivo e de todos os serviços burocráticos específicos da área de ensino relacionado à Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Art. 40. O Secretário Escolar, indicado pelo Diretor SEC, será um profissional, da Secretaria de Educação do Estado lotado na unidade escolar, em consonância com as disposições legais, emanadas por aquela Secretaria, competindo-lhe: Art. 41. São atribuições do Secretário Escolar: I – prestar atendimento à comunidade interna e externa da Unidade Escolar; II – fornecer informações para a Direção, alunos, pais, equipe de suporte pedagógico, professores, órgãos colegiados e órgãos públicos; III – efetivar registros escolares e processar dados referentes a matrícula, aluno, professor e servidor em livros, certificados, fichas individuais, históricos escolares, formulários e banco de dados, em conjunto com os demais funcionários da CDE, responsabilizando-se pela sua guarda; IV – classificar e guarda documentos de escrituração escolar, correspondências, dossiê de alunos, documentos de servidores, pedagógicos, administrativos e legislações pertinentes; V – elaborar o boletim de notas e o histórico escolar dos alunos e atestados, além do cadastro, relações diversas, dos alunos matriculados e demais documentos necessários à vida escolar; VI – publicar os resultados parciais e finais da aprendizagem por ordem do Diretor SEC ou da Coordenação Pedagógica; VII – supervisionar a expedição da correspondência oficial, na área de sua competência, acompanhando os atos administrativos publicados no Diário Oficial do Estado, redigindo e expedindo os documentos da Coordenação de Desenvolvimento Escolar e mantendo o fluxo de informações atualizado na Unidade Escolar; VIII – Propor a formação de comissão para incineração de documentos relativos ao ensino após 05 (cinco) anos arquivados; IX – Cumprir e zelar por toda a legislação em vigor pertinente ao ensino, bem como os despachos e deliberação do Diretor SEC; X – Organizar e manter atualizado o cadastramento dos Professores do Estabelecimento; XI – Articular-se com os órgãos técnico-pedagógicos, visando o eficiente desempenho de suas atividades, em especial quanto à obtenção, dentro dos prazos previstos, dos dados referentes ao aproveitamento escolar dos alunos, ao fim de cada unidade e ao final do anoletivo; XII – Impedir a retirada e o manuseio da documentação da Secretaria Escolar, por pessoas alheias ao Serviço, sem a autorização expressa do Diretor PM ou do Diretor SEC do Colégio da Polícia Militar; XIII – realizar pesquisa, registro e controle estatístico das informações relativas à aprovação dos egressos em vestibulares e concursos. XIV – comunicar ao Diretor da Escola as ocorrências funcionais do servidor, com base na legislação vigente, tais como: faltas, licenças, afastamentos, ausência parcial ou total de carga horária, abandono de serviço, readaptação funcional e outras; e XV - executar outras atribuições correlatas e afins determinadas pela direção. Art. 42. Denomina-se Arquivo o conjunto ordenado de papéis que documentam e comprovam o registro da vida escolar e será de responsabilidade da Secretaria Escolar. Art. 43. Os documentos constituem Arquivo quando: I – encontram-se guardados em satisfatórias condições de segurança; II – apresentam-se classificados e ordenados de modo a tornar fácil e rápida sua localização e consulta; Art. 44. O setor de Arquivo consta de: I – pasta de Correspondência com Recortes de Diários Oficiais; II – pasta de Planos de Estudos adotados e suas alterações por série, de acordo com o plano escolar; III – pasta de Programas, de acordo com os planos de estudos adotados; IV – pasta de Planejamento de Atividades Extraclasse; V – livro de Registro de Termo de Visitas de Autoridades de Ensino; VI – Pasta de Atas de Reuniões do Colegiado Escolar; VII – Pasta de Atas de Reuniões do Conselho de Classe; VIII – Pasta de Atas de Reuniões do Conselho de Ensino; IX – Pasta com Folhas de Honorários de Ensino dos instrutores e professores militares. Art. 45. Arquivo Inativo é aquele constituído de toda a documentação da vida escolar, que não se encontra em movimentação ativa no ano em curso, constituindo material de consulta e informação. Parágrafo Único. O Arquivo Inativo deverá obedecer aos mesmos dispositivos, no que tange à organização do Arquivo Ativo. Subseção II DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Art. 46. A Coordenação Pedagógica é o serviço escolar, da estrutura da SEC, que dá assessoramento aos professores no desenvolvimento das práticas em sala de aula, com vistas à melhor utilização de recursos, metodologias de ensino e de avaliação definidos no Projeto Pedagógico da Escola. É o serviço que, em parceria com a Diretoria SEC, UDE e corpo docente, busca o cumprimento dos planos de ação, da missão e dos valores definidos no Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE. §1º. O serviço de Coordenação Pedagógica, de natureza técnico-pedagógica, subordinado à Diretoria SEC. §2º. À Coordenação Pedagógica compete, além das atribuições previstas no Estatuto do Magistério, o seguinte: I – planejar, organizar, orientar, coordenar e controlar os trabalhos da seção, com atribuições definidas na legislação técnica-específica, no que for aplicável a este CPM; II – elaborar, organizar e apresentar ao Diretor SEC, Chefe da Coordenação de Desenvolvimento Educacional o relatório anual das atividades da seção; III – promover entre os Professores, a difusão de conhecimentos sobre a evolução de assuntos de natureza técnica que interessem ao desenvolvimento pedagógico; IV – orientar a divulgação dos documentos de ensino e outros de interesse do estabelecimento; V – emitir parecer nos assuntos técnicos de ensino; VI – zelar pelo sigilo dos assuntos a cargo da seção e que, pela sua natureza, não devam ser divulgados; VII – propor ao Chefe da Coordenação de Desenvolvimento Educacional as normas de ação que assegurem o devido entrosamento da Coordenação Pedagógica com os demais setores do CPM; VIII – participar do Conselho de Ensino, do Conselho de Classe e do Colegiado Escolar; IX – atualizar os questionários relacionados com o ensino; X – controlar estatisticamente o rendimento da aprendizagem; XI – controlar estatisticamente o rendimento da aprendizagem e propor ações pedagógicas para a melhoria do rendimento; XII – realizar pesquisas com vista à melhoria da atividade pedagógica e do ensino; XIII – assegurar o apoio em material didático, necessário à execução do ensino; XIV – realizar a distribuição e controle dos livros didáticos; Subseção III DO SETOR DE RECURSOS DE ENSINO Art. 47. A Chefia do Setor de Recursos de Ensino, órgão integrante da estrutura da PMBA, é exercida por um funcionário civil da ativa da Secretaria e Educação. Art. 48. O Setor de Recursos de Ensino é composto de: I – Biblioteca; II – Sala Audiovisual; III – Laboratórios; IV – Auditórios. Art. 49. Ao Chefe do Setor de Recursos de Ensino compete: I – controlar os equipamentos audiovisuais sob sua responsabilidade, bem como, providenciar para que sejam executados os reparos necessários ao seu funcionamento; II – reproduzir avaliações, apostilas, notas de aula, transparências, slides, desenhos, murais e outros recursos, a fim de serem utilizados nas aulas, visitas e inspeções; III – encarregar-se da preparação dos locais, de colocação do sistema de som e demais equipamentos necessários, bem como, da confecção de cartazes e impressos, para as festividades e solenidades a se realizarem no Colégio da Polícia Militar; IV – coordenar a exibição de filmes; V – coordenar a instalação de todos os equipamentos que tenham função de meios auxiliares de instrução; VI – coordenar a gravação e filmagem de palestras e discursos de interesse do Colégio da Polícia Militar; VII – coordenar e controlar as reproduções e impressões relativas ao ensino do Colégio da Polícia Militar; VIII – escriturar e registrar materiais e livros, bem como manter atualizados os dados informatizados, sob sua responsabilidade; X – responsabilizar-se pela organização e funcionamento da Biblioteca, Sala de Audiovisuais, Laboratórios e Auditórios do Colégio da Polícia Militar; XI – manter-se atualizado com a evolução das técnicas audiovisuais de ensino; XII – manter-se em estreito contato com as demais seções, coordenação pedagógica e professores, proporcionando-lhes orientação técnica e assistência, para a correta confecção de material auxiliar de ensino neste CPM, bem como, a utilização dos meios auxiliares de ensino disponíveis; XIII – proporcionar o perfeito funcionamento dos Laboratórios do Estabelecimento, os quais serão dotados de pessoal com habilitação específica na área, para assessoramento ao Chefe da Coordenação de Desenvolvimento Educacional. Subseção IV DO SETOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS Art. 50. O Setor de Educação Física e Desportos é o órgão, da estrutura da PMBA, responsável pelo planejamento, controle da execução, orientação e supervisão de todas as atividades relacionadas com a prática da Educação Física, no âmbito do Colégio da Polícia Militar. Art. 51. O Chefe do Setor de Educação Física e Desportos será um Oficial da ativa da PMBA. Art. 52. Ao Chefe do Setor de Educação Física e Desportos, além das atribuições especificadas em leis e regulamentos compete: I – organizar e submeter à Diretoria PM, Diretoria SEC e à Chefia da Coordenação de Desenvolvimento Educacional os planos de Educação Física e desporto, de acordo com as previsões vigentes, bem como os programas para as competições esportivas. II – zelar para que as atividades de educação física, desporto e defesa pessoal sejam conduzidas de acordo com as normas vigentes; III – orientar e fiscalizar tecnicamente o trabalho dos instrutores, monitores e professores ligados a seu Setor; IV – coordenar e dirigir as representações esportivas do Colégio; V – registrar os índices alcançados por integrantes do Colégio em competições ligadas à sua seção; VI – guardar e conservar o material a cargo da Seção de Educação Física; VII – apresentar, ao final de cada ano, ao Diretor PM, um relatório das atividades realizadas no seu setor,como forma subsidiária para a confecção do Relatório das Atividades Gerais do Estabelecimento; VIII – manter em condições de uso, todos os meios auxiliares de ensino, ligados a sua área de atuação, incluindo as dependências e áreas desportivas da OPM; XIX – manter sempre em dia, o quadro de controle geral das atividades programadas para as dependências de esportes do Colégio, ou sob sua coordenação; X – sugerir, anualmente, à Diretoria PM e SEC atividades programadas para o Colégio da Polícia Militar, no âmbito da Educação Física e Desportos, para a necessária incorporação ao calendário escolar do estabelecimento; XI – indicar, ao Diretor PM do Colégio, através de canais competentes, a necessidade de contratação de Instrutores, Professores e Monitores, para a composição do Corpo Docente, na disciplina Educação Física e para as práticas desportivas e de defesa pessoal; XII – fiscalizar a padronização no uso do uniforme de Educação Física, obrigatório durante a regência da atividade, por parte dos Professores, Instrutores, Monitores e Alunos do Estabelecimento; XIII – apresentar proposta de alteração no sistema de avaliação ou frequência, na disciplina e ela vinculada, através da Coordenação de Desenvolvimento Educacional do Estabelecimento; XIV – propor, através da Diretoria PM e da Coordenação Pedagógica, reuniões pedagógicas com os instrutores, professores e monitores, objetivando a manutenção do espírito de coesão e da unidade de doutrina, entre os membros do Corpo Docente do estabelecimento; XV – programar, submetendo à apreciação do Diretor PM, visita extraclasse, e Olimpíadas internas e externas no âmbito da Educação Física e Desportos, supervisionando- as durante a fase de execução e apresentando relatório do evento; XVI – manter com os demais órgãos do gênero, no âmbito da Corporação, um perfeito nível de inter-relacionamento, objetivando o desenvolvimento da Educação Física e Desportos, no seio da Polícia Militar. Seção II DO CORPO DE ALUNOS Art. 53. O Corpo de Alunos é o órgão, da estrutura da PMBA, responsável pela formação específica dos alunos, relativamente aos componentes curriculares que tratam do estudo da cultura militar e policial militar, seus valores e princípios, voltados para o desenvolvimento do sentimento cívico e patriótico, bem como, despertar a vocação para a profissão policial militar, além de responsabilizar-se pela promoção da adaptação do educando ao regime disciplinar do Estabelecimento, de maneira compatível com a sua faixa etária e condições psicopedagógicas. Parágrafo Único. O Comandante do Corpo de Alunos terá como auxiliares oficiais e praças graduados da PMBA, os quais exercerão as funções de Comandante de Companhia de Alunos, Comandante de Pelotão de Alunos e Chefe de Setor, respectivamente. Art. 54. Compete ao Corpo de Alunos: I - cumprir e fazer cumprir as determinações do Diretor do Colégio da Polícia Militar, na área de sua competência; II - elaborar, em ação conjunta com o Chefe da Coordenação de Desenvolvimento Educacional do CPM, o Plano de Instrução Pré-Policial-Militar, em consonância com o planejamento pedagógico do Colégio; III - participar da comissão responsável pela atualização do Manual do Aluno; IV - cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras do Regime Disciplinar do Colégio; V - elaborar documentação pertinente à execução dos serviços e instruções; VI - organizar o Batalhão Escolar; VII - apurar, ao tomar conhecimento, todas as transgressões disciplinares dos alunos, ocorridas dentro e fora do Colégio; VIII - movimentar Oficiais e Graduados, dentro das suas respectivas Companhias de Alunos; IX - acompanhar a vida escolar do corpo discente, considerando o seu comportamento dentro e fora do estabelecimento de ensino; X - participar do processo de avaliação da formação do corpo discente; XI - obter, registrar e interpretar dados necessários às atividades de orientação pedagógica e psicológica; XII – aplicar punições, conceder elogios e dispensas de serviço aos alunos, de acordo com as Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar e deste Regimento, nos limites de sua competência; XIII – solicitar providências, com a necessária antecedência, para alimentação, acomodação, transporte e atendimento médico para o Corpo de Alunos, quando empenhado em situação que exija este procedimento; XIV – manter a disciplina, fiscalizar a frequência dos alunos e executar as atividades de campo extracurriculares e cívico-militares, conforme planejamento do calendário anual de atividades; XV – inteirar-se do planejamento anual de ensino e do calendário escolar, para orientar todo o corpo discente; XVI – coordenar a tropa escolar nas solenidades cívico-militares e atividades de campo; XVII – deliberar quanto às providências exigíveis, na ausência dos professores e instrutores; XVIII – integrar o Conselho de Ensino, Conselho de Classe, Colegiado Escolar, Conselho Disciplinar e Comissão de Promoção de Alunos. Subseção I DA COMPANHIA DE ALUNOS; Art. 55. A Companhia de Alunos, órgão da estrutura da PMBA, que tem por finalidade a execução das atividades formativas cívico-militares para o corpo discente, em articulação com o Comando do Corpo de Alunos que fará a coordenação destas em conformidade com o correspondente plano de instrução. Art. 56. Compete ao Comandante da Companhia de Alunos: I – indicar ao Comandante do Corpo de Alunos os instrutores e monitores responsáveis pela regência de classe da disciplina Instrução Policial Básica; II – planejar o emprego dos oficiais e praças nas atividades de controle disciplinar discente; III - fiscalizar e manter a disciplina dos seus subordinados; IV – elaborar as notas de instrução, de serviço ou outros documentos necessários ao emprego do efetivo discente, de acordo com o planejamento; V – elaborar as escalas de serviço, as escalas de ronda e a grade de rancho do corpo discente sob seu comando, levando imediatamente ao conhecimento do escalão competente qualquer alteração ou irregularidade detectada; VI – coordenar a participação de sua Companhia em quaisquer eventos, no âmbito do CPM ou fora deste; VII – comandar a sua Companhia em solenidades cívico-militares; VII – acompanhar o desenvolvimento do processo pedagógico no âmbito da Companhia, mantendo estreita ligação com o órgão de ensino correspondente; Subseção II PELOTÃO DE ALUNOS; Art. 57. O Pelotão de Alunos é órgão, da estrutura da PMBA, responsável pela execução das atividades de orientação dos alunos, controle da disciplina discente e acompanhamento do comportamento destes e da sua adaptação às regras de convivência próprias da cultura policial militar. Art. 58. Compete ao Comandante de Pelotão de Alunos: I – auxiliar o Comandante do Corpo de Alunos na fiscalização e manutenção da disciplina dos seus subordinados; II – apurar os fatos envolvendo os alunos, assegurando a seus integrantes o direito à ampla defesa e ao contraditório; III – ajudar a elaborar as notas de instrução, de serviço ou outros documentos necessários ao emprego do efetivo discente, de acordo com o planejamento; IV – controlar a frequência diária, escalas de serviço, escalas de ronda e grade de rancho do corpo discente sob seu comando, levando imediatamente ao conhecimento do escalão competente qualquer alteração ou irregularidade detectada; V – coordenar a participação de seu Pelotão em quaisquer eventos, no âmbito do CPM ou fora deste; VI – comandar o Pelotão nas solenidades cívico militares; VII – acompanhar o desenvolvimento do processo pedagógico no âmbito do Pelotão, mantendo estreita ligação com o órgão de ensino correspondente; VIII – propor as punições e concessões de elogios e dispensas do corpo discente sob seu comando; IX – elaborar e manter atualizado o pecúlio e plano de chamada do Pelotão; X – zelar pela conservaçãodo material distribuído ao Pelotão; XI – autorizar e controlar as permutas de serviço; e XII – controlar o acesso, a circulação e a saída diária dos alunos durante o ano letivo. Seção III DA SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Art. 59. A Seção de Apoio Administrativo e Financeiro (SAAF) é o órgão, da estrutura da PMBA, responsável pelo perfeito desencadeamento da sistemática administrativa relativa a material, finanças, patrimônio, serviços gerais e recursos humanos do Estabelecimento de Ensino. Art. 60. A Seção de Apoio Administrativo e Financeiro compreende: I – Setor de Recursos Humanos e Secretaria; II – Setor de Licitações e Contratos; III – Setor de Execução Orçamentária e Financeira; IV – Setor de Material e Serviços; V – Caixa Escolar; VI – Setor de Aprovisionamento e Merenda Escolar. Art. 61. O Chefe da Seção de Apoio Administrativo e Financeiro é o responsável pela execução das atividades administrativas do CPM, e a ele compete: I – coordenar a elaboração de cronograma de desembolso e demonstrativos necessários ao controle orçamentário e financeiro do Colégio; II – coordenar a elaboração do cronograma de acompanhamento e avaliação dos procedimentos licitatórios, de inexigibilidade e de dispensa de licitação praticados pelo Colégio; III – orientar e supervisionar o treinamento permanente da equipe responsável pela licitação, a realização de seminários, simpósios e encontros sobre licitação e contratos administrativos; IV – elaborar cronograma de desembolso e demonstrativos necessários ao controle orçamentário e financeiro do Colégio; V – executar a prestação de contas do exercício do Colégio; VI – providenciar a divulgação dos atos relativos à licitação conforme a legislação específica; VII – coordenar, controlar e fiscalizar as atividades administrativas relacionadas com pessoal, material, comunicação e serviço no âmbito do Colégio; VIII – Acompanhar e manter atualizada a legislação de licitação quanto a possíveis alterações e/ou substituições; IX – Fiscalizar os atos e processos licitatórios realizados pela Comissão Permanente de Licitação; X – Acompanhar e controlar a formalização e execução dos contratos e convênios firmados para o Colégio; XI – elaborar os demonstrativos orçamentários e financeiros para compor a prestação de contas do exercício; XII – executar o orçamento previsto para a OPM, cumprindo os dispositivos da legislação vigente; XIII – executar as diversas fases da despesa pública na aquisição de bens e serviços para o Colégio; XIV – elaborar, executar e manter a guarda dos processos de licitação, inexigibilidade, dispensa de licitação e de contratos e convênios firmados pela OPM. Subseção I DO SETOR DE RECURSOS HUMANOS E SECRETARIA Art. 62. O Setor de Recursos Humanos e Secretaria, órgão da estrutura da PMBA, tem por finalidade a execução das atividades relativas à produção e controle de documentação administrativa e de pessoal do Colégio. Art. 63. Ao Chefe do Setor de Recursos Humanos, Secretaria e Protocolo compete: I – Produzir, acompanhar, distribuir e controlar as correspondências dirigidas ao COM e a documentação funcional do seu efetivo; II – Controlar e fiscalizar a frequência de pessoal, registrar no SIRH as alterações funcionais do efetivo interno, inclusive as decorrentes da execução dos serviços extraordinários, elaborar Plano de Férias e Plano de Chamada; III – Coordenar e executar as tarefas de preparação e instrução de documentos para os despachos de expediente; IV – Confeccionar, controlar e distribuir todos os expedientes do Colégio; V – Confeccionar toda a documentação funcional (recomendações, determinações, elogios e outras mensagens) do Diretor; VI – Controlar e executar, através do sistema de protocolo todo recebimento, distribuição e tramitação de documentos do Estabelecimento; VII – Manter, em sistema de arquivo, todos os documentos oriundos de outros órgãos, bem como o registro de despachos e cópias de documentos confeccionados internamente; VIII – Confeccionar o calendário de participação do Diretor em eventos sociais; IX – Manter arquivo de dados, para correspondência, de órgãos e autoridades. Subseção II DO SETOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS Art. 60. O Setor de Licitações e Contratos, órgão da estrutura da PMBA, tem por finalidade a execução das atividades relativas ao suprimento de materiais e serviços necessários ao bom funcionamento do COM e ao controle de documentação pertinente. Art. 61. Ao Chefe do Setor de Licitações e Contratos compete: I – promover licitações para compras, obras, serviços e alienações; II – elaborar os empenhos das licitações realizadas e suas respectivas autorizações de pagamentos; III – manter a guarda dos processos de licitação, inexigibilidade, dispensas de licitações e contratos; IV – providenciar a divulgação dos atos relativos às licitações, conforme a legislação específica. Subseção III DO SETOR DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA Art. 62. O Setor de Execução Orçamentária e Financeira, órgão da estrutura da PMBA, tem por finalidade a execução das atividades relativas à gestão do orçamento e das finanças públicas do COM e ao controle de documentação pertinente. Art. 63. Ao Chefe do Setor de Licitações e Contratos compete: I – registrar e controlar os créditos orçamentários e adicionais consignados aos Núcleos de Gestão Administrativa e Financeira – NUGAF; II – registrar os recursos financeiros recebidos, as despesas realizadas, bem como os saldos financeiros; III – acompanhar e controlar, diariamente, a disponibilidade orçamentária dos Programas de Trabalho e respectivos elementos de despesas; IV – analisar e conferir processos para emissão de documentos de execução orçamentária e financeira; V – receber e processar as solicitações de empenho, verificando formalidades legais necessárias à sua execução; VI – processar a execução orçamentária, promover e acompanhar a execução financeira dos créditos destinados aos NUGAF, de acordo com as normas estabelecidas pelos sistemas corporativos; VII – emitir, anular ou reforçar empenho, devidamente autorizadas pelo Ordenador de Despesas; VIII – realizar a conferência prévia e pré-liquidação de processos de despesas e documentos de pagamento; IX – promover o pagamento das despesas e o registro dos processos e documentos contábeis, obedecendo aos prazos e à legislação em vigor; X – examinar e revisar processos de pagamento; XI – acompanhar os saldos de empenhos destinados ao pagamento de despesas com fornecedores vinculados a contratos e de natureza contínua; XII – controlar saldos e cronogramas de desembolso; XIII – emitir comprovante anual de retenções, por favorecido, e providenciar a entrega de todos os documentos expedidos, nos prazos legais; XIV – proceder aos acertos contábeis solicitados pela área de controle interno; XV – realizar a conciliação mensal das contas existentes; p. controlar a concessão de adiantamentos, seus prazos de utilização e de comprovação; XVI – encaminhar ao órgão competente os documentos necessários à análise e escrituração contábil; XVII – emitir documentos para realização e anulação de despesas; e XVIII – apurar e controlar o pagamento de restos a pagar. Subseção IV DO SETOR DE MATERIAL E SERVIÇOS Art. 64. O Setor de Material e Serviços, órgão da estrutura da PMBA, tem por finalidade a realização das atividades relativas à guarda e distribuição de materiais, bem como aos serviços essenciais ao bom funcionamento do COM. Art. 65. Ao Chefe do Setor de Material e Serviços compete: I – elaborar o cronograma de aquisição de material e proceder a suas alterações; II – organizar e manter atualizado o cadastro de fornecedores e catálogos de especificação de material; III – atender as requisições de material oriundas das diversas repartições do Colégio;IV – receber, conferir e guardar o material adquirido; V – efetuar o controle físico-financeiro do material estocado; VI – elaborar balancetes mensais e balanço anual de material; VII – promover o cadastramento e tombamento dos bens móveis e imóveis do Colégio, bem como o controle de sua utilização; VIII – inspecionar, periodicamente, as condições de conservação e uso dos bens móveis e imóveis do Colégio; IX – realizar inventários periódicos dos bens patrimoniais do Colégio; X – zelar pelo cumprimento das normas e instruções relativas ao patrimônio; XI – proceder a alienação de bens, quando autorizado, por desuso, obsolescência ou situação antieconômica, procedendo a sua baixa; XII – coordenar a execução dos serviços de recepção, reprografia, vigilância e limpeza; XIII – coordenar e fiscalizar o emprego e manutenção das viaturas do COM; XIV – controlar as atividades relativas à segurança dos bens patrimoniais; XV – organizar e manter o arquivo de chaves das dependências do Colégio; XVI – elaborar o Plano Geral de Segurança, bem como a implementação e o aperfeiçoamento das estratégias de proteção do Colégio. Subseção V DO CAIXA ESCOLAR Art. 66. O Caixa Escolar é um órgão, da estrutura da PMBA, integrante dos serviços de apoio administrativo e financeiro responsável pela gerência dos recursos financeiros provenientes de entes federativos, repassados pela SEC, e destinados ao CPM, bem como pela prestação de contas decorrente da utilização destes. Art. 67. Compete ao Caixa Escolar contratar pessoas físicas e/ou jurídicas para: I – a execução de serviços, realização de despesas de custeio em geral e aquisição de material de consumo para garantir o adequado funcionamento da unidade de ensino; II – a aquisição de gêneros alimentícios destinados à elaboração de alimentação escolar a ser oferecida aos educandos, considerando as sugestões de cardápios e padrões nutricionais encaminhados pela SEC; III – a realização de obras de construção, ampliação, reforma ou adequação do prédio escolar conforme projeto básico previamente aprovado pela SEC; IV - a aquisição de mobiliário e equipamentos necessários ao funcionamento da unidade de ensino; e V. o atendimento de projetos ou atividades pedagógicas específicas, desde que previamente aprovados. Subseção VI DO SETOR DE APROVISIONAMENTO E MERENDA ESCOLAR Art. 68. O Setor de Aprovisionamento e Merenda Escolar é o órgão, da estrutura da SEC, responsável pela recepção, acondicionamento e utilização de gêneros alimentícios e afins, com vistas à produção da merenda escolar, em conformidade com as sugestões de cardápios e padrões nutricionais encaminhados pela SEC. CAPÍTULO IV DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E DE APOIO Art. 69. Serviços Administrativos e de Apoio são aqueles de função especial que visam reforçar metas educacionais de interesse curricular e de auxílio direto ao Diretor PM e ao Diretor SEC do CPM, objetivando dotar o Estabelecimento de Ensino de funções e atividades complementares à finalidade principal. Art. 70. Os Serviços Administrativos e de Apoio do Colégio da Polícia Militar são: I – Grêmio Estudantil; II – Setor de Orientação Psicopedagógica; III – Banda de Música e Afins. IV – Formação Sanitária; e V – Serviço Odontológico. Seção I DO GRÊMIO ESTUDANTIL Art. 70. O Grêmio Estudantil do Colégio da Polícia Militar é uma entidade de representação, vinculada diretamente ao Corpo de Alunos, que se caracteriza como instância de exercício de cidadania, liderando atividades esportivas, culturais, sociais, de defesa e preservação do patrimônio e apoio aos estudantes com dificuldades de integração e aprendizagem, constituindo-se organização política não partidária. Parágrafo Único. O Grêmio Estudantil será dirigido preferencialmente por um aluno da última série do Ensino Médio e disporá de regimento próprio, devendo ser aprovado pelo Diretor do Colégio da Polícia Militar, obedecidas as disposições peculiares, contidas na Lei Federal n.º 7.398, de 04 de novembro de 1985. Art. 71. O exercício de cargos letivos no Grêmio Estudantil ou por designação deste, em outro segmento do Corpo Discente, será privativo dos alunos classificados no comportamento BOM. Parágrafo Único. Os alunos já investidos de cargos ou funções no Grêmio Estudantil que ingressem em comportamento abaixo do estabelecido neste artigo e com rendimento escolar abaixo da média, deverão ser destituídos e substituídos na forma do Estatuto do Grêmio. Art. 72. Todas as atividades do Grêmio Estudantil serão supervisionadas por um Oficial do Corpo de Alunos, designado pelo seu Chefe, para tal mister. Art. 73. São objetivos do Grêmio Estudantil: I – congregar o corpo discente da Unidade Escolar em atividades culturais e recreativas para atender às finalidades do Grêmio; II – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, professores e funcionários, no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento; III – incentivar a cultura literária; IV – promover a cooperação entre administradores; V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter educativo, cívico, desportivo e social com entidades congêneres, assim como a filiação de entidades gerais, municipal e estadual; VI – lutar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo ensino público gratuito; VII – pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa; VIII – lutar pela gestão democrática permanente na Unidade Escolar, através do direito à participação dos fatos internos de deliberação do estabelecimento, para assegurar o sucesso escolar e a melhoria da qualidade do ensino. Art. 74. As atividades do Grêmio Estudantil deverão ser consideradas complementares aos trabalhos escolares, não implicando em dispensar o aluno dos seus deveres normais e de frequência às aulas. Seção II SETOR DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Art. 75. O Setor de Orientação Psicopedagógica, órgão da estrutura da PMBA, tem a finalidade de prestar apoio sociopsicopedagógico ao corpo discente e seus familiares, atuando de forma preventiva e curativa visando a integração dos alunos de forma equilibrada ao processo educacional, dispondo, para tanto, de uma equipe multidisciplinar formada por: I – psicólogo; II – psicopedagogo; III – pedagogo; IV – assistente social; e V – Fonoaudiólogo. Art. 76. O Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial será coordenado por um profissional da área sóciopsicopedagógica. I – promover estratégias visando à maximização do aproveitamento escolar dos alunos do Colégio; II - oferecer apoio pedagógico aos alunos que, após avaliação diagnóstica, em qualquer momento do ano letivo, apresentarem dificuldades de aprendizagem que extrapolem os objetivos das atividades de recuperação; III – aperfeiçoar as relações interpessoais entre todos os segmentos do Colégio; IV – oferecer acompanhamento e orientação psicossocial aos alunos, estendendo às famílias quando for necessário; V – elaborar estratégias de educação e prevenção dirigidas à promoção da saúde mental e à busca de qualidade de vida; V – promover uma maior interação e integração entre todos os órgãos do Colégio, entre estes e o corpo discente e docente; VI – desenvolver atividades voltadas para o acolhimento e orientação dos alunos com dificuldades de adaptação ao regime disciplinar, de ordem familiar, emocional e social; VII – oferecer serviços de atendimento psicológico individual e em grupo, além de orientação educacional, vocacional, suporte psicopedagógico e visitas às famílias dos alunos; VIII – desenvolver diversas atividades, como: aplicação de testes vocacionais, palestras, seminários, minicursos, campanhas e dinâmicas de grupo; IX – acompanhar a vida escolardo corpo discente, considerando o seu comportamento dentro e fora do Estabelecimento de Ensino; X – motivar e organizar grupos de alunos, com vistas à socialização e integração na vida comunitária e escolar. § 1º O apoio pedagógico programado constitui-se em atividade escolar obrigatória, salvo em caso de expressa solicitação em contrário feita pelo responsável do aluno. § 2º A saída do aluno do apoio pedagógico não estará vinculada à obtenção de grau, mas à avaliação diagnóstica que ateste sua capacidade em prosseguir nos estudos. Seção III DA BANDA DE MÚSICA E AFINS Art. 77. A Banda de Música, órgão da estrutura da PMBA, destina-se a realizar tocatas nas paradas, formaturas e outras solenidades de interesse do Colégio. Parágrafo Único. A Banda de Música será utilizada nos serviços internos do CPM e sua apresentação externa dependerá da autorização do Diretor PM do Estabelecimento de Ensino. Art. 78. O Regente da Banda de Música será, preferencialmente, um Policial Militar. Parágrafo Único. A Banda de Música é constituída por Policiais Militares e principalmente por alunos do Colégio. Art. 79. Ao Regente da Banda de Música compete: I – a instrução dos componentes da Banda de Música; II – dirigir os ensaios, apresentações, solenidades e formaturas da Banda de Música; III – responder pela carga e conservação do instrumental e da documentação peculiar à Banda de Música. Art. 80. A criação de coral, grupo teatral, conjuntos musicais e afins será autorizada pelo Diretor PM quando solicitada. Seção IV DA FORMAÇÃO SANITÁRIA Art. 81. O Chefe da Formação Sanitária, órgão da estrutura da PMBA, será um Oficial Médico do quadro de Oficiais de Saúde da Corporação e na ausência deste, a Polícia Militar deverá firmar convênio com a Secretária de Saúde do Estado, visando atender as necessidades de cada Unidade Escolar, competindo-lhe: I – passar diariamente, em visita médica, o pessoal do Colégio; II – inspecionar periodicamente, as dependências do Colégio; III – solicitar exames médicos de rotina ou especiais quando necessários; IV – atuar, juntamente com o Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na solução de problemas de saúde que interfiram no processo ensino-aprendizagem; V – atuar junto à Seção de Educação Física, na avaliação das condições físicas do educando, visando o desempenho das atividades programadas por essa seção; VI – colaborar com o Corpo de Alunos na orientação das suas decisões, com relação às limitações médicas dos alunos; VII – examinar com o aprovisionador os gêneros alimentícios adquiridos e fornecidos ao Colégio; VIII – organizar e manter a escrituração do serviço médico. IX – Realizar atendimento médico a alunos, professores, pais, funcionários efetivos e contratados e policiais militares da Unidade Escolar. Art. 82. O Enfermeiro ou Auxiliar de Enfermagem será um Praça da PMBA, com o respectivo curso que o habilite na área específica de atuação e na ausência deste, a Polícia Militar deverá firmar convênio com a Secretária de Saúde do Estado, visando atender as necessidades de cada Unidade Escolar, competindo-lhe: Seção V DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Art. 83. O Chefe do Serviço Odontológico, órgão da estrutura da PMBA, será um Oficial Cirurgião-Dentista do quadro de Oficiais de Saúde da Corporação e na ausência deste, a Polícia Militar deverá firmar convênio com a Secretária de Saúde do Estado e/ou Município, visando atender as necessidades de cada Unidade Escolar, competindo-lhe: I – passar diariamente, em visita odontológica, o pessoal do Colégio; II – atuar, juntamente com o Núcleo de Orientação e Desenvolvimento Psicossocial, na solução de problemas odontológicos, que interfiram no processo ensino-aprendizagem; III – organizar e manter a escrituração do serviço odontológico; IV – solicitar exames odontológicos de rotina ou especiais quando necessários; V – realizar programa preventivo, buscando combater as doenças bucais; VI – realizar o tratamento odontológico adequado, para o corpo discente do Colégio. Art. 84. O Auxiliar de Consultório Dentário será um Praça da PMBA, com o respectivo curso que o habilite na área específica de atuação e na ausência deste, a Polícia Militar deverá firmar convênio com a Secretária de Saúde do Estado e/ou Município, visando atender as necessidades de cada Unidade Escolar. Título IV DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA Art. 85. Por organização didática entende-se toda a estruturação e operacionalização da oferta da educação básica no Colégio da Polícia Militar, considerando a sua autonomia pedagógica e administrativa. Parágrafo Único. Incluem-se na organização didática, o projeto político-pedagógico com as matrizes curriculares por modalidades de oferta e de curso, a proposta curricular e o seu respectivo plano de trabalho anual, o planejamento de ensino com os respectivos planos de curso por componente curricular, o regime escolar, e a sistemática de avaliação institucional da unidade escolar e de avaliação da aprendizagem dos estudantes. CAPÍTULO I DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Art. 86. O projeto político-pedagógico é o instrumento indispensável à organização e funcionamento do CPM, expressando a sua identidade e definindo as bases políticas, filosóficas e pedagógicas que fundamentam a sua ação educativa no exercício da sua autonomia pedagógica e administrativa, com vistas à garantia do padrão de qualidade no processo educativo. §1º. A elaboração do projeto político-pedagógico da unidade escolar será orientada pelas diretrizes emanadas pela Polícia Militar e pela Secretaria da Educação e envolverá a participação dos professores, coordenadores pedagógicos, professor articulador de área, quando houver, Conselho de Ensino e Colegiado Escolar, observando as necessidades e possibilidades da unidade escolar. CAPÍTULO II DA PROPOSTA CURRICULAR Art. 87. O currículo da Educação Básica nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio é formado por uma base nacional comum, uma parte diversificada e, ainda, por projetos e programas interdisciplinares eletivos. §1º. As bases e os projetos que compõem o currículo de que trata o caput devem se fundamentar em princípios éticos, políticos e estéticos, estar integrados e articulados com as áreas do conhecimento por ele abarcadas, englobando os aspectos da vida cidadã, quais sejam: a saúde, meio ambiente, trabalho, ciência, tecnologia, sexualidade, vida familiar e social, cultura e linguagens. §2º. A Base Nacional Comum é constituída pelas áreas de conhecimento e componentes curriculares definidos pelo Conselho Nacional de Educação através da Câmara de Educação Básica. §3º. A Parte Diversificada é estruturada em atendimento às características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia, contemplando, em especial, os componentes curriculares relativos à cultura militar e policial militar, bem como sobre seus valores e princípios. §4º. Os projetos e programas interdisciplinares eletivos constituem-se em atividades organizadas pela unidade escolar, previstas no projeto político-pedagógico e refletem conhecimentos e experiências necessários à formação do estudante do ensino fundamental e médio. Seção II DA FUNDAMENTAÇÃO CURRICULAR Art. 88. Os currículos da Educação Básica compreendem no CPM os processos educacionais, tanto os do sistema regular do ensino fundamental e do ensino médio, na forma definida pelos instrumentos legais vigentes. Art. 89. Os currículos referidos no artigo anterior terão sua organização construída a partir das orientações postas pelas diretrizes, parâmetros e referenciais curriculares de nível nacional e estadual, além dos componentes curriculares relativos à cultura militar e policial militar, recomendados por diretrizes educacionais da Polícia Militar, emitidas através do seu Instituto de Ensino e Pesquisa. CAPÍTULO
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