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01 - Cenário Internacional I Blocos Econômicos

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Atualidades para SEDF Prof. Danuzio Neto 
Aula 00 
 
 
 
 
 
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Aula 00 – Atualidades 
Atualidades para SEDF 
Prof. Danuzio Neto 
Atualidades para SEDF Prof. Danuzio Neto 
Aula 00 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
SUMÁRIO 2 
APRESENTAÇÃO 3 
BLOCOS ECONÔMICOS 5 
CONCEITOS BÁSICOS DE BLOCOS ECONÔMICOS 6 
CLASSIFICAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS 7 
UNIÃO EUROPEIA 10 
Características da União Europeia 11 
Problemas da União Europeia 12 
Movimento dos coletes amarelos na França 14 
BREXIT 15 
A (in)fidelidade do Reino Unido 15 
O Tratado de Lisboa 18 
Saída suave da União Europeia causa crise no Reino Unido 19 
Como foi a votação do Brexit no Reino Unido 19 
Impactos do Brexit 21 
PIIGS 22 
MERCOSUL 24 
A complicada e contestada situação da Venezuela no bloco 24 
Suspensão da Venezuela 24 
Presidência Pro Tempore do Mercosul e Notas contra Venezuela e Nicarágua 25 
Bolívia, o próximo membro pleno do Mercosul 25 
Dinâmica econômica do Mercosul 25 
Acordo do Mercosul com a União Europeia 26 
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 29 
ONU e OMC 29 
G20 e G7 30 
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 33 
LISTA DE QUESTÕES 47 
GABARITO 56 
RESUMO DIRECIONADO 57 
 
 
 
Atualidades para SEDF Prof. Danuzio Neto 
Aula 00 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
Olá, prezado aluno! 
Meu nome é Danuzio Neto, sou Auditor Fiscal da Secretaria Estadual de 
São Paulo, formado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão e 
concurseiro de longa data. Eu ainda estava no terceiro período da faculdade 
quando por um acaso muito grande da vida fui parar num preparatório 
presencial para concursos. Eu tinha 19 anos e começou assim a minha vida de 
concurseiro. 
Antes de exercer minhas atividades na área fiscal, já tive também 
cargos no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região e no Banco do Brasil. 
Em tempos ainda mais remotos, fui aprovado e nomeado no Ministério Público 
Estadual do Maranhão, onde não cheguei a tomar posse. Como professor de 
preparatórios, já são alguns anos de estrada dedicados ao ofício de fornecer o 
melhor material possível para os milhares de alunos que tive em diversos 
cursos. 
Fazendo as contas, portanto, já são aproximadamente quinze anos de experiência com provas e com o 
serviço público, o que me permite passar com segurança um pouco dessa bagagem para você. Tomei posse como 
escriturário do Banco do Brasil aos 21, como Técnico Judiciário do TRT aos 23, passei no concurso para auditor aos 
27 e logo depois passei a lecionar, descobrindo uma paixão que até era desconhecida para mim – apesar de eu ser 
formado numa Licenciatura, Letras. 
Além da experiência com concursos, ser formado em Letras é também um grande aliado para a nossa 
matéria, pois, como leitor, procuro sempre ler um bom livro de política, de economia, de geografia e de história 
para atualizar os conhecimentos que nos são exigidos. 
Assim, espero que a nossa caminhada até a aprovação seja tranquila, apesar da consciência de que 
precisaremos empreender muito esforço e dedicar muitas horas para alcançarmos o nosso objetivo maior: a 
aprovação! 
Para isso, teremos um material com a teoria aprofundada na medida certa para uma excelente prova, além 
de grandes baterias de exercícios que nos ajudarão a fixar o assunto cobrado no edital. 
Para isto, conto com algumas ferramentas. 
Neste material você terá: 
Atualidades para SEDF Prof. Danuzio Neto 
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Por se tratar de uma matéria com uma dinamicidade bem maior que outras, também criei um canal no 
Telegram, que é alimentado diariamente, seja por meio de notícias ou com questões inéditas. Costumo também 
gravar alguns áudios por lá. Para participar, basta clicar no link que está disponível da minha bio no Instagram. 
 
 
Vinculado ao Canal do Telegram, deixei disponível também um grupo para compartilhamento de links de 
notícias. O foco do grupo, que qualquer aluno pode participar, é este: compartilhar links. Infelizmente, alguns 
membros acabam por entrar em discussões políticas que considero infrutíferas para o nosso objetivo: que é passar 
em prova. 
Se você participa do Grupo para Compartilhamento de links, sugiro fortemente que não participe de 
discussões que não contribuirão para a sua aprovação, mas apenas compartilhe notícias com os demais membros. 
A sugestão tem o objetivo de fazer com que o seu tempo seja cada vez mais produtivo. Discussões em redes 
sociais, como qualquer um sabe, não faz ninguém passar em prova. 
Caso você queira tirar alguma dúvida, você pode também me enviar um direct pelo perfil de Instagram que 
coloquei acima. 
Desejo muito sucesso nesta empreitada. Conte comigo. Estamos juntos nesta! 
 
 
Curso completo em VÍDEO
Teoria e exercícios resolvidos sobre TODOS os pontos do edital
Curso completo escrito (PDF)
Teoria e MAIS exercícios resolvidos sobre TODOS os pontos do edital
Retrospectivas mensais (PDF e Vídeos)
Onde apresento o que acontece de mais recente no Brasil e no Mundo
Fórum de dúvidas
para você sanar suas dúvidas DIRETAMENTE comigo sempre que precisar
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BLOCOS ECONÔMICOS 
Apesar de haver inúmeros blocos econômicos em pleno funcionamento na atualidade, focaremos apenas 
naqueles que, por conta dos últimos acontecimentos, são mais importantes para a nossa preparação: 
• UNIÃO EUROPEIA (UE), 
• MERCADO COMUM DO SUL (Mercosul), 
• COOPERAÇÃO ECONÔMICA ÁSIA-PACÍFICO (APEC). 
• ACORDO ESTADOS UNIDOS, MÉXICO E CANADÁ (antigo NAFTA); e 
• ALIANÇA DO PACÍFICO. 
O nosso objetivo ao longo das aulas é alcançar uma preparação necessária para passar em concurso, então 
maiores digressões históricas só farão sentido se realmente agregarem muito valor para a nossa prova. 
 
 
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CONCEITOS BÁSICOS DE BLOCOS ECONÔMICOS 
 
Atenção!! 
Bloco econômico é o agrupamento de países que possuem 
interesses econômicos mútuos e que buscam a integração 
COMERCIAL e SOCIAL, entre os seus Estados-membros. 
 
Ou seja, um bloco econômico NÃO é, necessariamente, um mero agrupamento de países com interesses 
econômicos mútuos. 
Na União Europeia (UE), por exemplo, além do aspecto econômico existente, há também uma integração 
social entre os Estados-membros do bloco, motivo pelo qual fala-se em integração comercial e social. 
Na União Europeia há leis, fundos e instrumentos para melhor coordenar e monitorar as políticas 
nacionais. A UE incentiva ainda os Estados-membros a partilharem as melhores práticas em assuntos como 
inclusão social, pobreza e pensões. 
O Tratado de Roma de 1957 já incluía princípios fundamentais como a igualdade salarial entre mulheres e 
homens, bem como o direito de os trabalhadores poderem circular livremente dentro do bloco. Para viabilizar essa 
mobilidade, foram adotadas regras para o reconhecimento mútuo de diplomas, além de garantias relativas ao 
tratamento médico no estrangeiro e as salvaguardas relativas aos direitos à pensão já adquiridos. 
Como se vê, a integração social é importante para o grupo. 
Outro ponto que deve ser levado em consideração é que os países-membros de determinado bloco 
econômico não estarão, necessariamente, geograficamente próximos. Num mesmo bloco econômico, por 
exemplo, pode haver Estados de diferentes continentes e, até mesmo, separados por um oceano. 
A seguir, apresento o mapa que destaca os Estados-membros da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico 
(APEC), que possui membros de diferentes continentes: 
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/apec.htm 
 
Seja qual for o tipo de integração, o certo é que os blocos econômicos são formados por PAÍSES com a 
finalidade de diminuir e/ou eliminarimpostos e tarifas nas negociações entre os seus próprios membros 
(integração comercial), fazendo com que estes ganhem competitividade internacional. Eventualmente, alguns 
blocos também buscam a livre circulação de pessoas (integração social), como a já citada União Europeia. 
Os blocos econômicos não se constituem em criação de estados federados ou unificados, mas mera 
integração (social, econômica, financeira...). 
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CLASSIFICAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS 
A União Europeia possui uma moeda oficial, o Euro, que é adotada 
por 19 dos 27 de seus países-membros, formando a chamada Zona do Euro. 
O Mercosul, por outro lado, apesar de também ser um bloco econômico, 
não possui uma moeda oficial única de livre circulação, o que demostra que 
entre blocos econômicos diferentes existem também diferentes níveis de 
integração. 
A seguir, apresento a classificação dos blocos econômicos. 
 
Zona de Preferência Tarifária 
Modalidade mais simples de integração, em que os países-membros apenas possuem TAXAS MAIS 
BAIXAS do que as aplicadas aos países que não pertencem ao acordo de preferência. 
Ademais, essa preferência tarifária se restringe APENAS A ALGUNS PRODUTOS, já que é apenas uma 
fase inicial – e por vezes experimental – de integração. 
O maior exemplo desta modalidade é a ALADI (Associação Latino- Americana de Integração). 
A própria ALADI, o maior grupo latino-americano de integração, declara-se como uma zona preferencial: 
A ALADI promove a criação de uma ÁREA DE PREFERÊNCIAS ECONÔMICAS na região, 
objetivando um mercado comum latino-americano, através de três mecanismos: 
 – uma PREFERÊNCIA TARIFÁRIA REGIONAL, aplicada a produtos originários dos países-
membros frente às tarifas em vigor para terceiros países; 
 – acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros); e 
 – acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área. 
 
A Aladi é formada por onze países-membros: 
▪ Argentina, 
▪ Bolívia, 
▪ Brasil, 
▪ Chile, 
▪ Colômbia, 
▪ Equador, 
▪ México, 
▪ Paraguai, 
▪ Peru, 
▪ Uruguai e 
▪ Venezuela. 
Juntos, estes países ocupam 20 milhões de quilômetros quadrados e abrigam mais de 510 milhões de 
Nem todos os países da 
União Europeia fazem 
parte da Zona do Euro 
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habitantes. 
 
Área (ou Zona) de livre-comércio 
É o que acontece quando um grupo de países ELIMINA (ou reduz) impostos e taxas de importação que 
recairiam sobre a maioria dos bens importados de algum dos países do grupo. O MERCOSUL (Mercado Comum 
do Sul) começou neste nível de integração. 
Como a Zona de Preferência Tarifária também reduz as tarifas entre os Estados-membros, alguns autores 
consideram que a classificação dos blocos econômicos tem na Área de Livre-Comércio o seu nível mais básico – e 
desconsideram a Zona de Preferência Tarifária. 
De qualquer forma, é extremamente improvável que esse detalhismo sobre a classificação dos blocos seja 
questão de prova de concurso. 
 
União aduaneira 
Além de unificar o comércio entre seus membros, são definidas regras comuns a serem adotadas por 
todos os países-membros quando qualquer destes negociar com países de fora do grupo. 
Neste caso, geralmente é adotada uma TARIFA EXTERNA COMUM (TEC) – ou Tarifa Externa Única – por 
todos os países-membros para importação de bens com Estados não membros. 
Os países do Mercosul estão neste nível de integração. 
 
Mercado comum 
Além de mercadorias e serviço, há também livre circulação de pessoas, de trabalho e de capital entre os 
Estados membros. 
Como o nome do próprio bloco já diz, é neste nível de integração que o Mercosul pretende chegar. 
 
União econômica e monetária 
Este é o estágio máximo de integração econômica e monetária entre países, o que significa: 
• A adoção de uma MOEDA OFICIAL ÚNICA, que substitui as moedas locais; e 
• A implantação de um BANCO CENTRAL DO BLOCO, que passa a adotar uma política econômica 
comum para todos os seus estados-membros. 
A União Europeia é o único bloco a apresentar este nível de integração. 
Fique atento!! 
ATENÇÃO!! 
O Mercosul é composto por: 
- Países-membros (ou membros plenos): Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, 
que está suspensa do bloco desde dezembro de 2016, por tempo indeterminado; e 
- Países associados: Chile, Peru, Equador, Colômbia, Guiana, Suriname e Bolívia, sendo que 
este está em processo de se tornar um membro pleno. 
- Países observadores: México e Nova Zelândia. 
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Entre os membros plenos do Mercosul está em funcionamento a União Aduaneira. 
Entre os membros associados, o Livre Comércio. 
 
Entenda as diferenças!! 
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS 
Zona de Preferência 
Tarifária 
• Modalidade mais simples de integração. 
• Países-membros apenas possuem TAXAS MAIS BAIXAS do que as aplicadas 
aos países que não pertencem ao acordo de preferência. 
• A preferência tarifária se restringe APENAS A ALGUNS PRODUTOS. 
Área (ou Zona) de 
livre-comércio 
• Unificação do comércio entre seus membros. 
• Há ELIMINAÇÃO (ou redução) de impostos e taxas de importação que 
recairiam sobre a maioria dos bens importados de algum dos países do grupo. 
• O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) começou neste nível de integração. 
União aduaneira 
• Há unificação do comércio entre seus membros. 
• São definidas regras comuns a serem adotadas por todos os países-membros 
quando qualquer destes negociar com países de fora do grupo. 
• Neste caso, geralmente é adotada uma TARIFA EXTERNA COMUM (TEC) – ou 
Tarifa Externa Única. 
Mercado comum 
• Além de mercadorias e serviço, há também livre circulação de pessoas, de 
trabalho e de capital entre os Estados-membros. 
União econômica e 
monetária 
• Estágio máximo de integração econômica e monetária. 
• Há adoção de uma moeda oficial única, que substitui as moedas locais. 
• Implantação de um Banco Central do bloco, que passa a adotar uma política 
econômica comum para todos os seus estados- membros. 
• A União Europeia é o único bloco a apresentar este nível de integração. 
 
 
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UNIÃO EUROPEIA 
A UNIÃO EUROPEIA é o bloco econômico mais antigo e de maior importância no globo. 
Apesar de sua configuração atual ter surgido em 1992, o bloco nasceu como CECA (Comunidade Europeia 
do Carvão e do Aço), em 1952, e era composto apenas por seis países: 
• Bélgica, 
• Países Baixos, 
• Luxemburgo, 
• Alemanha Ocidental, 
• França e 
• Itália. 
Atualmente, o bloco conta com a presença de 27 Estados-membros, possui uma população de 
aproximadamente 450 milhões de habitantes, que fala 20 línguas oficiais, e forma um dos maiores mercados 
consumidores do mundo. 
Os 27 países-membros da União Europeia são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, 
Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, 
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia. 
Há ainda cinco países candidatos que estão em processo de adesão ao bloco: Albânia, Sérvia, Montenegro, 
Turquia e Macedônia. 
São apontados como pré-requisitos básicos para um país ser membro da União Europeia: 
• Inflação baixa e controlada; 
• Déficit público de no máximo 3% do PIB; 
• Dívida pública de no máximo 60% do PIB; 
• Taxa de juros de longo prazo controlada; 
• Moeda estável, dentro da banda de flutuação do Mecanismo Europeu de Câmbio. 
Em relação ao bloco europeu, temos ainda que são suas características: 
• A "Ode à Alegria"(ou Hino à Alegria), parte da Nona Sinfonia de Beethoven, é o hino oficial do bloco; 
• O Euro, que não é adotado por todos os países-membros, é a moeda oficial. 
• Há livre circulação de pessoas, bens e mercadorias. 
A bandeira da União Europeia possui doze estrelas que, obviamente, não fazem menção ao número de 
Estados-membros, que são 27. 
O número 12, segundo o bloco, está ligado à ideia de perfeição (doze meses do ano, doze horas do relógio, 
doze signos do zodíaco, dentre outros simbolismos). 
O azul simboliza o ideal de união, solidariedade e harmonia entre os povos europeus. 
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Características da União Europeia 
O Espaço Schengen 
Além da livre circulação de mercadorias, também existe no bloco europeu a livre circulação de pessoas. 
Porém, como na Zona do Euro (onde há a circulação da moeda euro), nem todos os países do bloco adotaram a 
livre circulação de pessoas. Por exemplo, a Irlanda faz parte da União Europeia, mas não é signatária do acordo 
para livre circulação de pessoas. 
O espaço geográfico que abrange a livre circulação de pessoas é conhecido como ESPAÇO SCHENGEN e 
dele participam inclusive Estados que não são membros da União Europeia. Assim, temos que o espaço 
geográfico de um não coincide com o do outro. 
Enquanto a implantação do Espaço de Schengen proporcionou uma integração de pessoas que não 
precisam mais usar passaporte para se movimentar de um país para outro, por outro lado fez também com que a 
segurança nas fronteiras da União Europeia aumentasse para turistas de fora do bloco. 
Ou seja, em tese o Espaço Schengen não tem fronteira entre os seus membros, apenas uma fronteira 
externa comum. 
Fazer parte do espaço sem controles nas fronteiras internas significa que estes países, além de não 
efetuarem controles nas suas fronteiras internas, efetuam controles harmonizados, com base em critérios 
claramente definidos, nas suas fronteiras externas. 
Consequentemente, tanto os cidadãos da União Europeia (UE) como os nacionais de outros países podem 
viajar livremente dentro do Espaço Schengen, só sendo objeto de controle quando atravessam as suas fronteiras 
externas. 
A Bulgária, a Croácia, o Chipre, a Irlanda e a Romêia são os Estados-Membros da União Europeia que não 
fazem parte do Espaço Schengen. Isto significa que um voo proveniente de um desses Estados com destino a um 
Estado Schengen é considerado um voo externo e está sujeito a controles fronteiriços. 
No entanto, os cidadãos da UE têm o direito de livre circulação quando viajam na União, 
independentemente de o país fazer ou não parte de Schengen. Quando chegam a um Estado da União Europeia 
não pertencente ao Espaço Schengen, os cidadãos da UE, a princípio, só são sujeitos a controles mínimos para a 
verificação da sua identidade, com base nos documentos de viagem (passaporte ou bilhete de identidade). 
Atenção!! 
ISLÂNDIA, LIECHTENSTEIN, NORUEGA e SUÍÇA fazem parte 
do Espaço Schengen e não são membros da União Europeia. 
BULGÁRIA, CHIPRE, IRLANDA, CROÁCIA e ROMÊNIA são 
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membros da UE, não fazem parte do espaço Schengen. 
 
Estrutura burocrático-administrativa 
A fim de manter a integração de pessoas, trabalho e capital, a União Europeia possui uma estrutura 
burocrática-administrativa que permite que muitas decisões, que antes seriam tomadas individualmente por cada 
país de maneira soberana, passassem a ser tomadas centralizadamente pelo bloco. 
São exemplos desta estrutura burocrático-administrativa os seguintes órgãos: 
• CONSELHO EUROPEU 
• COMISSÃO EUROPEIA 
• PARLAMENTO EUROPEU 
• TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
• BANCO CENTRAL 
• BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO 
É importante ainda salientar dois pontos quanto a este arcabouço político-administrativo: 
1 - Para ser mantida, a União Europeia recebe vultosas contribuições de seus membros; 
2 - Uma vez funcionando na plenitude de suas funções legais, o que cada um dos órgãos europeus decide 
deve ser obedecido por todos os Estados-membros de forma vinculada, o que costuma gerar 
reclamações quanto a uma possível mitigação das soberanias nacionais desses países. 
Fique atento!! 
UNIÃO EUROPEIA 
- É uma economia tão rica, grande e complexa quanto a norte-americana, tendo, ambas, produtos 
internos brutos equivalentes (a população dos Estados Unidos, no entanto, é menor, possui 
aproximadamente 327 milhões de habitantes – contra 446 milhões da União Europeia). 
- Considerando o item anterior, podemos afirmar que a União Europeia é uma superpotência com 
condições de influenciar de modo decisivo os rumos políticos e econômicos das relações 
internacionais. 
- A EU está no nível mais alto de integração que um bloco econômico pode ter, a união econômica e 
monetária. Ou seja, possui uma moeda oficial própria, que substitui as moedas locais dos Estados 
membros que a adotam, e um Banco Central único (ressalte-se, porém, que o Euro não foi adotado 
por todos os países membros do bloco). 
Afora a política monetária, a União Europeia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de 
imigração e de combate ao crime em comum. 
 
Problemas da União Europeia 
Aceita-se, de forma geral, que os grandes problemas da União Europeia tenham surgido com a crise 
financeira de 2008, quando, envoltos em uma crise econômica de proporções mundiais, os países-membros não 
puderam, cada um individualmente, tomar totalmente as atitudes que julgassem mais adequadas aos seus 
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interesses nos âmbitos financeiro, monetário e econômico. 
Na estrutura do bloco europeu, há um Banco Central único a ser respeitado, que é o órgão responsável, 
dentre outras coisas, pela emissão e controle da moeda, o que limita a capacidade de cada país-membro de adotar 
as próprias políticas monetárias e financeiras que julgam mais importantes. 
Neste cenário, os graves problemas econômicos enfrentados pela Grécia, naquela ocasião, não se 
restringiram apenas às fronteiras deste país, mas ameaçaram também todos os demais membros do bloco, 
levando pânico a outras nações. 
Outro grande dilema vivido pelo bloco diz respeito à crise migratória, alimentada principalmente pelos 
refugiados de guerra vindos do norte da África (sendo os naturais da Síria os imigrantes em maior número). 
Lembremos que, dentre as políticas comuns, a imigratória faz parte daquela que deve ser adotada por todos os 
membros a partir de diretrizes de órgãos europeus centrais. 
Questão para fixar 
(IDCAP - Prefeitura de Santa Leopoldina/ES - 2021) 
PÓS-BREXIT NO REINO UNIDO: AS REGRAS QUE PASSAM A VALER A PARTIR DE 1 DE JANEIRO 
Após 11 meses de derivação, o acordo comercial que determinará como será a relação entre os britânicos e o 
bloco foi fechado no último dia 24. Ele entrará em vigor a partir de 1º de janeiro. 
Entrou em vigor na noite de 31 de dezembro, pouco antes do Ano Novo, o acordo que definiu o futuro das relações 
entre Reino Unido e União Europeia depois do Brexit - a saída dos britânicos do bloco. 
O Reino Unido deixou oficialmente a UE em 31 de janeiro de 2020, mas continuou aplicando suas normas durante 
um período de transição que terminou na noite de quinta. Na semana, líderes dos países integrantes do bloco 
concluem as últimas votações do termo do acordo, que encerra - ao menos por enquanto - uma novela registrada 
em 2016, quando os britânicos votaram em referendo pela saída do país da União Europeia. 
Disponível em: quue-passaamma-vaae-aparide--1-dee-aneio.ghtmms-brexit-no-reino-unido-as-regras-que-passam-a-
valer-a-partir-de-1-de-janeiro.ghtml (Fragmento) 
Considerando as propriedades da UE (União Europeia), exclui -se como característica do referido bloco 
econômico: 
a) adotar comohino oficial da União Europeia é uma "Ode à Alegria", parte da Nona Sinfonia de Beethoven. 
b) ter o Euro como moeda oficial, porém não adotado por todos os países-membros. 
c) a imposição de vários requisitos para uma adesão de novos membros. 
d) ser um Estado unificado e sóbrio sobre todo o território europeu. 
e) a livre circulação de pessoas, bens e mercadorias. 
Comentário: 
a) ITEM CORRETO. 
b) ITEM CORRETO. 
c) ITEM CORRETO. 
d) Os países que constituem o bloco europeu mantêm a sua soberania, não havendo que se falar, portanto, 
em unificação de Estados, já que cada qual mantém a sua independência. ITEM INCORRETO. Gabarito 
da questão. 
e) ITEM CORRETO. 
 Gabarito: D 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/idcap
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-santa-leopoldina-es
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Movimento dos coletes amarelos na França 
Presente em diversas manifestações, o movimento dos coletes amarelos completa quatro anos em 2022. 
Originado em 2018, o movimento dos coletes amarelos teve como gatilho principal o anúncio do governo 
da progressão dos impostos sobre os combustíveis. Com a nova taxa sobre a emissão de carbono, o preço do 
combustível na bomba aumentou 23% para o gás e 15% para a gasolina de outubro de 2017 a outubro de 2018. 
Como forma de protesto, em novembro daquele ano, cerca de 288 mil pessoas foam às ruas de Paris e de 
outras cidades francesas prostetarem. 
E de onde veio o colete amarelo? O colete amarelo é um item obrigatório de segurança dos veículos na 
França e foi usado como símbolo pela ampla disponiblidade, baixo custo e destaque. 
Os protestos de 2018 também foram marcados pela escalada da violência nas semanas que prosseguiram. 
Grupos de manifestantes acenderam fogueiras nas ruas, derrubaram placas, construíram barricadas e carros e 
estabelecimentos foram depredados. 
A estimativa dos danos causados girou em torno de 3 a 4 bilhões de euros. 
Por outro lado, a polícia francesa recorreu ao uso de gás lacrimogênico e canhões de água para dispersar 
os manifestantes. Como resultado, pessoas foram feridas, algumas seriamente, com a perda de olhos ou mãos. 
Questão para fixar 
(Fundatec – Prefeitura de Vacaria/RS - 2021) 
“coletes amarelos tentam relançar protestos em um ano de aniversário do movimento”. Fonte: 
https://g1.globo.com/mundo/noticia. 
Movimento que nasceu contra o aumento dos combustíveis faz aniversário com manifestação, confronto e mais 
pressões na: 
a) Irlanda. 
b) Itália 
c) Alemanha. 
d) Rússia. 
e) França. 
Comentário: 
 O movimento dos coletes amarelos começou na França, em outubro de 2018, após o anúncio da progressão da 
taxa de imposto sobre o combustível. Na época, cerca de 288 mil pessoas foram às ruas de Paris e de outras 
cidades francesas prostetarem. O colete amarelo é um item obrigatório de segurança dos veículos na França e 
foi usado como símbolo pela ampla disponibilidade, baixo custo e destaque. Em 2019, o grupo ameçou relançar 
a mobilização após um ano de movimento. 
Resposta: E 
 
 
 
https://g1.globo.com/mundo/noticia
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BREXIT 
Com as crises migratória e econômica batendo à porta, além de ter de bancar a gigantesca estrutura 
burocrática do grupo, surgiu em parte dos países do bloco europeu alguns políticos que ganharam notoriedade ao 
defenderem a saída de suas nações da UE. 
A fim de reforçar esse discurso, estes políticos repetiram intensamente a necessidade de se manter a 
identidade nacional e cultural da sua respectiva nação, o que vai ao encontro do pensamento de parte da população 
local, que enxerga com desconfiança a crescente imigração no continente. 
Diante deste cenário, encontrou-se o ambiente perfeito para se gerar o principal argumento para a saída 
do Reino Unido do bloco: a possível incapacidade do país de evitar que uma onda imigratória invadisse suas 
fronteiras caso permanecesse na União Europeia. Essa invasão, para o europeu, significa uma série de ameaças: 
• A do “roubo” de emprego pelos imigrantes; 
• A possibilidade desses imigrantes cometerem atentados; ou 
• De esses migrantes desfigurarem a identidade nacional/cultural. 
Em outras palavras, retomar o controle das fronteiras e garantir a soberania nacional passou a ser uma 
bandeira valiosa que tem sido fortemente defendida por políticos nos últimos anos – alguns com mais sucesso, 
outros com menos. 
 
A (in)fidelidade do Reino Unido 
Para entendermos aspectos atuais do comportamento do Reino Unido em relação ao bloco europeu, vale 
conhecermos o seu histórico com o grupo, tendo em vista que o país nunca foi um membro totalmente integrado 
ao bloco europeu. O Reino Unido, por exemplo, nunca fez parte da Zona do Euro ou do Espaço de Schengen. 
Também não custa lembrar que todo país participante da União Europeia precisa seguir regulações 
migratórias, políticas e econômicas decididas pelo bloco. Esse tipo de decisão, tomada centralizadamente e fora 
das fronteiras de estados nacionais, causava angústia nos britânicos, que acreditavam numa possível diminuição 
da soberania da sua própria nação. Além de considerar que sua soberania estava ameaçada, era comum haver 
entre os britânicos a sensação de que o país enviava mais dinheiro para bancar a estrutura da União Europeia do 
que recebia desta em investimentos. 
Foi neste contexto que o Brexit foi votado, em junho de 2016. 
Brexit, palavra criada para designar a saída do Reino Unido da União Europeia, é a abreviação em inglês 
das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). 
A relação do Reino Unido com o resto da União Europeia sempre foi permeada pela difícil dualidade entre 
centralização do poder fora de suas fronteiras versus o controle nacional. 
A União Europeia teve suas origens na década de 1950, mas foi só em 1973 que teve o Reino Unido como um 
de seus membros. À época, o país enfrentava uma grave crise econômica, oportunidade na qual foi vendida pelos 
políticos a ideia de que a sua integração ao bloco traria dinamismo para a economia e permitiria ao país um 
crescimento robusto em pouco tempo. 
Em 2016, ironicamente, temerosos de novas crises, o remédio proposto pelos políticos do Reino Unido foi 
exatamente o oposto. 
Décadas depois da sua entrada no bloco europeu, os defensores do Brexit propagaram que o Reino Unido 
da atualidade é bem mais rico e dinâmico do que aquele de 1973, quando entrou no bloco, não havendo mais 
necessidade permanência na UE. 
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Segundo os simpatizantes do Brexit, a UE apenas prejudicava a criatividade e o dinamismo britânicos. Em 
1973, a população do Reino Unido havia sido consultada por meio de plebiscito sobre a possibilidade de entrar no 
bloco econômico e, pelo mesmo meio, um plebiscito, a população foi consultada em 23 de junho de 2016 e 
decidiu sair. 
Foi a primeira vez que um país decidiu sair da União Europeia, desde a sua criação. O Reino Unido 
permaneceu 47 anos no bloco. 
Apesar da decisão, o Reino Unido precisou respeitar vários trâmites legais, tanto dentro do país quanto 
fora, para se considerar um ex-membro da UE. 
Em julho de 2018, por exemplo, dois anos após a votação do Brexit, a primeira-ministra do Reino Unido, 
membro do partido conservador, Theresa May, teve de lidar com vários protestos por todo o continente europeu 
ao ir ao parlamento inglês anunciar os próximos passos para a efetivação do Brexit. 
Entre idas e vindas do parlamento britânico, o que fez com que muita gente duvidasse que o Brexit 
realmente fosse efetivado, a saída definitiva do Reino Unido da União Europeia foi adiada várias vezes durante 
o ano de 2019 e ACONTECEU APENASEM 31 DE JANEIRO DE 2020. 
Ainda assim, com a saída dita definitiva, a PARTIR DE 1º DE FEVEREIRO DE 2020 iniciou-se um período 
de transição entre as duas partes. 
Este período foi finalizado apenas em dezembro de 2020, quando finalmente União Europeia e Reino 
Unido chegaram a um Acordo que mantém praticamente intacta a relação comercial entre as duas partes, um 
enorme fluxo que movimenta mercadorias no valor de mais de 500 bilhões de euros por ano (3,2 trilhões de reais). 
O tratado entrou em vigor provisoriamente no dia 1º de janeiro e foi mantido até o último dia de fevereiro 
de 2021, marcando o início de uma nova era nas relações do continente com o Reino Unido após 47 anos de difícil 
coexistência. 
Depois de deixar o clube em 31 de janeiro, o ex-integrante abandonou definitivamente o mercado interno 
e a união aduaneira. Ainda assim, será mantida uma abertura total e recíproca dos mercados. As empresas 
britânicas terão acesso ilimitado e permanente a um mercado de 450 milhões de pessoas. E as empresas europeias 
poderão continuar a negociar com o Reino Unido nas mesmas condições de quando os britânicos faziam parte do 
bloco, o que mantém aberto um mercado ao qual destinam 18% das suas exportações extracomunitárias. 
Ao longo do período do acordo provisório, o Parlamento Europeu ficou responsável por analisar, fiscalizar 
e aprovar para que, a partir de março de 2021, o documento assinado pelas duas partes passasse a gerir, de forma 
definitiva, as relações entre os 27 países do bloco e o Reino Unido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bandeira do Reino Unido é retirada da sede da União Europeia, em 31/01/2020 
 
 
Questões para fixar 
(Quadrix – CFT – 2021) 
A respeito das relações internacionais contemporâneas, julgue o item. 
Com o Brexit efetivado oficialmente no início de 2021, o Reino Unido se tornou o primeiro país a deixar a União 
Europeia desde sua criação. 
( ) Certo ( ) Errado 
Comentário: 
De fato, desde a criação da União Europeia, foi a primeira vez que um país deixou o bloco econômico. Ao todo, 
o Reino Unido permaneceu no grupo por 47 anos. Após sucessivos acordos, o Brexit só ocorreu em janeiro de 
2020, como a devida efetivação em 2021. 
Resposta: Certo 
 (Instituto Consulplan – Prefeitura de Colômbia/SP - 2021) 
O Parlamento Europeu ratifica acordo do BREXIT e abre caminho para a saída do Reino Unido da União 
Europeia. NÃO expressa uma mudança neste processo: 
a) O território da União Europeia diminuirá 5,5%. 
b) A União Europeia perderá, pela primeira vez, um Estado Membro. 
c) O Reino Unido não continuaria sujeito à legislação da União Europeia ao Tribunal de Justiça da União 
Europeia até o fim da transição. 
d) Em Bruxelas, a retirada da bandeira britânica do Parlamento Europeu simbolizaria uma mudança muito 
real: o Reino Unido deixa a União Europeia e se torna um país “terceiro”. 
Comentário: 
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A questão pede para nós marcamos a opção incorreta, então vamos analisar item por item e assinalar aquele 
que estiver incorreto. 
a) CORRETO. A saída do Reino Unido da União Europeia equivale a saída de 66 milhões de habitantes 
do bloco econômico. A população da União Europeia diminuiu, então, para 446 milhões, ou seja, em 
5,5%. 
b) CORRETO. Esta é a primeira vez, desde a criação do bloco econômico, que um país decidiu se retirar. 
Ao todo, o Reino Unido permaneceu no grupo por 47 anos. 
c) INCORRETO. Enquanto passasse pelo período de transição, foi acordado que o país continuaria 
sujeito à legislação do bloco econômico e do Tribunal de Justiça da União Europeia. No entanto, foque 
na palavra transição. Após o período, o Reino Unido não se vinculará ao Tribunal de Justiça da União 
Europeia. 
d) CORRETO. A ação é simbólica e indica que o Reino Unido não faz mais parte da União Europeia, 
portanto, tornando-se um país “terceiro”. Um exemplo é que um dos pontos do Brexit seria o controle 
das fronteiras para viajantes do Reino Unido, o que não ocorria antes. 
Resposta: C 
 
O Tratado de Lisboa 
No processo de saída do Reino Unido do Brexit, que foi formalmente iniciado por Theresa May, o Artigo 50 
do Tratado de Lisboa é que estabelece o ponto a partir do qual irão se contar os dois anos de negociações para se 
estabelecer os termos da separação definitiva do país em relação ao bloco. 
Por ter regido a reforma de funcionamento da União Europeia, o Tratado de Lisboa foi assinado por todos 
os Estados-membros do bloco e é de obediência vinculativa para todos. 
A seguir, o conteúdo do Artigo 50 do Tratado. 
Todo Estado membro poderá decidir, em conformidade com suas normas constitucionais, retirar-
se da União. 
Comentário do professor: Por este item, teoricamente, fica assegurada a soberania de cada um 
dos Estados-membros, que podem sair do bloco no momento desejado, obedecido, claro, o 
devido processo legal. 
O Estado membro que decidir retirar-se notificará sua intenção ao Conselho Europeu. À luz das 
orientações do Conselho Europeu, a União negociará e celebrará com esse Estado um acordo 
que estabelecerá a forma de sua retirada, levando em conta o marco de suas relações futuras 
com União. Este acordo será negociado com base na seção 3 do Artigo 218 do Tratado de 
Funcionamento da União Europeia. O Conselho o celebrará em nome da União por maioria 
qualificada, prévia à aprovação do Parlamento Europeu. 
Os Tratados deixarão de ser aplicados ao Estado de que se trate a partir da data entrada em vigor 
do acordo de retirada ou, em sua ausência, aos dois anos da notificação a que se refere a seção 
2, salvo se o Conselho Europeu, de acordo com dito Estado, decidir por unanimidade prorrogar esse 
prazo. 
 
Apesar de o referendo do Brexit ter ocorrido no dia 23 de junho de 2016, a notificação à União Europeia só 
ocorreu no dia 29 de março de 2017. Assim, segundo o artigo 50 do Tratado de Lisboa, a saída do Reino Unido do 
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Bloco deveria ocorrer até o dia 29 de março de 2019, o que não aconteceu. 
Após sucessivos adiamentos em 2019, o Brexit aconteceu definitivamente apenas em 31 de janeiro de 
2020. 
É importante reforçar que, durante o período de transição, foi acordado que o país se submeteria à 
legislação do bloco econômico e do Tribunal de Justiça da União Europeia. 
 
Saída suave da União Europeia causa crise no Reino Unido 
Uma das consequências do Brexit foi a renúncia do primeiro-ministro inglês David Cameron, defensor da 
permanência do Reino Unido no bloco. Em seu lugar, assumiu Theresa May, primeira mulher a exercer este cargo 
desde Margareth Thatcher, a dama de ferro. 
Tanto Theresa May quanto seu antecessor, David Cameron, são membros do partido conservador 
inglês. 
No ano de 2018, porém, Theresa May viveu uma crise política que nasceu após a publicação de seu plano 
para uma ruptura suave com a UE. A reação popular foi tão forte que lhe custou a demissão de dois ministros 
(Dominic Raaba, ministro do Reino Unido para o Brexit, e Boris Johnson, ministro das Relações Exteriores) e vários 
outros dirigentes de menor importância. 
Um nome que ganhou popularidade nesse impasse do Brexit suave é o do político conservador Boris 
Johnson, ex-ministro das Relações Exteriores, que se demitiu em julho de 2018 em protesto contra os planos de 
May. 
Boris Johnson, que é do mesmo partido de May, era a favor do Brexit duro, que seria uma ruptura 
completa com o bloco, a fim de dar ao Reino Unido maior autonomia tanto no comércio internacional quanto na 
sua política de imigração. 
ÚLTIMOS PRIMEIROS-MINISTROS DO REINO UNIDO 
David Cameron – Partido Conservador (maio/2010 a julho/2016) 
Theresa May – Partido Conservador (julho/2016a julho/2019) 
Boris Johnson – Partido Conservador (julho/2019 até a atualidade) 
 
Como foi a votação do Brexit no Reino Unido 
O Reino Unido é formado por quatro países: Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales, como 
podemos ver na imagem a seguir: 
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Fonte: https://www.diferenca.com/inglaterra-gra-bretanha-e-reino-unido/ 
 
Vejamos como foi a votação do Brexit por região. 
No País de Gales e no interior da Inglaterra, o voto majoritário foi pela saída do bloco, enquanto em 
Londres (capital da Inglaterra), na Escócia e na Irlanda do Norte o voto que prevaleceu foi pela permanência. 
Diante deste cenário, a Escócia, que em 2014 já havia feito um plebiscito para se separar do Reino Unido, 
demonstrou novamente interesse em fazer nova consulta popular sobre o mesmo assunto. 
Desta vez, no entanto, com a saída do Reino Unido da União Europeia, a Escócia pretende separar-se para 
poder se reintegrar ao bloco econômico do qual saiu por conta do Brexit. 
Em 2014, quando houve o primeiro plebiscito, um dos argumentos para se manter junto ao Reino Unido era 
justamente que essa condição permitiria à Escócia continuar na União Europeia. Com o Brexit, portanto, esse 
argumento deixou de existir. 
Questão para fixar 
(FEPESE - Prefeitura de Balneário Camboriú/SC - 2021) 
Em janeiro de 2020 o Reino Unido tornou-se o primeiro país a deixar a União Europeia, alterando as suas 
relações econômicas com os demais membros da comunidade europeia. 
Assinale a alternativa que indica como este fato se tornou conhecido. 
a) Brexit 
b) Free Britain 
c) Drang Nach 
d) God Save Us 
e) BGA: Britain great again 
Comentário: 
Brexit, palavra criada para designar a saída do Reino Unido da União Europeia, é a abreviação em inglês 
das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). 
A relação do Reino Unido com o resto da União Europeia sempre foi permeada pela difícil dualidade entre 
centralização do poder fora de suas fronteiras versus o controle nacional. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/fepese
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-balneario-camboriu-sc
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 Gabarito: A 
Impactos do Brexit 
Após a efetivação do Brexit, diversos trâmites foram necessários, especialmente para a população do 
Reino Unido. 
Em junho de 2021, encerrou-se o prazo para que os cidadãos britânicos e europeus pudessem regularizar 
os documentos para continuar morando em seus atuais países. Além disso, em setembro do mesmo ano, foi 
aprovado pelo Conselho Europeu um fundo de R$ 5 bilhões de euros para ajudar os países da região a enfrentar os 
impactos negativos do Brexit. 
A partir de outubro de 2021, o cartão de habitante da União Europeia parou de valer no Reino Unido, sendo 
exigido o passaporte para estrangeiros. 
Alguns dados interessantes sobre o impacto do Brexit após a sua efetivação: 
• Cerca de 200 mil cidadãos europeus deixaram a Inglaterra em 2020 
• Nos primeiros meses do Brexit, as exportações britânicas para a União Europeia caíram em 15% e 
as europeias para o Reino Unido caíram em 32% 
• Foram registrados problemas de abastecimento no início do Brexit 
• Cerca de 70 acordos comerciais foram celebrados pelo Reino Unido logo após a saída 
• A saída do Reino Unido da União Europeia equivale a saída de 66 milhões habitantes do bloco 
econômico 
• A população da União Europeia diminuiu, então, para 446 milhões, ou seja, em 5,5%. 
Outro impacto do Brexit envolve a Irlanda do Norte, em que um protocolo especial teve que ser 
formulado. 
O protocolo da Irlanda do Norte determinou que o país estaria fora da União Europeia, mas compartilharia 
uma fronteira sem restrições com a República da Irlanda, somente. 
 
 
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PIIGS 
PIIGS é um acrônimo pejorativo, incialmente usado na imprensa de língua inglesa, para designar o 
conjunto das economias de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain em inglês). 
Em inglês, o acrônimo significa "porcos", animais por vezes usado em caricaturas para ilustrar a má 
performance econômica dos cinco países, como podemos ver na charge a seguir, em que os países citados 
estariam mamando dos outros países da União Europeia. 
 
 
Utiliza-se também a expressão "economias porcinas" e expressões semelhantes, como the Olive Belt (o 
cinturão da azeitona) ou "Club Med", também foram aplicados ao mesmo (ou quase o mesmo) agrupamento de 
países do sul da Europa, durante a crise econômica de 2008-2009, quando as economias de Portugal, Itália, Irlanda, 
Grécia e Espanha foram consideradas particularmente vulneráveis, em razão do alto ou crescente endividamento 
e do alto deficit público em relação ao PIB. 
Em 2008, o uso do acrônimo pelo Financial Times levou ao protesto de empresários espanhóis e do 
ministro português da economia, Manuel Pinho. A expressão, porém, já havia sido utilizada por publicações como 
Newsweek, The Economist e The Times. 
No final de 2011, a Irlanda foi também incluída no lote, e o acrônimo PIGS ganhou mais um "I".Mais 
recentemente, a Grã-Bretanha (Great Britain) também foi associado ao acrônimo, que, por isso, ganhou mais um 
G, transformando-se em PIIGGS. 
O termo original data de meados da década de 1990 quando foi usado para se referir às economias do sul 
da Europa e foi retomado durante a crise financeira de 2008-2009 para nomear as economias que se caracterizam 
por altos níveis de endividamento e de deficit público em relação ao PIB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão para fixar 
(IDCAP - Prefeitura de Santa Leopoldina/ES - 2021) 
 
Disponível em: http://geoconceicao.blogspot.com/2014/06/pigs-piigs-e-piiggs.html 
Dada a recente crise econômica da União Europeia, observar uma carga e assinale a alternativa que o melhor teor 
seu conteúdo. 
a) Representa o grupo de países mais ricos da União Europeia. 
b) Infere sobre os países com recuperação econômica da UE. 
c) Simboliza os países com a situação econômica mais crítica da zona do euro. 
d) Apresenta os países concessores do bloco do bloco. 
e) Explicita o grupo de países interessados em sair do bloco europeu. 
Comentário: 
PIIGS é um acrônimo pejorativo, incialmente usado na imprensa de língua inglesa, para designar o conjunto das 
economias mais problemáticas da Zona do Euro: Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain em inglês). 
Em inglês, o acrônimo significa "porcos", animais por vezes usado em caricaturas para ilustrar a má performance 
econômica dos cinco países, como podemos ver na charge a seguir, em que os países citados estariam mamando 
dos outros países da União Europeia. 
Resposta: C 
 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/idcap
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-santa-leopoldina-es
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MERCOSUL 
Criado no dia 26 de março de 1991, em Assunção, pelos presidentes de Paraguai, Argentina, Uruguai e 
Brasil, o Mercosul possui aproximadamente 400 milhões de habitantes. O Brasil, responsável por cerca de 75% do 
PIB do bloco, possui a maior representatividade do grupo. 
Além dos países fundadores, agora a VENEZUELA também é membro do grupo – ainda que esteja 
suspensa. 
A BOLÍVIA, por outro lado, é um país membro ainda não pleno – em processo de adesão. 
Este bloco econômico é o único acordo multilateral consolidado do qual o Brasil faz parte. 
A seguir, apresento a bandeira do bloco, que foi desenhada por um argentino.Nela, temos a representação 
do Cruzeiro do Sul, principal elemento de orientação do Hemisfério Sul. As quatro estrelas também representam 
os quatro países fundadores do bloco: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A linha verde representa o horizonte. 
 
A complicada e contestada situação da Venezuela no bloco 
A presença da Venezuela no Mercosul foi bastante contestada desde a sua entrada. O seu pedido de 
ingresso foi feito em 2006 e, principalmente por conta do Paraguai, nunca fora aceito. Em 2012, por conta de um 
processo de impeachment realizado em apenas dois dias, o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi 
afastado do poder. 
Como um dos seus requisitos para a permanência no Mercosul é a obediência à cláusula democrática, que 
exige que todos os Estados membros do grupo sejam uma democracia, os demais membros do bloco sustentaram 
que havia ocorrido um golpe no Paraguai, o que tornaria insustentável a situação deste país no grupo. 
Assim, com o maior opositor ao seu ingresso afastado, a Venezuela, em 2012 e de forma polêmica, viu seu 
caminho livre para fazer parte do Mercosul. 
Em abril de 2013, no entanto, houve eleições presidenciais no Paraguai que garantiram a vitória a Horacio 
Cartes. Como a cúpula do Mercosul havia decidido em junho de 2012 que a suspensão do Paraguai no bloco 
cessaria após a eleição de um novo presidente, em julho de 2013 o Mercosul considerou que houve uma retomada 
da democracia neste país, o que possibilitou o seu reingresso no bloco. 
 
Suspensão da Venezuela 
Segundo notificação feita pelos quatro países fundadores, em dezembro de 2016, a Venezuela está 
suspensa por não ter cumprido obrigações assumidas no Protocolo de Adesão ao bloco, quando se incorporou, 
em 2012. No mesmo documento, ficou estabelecido ainda que a decisão de suspensão vale até que os quatro 
países fundadores cheguem a um entendimento com a Venezuela sobre as “condições para restabelecer o 
exercício de seus direitos” no Mercosul. 
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Esta primeira suspensão da Venezuela do grupo NÃO se deu em razão da aplicação da cláusula 
democrática do Protocolo de Ushuaia, que exige que os membros do bloco sejam democracias. Mas, sim, por não 
cumprimento de obrigações assumidas no Protocolo de Adesão ao bloco. 
Caro aluno, muita atenção neste ponto, pois já foi objeto de prova. A Venezuela já foi suspensa DUAS 
VEZES do Mercosul, o que causa certa confusão durante a resolução da questão. 
Em agosto de 2017, a Venezuela voltaria a ser suspensa do grupo. Como ela já estava suspensa, no entanto, 
esta segunda punição teve caráter mais pedagógico/simbólico que efetivo, já que não houve mudança de status 
para a Venezuela em relação ao bloco econômico. 
 
Presidência Pro Tempore do Mercosul e Notas contra Venezuela e Nicarágua 
A Presidência do Mercosul é rotativa e é exercida durante o período de 6 meses por um chefe de Estado de 
um dos países membros. É a chamada Presidência Rotativa Pro-Tempore (PPT), que é exercida, sucessivamente, 
seguindo a ordem alfabética dos nomes dos Estados-membros. 
 
Bolívia, o próximo membro pleno do Mercosul 
A Bolívia está em processo de adesão plena ao Mercosul, o que ainda não aconteceu, principalmente, por 
conta dos trâmites internos do Brasil, único país que falta conceder aprovação, depois que esta foi dada pela 
Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai. 
A Bolívia tem atualmente o status de Estado Associado do Mercosul em processo de adesão, ou seja, 
aguarda a finalização do trâmite de adesão para ser membro pleno. 
 
Dinâmica econômica do Mercosul 
Comercialmente, podemos dizer que o Mercosul tem alcançado os seus objetivos. Grande parte das 
mercadorias fabricadas nos países-membros pode ser comercializada dentro do grupo sem tarifa de importação. 
Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias temporárias, que serão reduzidas gradualmente. 
O livre comércio dentro do bloco, que reduziu a zero a alíquota do imposto de importação para o universo 
de bens, exceto açúcar e automóveis, foi implementado por meio do programa de desgravação tarifária, que já 
estava previsto no Tratado de Assunção, documento que deu origem ao Mercosul. 
Além da extinção de tarifas internas, o MERCOSUL possui a união aduaneira, com a padronização das 
tarifas externas para diversos itens, por meio da TEC (a Tarifa Externa Comum), que está organizada em 11 níveis 
tarifários, com alíquotas que variam de 0% a 20%. 
Este escalonamento possui a seguinte lógica: insumos têm alíquotas mais baixas e produtos com maior grau 
de elaboração, alíquotas maiores. 
Observe que com esta sistemática de livre-comércio os bens são comercializados de um país para outro 
sem serem tributados como se importados fossem. Ou seja, os bens nacionais de cada país precisam ficar mais 
baratos a fim de se tornarem mais competitivos no mercado intrabloco. 
E quem leva vantagem com essa dinâmica? Aquele país que apresentar os custos mais baixos de produção, 
incluindo a mão de obra, já que só assim conseguirá conquistar mercados e vender seus produtos nos países 
vizinhos. 
No Mercosul, quem tem ganhado destaque neste papel é o Paraguai, por conta da sua mão de obra 
barata e os baixos custos de produção. Lá, por exemplo, há a Lei de Maquila, que permite a importação de 
máquinas e matérias-primas com isenção de tributos, o que barateia muito o processo de produção. 
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Essa dinâmica costuma se repetir em outros blocos econômicos, onde países com custos mais baixos de 
produção acabam se tornando o polo industrial/exportador do grupo. O Paraguai, para continuarmos nesse 
exemplo, é por vezes chamado de China da América do Sul. 
Caso semelhante ocorreu com o México, ao participar do NAFTA, bloco econômico que tinha também 
como membros o Canadá e os Estados Unidos. Em outubro de 2018 este bloco mudou de nome e passou a se 
chamar Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês). 
Observe, a seguir, como este tema já foi questionado em prova. 
 
Acordo do Mercosul com a União Europeia 
Há 20 anos, a União Europeia e o Mercosul negociam um acordo de livre comércio entre os dois blocos. 
Apesar do longo tempo de negociação, as discussões avançaram especialmente a partir de 2017 e teve um desfecho 
em 28 de junho de 2019, quando logo pasou a ser um dos principais acontecimentos da Política Externa atual. 
A assinatura foi inúmeras vezes adiada por conta da resistência de setores industriais ou agrícolas dos dois 
blocos. Os agricultores franceses foram um dos setores resistentes à celebração de um documento União 
Europeia-Mercosul, por temerem a concorrência da carne brasileira em solo europeu. 
Conforme divulgado pela Agência Brasil, os países do Mercosul e da União Europeia formarão uma das 
maiores áreas de livre comércio do planeta. 
Juntos, os dois blocos representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões 
de pessoas. Quando se considera o número de países envolvidos e a extensão territorial, o acordo só perde 
para o Tratado Continental Africano de Livre Comércio, que envolve 44 países da África e foi assinado em março 
de 2019. 
Mesmo assim, União Europeia e Mercosul fecharam o maior acordo entre blocos econômicos da 
história, o que deve impulsionar fortemente o comércio entre os dois continentes. 
O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos 
comercializados entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas 
preferenciais de importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com 
cada produto e deve levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental. 
De acordo com a Confederação Nacional daIndústria (CNI), o acordo reduz, por exemplo, de 17% para zero 
as tarifas de importação de produtos brasileiros como calçados e aumenta a competitividade de bens industriais 
em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico. 
 Um estudo da confederação aponta que, dos 1.101 produtos que o Brasil tem condições de exportar para 
a União Europeia, 68% enfrentam tarifas de importação. Com a abertura do mercado europeu para produtos 
agropecuários brasileiros, que são altamente competitivos, mais investimentos devem ser aplicados na própria 
indústria nacional, já que dados do setor mostram que o agronegócio consome R$ 300 milhões em bens 
industrializados no Brasil para cada R$ 1 bilhão exportado. 
Para os países do Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai (e Venezuela, que 
está suspensa), o acordo prevê um período de mais de uma década de redução de tarifas para produtos mais 
sensíveis à competitividade da indústria europeia. No caso europeu, a maior parte do imposto de importação 
será zerada tão logo o tratado entre em vigor. 
Estimativas do Ministério da Economia indicam que o acordo representará um aumento do Produto 
Interno Bruto brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo alcançar até US$ 125 bilhões se forem 
considerados a redução das barreiras não tarifárias e o incremento esperado na produtividade. O aumento de 
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investimentos no Brasil, no mesmo período, será da ordem de US$ 113 bilhões. Com relação ao comércio bilateral, 
as exportações brasileiras para a União Europeia apresentarão quase US$ 100 bilhões de ganhos até 2035. 
O acesso privilegiado ao mercado europeu é considerado uma das negociações mais complexas de se 
costurar e, por isso, o anúncio desse acordo cria um ambiente positivo para que o Mercosul possa consolidar outras 
negociações. 
O acordo também legitima o livre comércio e o multilateralismo, que têm estado sob constante ataque 
por causa da guerra comercial entre China e Estados Unidos e adoção de medidas protecionistas por diversos país. 
 
Ratificação 
Mesmo após 20 anos de negociação, ainda falta um longo caminho para que o acordo entre Mercosul 
e UE, de fato, entre em vigor. Isso porque o tratado precisa ser ratificado e internalizado por cada um dos Estados 
integrantes de ambos os blocos econômicos. Na prática, significa que o acordo terá que ser aprovado pelos 
parlamentos e governos nacionais dos 31 países envolvidos, uma tramitação que levará anos e poderá 
enfrentar resistências. 
"Tem uma tendência de haver resistência nos Parlamentos de países europeus, especialmente de partidos 
nacionalistas e também os ambientalistas", diz Ammar Abdelaziz, da BMJ Consultoria. Segundo ele, não dá para 
estipular um prazo para a finalização dessa ratificação por parte dos europeus. No caso brasileiro, o acordo agora 
será analisado pelos ministérios envolvidos e depois será enviado para o Congresso Nacional, onde tramitará por 
comissões e terá de aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado. "Em média, o Brasil leva em 
torno de três a quatro ano para ratificar acordos internacionais, não vai ser menos que isso". 
É só no médio prazo que os efeitos mais concretos do acordo de livre comércio poderão ser sentidos 
pela população em geral, como eventuais queda no preço de produtos importados e, principalmente, aumento 
de investimentos e crescimento da economia. "A perspectiva desse acordo para o cidadão comum é que a 
expansão do comércio se reflita na expansão do PIB, e a partir do crescimento da economia haja mais geração de 
emprego e renda e aumento da arrecadação para o governo", explica Danielle Sandi, da UnB. 
 
Fonte: https://observador.pt/2019/06/29/g20-termina-cimeira-com-apoio-ao-comercio-livre-e-ao-crescimento-economico/ 
 
 
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Questão para fixar 
(VUNESP - Prefeitura de Cananéia/SP - 2020) 
O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados 
entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de 
importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto e deve 
levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental. 
(EBC. https://bit.ly/2WZkZpX. Publicado em 19.06.2019) 
O referido acordo de livre comércio envolve o Mercosul e 
a) o BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 
b) a OMC – Organização Mundial do Comércio. 
c) a U. E. – União Europeia. 
d) a APEC – Cooperação Econômica Ásia-Pacífico. 
e) a ALCA – Área de Livre Comércio das Américas. 
Comentário: 
Os países do Mercosul e da União Europeia formarão uma das maiores áreas de livre comércio do planeta. 
Juntos, os dois blocos representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas. 
Quando se considera o número de países envolvidos e a extensão territorial, o acordo só perde para o Tratado 
Continental Africano de Livre Comércio, que envolve 44 países da África e foi assinado em março de 2019. Mesmo 
assim, União Europeia e Mercosul fecharam o maior acordo entre blocos econômicos da história, o que deve 
impulsionar fortemente o comércio entre os dois continentes. 
O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados 
entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de 
importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto e deve 
levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental. 
Resposta: C 
 
 
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ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 
O ano de 2021 também foi marcado por mudanças nas lideranças e dirigentes de grandes e importantes 
organizações internacionais, como foi o caso da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial 
do Comércio (OMC). 
Além disso, a pandemia de covid-19 e o impacto na economia de diversos países trouxeram atenção para 
reuniões de grupos importantes, como os G20 e G7. 
Logo abaixo, vamos trabalhar cada um dos tópicos para você não ser pego de surpresa na hora da sua 
prova. 
ONU e OMC 
A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma organização internacional responsável por mediar 
conflitos entre países, disseminar a cultura de paz entre as nações, defender o respeito aos direitos humanos e 
promover o desenvolvimento sustentável e econômico. 
Atualmente, o secretário-geral da ONU é Antonio Guterres. 
Guterres foi reeleito para mais um mandato de cinco anos no cargo durante cerimônia em junho de 2021. 
Além de ter sido o único postulante – nenhum outro possível candidato recebeu suporte dos 193 países - o 
secretário-geral recebeu apoio dos quinze membros do Conselho de Segurança, que recomendaram sua 
permanência 
Já a Organização Mundial do Comércio (OMC) é o foro multilateral responsável pela regulamentação do 
comércio internacional. 
No momento, a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala passou a chefiar a Organização Mundial do Comércio 
desde 1º de março de 2021. 
Aos 66 anos, ela ganhou destaque na mídia por ser a primeira mulher africana a liderar a OMC. A principal 
prioridade, segundo Okonjo-Iweala, é abordar as consequências econômicas da pandemia de Covid-19. 
Questão para fixar 
(Avança SP – Prefeitura de Laranjal Paulista – 2021) 
No mês de fevereiro de 2021, Ngozi OkonjoIweala se tornou a primeira mulher e a primeira africana a ocupar a 
liderança da Organização Mundial de Comércio. A economista, de 66 anos, é proveniente de(a): 
a)Namíbia. 
b) Nigéria. 
c) Serra Leoa. 
d) Ruanda. 
e) República Centro-africana 
Comentário: 
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A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala passou a chefiar a Organização Mundial do Comércio em 1º de março de 2021. 
Aos 66 anos, ela ganhou destaque na mídia por ser a primeira mulher africana a liderar a OMC. A principal 
prioridade, segundo Okonjo-Iweala, é abordar as consequências econômicas da pandemia de Covid-19. 
Resposta: B 
G20 e G7 
Por conta da pandemia, as reuniões dos grupos G20 e G7 também passaram a ser destaques, 
especialmente para averiguar como o grupo lidaria com as questões pós-pandemia. 
O G20 é o grupo formado pelas mais importantes economias industrializadas e emergentes, que discutem 
questões-chave da economia mundial. 
Os países que, atualmente, fazem parte do G20 divididos por continente são: 
• América do Norte 
o Estados Unidos 
o Canadá 
o México 
• América do Sul 
o Argentina 
o Brasil 
• África 
o África do Sul 
• Ásia 
o China 
o Japão 
o Coreia do Sul 
o Índia 
o Indonésia 
o Arábia Saudita 
o Turquia 
o Rússia 
• Europa 
o União Europeia 
o Alemanha 
o França 
o Itália 
o Reino Unido 
• Oceania 
o Austrália 
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Além disso, o grupo tem como objetivo incentivar políticas compatíveis com o comunicado aprovado em 
Berlim, em 2004, que realça a política neoliberal e inclui atitudes como a eliminação da restrição no movimento do 
capital internacional, desregulação e outros pontos. 
Já o G7 é um fórum formado pelas sete nações mais ricas do mundo, que juntas detêm cerca de metade da 
economia mundial. 
O G7 é formado pelos países: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. 
Nenhum dos dois grupos é de iniciativa da ONU ou coligado de qualquer forma. 
G20 G7 
Grupo formado pelas mais importantes economias 
INDUSTRIALIZADAS e EMERGENTES, que discutem 
questões-chave da economia mundial. 
Fórum formado pelas sete NAÇÕES mais ricas do 
mundo, que juntas detêm cerca de metade da 
economia mundial. 
▪ América do Norte: 
▪ Estados Unidos 
▪ Canadá 
▪ México 
▪ América do Sul 
▪ Argentina 
▪ Brasil 
▪ África 
▪ África do Sul 
▪ Ásia 
▪ China 
▪ Japão 
▪ Coreia do Sul 
▪ Índia 
▪ Indonésia 
▪ Arábia Saudita 
▪ Turquia 
▪ Rússia 
▪ Europa 
▪ União Europeia 
▪ Alemanha 
▪ França 
▪ Itália 
▪ Alemanha 
▪ Canadá 
▪ Estados Unidos 
▪ França 
▪ Itália 
▪ Japão 
▪ Reino Unido 
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▪ Reino Unido 
▪ Oceania 
▪ Austrália 
 
Questão para fixar 
(AMEOSC – Prefeitura de Belmonte/SC – 2021) 
"A reorganização de um mundo abalado pela pandemia de Covid-19 é pauta determinante do encontro do G7 deste 
ano (2021), que começou nesta sexta-feira (11/06) e vai até domingo em Carbis Bay, na região da Cornualha, no Reino 
Unido." (https://g1.globo.com/mundo/noticia) 
Assinale a alternativa que descreve o que é o G7: 
a) É uma organização de sete países que se unem para tentar imperar sobre as outras nações. 
b) É uma entidade da Organização das Nações Unidas - ONU, formada pelos Estados Unidos e sete de suas 
colônias espalhadas pelo mundo. 
c) É um fórum que reúne as sete nações mais ricas do mundo, que juntas detêm cerca de metade da 
economia mundial. 
d) São os sete países mais ricos da Europa. 
Comentário: 
Vamos avaliar o erro em cada um dos tópicos: 
a) INCORRETA. O G7 não é uma organização de países que se unem para imperar sobre outras nações. 
b) INCORRETA. O G7 não tem ligações com a Organização das Nações Unidas e não é formada pelas 
colônicas americanas espalhadas pelo mundo. Ele é um fórum que reúne as sete nações mais ricas do mundo. 
c) CORRETA. Esta é a definição exata do G7. O grupo é um fórum que reúne as sete nações mais ricas do 
mundo. 
d) INCORRETA. O erro do item é afirmar que o G7 é formado somente pelos países mais rico da Europa. 
Pelo contrário, o G7 é formado pelas sete nações mais ricas do mundo. 
Resposta: C 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 
1. (Prefeitura de Bombinhas/SC – 2021) 
Todos os anos, ela celebra seu aniversário duas vezes, costume que foi iniciado pelo Rei George II há 250 anos. 
Embora tenha nascido em 21 de abril, seu aniversário oficial é comemorado no segundo sábado de junho, que cai 
este ano (2020) no dia 13. Em 2020, celebrou, então o 94º aniversário, e televisionado pelas principais redes de TV 
internacionais. 
A personalidade a qual se refere o trecho acima é: 
a) Rainha Elizabeth II. 
b) Rainha Vitória. 
c) Ana Bolena. 
d) Maria Antonieta. 
RESOLUÇÃO: Primeiramente, todas as alternativas, exceto a letra A, são de rainhas que já estão mortas há anos, 
então seria inconcebível acreditar que elas poderiam completar 94 anos em 2020. Com isso, a única alternativa 
correta seria a Rainha Elizabeth II. 
Conforme o enunciado explica, na teoria, a rainha comemora dois aniversários. Apesar de ter nascido em abril, o 
rei George II decretou que, em todo segundo sábado de junho, sejam celebrados os aniversários dos monarcas 
britânicos. 
Resposta: A 
2.  (Prefeitura de Seara/SC – 2021) 
Em 20 de janeiro de 2021, o democrata Joe Biden tomou posse como presidente dos EUA. Em semelhança à 
política externa do antecessor Donald Trump, Biden vê a China como um “rival estratégico” de Washington, mas 
planeja se contrapor a Beijing de forma distinta. A primeira e mais evidente mudança é a tentativa de retomar 
parcerias com a Europa, o Reino Unido e outras potências do G-20. 
 
(Disponível em: https://areferencia.com/mundo/cinco-temas-para-ficar-de-olho-na-politica-e-na-economia-mundiais-em-2021/. Acesso em 14 
jan. 2021) 
 
A iniciativa de Joe Biden é importante para os Estados Unidos, pois o G20 possui como basilar objetivo: 
a) Reduzir as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aumento médio de temperatura global a 2ºC, 
quando comparado a níveis pré-industriais. 
b) Promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos seus cidadãos, garantindo-lhes a liberdade, a segurança 
e a justiça, sem fronteiras internas. 
c) Reunir regularmente as mais importantes economias industrializadas e emergentes para discutir 
questões-chave da economia global e promover políticas compatíveis com o comunicado aprovado na 
reunião de Berlim, em 2004. 
d) Reduzir o aquecimento global. O compromisso internacional foi aprovado em 12 de dezembro de 2015 e 
entrou em vigor oficialmente no dia 4 de novembro de 2016. 
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e) Captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e 
combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. 
Também apoia o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento no 
restante do Brasil e em outros países tropicais. 
RESOLUÇÃO: A única resposta que se encaixa é a da letra C, que define corretamente o que é o G20. O grupo é 
formado pelas mais importantes economias industrializadas e emergentes para discutir questões-chave da 
economia mundial. Além disso, a reunião do grupo pretende incentivar políticas compatíveis com o comunicado 
aprovado em Berlim, em 2004, que realça a política neoliberal e inclui atitudes como a eliminação da restrição no 
movimento do capital internacional, desregulação e outros pontos. 
Resposta: C 
3. (Fundatec – CRA/RS – 2021) 
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando os nomes das jovens ativistas que vêm se destacando no mundo por 
grandes movimentosàs suas descrições. 
 
Coluna 1 
1. Emma González. 2. Greta Thunberg. 3. Malala Yousafzai. 
 
Coluna 2 
( ) Aos 17 anos, tornou-se a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 2014. Com uma história 
cheia de obstáculos e superação, ela viu no pseudônimo Gul Makai uma saída para denunciar os abusos dos 
talibãs com as meninas de sua idade, que eram impedidas de ir à escola. Desde então, luta pelo direito universal 
à educação. 
( ) Ativista ambiental sueca que fez um discurso marcante na Conferência das Nações Unidas pelas Mudanças 
Climáticas, em 2018, e ficou conhecida mundialmente por cobrar atitudes de governos e empresas para barrar o 
avanço das mudanças climáticas. 
( ) Tornou-se a principal voz do movimento antiarmamentista nos EUA após um homem armado com um fuzil 
semiautomático matar 17 pessoas em um tiroteio em uma escola na Flórida. 
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) 3 – 2 – 1. 
b) 2 – 3 – 1. 
c) 3 – 1 – 2 
d) 2 – 1 – 3. 
e) 1 – 2 – 3. 
RESOLUÇÃO: A assimilação correta é a seguinte: 
Malala Yosafzai (3): Aos 17 anos, tornou-se a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 2014. Com 
uma história cheia de obstáculos e superação, ela viu no pseudônimo Gul Makai uma saída para denunciar os 
abusos dos talibãs com as meninas de sua idade, que eram impedidas de ir à escola. Desde então, luta pelo 
direito universal à educação. 
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Greta Thunberg (2): Ativista ambiental sueca que fez um discurso marcante na Conferência das Nações Unidas 
pelas Mudanças Climáticas, em 2018, e ficou conhecida mundialmente por cobrar atitudes de governos e 
empresas para barrar o avanço das mudanças climáticas. 
Emma González (1): Tornou-se a principal voz do movimento antiarmamentista nos EUA após um homem 
armado com um fuzil semiautomático matar 17 pessoas em um tiroteio em uma escola na Flórida. 
Resposta: A 
4. (AMEOSC – Prefeitura de Belmonte/SC – 2021) 
"A reorganização de um mundo abalado pela pandemia de Covid-19 é pauta determinante do encontro do G7 
deste ano (2021), que começou nesta sexta-feira (11/06) e vai até domingo em Carbis Bay, na região da Cornualha, 
no Reino Unido." (https://g1.globo.com/mundo/noticia) 
 
Assinale a alternativa que descreve o que é o G7: 
a) É uma organização de sete países que se unem para tentar imperar sobre as outras nações. 
b) É uma entidade da Organização das Nações Unidas - ONU, formada pelos Estados Unidos e sete de suas 
colônias espalhadas pelo mundo. 
c) É um fórum que reúne as sete nações mais ricas do mundo, que juntas detêm cerca de metade da 
economia mundial. 
d) São os sete países mais ricos da Europa. 
RESOLUÇÃO: Vamos avaliar o erro em cada um dos tópicos: 
Letra A – INCORRETA. O G7 não é uma organização de países que se unem para imperar sobre outras nações. 
Letra B – INCORRETA. O G7 não tem ligações com a Organização das Nações Unidas e não é formada pelas 
colônicas americanas espalhadas pelo mundo. Ele é um fórum que reúne as sete nações mais ricas do mundo. 
Letra C – CORRETA. Esta é a definição exata do G7. O grupo é um fórum que reúne as sete nações mais ricas do 
mundo. 
Letra D – INCORRETA. O erro do item é afirmar que o G7 é formado somente pelos países mais rico da Europa. 
Pelo contrário, o G7 é formado pelas sete nações mais ricas do mundo. 
Resposta: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. (IBGP- Prefeitura de Dores do Indaiá - 2021) 
Leia a imagem a seguir: 
 
 
 
A imagem retrata em forma de charge, um dos maiores atentados contra a democracia e a liberdade de 
expressão que aconteceu em janeiro de 2015, em Paris, contra: 
a) Uma escola. 
b) Um jornal. 
c) Um banco. 
d) Um aeroporto. 
RESOLUÇÃO: O atentado de Charlie Hebdo foi um atentado terrorista que atingiu o jornal satírico Charlie Hebdo 
em 7 de janeiro de 2015. Ao todo, doze pessoas morreram e cinco saíram feridas. O massacre foi, supostamente, 
em manifestação contra uma edição da Charlie Hebdo, que trouxe uma polêmica no mundo islâmico, pois muitos 
muçulmanos a receberam como uma forma de insulto. A ataque completou 5 anos em 2020. 
Resposta: B 
6. (Instituto Consulplan – Prefeitura de Colômbia/SP - 2021) 
O Parlamento Europeu ratifica acordo do BREXIT e abre caminho para a saída do Reino Unido da União Europeia. 
NÃO expressa uma mudança neste processo: 
a) O território da União Europeia diminuirá 5,5%. 
b) A União Europeia perderá, pela primeira vez, um Estado Membro. 
c) O Reino Unido não continuaria sujeito à legislação da União Europeia ao Tribunal de Justiça da União 
Europeia até o fim da transição. 
d) Em Bruxelas, a retirada da bandeira britânica do Parlamento Europeu simbolizaria uma mudança muito 
real: o Reino Unido deixa a União Europeia e se torna um país “terceiro”. 
RESOLUÇÃO: A questão pede para nós marcamos a opção incorreta, então vamos analisar item por item e 
assinalar aquele que estiver incorreto. 
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a) CORRETO. A saída do Reino Unido da União Europeia equivale a saída de 66 milhões de habitantes do 
bloco econômico. A população da União Europeia diminuiu, então, para 446 milhões, ou seja, em 5,5%. 
b) CORRETO. Esta é a primeira vez, desde a criação do bloco econômico, que um país decidiu se retirar. Ao 
todo, o Reino Unido permaneceu no grupo por 47 anos. 
c) INCORRETO. Enquanto passasse pelo período de transição, foi acordado que o país continuaria sujeito à 
legislação do bloco econômico e do Tribunal de Justiça da União Europeia. No entanto, foque na palavra 
transição. Após o período, o Reino Unido não se vinculará ao Tribunal de Justiça da União Europeia. 
d) CORRETO. A ação é simbólica e indica que o Reino Unido não faz mais parte da União Europeia, portanto, 
tornando-se um país “terceiro”. Um exemplo é que um dos pontos do Brexit seria o controle das fronteiras 
para viajantes do Reino Unido, o que não ocorria antes. 
Resposta: C 
7. (Fundatec – Prefeitura de Vacaria/RS - 2021) 
“coletes amarelos tentam relançar protestos em um ano de aniversário do movimento”. Fonte: 
https://g1.globo.com/mundo/noticia. 
Movimento que nasceu contra o aumento dos combustíveis faz aniversário com manifestação, confronto e mais 
pressões na: 
a) Irlanda. 
b) Itália 
c) Alemanha. 
d) Rússia. 
e) França. 
RESOLUÇÃO: O movimento dos coletes amarelos começou na França, em outubro de 2018, após o anúncio da 
progressão da taxa de imposto sobre o combustível. Na época, cerca de 288 mil pessoas foram às ruas de Paris e 
de outras cidades francesas prostetarem. O colete amarelo é um item obrigatório de segurança dos veículos na 
França e foi usado como símbolo pela ampla disponibilidade, baixo custo e destaque. Em 2019, o grupo ameçou 
relançar a mobilização após um ano de movimento. 
Resposta: E 
8. (Fundatec - Prefeitura de Vacaria/RS - 2021) 
“Rainha assina lei do Brexit”. Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia. 
Em 23/01/2020, a rainha Elizabeth II deu seu consentimento ao texto que regula: 
a) A saída do Reino Unido da União Europeia. 
b) O fim da utilização, pelo Príncipe Harry, do título de Sua Alteza Real. 
c) A saída da Nova Zelândia do Reino Unido. 
d) O fim das taxas de importação sobre produtos australianos. 
e) A retomada dos acordos de paz com o Iraque. 
https://g1.globo.com/mundo/noticia
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RESOLUÇÃO: Apesar de o referendo do Brexit ter ocorrido no dia 23 de junho de 2016, a notificação à União 
Europeia só ocorreu no dia 29 de março de 2017. Assim, segundo o artigo 50 do Tratado de Lisboa, a saída do Reino 
Unido do Bloco deveria

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