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Regimento Interno de uma escola de RO - 2010

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1 
 
 
 
 
 
 
JI-PARANÁ - RO 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
CAPÍTULO ÚNICO 
DOS PRINCÍPIOS, DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO 
 
Art. 1º - Esse Regimento define e classifica a estrutura didático-pedagógica, 
disciplinar e administrativa da ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 
JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA, situada à Rua Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, 
(K5), 827, Bairro: Nova Brasília, cidade de Ji-Paraná- RO. Criada através do Decreto nº. 2.728 de 
17 de setembro de mil novecentos e oitenta e cinco e autorizada através do Parecer 
169/CEE/RO/91. Portaria nº. 0233/04-GAB/SEDUC, de 30 de março de 2004 portadora do CNPJ 
nº 637882107/0001-40. 
Art. 2º - A ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 
JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA é mantida pelo Governo do Estado de Rondônia, 
vinculada à Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, situada à Rua General Osório, 81 – Centro 
– Porto Velho – RO, tendo como CNPJ nº. 04.564.530/0001-13 e à Representação de Ensino de Ji-
Paraná. 
Art. 3º - A ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENETAL E MÉDIO 
JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA é uma Escola pública que oferece a Educação Básica 
na modalidade de Ensino Fundamental 1º ao 9º ano regular, de 5ª a 8ª seriado - EJA e Ensino Médio 
regular e seriado nos turnos matutino, vespertino e noturno. 
Art. 4º - A Educação é dever da família e do Estado e será ministrada com base 
nos seguintes princípios: 
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o 
saber; 
III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de 
instituições públicas e privadas de ensino; 
IV – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
 2 
V – Respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
VI – Valorização do profissional da educação escolar; 
VII – Gestão democrática do ensino público, na forma da Lei e da Legislação dos 
Sistemas de Ensino; 
VIII – Garantia de padrão de qualidade; 
IX – Valorização da experiência extra-escolar; 
X – Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; 
Art. 5º - Objetiva esse estabelecimento de ensino, em consonância com a Lei de 
Diretrizes e Bases – 9394/96, o pleno desenvolvimento do estudante, assegurando-lhe a formação 
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe meios para a qualificação ao 
trabalho e estudos posteriores. 
Art. 6º - A finalidade da educação ministrada nesse estabelecimento de ensino 
abrange o Nível Fundamental de 9 (nove) anos e Médio e inspira-se nos ideais democráticos de 
respeito à liberdade, pluralidade cultural e apego à solidariedade contribuindo assim para promover 
o desenvolvimento integral da pessoa, potencializando todas as suas dimensões. 
Art. 7º - No tocante as dimensões da pessoa humana, a Escola Estadual de Ensino 
Fundamental e Médio Juscelino Kubitschek de Oliveira deseja formar um estudante abrangendo as 
dimensões: Física; Afetiva; Cognitiva; Sócio-Política; Transcendental, com base nos seguintes 
princípios: 
I – Compreensão e respeito aos direitos coletivos do cidadão, da família e demais 
grupos sociais; 
II – Repúdio e combate a qualquer forma de preconceito e discriminação, seja por 
razões econômicas, sexuais, étnicas ou de qualquer outra natureza; 
III – Oferecimento da formação comum indispensável ao cidadão e meios para 
progresso no trabalho ou em estudos posteriores; 
IV – Na dimensão física, a valorização e respeito pelo corpo, seu desenvolvimento 
físico, sua saúde e o cultivo de hábitos de higiene, esporte e de convivência social e com o meio 
ambiente; 
V – Adquira o conhecimento, a aceitação e a valorização do crescimento das 
capacidades e o respeito às limitações próprias e dos outros; 
VI – Na dimensão afetiva, que seja capaz de assumir e expressar o carinho e a 
ternura, integrando sua personalidade sexuada, mediante uma relação sadia consigo mesmo, com o 
outro e com a natureza; 
VII – Que seja capaz de construir relações de amizade, assumindo e valorizando a 
família como espaço de crescimento e amadurecimento humano; 
 3 
VIII – Na dimensão cognitiva, cultive a memória, a inteligência, a capacidade de 
síntese, os critérios para a reflexão, o juízo crítico e os hábitos do trabalho intelectual; 
IX – Adquira conhecimento suficiente e necessário no que diz respeito às ciências, 
às letras, à arte e à pesquisa; 
X- Na dimensão sócio-política, desenvolva-se de maneira que possa adequar-se às 
novas realidades, a partir da originalidade, da busca do aprofundamento e da iniciativa respeitando a 
si mesmo e os demais cidadãos; 
XI – Que a situação de exclusão social de tantos cidadãos faça despertar para a 
solidariedade e faça assumir suas responsabilidades enquanto cidadão; 
XII – Que tenha consciência de sua cidadania, seu papel político e de sua 
participação ativa como cidadão na sociedade; 
XIII – Que priorize o valor do ser frente ao ter e o sentido da vida e a convivência 
harmônica com o ser e o ambiente; 
XIV – Que sejam capaz de experienciar valores humanos, éticos e morais no 
exercício da vida cotidiana; 
XV – Que se descubra e se reconheça como ser espiritual e que consiga expressar e 
celebrar a sua fé. 
Art. 8º - Constituem-se objetivos específicos do Ensino Fundamental: 
I – proporcionar ao estudante o previsto na Lei Federal nº. 9394 de 20 de dezembro 
de 1996; Lei Federal nº 11.274 de 06 de fevereiro de 2006; Da Resolução nº 131/06 – CEE/RO - de 
14 de dezembro de 2006; Portaria nº. 0283/07 – GAB/SEDUC de 11 de janeiro de 2007. 
II – proporcionar ao estudante, via currículo oferecido, a aquisição dos 
conhecimentos que possibilitem a ação e interação consciente e crítica com o mundo que o cerca; 
III – desenvolver práticas educativas integradas, interdisciplinares, que satisfaçam 
as necessidades biológicas, psicológicas e sociais de sua clientela. 
Art. 9º – Constituem-se objetivos específicos do Ensino Médio: 
I – proporcionar ao estudante o previsto no art. 35 da Lei n 9.394, de 20/12/96; 
II – proporcionar a educação geral necessária ao desenvolvimento integral do 
estudante e à sua preparação para continuidade de estudos; 
III – proporcionar ao estudante a preparação para o trabalho e a habilitação 
profissional, quando se tratar da modalidade técnica, com caráter de terminalidade e continuidade. 
 4 
 
TÍTULO II 
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
CAPÍTULO I 
DA DIREÇÃO 
 
Art. 10 – A função de administrador escolar deverá ser exercida por profissional 
devidamente habilitado em Pedagogia com habilitação em Gestão ou Administração Escolar, ou na 
falta deste, observada a seguinte escala de preferência: 
I – Especialistas de Educação; 
II – Professores com Licenciatura Plena; 
III – Professores com a maior qualificação, desde que sua formação seja 
compatível com a atuação nos níveis de ensino oferecido pela escola. 
Parágrafo Único – Os docentes de que tratam os incisos “II” e “III” do parágrafo 
anterior deverão ter experiência mínima de 05 (cinco) anos de efetivo exercício no magistério, dos 
quais dois anos no mínimo na função docente. 
Art. 11 - Competências do Diretor: 
I – Dirigir, presidir e superintender todas as atividades escolares, 
responsabilizando-se por seu funcionamento; 
II – Representar a escola perante a sociedade e suas autoridades e órgão; 
III – Convocar e presidir e/ou delegar atividades e reuniões com todos os setores e 
departamentos escolares; 
IV – Presidir os serviços da Secretaria; 
V – Assinar toda a documentação escolar; 
VI – Autorizar a abertura e encerramento de matrículas conforme legislação 
vigente; 
VII – Prestar contas do uso de qualquer recurso financeiro destinado à Instituição; 
VIII – Controlar os bens materiais da escola, zelando por sua preservação e uso 
adequado; 
IX – Estabelecer, juntamente com os demais setores envolvidos, asnormatizações 
disciplinares; 
X – Promover comemorações das datas cívicas, festivas ou sociais; 
 5 
XI – Manter todos os órgãos do sistema educacional informado das atividades 
desenvolvidas no estabelecimento via relatórios periódicos; 
XII – Divulgar e assegurar o exato cumprimento desse Regimento; 
XIII – Elaborar o projeto pedagógico da escola, juntamente com os demais setores; 
XIV – Fazer cumprir cronogramas estabelecidos; 
XVI – Convocar a equipe Gestora para decidir os casos omissos; 
XVII – Orientar na elaboração dos projetos pedagógicos, controlando-os e 
promovendo da melhor forma a sua execução; 
XIX – Cuidar do aprimoramento técnico do corpo docente, promovendo e 
incentivando a participação destes, em cursos de aperfeiçoamento e capacitação; 
XX – Encaminhar estudantes ao serviço de Orientação Educacional e/ou 
Psicologia Educacional quando for o caso; 
XXI – Coordenar os conselhos de classe; 
XXII – Promover cursos e treinamento humano, técnico e profissional para todos 
os funcionários; 
XXIII – Organizar permanentemente a coleta de dados sobre a situação real da 
escola no referente à comunidade e clientela, ao currículo e desempenho, ao corpo docente e ao 
espaço físico. 
Parágrafo Único - No exercício de suas funções, pode o diretor delegar poderes a 
outros profissionais, qualificados e habilitados, através de uma ordem de serviço interno, assumindo 
total responsabilidade pela delegação, como também organizar, distribuir e redistribuir os serviços 
internos. 
Art. 12 – O vice-diretor, professor qualificado, auxiliará o diretor em suas 
funções, substituindo-o e representando-o nos seus impedimentos. 
Art. 13 - Competências do Vice-Diretor 
I – Auxiliar o diretor e substituí-lo em suas ausências e impedimentos; 
II – Assessorar o diretor em todas as atividades que lhe são atribuídas; 
III – Desempenhar tarefas que lhe forem designadas pela direção e órgãos do 
sistema, desde que respeitadas às disposições hierárquicas. 
 
 
 
 
 
 
 6 
CAPÍTULO II 
DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS 
Seção I 
 Da Secretaria Escolar 
Art. 14 - A Secretaria está subordinada à direção e compete o planejamento e a 
execução de atividades de escrituração e registro escolar, de pessoal, de arquivo, fichário e 
correspondência do estabelecimento, atendimento aos alunos, pais e demais servidores em assuntos 
relativos a sua área de atuação. 
Art. 15 - Competências do Secretário 
I – Desempenhar sua função de acordo com as normas legais vigentes e os 
dispositivos regimentais, bem como os seus auxiliares; 
II - Supervisionar a expedição e tramitação de documentos e transferências, 
assinando juntamente com o diretor, atestado, transferências, históricos escolares, certificados, atas, 
diplomas e qualquer outro documento oficial; 
III – Supervisionar e controlar todo o serviço de escrituração e registro escolar e de 
arquivo ativo e inativo; 
IV – Articular-se com os demais setores técnico-pedagógico, a fim de que os 
resultados escolares dos estudantes sejam divulgados nos prazos previstos; 
V – Manter atualizadas e organizadas as pastas e registros individuais; 
VI – Adotar todas as medidas necessárias para preservar a documentação sob sua 
guarda; 
VII – Executar tarefas designadas pela direção no âmbito de sua competência; 
VIII – Lavrar atas escolares, concernentes aos resultados finais, recuperação, 
exames finais, reuniões e outras quando necessário; 
IX – Atender com urbanidade e respeito à comunidade escolar e local; 
X - Cuidar da correspondência emitida e recebida pela Instituição. 
XI – Instruir processos sobre assuntos pertinentes à Secretaria escolar; 
XII – Proceder ao remanejamento interno e externo e a renovação de matrículas 
novas, observando os critérios estabelecidos pelos órgãos competentes; 
XIII – Verificar a regularidade da documentação referente à matrícula e 
transferência de estudantes, encaminhando os casos especiais à deliberação da direção; 
XIV – Incinerar documentos escolares, de acordo com a legislação vigente; 
XV - Responder perante o diretor, pela regularidade e autenticidade dos registros 
da vida escolar dos estudantes; 
XVI – Participar os demais atos necessários ao desenvolvimento das atividades da 
secretaria Escolar. 
 7 
Subseção 
 Dos Serviços de Escrituração Escolar e Arquivo 
Art. 16 - Os atos escolares para efeito de registro, de comunicação de resultados e 
de arquivamento, serão escriturados em livros e fichas padronizadas e outros formulários adotados 
segundo o critério da escola, observados os regulamentos e dispositivos legais aplicáveis. 
Art. 17 – Serão adotados os seguintes documentos escolares: 
I – Histórico escolar, que contém os dados referentes à vida escolar; 
II – Declaração de matrícula e freqüência em substituição temporária do certificado 
de conclusão de curso e do histórico escolar ou para efeito de transferência; 
III – Ficha individual destinada ao registro da avaliação e da freqüência escolar; 
IV – Diploma de conclusão de curso para os casos de habilitação profissional; 
V – Diários de classe para registro de matéria lecionada, do aproveitamento e da 
freqüência escolar; 
VI – Atestado de vaga para os estudantes que solicitarem transferência para a 
escola; 
VII – atestado de boa conduta ou declaração, quando solicitado pelo interessado; 
VIII – Ficha de cadastro do pessoal docente e discente, para efeito de controle e 
estatística; 
IX – Boletim escolar ou outro, para que pais e responsáveis conheçam o 
aproveitamento e freqüência do estudante; 
X – Termo de quitação dos livros emprestados da biblioteca; 
XI – Outros documentos necessários à identificação e à vida escolar do estudante 
na escola. 
Art. 18 – Nos registros adotados pela escola serão transcritos os seguintes dados: 
I – Matrícula de cada período letivo; 
II – Relatório técnico das atividades escolares ou dos resultados finais de 
aproveitamento escolar, em que constam as médias finais, para informar a Secretaria da Educação 
em cada ano; 
III – Atas de exames especiais, em que constam as adaptações aos currículos da 
Escola; 
IV – Termos de visitas de autoridades escolares, em que consta o seu parecer sobre 
o funcionamento da escola; 
V – Expedição de diplomas e certificados, com os dados transcritos do original; 
VI – Atas do Conselho de Classe, em que constam as decisões adotadas nas 
reuniões e a análise do aproveitamento escolar do estudante. 
 
 8 
Art. 19 – Os livros de registros, de documentação e de escrituração poderão ser 
substituídos, a bem do serviço ou em função da informatização, resguardadas as suas características 
e a sua autenticidade. 
Art. 20 – Haverá pasta individual para cada estudante, ficha cadastral com os 
dados pessoais do estudante, os requerimentos de matrícula e ficha individual. 
Art. 21 - Idêntico procedimento se dará em relação corpo funcional, em termos de 
legislação trabalhista e previdenciária e bem assim de sua habilitação profissional para o exercício 
do cargo, em observância às determinações legais que regulam a matéria. 
Art. 22 – Ao diretor e secretário caberá a responsabilidade por toda a escrituração 
escolar da escola, bem como a expedição de qualquer documentação, cuja autenticidade se fará pela 
aposição das suas assinaturas, seus nomes e respectivas habilitações. 
Art. 23 - A escola possui local apropriado para o arquivo dos documentos 
escolares. 
Parágrafo Único – Todos os funcionários que atuam nesse setor serão 
responsáveis, na respectiva órbita de competência, pela guarda dos arquivos, dos documentos e 
escrituração escolar. 
 
Seção II 
 Do Serviço de Apoio Administrativo 
Art. 24 - Competências dos auxiliares da Secretaria 
 
I – Acatar as orientações de trabalho estabelecidas pelo secretário; 
II – Manter atualizados a escrituração escolar e os arquivos; 
III – Realizar os trabalhos de digitação necessários às atividades da secretaria, 
direçãoe pessoal técnico-pedagógica; 
IV – Atender estudantes, pais e servidores com presteza, eficiência e cordialidade; 
V – Zelar pela conservação dos equipamentos e móveis da secretaria; 
VI – Colaborar com a segurança restringindo a entrada no recinto de trabalho e o 
acesso a bens e documentos aos funcionários do setor; 
VII – Encaminhar ao secretário escolar todos os casos que fujam às normas à 
legislação vigente e que estabeleçam dúvidas; 
Parágrafo Único - No impedimento do secretário, somente o interino devidamente 
autorizado pela Direção através de uma ordem de serviço interna poderá assinar os documentos 
relativos à secretaria. 
 
 
 9 
CAPÍTULO III 
 DO SERVIÇO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
Art. 25 - Apresenta-se da seguinte forma o Serviço Técnico-Pedagógico da Escola 
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino Kubitschek de Oliveira: 
I – Equipe Gestora: formada pelo Diretor, Vice-Diretor, Coordenador Pedagógico, 
Orientador Educacional e Secretário; 
II – Equipe Técnico-Pedagógica: formada pelo Coordenador Pedagógico e 
Orientador Educacional. 
III – Órgãos Colegiados: formado pela A.P.P. (Associação de Pais e Professores), 
Conselho de Classe, Conselho de Professores e o Grêmio Estudantil. 
IV – Secretaria: formada pelo Secretário e Auxiliares de Secretaria. 
V - Corpo Docente: formado pelos professores habilitados que atuam no Ensino 
Fundamental e Médio; 
VI - Pais e/ou responsáveis legais: formado pelos pais ou responsáveis legais, pelos 
estudantes matriculados que são membros integrantes da comunidade educativa, já que são os 
primeiros responsáveis pelos e pela educação. 
VII – Corpo discente: formado pelos estudantes devidamente matriculados neste 
Estabelecimento de Ensino. 
 
Seção I 
DA EQUIPE GESTORA 
Art. 26 - A Equipe Gestora realizará um trabalho em conjunto com o 
envolvimento de todos os gestores visando ao desenvolvimento de ações compartilhadas. Nesta 
ótica, os projetos, as prioridades e as propostas serão discutidas num primeiro momento em 
conjunto com a equipe gestora, para depois cada segmento da escola gerir os trabalhos pertinentes 
ao seu ramo de atuação; 
Art. 27 - Competência da Equipe Gestora 
I – Criar canais adequadas de comunicação e interação, visando facilitar e propiciar 
um ambiente onde seja possível desenvolver as potencialidades de cada ser; 
II - Coordenar o papel de cada indivíduo no contexto institucional para ajustar às 
necessidades individuais às necessidades coletivas; 
III – Promover uma gestão democrática que favoreça a afetiva participação de pais, 
estudantes e funcionários da escola; 
IV – Valorizar as capacidades e diferentes aptidões dos envolvidos na dinâmica da 
vida escolar para a garantia de resultados planejados; 
V – Compartilhar autoridade e assumir responsabilidades em conjunto; 
 10 
VI – Facilitar e estimular a participação dos pais, estudantes, professores e demais 
funcionários da escola, na tomada de decisões e implementação de ações; 
VII – Promover a capacitação (continuada) em serviço para professores e demais 
funcionários da escola. 
VIII – Elaborar e fixar em murais, para professores e estudantes, o calendário 
escolar e horário de aulas. 
IX – Coordenar a distribuição de turmas, aulas e professores; 
X – Estabelecer, juntamente com os demais setores envolvidos, as normatizações 
disciplinares; 
XI – Promover comemorações das datas cívicas, festivas ou sociais; 
XII – Divulgar e assegurar o exato cumprimento das leis de ensino vigentes desse 
Regimento; 
XIII – Elaborar, garantir a execução e a avaliação do projeto pedagógico da escola, 
juntamente com os demais setores; 
XIV – Garantir a execução dos cronogramas estabelecidos; 
XV – Analisar e avaliar o trabalho de cada docente e o rendimento das turmas, 
propondo medidas corretivas se necessárias; 
XVI – Orientar, acompanhar, assessorar na elaboração dos projetos pedagógicos, 
controlando-os e promovendo da melhor forma a sua execução; 
XVII – Acompanhar e garantir a execução e avaliação do PDE; 
XVIII – Cuidar do aprimoramento técnico do corpo docente, promovendo e 
incentivando a participação destes, em cursos de aperfeiçoamento e capacitação; 
XIX – Garantir a execução do Regimento Interno, contribuindo quanto à sua 
socialização; 
XX – Criar estratégias que garantam aos servidores a participação em atividades 
relacionadas à atualização, ao aprimoramento profissional e a formação continuada; 
XXI – Desenvolver ações educativas voltadas para a correta e contínua utilização, 
manutenção e conservação do prédio, equipamentos, materiais e instalações escolares, estimulando 
a co-responsabilidade dos professores, servidores, alunos e comunidade; 
XXII – Diagnosticar e submeter à apreciação do conselho de classe ou de 
professores, casos referentes à avaliação e à promoção dos alunos. 
 
 
 
 
 11 
Seção II 
DA EQUPE TÉCNICO – PEDAGÓGICA 
Art. 28 - A equipe técnico-pedagógica tem como objetivo promover condições 
satisfatórias para o desenvolvimento das aprendizagens qualitativas, condizentes com as aspirações 
legais vigentes. 
Art. 29 - Compõem a equipe técnico-pedagógica os seguintes serviços: 
Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, que deverão atuar de forma integrada, 
articulada com os demais setores, em busca da qualidade dos serviços escolares. 
 
Seção III 
Do serviço da Coordenação Pedagógica 
Art. 30 – O serviço da Coordenação Pedagógica, sob a supervisão de Direção tem 
a finalidade de garantir o desenvolvimento do currículo escolar e do processo educativo. Será 
exercido por uma pessoa qualificada, educador idôneo, profissionalmente habilitado, dotado de 
ampla visão no campo pedagógico e educativo e investido no cargo pela Direção. 
 
Art. 31 - Competências da Coordenação Pedagógica 
I – Compete à Coordenação Pedagógica prestar ajuda no planejamento, 
desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais visando a um melhor resultado das ações 
pedagógicas, melhor desempenho e aprimoramento permanente do pessoal envolvido na situação 
ensino-aprendizagem. 
II – É ainda função da Coordenação Pedagógica organizar, sistematizar e 
assessorar o processo ensino-aprendizagem levando o corpo docente a atingir os objetivos 
propostos, acompanhando o resultado destas ações junto aos alunos, para o melhor desempenho e 
aproveitamento dos mesmos. 
III – Visitar periodicamente as salas, acompanhar o desempenho dos professores, 
se necessário, assistir a aulas e oferecer-lhes ajuda quando a situação exigir. 
IV – Assistir aos professores na montagem dos planos, projetos de curso, seleção 
de livros e meios auxiliares, na escolha e aplicações de técnicas de ensino e na elaboração de 
instrumentos de avaliação de aproveitamento. 
V – Propor à direção técnicas, medidas concretas que possibilitam a integração 
entre as disciplinas, áreas de estudos e atividades para que a estrutura curricular venha a construir 
uma melhor eficiência no processo educacional. 
VI – Sugerir e acompanhar os estudos de recuperação, baseados na legislação 
educacional e equipe gestora. 
 12 
VII – Oferecer ou sugerir à direção cursos de capacitação por áreas, ou seja, 
disciplina para professores ou grupos de professores. 
VIII – Participar do processo de elaboração do projeto pedagógico; na forma da 
Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional nº. 9.394/96. 
IX – Sugerir e/ou aos professores novas técnicas de didáticas, proporcionando-lhes 
troca de experiência no seu dia-a-dia de trabalho. 
X – Realizar, bimestralmente, avaliação do rendimento escolar, realizando gráficos 
estatístico por ano/série, turma, disciplina, apresentando ao corpo docente da Unidade Executora os 
resultados buscando melhorar o ensino-aprendizagem. 
XI – Auxiliar a direção nos conselhos de classe, apresentando todos os recursos 
usados no decorrer do ano letivo. 
XII – Assistir os estudantes sob o ponto de vista metodológico de estudos, 
individualmente,em grupos, buscando juntos, com os professores e os serviços de orientação 
educacional e psicologia escolar os motivos dos baixos rendimentos escolares. 
XIII – Manter, constantemente contato com a família ou responsável, tudo 
devidamente registrado no livro – ata e meios apropriados que favoreçam o acompanhamento e o 
diagnóstico. 
XIV – Atuar de forma processual, contínua e sistemática, visando à integração e o 
crescimento de educando; 
XV – Participar de todas as atividades escolares; 
XVI – Distribuir sua carga horária em atendimento individual a professores e 
estudantes, bem como estudos pedagógicos em grupos; 
XVII – Elaborar sue plano de ação; 
XVIII – Promover a interdisciplinaridade e a contextualização dos conteúdos e 
projetos; 
XIX – Assessorar a direção nas questões pedagógicas, emitindo parecer quanto às 
pendências; 
XX – Zelar para o cumprimento deste Regimento Interno. 
 
Seção IV 
Do Serviço de Orientação Educacional 
Art. 32 - A Orientação Educacional é um processo contínuo e sistemático, que 
objetiva a harmonização do educando com o educador, o crescimento cognitivo e emocional de 
ambos, em nome das aprendizagens qualitativas e significativas. Será exercido por disposição legal 
por um Orientador habilitado, nos termos da legislação vigente. 
 
 13 
Art. 33 - São competências do Orientador Educacional: 
I – Elaborar seu plano de ação; 
II – Acompanhar o aluno no seu processo de aprendizagem, visando ao 
desenvolvimento integral e harmonioso; 
III – Planejar e coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e 
habilidades, despertando no aluno a valorização do trabalho e a necessidade de uma escolha 
profissional consciente; 
IV – Orientar alunos com dificuldades quanto ao rendimento escolar; 
V – Atuar junto às famílias, no sentido de auxiliar estudantes com dificuldades de 
aprendizagem, visando à melhoria do rendimento; 
VI – Organizar arquivos referentes aos alunos atendidos, mantendo-os atualizados; 
VII – Reunir-se periodicamente com professores, a fim de tratar assuntos 
pertinentes à sua área, bem como realizar estudos; 
VIII – Cooperar com a direção na elaboração do Projeto Pedagógico; 
IX – Acompanhar e orientar os estudantes nas diversas etapas de desenvolvimento 
e encaminha-los a setores especializados, quando for necessário; 
X – Observar os estudantes quanto aos seus interesses e aptidões, orienta-los na 
escolha de cursos de ensino médio ou quanto à escola de profissão; 
XI – Favorecer o relacionamento entre pais e professores, para troca de 
experiências e informações, visando à integração entre família e escola; 
XII – Acompanhar o rendimento escolar dos estudantes; 
XIII – Orientar as atividades do grêmio escolar; 
XIV – Seguir as determinações da direção, bem como atender às orientações da 
Seduc; 
XV – Orientar e controlar a atuação dos representantes de turma; 
XVI – Apresentar à direção, periodicamente,o resumo das atividades realizadas e, 
anualmente,o relatório do serviço; 
 
XVII – Estabelecer comunicação com os pais, dando-lhes ciência da situação dos 
filhos/as; 
XVIII – Manter sigilo e ética profissional em seu trabalho; 
XIX – Exercer as demais atribuições relativas à função; 
XX – Acompanhar, controlar e avaliar o desenvolvimento da programação do 
serviço da orientação educacional; 
XXI – Promover um clima de confiança, harmonia, entendimento entre os 
diretores, coordenadores pedagógicos, professores, pais e estudantes. 
 14 
Seção V 
Do Serviço da Psicologia Escolar 
Art. 34 - O Serviço de Psicologia Escolar visa promover o bem-estar do 
indivíduo e da comunidade, bem como a descoberta de métodos e práticas que possibilitem a 
consecução dos objetivos propostos. Será exercido por um profissional habilitado na área 
especifica de Psicologia. 
Art. 35 - Competências do Psicólogo Escolar: 
I – Desenvolver a Orientação Psicológica, juntamente com a Orientação 
Educacional em âmbito escolar e comunitário; 
II – Manter em arquivo, dados colhidos em seus atendimentos; 
III – Planejar e realizar palestras, estudos visando atender às necessidades da 
realidade da escola, família e comunidade; 
IV – Atender em particular ou em grupo, de acordo com as necessidades; 
V – Participar do conselho de classe; 
VI – Aconselhar, orientar e encaminhar alunos a especialistas ou instituições de 
acordo com suas necessidades; 
VII – Elaborar o plano de ação preventiva,, ligada aos processos de identificação, 
avaliação e de reeducação, favorecendo a dinâmica das relações sociais, passando a exercer funções 
de integração e informação; 
VIII – Aconselhar, orientar e encaminhar a outros especialistas e instituições de 
acordo com a necessidade do caso; 
IX – Orientar e informar adequadamente o corpo docente e familiar sobre as 
alternativas de estudantes que apresentam problemas especiais; 
X – Participar no desenvolvimento das atividades de integração escola-famíla-
comunidade; 
XI – Planejar e executar a ação educativa, juntamente com a equipe gestora e 
docente da escola; 
XII – Participar do conselho de classe, objetivando orientar os casos de sua 
competência; 
XIII – elaborar e encaminhar à direção/Seduc, relatórios semestrais e anuais dos 
trabalhos desenvolvidos pelo serviço de psicologia educacional da escola; 
XIV – Limitar-se ao assessoramento e à atividade profissional, não acumulando 
nenhuma função diretora, administrativa nem executiva. O Psicólogo não dirige, não educa, não 
decide, não executa decisões; ajuda a compreender os problemas que existem e ajuda a 
problematizar as situações; 
 15 
XV – Trabalha com apoio psicológico sem transformar uma instituição em uma 
clínica de conduta; 
XVI – Ater-se a avaliar o grau de compreensão, de dependência e de 
melhoramento das relações, para não tomar como índice de avaliação da tarefa profissional o 
programa da instituição em sus objetivos; 
XVII – Promover ações para que a instituição possa se tornar um lugar de 
crescimento dos indivíduos, mantendo uma postura crítica que garanta o desenvolvimento da 
instituição e da sociedade. 
 
Seção VI 
Do Serviço de Inspetoria de Pátio 
Art. 36 - O Serviço de Inspetoria de Pátio é um processo de harmonização da 
atuação da equipe gestora quanto à organização escolar, bem como uma ação preventiva e 
orientadora junto aos estudantes e suas famílias, objetivando um processo educativo integral e 
permanente. 
Art. 37 - Competências de Inspetoria de Pátio 
I – Coordenar e controlar a disciplina geral na escola, zelando pelo ambiente de 
silêncio e de estudo; 
II – Comunicar e convocar os pais dos estudantes em casos de necessidade; 
III – Abrir as salas e portões no início das aulas; 
IV – Supervisionar os recreios; 
V – Entregar aos estudantes informações, bilhetes, circulares... 
VI – Zelar pela conservação do patrimônio; 
VII – Participar de reuniões quando convocado; 
VIII – Colaborar com os demais serviços visando a garantir a proposta pedagógica; 
 
IX – Encaminhar à direção os estudantes que apresentam atitudes indisciplinadas, 
em casos extremos, para não colocar em jogo a própria autoridade moral; 
X – Observar o estudantes cujo comportamento evidencia algum desajuste social, 
intelectual ou emocional, encaminhando o caso ao Serviço de Orientação Educacional e/ou 
Psicologia Escolar, para que busquem alguma solução para os mesmos; 
XI – Zelar pelo patrimônio escolar bem com divulgar as normas de convivência 
entre os estudantes. 
 
 
 16 
Seção VII 
Do Serviço da Biblioteca 
Art. 38 – A biblioteca constitui o centro de leitura e orientação de estudos de 
estudantes, ex-estudantes, docentes, comunidade escolar interna e externa. 
Art. 39 - Compete ao bibliotecário e/ou responsável pela biblioteca: 
I – Participar na elaboração do plano geral e dos projetos Pedagógicos da Escola; 
II – Elaborar e executar a programação das atividades da biblioteca, mantendo-a 
articulada com as demaisprogramações que integram a equipe gestora; 
III – Participar das reuniões pedagógicas, visando a troca de informações entre os 
diversos segmentos; 
IV – Acompanhar e orientar as atividades do setor; 
V – Selecionar, organizar, adquirir e divulgar materiais bibliográficos para uso dos 
professores, alunos e pessoal administrativo, controlando rigorosamente a circulação dos materiais; 
VI – Permanecer no recinto da biblioteca durante o expediente; 
VII – Organizar e catalogar o material sob sua guarda; 
VIII – Incentivar a pesquisa; 
IX – Garantir o cumprimento desse regimento; 
X – Orientar o usuário na utilização adequada dos recursos e serviços da 
biblioteca; 
XI – Apresentar relatório ou fornecer dados relativos aos serviços; 
XII – Desenvolver com os professores projetos que visem o desenvolvimento 
cognitivo do estudante; 
XIII – Emitir termo de quitação do empréstimo de livros aos alunos para efetuar a 
matrícula. 
Parágrafo Único - O funcionamento da biblioteca será regido por regulamento 
próprio. 
 
Seção VIII 
Do Serviço de Videoteca 
Art. 40 - A videoteca é o espaço que prevê recursos visuais e audiovisuais que 
facilitam o processo ensino aprendizagem, propiciando ao estudante e professores melhor 
compreensão do objeto de estudo. 
Parágrafo Único - A coordenação da videoteca deverá estar a cargo de um 
biblioteconomista, e na falta deste, um professor e/ou um funcionário capacitado no serviço de 
videoteca. 
 
 17 
Art. 41 - Compete ao videotecário: 
I – Selecionar, organizar, adquirir, gravar e divulgar materiais audiovisuais para 
uso dos professores, alunos, pessoal administrativo, controlando rigorosamente a circulação dos 
materiais; 
II – Catalogar o material sob sua guarda; 
III – Incentivar a pesquisa; 
IV – Zelar pelos aparelhos eletroeletrônicos do setor; 
V – Agendar o uso dos equipamentos da sala de vídeo. 
 
CAPÍTULO IV 
DA ASSISTÊNCIA COMPLEMENTAR AO EDUCANDO 
Seção I 
Assistência Alimentar 
Art. 42 – É de responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação a Assistência 
Alimentar por intermédio do Projeto de Alimentação Escola – PALE/SEDUC. 
Art. 43 – Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados por 
nutricionistas habilitados e acompanhados pelas Unidades Executoras (APPs) para efeito de 
fiscalização e aquisição dos gêneros alimentícios para atender a merenda escolar dos estudantes da 
Escola, conforme memória de cálculo. 
 
CAPÍTULO V 
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS 
Art. 44 - Denominam-se órgãos colegiados aqueles destinados a prestar 
assessoramento técnico-pedagógico e administrativo às atividades do estabelecimento, visando a 
mediação, a interlocução e o compartilhamento das decisões no interior da escola, contribuindo 
assim, com o processo de democratização da gestão escolar. 
 
Seção I 
Conselho Escolar 
Art. 45 - O Conselho Escolar é a instância em que os problemas da gestão escolar 
serão discutidos e as reivindicações educativas serão analisadas para, se for o caso – dependendo 
dos encaminhamentos e da votação em plenária, serem aprovadas e remetidas para o corpo diretivo 
da escola, instância executiva, que se encarregará de colocar em prática as decisões ou sugestões do 
Conselho escolar. 
Art. 46 - O Conselho Escolar é constituído pelos professores do mesmo segmento, 
série ou turma, presidido por um representante da Equipe Gestora e um da Secretaria. 
 18 
 
Art. 47 - O conselho Escolar reunir-se-á bimestralmente, ou quando se fizer 
necessário. 
Art. 48 – O Conselho Escolar deliberará sobre: 
I – Classificação ou reclassificação dos estudantes, respeitando-se rigorosamente 
os ditames legais; 
II – Anulação, substituição e revisão de provas e exames escolares, quando 
solicitado; 
III – Medidas disciplinares; 
IV – O que for submetido pela Equipe Gestora. 
 
Seção II 
Conselho de Classe 
Art. 49 - O Conselho de Classe é o órgão consultivo e deliberativo em assuntos 
didático-pedagógicos, que tem como finalidade fazer a avaliação diagnóstica da ação pedagógico-
educativo da escola e da aprendizagem dos alunos. 
 
Art. 50 - O Conselho de Classe será constituído pelos professores do mesmo 
segmento e da mesma séria ou turma, presidido por um representante da equipe gestora e um da 
secretaria. 
Art. 51 - O Conselho de Classe reunir-se-á bimestralmente ou quando convocado; 
Art. 52 - O Conselho de Classe deliberará sobre: 
I – Classificação ou reclassificação dos alunos, respeitando-se rigorosamente ou 
ditames legais; 
II – Anulação, substituição e revisão de provas e exames escolares, quando 
solicitado; 
II – Medidas disciplinares; 
III – O que for submetido pela Equipe Gestora. 
 
Seção III 
Conselho de Professores 
Art. 53 – O Conselho de Professores será constituído por professores, direção, 
coordenação pedagógica. Orientação educacional e psicologia educacional. 
 
 
 
 19 
Art. 54– Compete ao Conselho de Professores: 
I – O conselho de Professores tem o objetivo de colaborar com a Direção na 
solução de problemas de ordem pedagógica, técnica, administrativa e disciplinar; tendo como 
presidente o Diretor. 
 
CAPÍTULO VI 
DAS INSTITUIÇÕES AUXILIARES 
Seção I 
Da Associação de Pais e Professores 
Art. 55 - A.P.P. é um colegiado formado por pais, estudantes, professores, equipe 
gestora, pessoal administrativo e operacional para gerir coletivamente a escola, assegurada à 
paridade (número igual de representantes por segmento) e proporcionalidade de 50% para pais a 
alunos e 50% para membros do magistério e servidores. 
Art. 56 - A.P.P. É composta dos seguintes órgãos: 
 I – Assembléia geral – AG; 
 II – Conselho deliberativo – CD; 
III – Diretoria Executiva - DE 
IV - Conselho Educacional e Comunitário – CEC 
V – Conselho Fiscal – CF. 
Art. 57 - São atribuições fundamentais da APP: 
I – Elaborar seu próprio Estatuto e submete-lo à aprovação em assembléia geral da 
escola. 
II – Elaborar, aprovar, acompanhar e avaliar o projeto político-administrativo-
pedagógico; 
III – Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da 
comunidade escolar; 
IV – Definir e aprovar o plano de aplicação financeiro da escola; 
V – Constituir comissões especiais para estudos de assuntos relacionados aos 
aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros da escola; 
VI – Participar de outras instâncias democráticas, como conselhos regionais, 
municipais e estaduais da estrutura educacional, para definir, acompanhar e fiscalizar políticas 
educacionais; 
VII – Sugerir e apoiar medidas de conservação do imóvel da escola, suas 
instalações, seu mobiliário e seus equipamentos. 
VII – Elaborar um Plano de Trabalho Anual – PAT. 
Parágrafo Único - O funcionamento da APP será regido pelo Estatuto da APP. 
 20 
Seção II 
Do Grêmio Estudantil 
Art. 58 - O Grêmio Estudantil tem por objetivo defender direitos dos estudantes e 
promover a participação dos estudantes na política, na arte e na vida cultural em geral. 
Art. 59 - São atribuições do Grêmio Estudantil: 
I – Defender, em reuniões com os estudantes, suas reivindicações; 
II – Promover atividades recreativas, políticas e culturais autônomas, de acordo 
com o seu Regimento e o da Escola. 
III - Decidir em Assembléia as decisões tomadas, desde que estejam de acordo 
com a Equipe Gestora e que não contrariem os objetivos e as normas da Unidade Escolar. 
Parágrafo Único - O funcionamento do Grêmio Estudantil será regido por 
regulamento próprio. 
 
TÍTULO III 
DA COMUNIDADE ESCOLAR 
CAPÍTULO I 
DO CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO E DE APOIO 
Art. 60 - Os serviços auxiliares são vinculados à Direção e se responsabilizam pela 
execução das tarefas de ordem burocrática, manutenção e conservação do patrimônio, da segurança 
e funcionamento das atividades de apoio da Instituição. 
Art. 61 - São serviços auxiliares: 
I – Portaria; 
II – Vigilância; 
III - Zeladoria; 
IV - Cozinha; 
V – Almoxarifado;VI – Inspetoria de alunos 
VI - Digitador; 
VII – Oficial de Manutenção; 
VIII – Contador; 
Art. 62 – As funções de porteiro serão exercidas por funcionário designado pelo 
Diretor, escolhido entre as pessoas de bom comportamento social, com a finalidade de responder 
pelas instalações do Estabelecimento, bem como possuir um chaveiro organizado de todas as chaves 
da Escola. 
Art. 63 - Compete ao porteiro: 
I – Atender a comunidade escolar de maneira educada e atenciosa; 
 21 
II – Proceder à abertura e fechamento do prédio em horário regular, fixado pela 
direção; 
III – Controlar entrada e saída de alunos do estabelecimento, conforme orientado 
pela direção; 
IV – Receber e encaminhar a quem de direito as pessoas que tenham assunto a 
tratar na escola; 
V – Encaminhar a direção toda correspondência recebida; 
VI – Cuidar da segurança dos estudantes, professores e funcionários; 
VII – Executar tarefas atribuídas pela direção; 
VIII – Não consentir que pessoas estranhas ao serviço ingressem no 
estabelecimento, sem autorização superior. 
Art. 64 – A função de vigilante será representado por um funcionário 
responsável e de elevado controle emocional, escolhido entre os demais. 
Art. 65 – Compete ao vigia: 
I – Cuidar da vigilância da escola em todas as suas imediações; 
II – Chegar à escola 30 (trinta) minutos antes do término da última aula e sair após 
entregar as chaves ao responsável pela portaria no período matutino; 
III – Desligar todas as luzes, ventiladores e fechar todas as portas; 
IV – Executar ronda em intervalos curtos nas dependências; 
VI - – Zelar pela manutenção, vigilância e integridade do prédio e seus bens; 
Parágrafo Único - Ao vigia é expressamente proibido abandonar o seu posto 
quando estiver em serviço. 
Art. 66 - Compete às zeladoras: 
I - Cuidar da limpeza e higiene de todos os pavimentos da Instituição, mantendo-os 
sempre limpos e possibilitados de uso, 
II - Atender a comunidade escolar de maneira educada e atenciosa; 
III - Usar roupas adequadas para o exercício da função; 
IV - Usar equipamentos de segurança e salubridade como: botas, luvas e máscaras; 
V – Comparecer no estabelecimento no horário determinado pelo Diretor; 
VI – Manter com os demais servidores, um clima de amizade e respeito mútuo; 
VII – Tratar com respeito e urbanidade os alunos, professores e demais 
funcionários do Estabelecimento; 
VIII – Zelar pela conservação do prédio, móveis e materiais didáticos; 
Parágrafo Único – A zeladoria do estabelecimento deverá estar sob a 
responsabilidade dos agentes de serviços gerais. 
 
 22 
Art. 67 - Compete às merendeiras: 
I - cuidar da limpeza e higiene da cozinha, deposito de merenda e refeitório; 
II - usar acessórios próprios para o exercício da função; 
III - controlar a entrada e a saída da merenda escolar; 
IV - manter atualizada a carteira de saúde; 
V - atender a comunidade escolar de maneira educada e atenciosa; 
VI - receber e atender com cortesia os funcionários do CAERO; 
VII - controlar o acesso de pessoas ao setor. 
Art. 68 - O almoxarifado será exercido por um funcionário pertencente ao quadro 
da escola e nomeado através de uma ordem de serviço pela direção. 
Art. 69 - Compete ao responsável pelo almoxarifado; 
I - Receber, conferir, armazenar e distribuir, sob rígido controle, material 
permanente e de consumo; 
II - Levantar carência de material, encaminhando solicitação dos mesmos por 
escrito à direção; 
III - Organizar e manter em ordem o estoque de material; 
IV - Relatar periodicamente à direção, sobre a saída e a entrada de materiais; 
V - O que mais lhe for solicitado pela direção; 
VI - Orientar os servidores para o uso adequado dos materiais de expediente e 
higiene. 
Art. 70 – A inspetoria de alunos tem por fim dar assistência aos alunos, 
professores, mantendo a disciplina no estabelecimento, de modo a assegurar o normal 
funcionamento das atividades escolares. 
Art. 71 – A inspetoria será constituída pelos funcionários escolhidos pelo diretor 
dentre os auxiliares administrativos. 
Art. 72 – Compete ao inspetor de alunos: 
I – Cumprir as determinações da direção; 
II – Zelar pela disciplina geral dos estudantes dentro da escola ou em suas 
imediações; 
III – Usar de solicitude, moderação e delicadeza no trato com os estudantes; 
IV – Prestar assistência aos estudantes; 
V – Organizar a entrada dos estudantes às aulas; 
VI – Atender ao professor em aula, na solicitação de material escolar, de casos 
disciplinares ou de assistência aos estudantes; 
VII – Auxiliar na realização de solenidades, festas escolares e demais atividades; 
 23 
VIII – Registrar com ordem e clareza, as ocorrências que tenha verificado 
durantes o período de aulas, apresentando-as à equipe gestora para que sejam tomadas as devidas 
providências; 
Parágrafo Único – Todo e qualquer contato ou relacionamento com os estudantes, 
deverá ser feito com solicitude, moderação e delicadeza. 
Art. 73 - Compete ao digitador: 
I - Digitar documentos oficiais e demais trabalhos solicitados pela equipe gestora; 
II - Manter seu local de trabalho organizado; 
III - Cumprir com a entrega de trabalhos solicitados no prazo estabelecido. 
Art. 74 - Competências do Oficial de Manutenção: 
I - Zelar pela manutenção elétrica e hidráulica; 
II – Manter e fazer pequenos reparos na estrutura física quando necessário; 
III - Zelar pela conservação dos equipamentos e ferramentas. 
Art. 75 - Competência do Contador: 
I – Zelar pelo patrimônio físico e financeiro da Instituição; 
II – Zelar pela aplicabilidade dos recursos financeiros; 
III– Garantir a legalidade, transparência, publicidade dos investimentos dos 
projetos financeiros da escola, bem como sua prestação de contas aos órgãos competentes. 
CAPÍTULO II 
DO CORPO DOCENTE 
Art. 76 - O corpo docente é constituído de todos os professores, devidamente 
qualificados e habilitados na forma da lei para o exercício do Magistério. 
Art. 77 – Compete aos membros do corpo docente: 
I – Possuir a formação de educador, o conhecimento do conteúdo, a capacidade de 
trabalho e habilidade metodológico-didática; 
II - Possuir idoneidade moral e social de demonstrar maturidade no trato com os 
estudantes; 
III – Seguir as diretrizes educacionais da Escola e comprometer-se não apenas em 
aceitá-las, mas também em segui-las em sua ação pedagógica na consecução dos fins e objetivos 
colimados; 
IV – Acatar a autoridade e as orientações de equipe gestora. 
V – Desenvolver trabalho eficiente e eficaz em sua área de formação; 
VI – Elaborar seu projeto de trabalho, envolvendo planos e previsões de avaliação 
e aulas de reforço e recuperação das atividades letivas, em consonância com o calendário escolar, 
bem como manter seus registros diários atualizados quanto à freqüência, matéria lecionada e notas; 
 24 
VII – Responsabilizar-se pela disciplina na sala de aula, pelo bom uso dos 
materiais didáticos e pela conservação do patrimônio escolar; 
 VIII – Orientar e assistir as atividades escolares e extra-escolares relacionadas à 
sua disciplina, esforçando-se para obter a máxima de êxito dos discentes; 
IX – Cumprir as disposições legais referentes à verificação do rendimento escolar, 
sobre as quais não se admitirá alegar desconhecimento; 
X – Fornecer à Secretaria os resultados parciais e finais dos seus estudantes dentro 
do prazo pré-fixado no calendário escolar; 
XI – Garantir o cumprimento da proposta pedagógica da Instituição, requisito para 
sua permanência no estabelecimento; 
XII – Respeitar as diferenças individuais dos seus estudantes, tratando-os com 
cordialidade e respeito, não medindo esforços para mantê-los em classe em período letivo, 
combatendo a evasão escolar; 
XIII – Participar das atividades cívicas escolares; 
XIV – Participar, obrigatoriamente, dos conselhos de classe, por força desse 
Regimento; 
XV – Atender a família do estudantes, com cordialidade e empatia;XVI – Opinar sobre programas e sua execução, técnicas de ensino, e livro didático; 
XVII – Propor a equipe gestora medidas que aprimorem o processo de 
aprendizado, avaliação, administração e disciplina. 
XVIII – Proceder às avaliações dos estudantes conforme os critérios avaliativos 
estabelecidos pelo Regimento Escolar; 
XIX – Elaborar plano de recuperação e encaminhar a Coordenação Pedagógica em 
tempo hábil; 
XX – Registrar as aulas de reforço e recuperação; 
XXI – Colaborar na elaboração, execução e acompanhamento dos programas e 
projetos propostos pela escola, SEDUC e outras instâncias educacionais, bem como do Projeto 
Pedagógico; 
XXII – Freqüentar regularmente cursos de aperfeiçoamento, visando sua 
capacitação continuada e atualização permanente. 
XXIII – Adotar uma postura de empatia nas relações com o outro; 
 XXIV – Manter sigilo e ética profissional em seu trabalho; 
XXV – Diagnosticar as dificuldades dos estudantes e as deficiências de 
aprendizagem e comunicar à equipe técnico – pedagógico para as devidas providências; 
XXVI – Apresentar nos prazos fixados os projetos de ensino necessários e 
exigidos; 
 25 
XXVII – Prevenir em tempo hábil a equipe gestora suas faltas eventuais; 
XXVIII - Reger suas atividades de acordo com o plano elaborado adequando-se às 
situações imprevistas; 
XXIX – Zelar e manter a disciplina principalmente em sala de aula; 
XXX – Comentar com os alunos os resultados obtidos nos trabalhos e avaliações, 
esclarecendo-lhes erros que tenham cometido; 
XXXI – Colaborar e participar com a equipe gestora na organização e execução de 
trabalhos complementares de caráter pedagógico, cívico, cultural e recreativo; 
XXXII – Ministrar aulas de reforço e recuperação conforme o previsto no 
calendário. 
CAPÍTULO III 
DO CORPO DISCENTE 
Seção I 
 Constituição e Competência 
Art. 78 - O corpo discente é constituído de todos os estudantes regularmente 
matriculados na Escola; incumbe-lhes o cumprimento das determinações deste Regimento e da 
legislação vigente, no que se refere. 
Art. 79 - A Escola visa à educação integral do estudante, dando-lhe condições 
para orientar sua vida pela responsabilidade assumida, no comportamento social construtivo e no 
uso adequado da sua liberdade. 
Seção II – Representantes de Turma 
Art. 80 - Os representantes de turma serão escolhidos pelos estudantes de aula, que 
sejam responsáveis e cumpridores de seus deveres, que saibam conservar a calma, ser 
comunicativos, sinceros, justos, fazendo valer a confiança neles depositada. 
Art. 81 - Compete ao representante de turma: 
I - Incentivar os estudantes a manter o ambiente de ordem; 
II – atender o diretor, os orientadores, os professores e funcionários com discrição, 
disponibilidade e prestar informações claras; 
III – Comunicar ao setor competente a ausência do professor em sala de aula, para 
que se tomem providências; 
IV – Manter contato com os orientadores para informá-los dos acontecimentos da 
sala de aula; 
V – Conhecer as normas disciplinares da escola; 
VI – Encaminhar aos responsáveis os objetos encontrados na sala de aula; 
VII – Zelar pela limpeza e ordem da sala; 
VIII – Participar do Conselho de Classe. 
 26 
CAPÍTULO IV 
DOS PAIS 
Art. 82 – É dever dos pais ou responsáveis o sustento, guarda e educação dos 
filhos, efetuarem sua matrícula a partir dos 06 (seis) anos de idade e nos anos posteriores, até o 
mesmo completar dezoito anos de idade, acompanhando sua freqüência e aproveitamento escolar 
durante todo o Ensino fundamental e Médio. 
 
TÍTULO IV 
DO REGIME DISCIPLINAR 
CAPÍTULO I 
DO CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO E DE APOIO 
Seção I 
Dos Direitos 
Art. 83 – Constituem direitos do pessoal administrativo e de apoio: 
I – Tratamento condigno à sua dignidade humana; 
II – Orientação adequada para o desempenho da sua função; 
III – Gozar dos benefícios que lhes são conferidos pela legislação vigente; 
 
Seção II 
Dos Deveres 
Art. 84 – São deveres do pessoal administrativo e de apoio: 
I – Cumprir as determinações da Direção da Escola; 
II – Tratar os alunos e professores com solicitude e delicadeza; 
III – Levar ao conhecimento do responsável o que se fizer necessário para o bom 
funcionamento e conservação do ambiente escolar. 
IV – Não usar termos inadequados, de baixo calão, linguagem agressiva ou contar 
piadas e histórias com fundo ofensivo a moral e aos bons costumes no ambiente escolar; 
V - Comentar externamente sobre assuntos que pela sua natureza e conteúdo só 
dizem respeito às atividades internas da escola; 
 
Seção III 
Das Penalidades 
Art. 85 – O funcionário que incorrer em falta prevista no Regimento Escolar, ou se 
conduzirem de forma contrária aos interesses do estabelecimento, estará sujeito às seguintes 
penalidades, aplicáveis conforme a infração cometida: 
I – Advertência oral com registro; 
 27 
II – Advertência escrita; 
III – Suspensão do trabalho; 
IV – Devolução do servidor ao seu órgão de origem; 
V – Abertura de inquérito administrativo. 
Art. 86 - A aplicação das penalidades aqui previstas não isentam o punido das 
sanções previstas em lei. 
Art. 87 - O inquérito administrativo escolar será instaurado pela Direção, sob a 
orientação da Representação de Ensino, para assegurar o cumprimento da Lei e a ética profissional, 
preservando os interesses da Educação Nacional, fomentando a qualidade do serviço público. 
 
CAPÍTULO II 
DO CORPO DOCENTE 
Seção I 
Dos Direitos 
Art. 88 – Ficam assegurados ao corpo docente os seguintes direitos: 
I – Gozar dos benefícios que lhe são conferidos pela legislação em vigência; 
II – Servir-se da biblioteca e requisitar livros e material didático que julgar 
necessário ao desenvolvimento das atividades; 
III – Valer-se dos serviços auxiliares da escola, para o melhor desempenho das 
suas atribuições; 
IV – Opinar sobre programas, planos, projetos, técnicas e métodos de ensino, 
sistemas de avaliação do rendimento escolar, mormente nas reuniões pedagógicas. 
 
Seção II 
Dos Deveres 
Art. 89 – São deveres do corpo docente: 
I – Entregar à Secretaria os documentos necessários à sua contratação e investidura 
no exercício da profissão; 
II – Ministrar o ensino de acordo com o plano de curso, com programas e horários 
pré-estabelecidos; 
III – Efetuar todos os registros de freqüência, de rendimento, de avaliação e de 
matéria lecionada nos diários de classe; 
IV – Manter a ordem, a disciplina, o material didático e zelar pela conservação do 
imóvel; 
V – Comparecer pontualmente às aulas, às atividades, às reuniões, ao conselho de 
Classe e, quando convocado; 
 28 
VI – Prevenir, salvo motivo justo, possível falta; 
VII – Desenvolver junto aos alunos uma formação humana e integral; 
VIII – Apresentar, na data marcada, o seu plano de ação e o resultado da avaliação 
dos estudantes; 
IX – Zelar pelo bom nome da Escola e tratar os alunos com cordialidade; 
X – Manter vigilância para que os estudantes não usem de meios fraudulentos nos 
trabalhos de avaliação escolar; 
XI – Cooperar com a equipe Gestora no que lhes couber; 
XII – Conservar os estudantess em sala enquanto durar o período de sua aula; 
XIII – Manter-se constantemente atualizado em relação à disciplina que lecionar; 
XIV – Manter sigilo e a ética profissional em seu trabalho. 
 
Seção III 
É vedado ao Professor 
Art. 90 - É vedado ao professor: 
I – Expor os estudantes a situações vexatórias, tratá-lo com indiferença, utilizar 
palavras e/ou gestos vulgares, obscenos, demonstrar preferência por um estudante em detrimento de 
outro; 
II – Aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência oral e repreensão; 
III – A exclusão do estudante da sala de aula, sem antes comunicar à direção da 
escola; 
IV – Entrar com atraso em classe ou dela sair antes do término da aula, sem motivo 
que justifique; 
V - Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe for confiado, sem 
autorizaçãoprévia da direção; 
VI – Receber durante as aulas pessoas estranhas ao estabelecimento; 
VII – Fazer qualquer tipo de campanha com finalidade de angariar donativos, sem 
consentimento prévio da direção; 
VIII – Retirar sem a devida permissão da autoridade competente qualquer 
documento ou material pertencente ao estabelecimento; 
IX – Usar termos inadequados ou de baixo calão, linguagem agressiva ao chamar a 
atenção do estudante, contar piadas e histórias com fundo ofensivo à moral e aos bons costumes, 
como também permitir vaias e apelidos em sala de aula. 
X – Considerar matéria dada, cancelar aula ou deixar de proceder à correção da 
tarefa sob a alegação de indisciplina dos estudantes, falta de material ou outros motivos; 
 29 
XI – Fazer comentário depreciativo sobre a retirada de estudante da sala de aula, 
perante os demais estudantes ou com qualquer pessoa presente. 
XII – Fumar nas dependências da escola; 
XIII - Comentar externamente sobre assuntos que pela sua natureza e conteúdo só 
dizem respeito às atividades internas da escola; 
XIV – Sonegar informações referentes aos seus estudantes à equipe 
pedagógica/administrativa; 
 
Seção IV 
Das Penalidades 
Art. 91 - Os professores que incorrer em falta prevista no Regimento Escolar, ou 
se conduzirem de forma contrária aos interesses da escola estará sujeito às seguintes penalidades, 
aplicáveis conforme a infração cometida: 
I – Advertência oral com registro; 
II – Advertência escrita; 
III – Suspensão do trabalho; 
IV – Devolução do servidor ao seu órgão de origem; 
V – Abertura de inquérito administrativo 
Art. 92 - A aplicação das penalidades aqui previstas não isentam o punido das 
sanções previstas em lei. 
Art. 93 - O inquérito administrativo escolar será instaurado pela Direção, sob a 
orientação da Representação de Ensino, para assegurar o cumprimento da Lei e a ética profissional, 
preservando os interesses da Educação Nacional, fomentando a qualidade do serviço público. 
Parágrafo Único - A necessidade de se seguir estes passos para se chegar à 
transferência diz respeito, exclusivamente, quando esta for por justa causa e desde que a gravidade 
da falta não justifique a ultrapassagem de alguns desses passos. 
CAPÍTULO III 
DO CORPO DISCENTE 
Seção I 
Dos Direitos 
Art. 94 - São direitos do corpo discente: 
I – Participar das atividades escolares, sociais e cívicas destinadas à sua formação; 
II – Ser respeitado e considerado na sua individualidade; 
III – Ser orientado nas suas dificuldades; 
IV – Defender-se quando acusado de qualquer falta; 
V – Receber suas atividades avaliativas devidamente corrigidas em tempo hábil; 
 30 
VI – Requerer na Secretaria 2ª chamada e/ou revisão de provas, desde que 
respeitado o prazo de 48 horas; 
VII – Requerer transferência ou cancelamento de matrícula, quando maior de 
idade, ou através do seu responsável; 
VIII – Ser respeitado na sua condição de ser humano, usufruindo de igualdade de 
atendimento, sem sofrer qualquer tipo de discriminação; 
IX – Participar das aulas e demais atividades promovidas pelo estabelecimento, 
como também solicitar orientações aos professores, coordenadores de área, orientadores, 
supervisores, psicólogos, sempre que julgar necessário; 
X – Requerer e realizar provas de 2ª chamada sempre que venha perder provas por 
motivo de doença, luto, casamento, convocação para atividades cívicas, esportivas ou jurídicas e 
impedimentos religiosos, desde que devidamente comprovado e respeitado o prazo de 48 horas; 
XI – Organizar-se através das agremiações e ou campanhas de cunho educativo, 
nas condições estabelecidas ou aprovadas pela direção escolar; 
XII – Receber aulas de reforço e recuperação nas disciplinas que apresentar baixo 
rendimento ou dificuldade de aprendizagem. 
 
Seção II 
Dos Deveres 
Art. 95 - São deveres do corpo discente: 
I – Freqüentar com assiduidade e pontualidade às aulas e demais atividades 
escolares; 
II – Tratar a todos os professores e demais funcionários e colegas com respeito, 
cordialidade, observando as regras de convivência social; 
III – Apresentar-se uniformizado e, se necessário, identificado; 
IV – Respeitar as normas disciplinares da escola; 
V – Apresentar solicitação por escrito, assinada pelo responsável para fins de saída 
antecipada; 
VI – Zelar pela ordem e asseio do prédio, assim como pela conservação do mesmo 
e do mobiliário, material didático, e de todo material de uso coletivo, responsabilizando-se pelos 
danos causados; 
VII – Apresentar-se de acordo com os preceitos da higiene pessoal, bem como 
zelando pela higiene das instalações físicas da Instituição. 
VIII – Valorizar a escola, concorrendo para a elevação de seu conhecimento e só 
fazendo uso de seu nome em manifestações públicas com licença da Direção; 
IX – Observar preceitos de higiene; 
 31 
X – Não participar de movimentos de indisciplina coletiva; 
XI – Agir de acordo com as normas da moral e dos bons costumes; 
XII – Apresentar comportamento de acordo com as normas de convivência social; 
XIII – Não fumar nas dependências da escola; 
XIV – Apresentar a documentação exigida na matrícula, dentro do prazo 
estipulado pela secretaria; 
XV – Participar das aulas e atividades escolares devidamente uniformizados, serem 
assíduo e pontual e comunicar a escola qualquer impedimento de freqüência às aulas; 
XVI – Ser honesto na apresentação das tarefas e na realização das provas e 
respeitar as normas disciplinares, comportando-se adequadamente dentro e fora da escola; 
XVII – Estudar, fazer as tarefas, portar todo o material escolar solicitado, zelar e 
guardar os livros didáticos e devolve-los no final do ano; 
XVIII – Entregar aos pais e/ou responsável toda correspondência enviada pela 
escola, devolvendo assinada, quando solicitada. 
 
Seção III 
É vedado ao corpo discente 
Art. 96 - É vedado ao estudante: 
I - Fumar, ingerir bebidas alcoólicas e/ou substâncias tóxicas nas dependências da 
escola; 
II - Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe for confiado, sem 
autorização prévia da direção; 
 
III - Receber durante o horário de trabalho pessoas estranhas ao estabelecimento; 
IV - Fazer qualquer tipo de campanha com finalidade de angariar donativos, sem 
consentimento prévio da direção; 
V – Retirar sem a devida permissão da autoridade competente qualquer documento 
ou material pertencente ao estabelecimento; 
VI – Promover, sem autorização do diretor, sorteios ou coletas, usando o nome do 
estabelecimento de ensino; 
VII – Ocupar-se de assuntos estranhos às aulas; 
VIII – Portar arma de fogo ou arma branca, bem como qualquer tipo de substância 
entorpecente; 
IX – Agredir verbal ou fisicamente qualquer membro da Instituição, ferindo as 
regras da moral e boa conduta; 
X – Ausentar-se das aulas sem autorização; 
 32 
XI – O uso de celular em sala de aula; 
XII – Ocupar-se durante as aulas, com atividades alheias às mesmas, ou portar 
material estranho aos estudos; 
XIII – Entrar ou sair da sala sem autorização do professor, aglomerar-se na porta 
da sala nos intervalos de aulas, bem como se ausentar da escola sem que esteja devidamente 
autorizado pela família e pela direção escolar; 
XIV – Fazer-se acompanhar de pessoas estranhas, bem como promover atividades 
extra-classe, campanhas ou comércio de qualquer natureza dentro da escola, salvo quando 
autorizado pela direção; 
XV – Fumar ou portar cigarros, ingerir bebidas alcoólicas, fazer uso de substâncias 
tóxicas, participar de brigas ou tomar atitudes incompatíveis com o adequado comportamento social 
no interior, na frente ou imediações da escola, ou quando se encontrar uniformizado; 
XVI – Denegrir o nome ou a imagem da escola; 
XVII – Alimentar-se na sala de aula, portando, balas, chicletes, pipocas, salgados, 
refrigerantes e outros, não podendo ser consumidos neste ambiente; 
XVIII – Entrar na sala após o início da aula sem a devida autorização;XIX – Participar da aula de educação física sem estar devidamente uniformizado; 
XX – Beijar na boca, sentar ou deitar no colo e outros, nas dependências da Escola; 
XXI – Permanecer na sala de aula na hora do intervalo, pois a mesma deverá ser 
trancada pelos funcionários responsáveis. 
Parágrafo Único – É vetado todos e quaisquer excessos de contato físico que 
configurem atentado ao pudor, ou que venham ferir as normas de conduta e convivência social. 
Seção IV 
Das Penalidades 
Art. 97 - A infração de qualquer dos deveres e a transgressão das proibições 
sujeita o aluno, conforme a gravidade da falta às seguintes penalidades: 
I - Advertência oral com registro; 
II - Advertência por escrito com ciência dos pais ou responsável; 
III - Afastamento temporário, até em três (3) dias de determinadas aulas; 
IV - Afastamento temporário, até em três (3) dias da sala de aula, sem direito as atividades, 
avaliações neste mesmo período. 
V - Transferência de turmas ou turno; 
VI - O cancelamento compulsório da matrícula; 
VII - O cancelamento da matrícula efetiva-se depois de esgotados os recursos de orientação, 
advertências e afastamentos, exceto em casos graves: 
 
 33 
Parágrafo Único - considera-se caso grave: porte e uso de drogas, uso de armas de 
fogo e armas brancas; agressões físicas violentas; agressões contra a moral e danos voluntários 
contra o patrimônio escolar. 
Art. 98 - A aplicação das penalidades previstas neste documento constitui 
atribuições: 
I - Dos professores, auxiliares de disciplina e especialistas de educação nos caos de 
advertência oral e escrita; 
II - Do diretor e vice, ouvida os demais membros da equipe gestora da escola, nos 
casos de suspensão e/ou cancelamento compulsório da matrícula. 
Art. 99 - As penalidades aplicadas aos estudantess em decorrência do não 
cumprimento de seus deveres, devem ser registradas na escola em formulários próprios, assinados 
pelos estudantes e/ou responsáveis, e arquivados nas pastas individuais, não cabendo o registro de 
fatos nos documentos expedidos aos alunos infratores. 
Art. 100 - Excepcionalmente, considerada a peculiaridade da situação, poderão 
ser ultrapassadas uma ou mais das etapas previstas, por decisão da direção, ouvida os demais 
membros da equipe gestora da escola. 
 
CAPÍTULO IV 
SEÇÃO ÚNICA 
DOS PAIS 
Art. 101 – São medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis: 
I – Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
II – Obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e 
aproveitamento escolar; 
III – Encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; 
IV – Encaminhamento a cursos ou programas de orientação. 
 
TÍTULO V 
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
CAPÍTULO I 
DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 
Art. 102 - A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino 
Kubitschek de Oliveira se propõe formar cidadãos, conscientes e responsáveis, que exerçam 
plenamente a sua cidadania, sejam membros atuantes na comunidade social, comprometidos na 
construção de uma sociedade fraterna, justa e solidária, capaz de promover o bem comum, o 
desenvolvimento humano e o progresso científico e tecnológico. 
 34 
CAPÍTULO II 
DOS NÍVEIS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
Seção I 
Do Ensino Fundamental 
Subseção Única 
Dos Fins e Objetivos 
Art. 103 - A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino 
Kubitschek de Oliveira, para alcançar os fins e objetivos a que se propõe, oferece o curso de Ensino 
Fundamental regular com 9 (nove) anos, EJA (Educação de Jovens e Adultos) de 5ª a 8ª série e 
adota o regime anual/semestral por ano/série. 
Art. 104 - O Ensino Fundamental destina-se à formação da criança e do pré-
adolescente, atendendo às características psico-sociais e cognitivas destas idades. 
Art. 105 - O Ensino Fundamental tem por metas: 
I – Desenvolver no estudante o domínio cognitivo, afetivo e psico-motor; 
II – Desenvolver a inteligência operatória concreta, que leve o educando ao contato 
com a realidade física circundante, a fim de capacitá-lo nas suas estruturas funcionais; 
III – Desenvolver o processo de socialização para possibilitar ao estudante uma 
positiva integração com o grupo; 
IV – Orientar para que adquira algumas técnicas de trabalho, baseadas 
especialmente em atividades de observação, em sondagem de aptidões, em pesquisa e expressão; 
V – Integrar o estudante ao meio em que vive; 
VI – Desenvolver o senso dos valores humanos e cristãos que facilitem sua 
participação na comunidade social e o seu compromisso como cidadão; 
VII – Propiciar atividades de aprendizagem e experiências que promovam no 
estudante o desenvolvimento de suas potencialidades, permitindo sua auto-realização. 
Art. 106 – O Ensino Fundamental regular tem a duração de 9 (nove) anos, em 
períodos anuais. 
Art. 107 – O Ensino Fundamental e EJA são presenciais, sendo exigida a 
freqüência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação. 
 
 
 
 
 
 
 35 
 
Seção II 
Do Ensino Médio 
Subseção Única 
Dos Fins e Objetivos 
Art. 108 – O Ensino Médio destina-se à formação integral e à preparação para o 
trabalho do estudante, variando em conteúdos e métodos, segundo a fase de desenvolvimento do 
estudante, observando as determinações e objetivos previstos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 
1996. 
Art. 109 – O Ensino Médio regular terá a duração de três anos, com o total mínimo 
de 2.520 (duas mil quinhentos e vinte horas) atividades, compreendendo aulas e trabalho efetivo 
com estudante. 
Art. 110 – O Ensino Médio seriado terá a duração semestral, com o total mínimo 
de 1.260 (mil duzentos e sessenta horas) atividades, compreendendo aulas e trabalho efetivo com 
estudante. 
 
Seção III 
Da Educação de Jovens e Adultos 
Art. 111 – A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que 
visa oferecer oportunidade de estudos às pessoas que não tiveram acesso ou permanência ao Ensino 
Fundamental e Médio na idade própria, assim como capacitá-los para o mercado de trabalho e o 
pleno exercício da cidadania. 
 
§ 1° - Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos, que não 
puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades apropriadas consideradas as características 
do estudante, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. 
 § 2° - O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do estudante na 
escola, mediante ações integradas e complementares. 
 Art. 112 – A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino Kubitschek de 
Oliveira oferece curso de suplência seriado semestral de Ensino Fundamental e Médio organizado de 
forma sistemática e presencial. 
 Art. 113 – A idade para o ingresso no Ensino Fundamental EJA é, para maiores de 15 
(quinze) anos e no Ensino Médio com 17 (dezessete) anos completos. 
 Art. 114 – A carga horária total do Ensino Fundamental seriado é de 1.600 (mil e 
seiscentas) horas e do Ensino Médio seriado é de 1.260 (mil duzentos e sessenta) horas de efetivo 
trabalho escolar, excluindo o tempo reservado ao exame final. 
 
 
 36 
Seção IV 
Da Educação Especial 
 Art. 115 – A Educação Especial constitui uma modalidade que perpassa todos os 
níveis, etapas e modalidades de ensino definido como proposta pedagógica que assegure recursos e 
serviços de atendimento educacional especializado organizados para apoiar a educação nas classes 
comuns, de modo a garantir a escolarização e promover o desenvolvimento das potencialidades dos 
estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais. 
 Art. 116 – A oferta na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino 
Kubitschek de Oliveira para o ensino especial tem início na faixa etária de seis anos. 
 Art. 117 – O sistema de ensino assegurará aos estudantes com necessidades 
educacionais especiais: 
 I – Currículo, métodos, técnicas, recursoseducativos e organização específica para 
atender as suas necessidades; 
 II – Terminalidade específica para aqueles que não puderam atingir o nível, exigido 
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas necessidades especiais. 
 
CAPÍTULO III 
DA ESTRUTURA CURRICULAR 
Art. 118 - Os currículos se organizam de acordo com a legislação vigente e 
traduzem o que a Escola oferece aos seus estudantes, em atividades, em área de estudo e disciplina. 
Art. 119 - As atividades escolares compreendem aulas, demonstrações, palestras, 
conferências, exposições, comemorações, estágios, exercícios, tarefas, realizadas no lar e em outros 
locais adequados, complementados com trabalhos práticos em classe, pesquisas bibliográficas, bem 
como qualquer outra que objetive a formação integral do estudante. 
Art. 120 – Os planos de curso são elaborados pelos professores em função dos 
componentes curriculares, das áreas e dos conteúdos específicos, mediante supervisão do serviço de 
orientação pedagógica e de comum acordo com o que estabelece a proposta pedagógica da Escola. 
Art. 121 - O calendário escolar seguirá rigorosamente a previsão legal quanto às 
prescrições sobre os dias letivos, avaliação e recuperação da aprendizagem escolar, conforme a lei 
9394/96 e demais legislações emanadas do CEE/RO, SEDUC/RO E REN. 
Art. 122 - O ano letivo será composto de no mínimo 200 dias de trabalho escolar 
efetivo, cada dia com quatro horas e quinze minutos de aula e atividades, desenvolvidas num 
mínimo de 40 semanas de 5 dias, de segunda à sexta-feira, durando 60 minutos cada aula. 
 
 37 
Art. 123 - O ano letivo também abrangerá atividades de planejamento, 
coordenação, avaliação, atualização e aperfeiçoamento profissional, em separado dos 200 dias de 
efetivo trabalho escolar. 
Art. 124 - O currículo pleno obedecerá ao previsto em lei, possuindo um núcleo 
comum, e uma parte diversificada, de acordo com as características da comunidade, segundo as 
diretrizes vigentes. 
 § 1º- Os componentes curriculares e conteúdos que comporão a parte 
diversificada do currículo terão por base o previsto pelo Sistema de Ensino, e havendo necessidade, 
o Estabelecimento encaminhará ao CEE/RO a proposta de inclusão de outros estudos. 
 § 2º - O currículo pleno obedecerá ao disposto nas Grades Curriculares, 
constantes nos anexos deste documento; 
Art. 125 - Qualquer modificação da estrutura só vigorará mediante a aprovação 
dos órgãos competentes, seguindo o tramite legal para sua aprovação. 
Art. 126 - A grade curricular é organizada com os componentes curriculares, 
conteúdos, objetivos e composição prevista na Lei 9394/96 e demais legislações e normas 
pertinentes. 
Art. 127 - Os programas de cada componente curricular serão elaborados por 
professores especialistas, coordenados pela Coordenação Pedagógica e submetidos à homologação 
da Direção do estabelecimento, obedecida às diretrizes legais;. 
 Art. 128 - O Ensino Fundamental seguirá o previsto em Lei, com duração 
mínima de nove anos, presenciais. 
Art. 129 – O Ensino Médio seguirá o previsto em Lei, com duração mínima de três 
anos, presenciais. 
TÍTULO VI 
DO REGIME ESCOLAR 
CAPÍTULO I 
DA MATRÍCULA 
Seção I 
Progressão Parcial 
Art. 130 – A matrícula será efetuada em período anterior ao início do ano letivo 
conforme determinação da Direção. 
Art. 131 - As datas de início e término do período de matrícula serão determinadas 
pela Direção, mediante edital de matrícula. 
§ 1º - Não haverá reserva de matrícula. 
 38 
§ 2º - Será nulo, de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para a Escola, a 
matrícula que se fizer com documento falso ou adulterado, inautêntico ou irregular, o seu 
responsável é passível das penas previstas em lei. 
§ 3º - Por motivo justo, a critério da Direção, poderá ser aceita matrícula fora do 
período, de acordo com a legislação vigente; arca, entretanto, o estudante com o ônus que do fato 
possa advir. 
§ 4º - A quitação da matrícula de estudantes estrangeiros estará na dependência do 
cumprimento dos requisitos legais que regulam a matéria. 
Art. 132 - A matrícula na Escola, por livre escolha do candidato ou do seu 
responsável, implica a aceitação das disposições deste Regimento. 
Art. 133 – A matrícula será por ano/série, e quanto à sua natureza, poderá ser: 
I – Inicial; 
II – Confirmada; 
III – Renovada; 
IV – Por transferência. 
Art. 134 – Considerar-se-á a matrícula inicial aquela efetuada até 30 dias após o 
início do ano letivo. 
Parágrafo Único - Terá direito à matrícula no 1º ano do ensino fundamental, as 
crianças com 06 (seis) anos completos ou a completar até 31 de março do ano letivo a ser cursado. 
Art. 135 – A efetivação da matrícula do estudante far-se-á mediante a apresentação 
dos documentos pessoais nas condições previstas pela legislação vigente, além dos que possam ser 
expedidos pela escola: 
I – Fotocópia da certidão de nascimento ou casamento. 
III – Documentação comprobatória da vida escolar; 
Art. 136 - A matrícula será confirmada quando o estudante ao se matricular 
houver cursado neste Estabelecimento de Ensino, período imediatamente anterior. 
Art. 139 - A matrícula será renovada quando o estudante confirmar sua 
permanência neste Estabelecimento de Ensino após ter cursado o período imediatamente anterior ou 
quando retornar ao estabelecimento após um ou mais períodos letivos para prosseguir estudos. 
§ 1º Deverão ser anexados ao requerimento de matrícula renovada, documentos 
que atualizem as informações já existentes e que não sejam do conhecimento desta escola. 
§ 2º A matrícula renovada apenas será confirmada após a Direção deste 
Estabelecimento de Ensino houver procedido à verificação do histórico escolar do estudante. 
 
Art. 140 – A matrícula por transferência ocorrerá quando o estudante houver se 
desligado de outro Estabelecimento congênere a apresentar a documentação necessária, incluindo a 
 39 
ficha individual do estudante, que contenha todos os registros de aproveitamento e freqüência, até a 
data em que ocorrer o seu requerimento à efetivação da matrícula. 
Art. 141 - Quando os estudantes, por razões previstas em lei, forem dispensados 
da Educação Física, deverão apresentar documentação que comprove. 
Art. 142 – Todos os impressos escolares destinados à formalização da matrícula 
deverão conter as características especificadas em lei, além da assinatura do Diretor e do Secretário, 
os seus nomes e respectivos registros ou autorização. 
Art. 143 - Qualquer documento expedido em caráter provisório terá validade por 
prazo máximo de trinta dias; depois será substituído pelo definitivo. 
Parágrafo Único – Em hipótese alguma serão devolvidos os documentos escolares 
que instruem a vida escolar do estudante e que fazem parte do arquivo da Escola. 
Art. 144 – A Escola não fará matrícula de estudantes com dependências de 
disciplinas de séries anteriores; 
Art. 145 – A matrícula poderá ser cancelada em qualquer época do ano, por 
iniciativa do estudante ou responsável por ele ou pela Direção, por conveniência didático-
pedagógica ou por necessidade de ordem disciplinar, assegurando-se ao estudanter, em qualquer 
caso, o direito que lhe faculte a expedição da competente transferência. 
§ 1º No caso de cancelamento compulsório da matrícula, isto é, por iniciativa da 
Direção, será imediatamente expedida a transferência desde que o estudante esteja em dia com a 
documentação de seu processo de matrícula. 
§ 2º Não atendendo as exigências do § anterior, o estudante receberá 
documentação que lhe assegure a expedição de transferência em qualquer época, tão logo regularize 
sua situação. 
 
CAPÍTULO II 
DA TRANSFERÊNCIA 
Art. 146 – A transferência do aluno de uma escola para outra far-se-á livremente 
durante o ano letivo, de acordo com a legislação em vigor, dentro das possibilidades curriculares da 
Escola. 
Art. 147 - Será permitido ao aluno transferir-se

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