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Anne Karolyne Morato – P3 Introdução: Pelve é a transição entre o tronco e os membros inferiores. Também chamada de cíngulo do membro inferior (os ossos do quadril, ligados entre si anteriormente pela sínfise púbica e posteriormente pelo sacro). Divisão: Pelve maior (falsa); Pelve menor (verdadeira). Elas são divididas pelo plano oblíquo da abertura superior da pelve. Cíngulo do membro inferior: → Funções: Sustentação do peso da parte superior nas posições sentada e ortostática; Transferência do peso do esqueleto axial para o esqueleto apendicular inferior em posição ortostática e durante a deambulação; Inserção para os fortes músculos da locomoção e postura, bem como para os músculos da parede abdominal, contrapondo-se as forças geradas por suas ações; pelve c o Anne Karolyne Morato – P3 → Outras funções: Conter e proteger as vísceras pélvicas (partes inferiores do sistema urinário e dos órgãos genitais internos) e as vísceras abdominais inferiores (por exemplo, intestinos) e, ao mesmo tempo, permitir a passagem de suas partes terminais (e nas mulheres, de um feto a termo) via períneo; Proporcionar sustentação para as vísceras abdominopelvicas e o útero gravido; Proporcionar inserção para os corpos eréteis dos órgãos genitais externos; Proporcionar fixação para os músculos e membranas que auxiliam as funções citadas anteriormente, formando o assoalho pélvico e preenchendo espaços existentes nele ou ao seu redor. Ossos do quadril: São dois ossos, um direito e um esquerdo. São ossos grandes e de formato irregular. Cada um deles é formado pela fusão de três ossos: Ílio – é superior e constitui a maior parte do osso do quadril. Ísquio – forma a parte inferior e posterior. Púbis – é menor e a mais anterior porção do quadril. Sacro: Formado pela fusão de cinco vertebras sacrais, originalmente separadas. Une os dois ossos do quadril posteriormente. OBS: Promontório – grande importância clinica obstétrica, verifica se há dilatação e espaço suficiente para a passagem do bebê no parto normal. Anne Karolyne Morato – P3 Acidentes ósseos do quadril: Articulações: Sacrolíacas; • São compostas e fortes, que sustentam peso. Unem o esqueleto axial e o esqueleto apendicular inferior; Sínfise púbica; • Consiste em um disco interpúbico fibrocartilagíneo e ligamentos adjacentes que unem os corpos os ossos púbis no plano mediano. • O disco interpúbico geralmente é mais largo nas mulheres. • Ligamentos púbicos superior – une as faces superiores dos corpos do púbis e disco interpúbico. • Ligamento púbico inferior – une as faces inferiores, arredondando o ângulo subpúbico quando forma o ápice do arco púbico. Anne Karolyne Morato – P3 Lombosacrais; • Essas articulações são ainda mais fortalecidas pelos ligamentos íliolombares que se irradiam dos processos transversos da vertebra L5 até os ílios. Sacrococcígeas. • Articulação cartilaginosa secundaria com um disco intervertebral. • A fibrocartilagem e os ligamentos unem o ápice do sacro a base do cóccix. • Ligamentos sacrococcígeos anteriores e posterior – são longos filamentos que reforçam a articulação. Anne Karolyne Morato – P3 Músculos: A parte inferior da pelve é fechada por um diafragma muscular e uma membrana perineal conhecidos como assoalho pélvico. Existem duas (nos homens) ou três (nas mulheres) aberturas que permitem a saída de componentes das vísceras pelicas no assoalho pélvico. Os músculos contribuem para a manutenção da continência e ajudam a prevenir que os conteúdos da cavidade pélvica caiam através da sua abertura. Os músculos do assoalho pélvico são coletivamente referidos como: Músculo levantador dos ânus – dividido em três partes; • Puborretal; • Pubococcígeo; • Iliococcígeo. Músculo coccígeo (também conhecido como isquiococcígeo). Anne Karolyne Morato – P3 Pelvimetria: Corresponde à mensuração das distancias e ângulos entre estruturas da pelve. Serve para identificar e avaliar previas conformações das pelves das mulheres (normais e anormais) e avaliar as proporções relativas entre canal do parto e feto. Diâmetros: O tamanho da pelve menor é muito importante em obstetrícia, pois esse é o canal ósseo que o feto atravessa durante um parto vaginal. Diâmetro verdadeiro ou obstétrico (>11 cm): • Vai do promontório da base do sacro até a parte média da sínfise púbica. • É a menor distância fixa que a cabeça do feto precisa atravessar no parto vaginal. • OBS: essa distância não pode ser medida diretamente durante um exame pélvico em razão da bexiga urinaria. Diâmetro diagonal: • Vai do promontório até a parte média da sínfise púbica. Diâmetro anatômico: • Vai do promontório até a parte superior da sínfise púbica. Diâmetro interespinal (>10 cm): • Entre as espinhas isquiáticas. Diâmetro transverso (>13,5 cm): • Entre os túberes isquiáticos. Diâmetro obliquo: • Entre os pontos médios do ligamento sacrotuberal e do ramo isquiopúbico. Anne Karolyne Morato – P3 Tipos de pelve: Ginecoide: • Mais favorável ao parto, mais comum entre as mulheres. Androide: • Forma de coração, mais comum entre os homens. Antropóide: • Alongada. Platipelóide: • Achatada. Pelve feminina X pelve masculina : Ângulo subpúbico: Se localiza na união do ramo do ísquio e do púbis bilateral, apresentam diferenças entre o gênero feminino (+/-90º) e masculino (+/-60º). A estrutura dos ossos pélvicos femininos e o espaço entre eles são otimizados para garantir espaço para o crescimento e para o nascimento de um bebê. Em particular, a distância entre o ísquio e o diâmetro interno do espaço que ele contorna é maior na pelve feminina, para acomodar a cabeça do bebê durante o nascimento. Anne Karolyne Morato – P3 Principais diferenças: Pelve óssea Pelve Feminina Pelve Masculina Abertura superior da pelve Arredondada e larga Forma de coração e estreita Pelve menor Cilíndrica, larga e rasa. Afunilada, estreita e profunda. Sacro Mais largo e menos curvo. Mais estreito e mais curvo. Forame Obturado Oval Redondo Ângulo subpúbico +/- 90º +/- 60º
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