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ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO MANEJO AO ALEITAMENTO MATERNO FOCADO NO RECÉM-NASCIDO

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Colégio Tableau 
Técnico de enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO MANEJO AO ALEITAMENTO MATERNO FOCADO NO RECÉM-NASCIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jacareí - SP 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO MANEJO AO ALEITAMENTO MATERNO FOCADO NO RECÉM-NASCIDO 
 
 
Projeto Multidisciplinar apresentado ao Colégio Tableau como parte dos requisitos para obtenção do Diploma de Técnico de Enfermagem. 
Orientadores: Prof.ª. Esp. Vanessa; Fernanda Borges Bertaco; Prof.ª. Drª Roberta Kelly de Faria Souza e Prof.ª Larissa Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jacareí - SP 
2021 
DEDICATÓRIA 
 
Dedicamos este trabalho realizado à todas as mães, sobretudo, às futuras mães. 
Sabemos que este projeto multidisciplinar, ora obrigatório para conclusão do curso técnico em enfermagem, nos proporcionou conhecimento, que precisa ser compartilhado e divulgado, para que as informações corretas e precisas possam chegar a inúmeras mulheres que passem pelo frutífero (e único) processo de se tornarem mães. 
Aproveitamos este capítulo do trabalho para dedicar também aos nossos familiares e amigos, que nos apoiaram nessa trajetória até que pudéssemos chegar à conclusão do curso técnico. 
Aos nossos mestres e professores, nossa gratidão, por toda paciência e conhecimento partilhado durante esses dois anos. 
Por fim, dedicamos nossas pesquisas sintetizadas neste projeto aos futuros alunos do curso técnico em enfermagem desta renomada Instituição, para que não desistam e perseverem firmes em seus propósitos e sonhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus por conduzir nossas vidas a este caminho pela sabedoria e por nos dar forças para superar as dificuldades e nos manter firmes durante todos esses anos até concluirmos esta etapa. 
Aos nossos familiares pelo apoio e amigos que estiveram ao nosso lado. 
Aos professores pelos ensinamentos transmitidos e incentivos e a todos os nossos colegas de turma que contribuíram direto e indiretamente para a realização deste sonho. 
É praticamente impossível citar ou deixar em evidência todas as pessoas que estiveram presentes e nos ajudaram por todo o caminho que percorremos, mas fica o nosso agradecimento a todos aqueles que nos auxiliaram de alguma maneira no decorrer de toda a jornada até o dia de hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto à obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poderse-ia dizer, a mais bela das artes!”. 
(Florence Nightingale). 
 	 
RESUMO 
 
O aleitamento materno é essencial para o recém-nascido possuindo todos os nutrientes que a criança necessita para o crescimento e desenvolvimento, além do fortalecimento de laços afetivos entre a mãe e o bebê, sendo recomendado exclusivamente até seis meses ou até dois anos ou mais com complementos. O objetivo do trabalho é ressaltar a importância do aleitamento materno e mostrar que a amamentação só traz benefícios para a mãe e para o recém-nascido prevenindo várias doenças e diminuindo o risco de mortalidade. Para o enriquecimento do trabalho foi realizado uma entrevista com especialista. A entrevista foi realizada com uma profissional na especialidade em questão, no qual foram realizadas 5 perguntas que tiveram o intuito de ampliar a percepção de todos, para o que seria o cuidado da amamentação teve o andamento no mês de julho do ano de 2021, descrita na seção de metodologia. Sabe-se da importância da amamentação, porém para muitas mulheres não é uma tarefa tão fácil, pois surgem as dificuldades que podem ser biológicas ou psicossociais. A mulher que está no processo de amamentação necessita do apoio por parte da família e profissionais de saúde, pois esta é uma fase de transição e aprendizagem, essa mãe precisa ser assistida para que não haja o desmame precoce. Todo incentivo e orientação deve começar no pré-natal com a finalidade de influenciar positivamente o processo de amamentação, por isso todo profissional de saúde deve estar capacitado para dar uma assistência de qualidade para a mãe e para o recém-nascido, devendo começar no pré-natal e ser continuada no puerpério. Concluiu-se que assistência de enfermagem é fundamental no aleitamento materno em relação a orientação sobre a pega correta e no esclarecimento de todas as dúvidas da mãe para que se sinta segura e confiante para ocorrer sucesso na amamentação. 
 
Palavras Chave: Amamentação; Leite Materno; Recém-Nascido; Assistência de Enfermagem. 
. 
 
 
 
 
 	 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
AM - Aleitamento materno 
AME - Aleitamento Materno Exclusivo 
CMV - Citometalovírus 
HIV (AIDS) - Vírus da imunodeficiência humana 
HTLV1 e 2 - Vírus T-linfotrópico humano 
ICICT - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde 
IHAC - Iniciativa Hospital Amigo da Criança 
LM - Leite Materno 
OMS - Organização Mundial da Saúde pH - Potencial Hidrogeniônico 
PNIAM - Programa Nacional de incentivo ao aleitamento materno 
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria 
UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Vantagens da amamentação para a mãe .................................................. 18 
Figura 2: Vantagens da amamentação para o bebê ................................................. 21 
Figura 3: Métodos corretos para colocar o bebê para arrotar ................................... 24 
Figura 4: Método manual de retirada de leite ............................................................ 25 
Figura 5: A pega correta ............................................................................................ 27 
Figura 6: Pega incorreta ............................................................................................ 28 
Figura 7: Anatomia das mamas ................................................................................. 30 
Figura 8: Os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno.............................. 40 
SUMÁRIO
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11 
2. OBJETIVOS ................................................................................................. 13 
2.1 Objetivo geral ................................................................................................ 13 
2.2 Objetivos específicos .................................................................................... 13 
3. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................ 14 
3.1 Aleitamento materno ..................................................................................... 14 
3.1.2 Incentivo ao aleitamento desde o pré-natal ............................................... 14 
3.1.3 Traumas e inseguranças ........................................................................... 15 
3.2 A importância da amamentação ................................................................... 16 
3.2.1 Os benefícios do aleitamento para a mãe ................................................. 17 
3.2.3 Proteção contra o câncer de mama ........................................................... 19 
3.2.4 Perda gradual de peso ............................................................................... 19 
3.2.5 Proteção contra a osteoporose .................................................................. 19 
3.2.6 Involução uterina........................................................................................ 20 
3.3 Benefícios para o recém-nascido ................................................................. 20 
3.3.1 Estreitamento dos laços afetivos ............................................................... 21 
3.3.2 Favorecimento do desenvolvimentoda estrutura da face .......................... 22 
3.3.3 Facilitação da liberação de mecônio .......................................................... 22 
3.3.4 Resistência a infecções ............................................................................. 22 
3.4 Dúvidas frequentes sobre aleitamento materno ........................................... 23 
3.4.1 Pega correta .............................................................................................. 26 
3.4.2 Pega incorreta ........................................................................................... 27 
3.4.3 Fases do leite ............................................................................................ 28 
3.4.4 Dificuldades na amamentação ................................................................... 30 
3.4.5 Causas do desmame precoce ................................................................... 31 
3.4.6 Contra indicações para a amamentação ................................................... 32 
3.5 Patologias que podem ser evitadas no recém-nascido com o aleitamento 
materno. .............................................................................................................. 33 
3.5.1 Evita infecções respiratórias ...................................................................... 34 
3.5.2 Diminuição do risco de alergias ................................................................. 34 
3.5.3 Redução no risco de obesidade ................................................................ 35 
3.5.4 Maturação do sistema digestório ............................................................... 36 
3.6 Enfermagem no incentivo ao aleitamento materno ....................................... 37 
3.6.1 A importância da orientação ...................................................................... 38 
3.6.2 Sucesso na amamentação ........................................................................ 39 
4. METODOLOGIA .......................................................................................... 41 
4.1 Metodo e natureza da pesquisa ................................................................... 41 
4.2 Dados do entrevistado .................................................................................. 41 
5. ENTREVISTA ............................................................................................... 42 
5.1 Questão 1 ..................................................................................................... 42 
5.2 Questão 2 ..................................................................................................... 42 
5.3 Questão 3 ..................................................................................................... 42 
5.4 Questão 4 ..................................................................................................... 43 
5.5 Questão 5 ..................................................................................................... 43 
6. CONCLUSÃO .............................................................................................. 44 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 45 
ANEXOS ............................................................................................................. 52 
Anexo A – Prints da conversa com a entrevistada ............................................. 52 
Anexo B – Termo de consentimento ................................................................... 56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O ato de amamentar é a melhor forma de alimentar um bebê. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), por ser um nutriente natural, o leite materno deve ser exclusivo, sendo necessário para bebês até os seis meses, entendendo-se até os dois anos ou mais, utilizando-se também de complementos vitamínicos. O aleitamento materno é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança. Este momento gera um vínculo da mãe e do bebê e fortalece-se no momento da amamentação, fazendo com que a criança se sinta acolhida e segura. 
De acordo com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde - ICICT (2020), o índice de aleitamento materno aumentou nas últimas décadas. Mesmo com esse aumento, ainda se tem altos níveis de morte de crianças menores de 5 anos (820 mil) por ano no mundo, além mortes de mulheres por câncer de mama (20 mil) que poderiam ser evitadas se a amamentação se transformasse em um hábito. Para isso, o acompanhamento pré-natal torna-se um momento ímpar para o estímulo ao aleitamento materno. 
Nos últimos 34 anos, houve um aumento de quase 13 vezes no índice de amamentação exclusiva em crianças menores de 4 meses e de cerca de 16 vezes entre crianças menores de 6 meses. O pré-natal entra como fator primordial para a tomada de decisão da mãe em alimentar seu filho com o leite materno exclusivo, pois os benefícios não vêm somente para o bebê, são partilhados entre o filho e as mães (SAPS, 2020). 
No entanto, o ato de amamentar não se torna uma tarefa simples e prazerosa quanto se pensa e podem surgir obstáculos que dificultam, resultando até mesmo na interrupção deste processo. As causas dessas dificuldades são diversas: desordem fisiológica, social ou emocional e, diante de situações como essas, muitas mães acabam se sentindo frustradas e desanimadas por não conseguirem amamentar da maneira como esperavam. Elas recorrem a remédios, chás e dietas buscando a solução para seus problemas e, quando não encontram alternativas, se sentem culpadas, diminuídas ou desqualificadas em relação à maternidade. 
Os profissionais, dessa maneira, precisam, além das competências técnicas para desenvolver as orientações sobre a importância, o manejo e as possíveis intercorrências da amamentação, de uma visão mais ampliada sobre o contexto sociocultural, emocional, familiar da gestante, ajudando-a superar suas inseguranças, dificuldades e reconhecendo-a como a principal atuante frente ao processo de lactação. A assistência da enfermagem é de extrema importância para o sucesso do aleitamento materno, pois, é por meio dele que ocorre o aconselhamento e encorajamento apropriados, além da divulgação de informações extras sobre as taxas de início e duração da amamentação. Desse modo, a qualidade de suas funções se pontuam também pela humanização. 
Neste contexto, esse trabalho se destina a ressaltar a importância do aleitamento materno exclusivo, bem como, divulgar e conscientizar sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança. 
Dentre os principais benefícios para a criança, tem-se um melhor desenvolvimento intelectual, a prevenção contra a obesidade, doenças cardíacas, contagiosas e alérgicas, alívio de cólicas, que permitem também o estabelecimento do peso ideal devido inúmeros nutrientes e vitaminas presentes no leite materno. Ademais, a mãe que amamenta constitui-se de benefícios como a prevenção do câncer de útero e mama, o restabelecimento do peso, menor sangramento pós-parto e previne o aparecimento de doenças vasculares. 
Amamentar vai muito além de nutrir, é um ato de amor, carinho e profunda conexão com o bebê. 
Para enriquecimento do trabalho foi realizado uma entrevista com especialista da área descrita em metodologia. 
 	 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo geral 
 
Ressaltar a importância do aleitamento materno no desenvolvimento adequado e saudável do lactente, além de fortalecer o papel fundamento dos profissionais de enfermagem nesse processo. 
 
 
2.2 Objetivos específicos 
 
· Demonstrar os benefícios e as vantagens do aleitamento materno exclusivo; 
· Avaliar as dificuldades diante do aleitamento materno e fatores que levam o desmame precoce; 
· Analisar como o pré-natal afeta na decisão da mãe na escolha do ato da amamentação ou a sua recusa; 
· Apresentar a importância da contribuição da enfermagem no aleitamento materno. 
· Para o enriquecimento do trabalho, foi realizada uma entrevista com a especialista Sra. CarolineRodrigues Xavier de Oliveira, pós-graduada em docência em enfermagem, onde foi elaborado cinco perguntas para a profissional, sobre o aleitamento materno. 
3. REVISÃO DE LITERATURA 
 
 3.1 Aleitamento materno 
 
A amamentação é uma forma muito especial onde envolve laços afetivos entre mãe e filho, momento em que ele aprende desde cedo o que é afeto e confiança. O leite materno é tão fantástico que é capaz de suprir sozinho todas necessidades nutricionais que uma criança necessita até os seis meses, sem complementares, auxiliando no crescimento e desenvolvimento. O aleitamento materno só traz benefícios tanto para mãe quanto para o bebê. O leite materno diminui o risco de infecção, ajuda no sistema imunológico, digestório e cerebral. Já para as mães, ele contribui na recuperação do útero fazendo diminuir o risco de hemorragia e anemia, ajuda na retomada do peso que a lactante possuía, além de diminuir os riscos de futuro câncer de mama e de ovário. Para uma amamentação bem-sucedida, a mãe precisa de uma base, de suportes que envolvem os laços familiares e principalmente, os profissionais de saúde. O profissional de saúde deve mostrar a importância do aleitamento materno, sempre incentivando e ressaltando todos os benefícios e, independentemente da decisão da mãe, a mesma deve se sentir amparada e respeitada em suas escolhas e decisões (SILVA et al., 2020). 
 
3.1.2 Incentivo ao aleitamento desde o pré-natal 
 
O pré-natal é sem dúvidas a principal ferramenta de promoção e orientação sobre o aleitamento materno, por isso, o enfermeiro é capacitado para atender a gestante, prestando-lhe todo o auxílio que necessita. Todas as orientações sobre a importância da amamentação e os cuidados deverão ser ofertados na consulta de prénatal, sanando as dúvidas existentes e dificuldades encontradas, em diálogo simples, claro, objetivo e humanizado. É muito importante engajar a família, para que todos façam parte do processo de cuidado com o recém-nascido, gerando uma corrente que gere suporte emocional à mãe, evitando que ocorra um desmame precoce (URBANETTO et al., 2017). 
A gestante deve ser muito bem auxiliada para evitar o desmame precoce, por isso, é necessário que ela realize o acompanhamento contínuo após o parto, principalmente, nos primeiros dias de amamentação. Importante ressaltar que o Ministério da Saúde implantou o Programa Nacional de incentivo ao aleitamento materno (PNIAM), com a intenção de amparar gestantes e puérperas e todos fatores envolvendo amamentação. A promoção à amamentação tem sido feita em vários hospitais do Brasil, denominado de Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), com a importante missão de incentivar e apoiar a amamentação junto à parturiente e seus familiares. (OLIVEIRA; FELISBERTO; FERREIRA, 2020). 
O pré-natal é o momento ideal para a realização de ações educativas, divulgando o aleitamento materno, período em que milhares de mulheres permanecem na dúvida, ainda durante a gestação, sobre optar pela amamentação ou não, por isso, elas precisam se sentir seguras e orientadas o suficiente, por uma equipe altamente qualificada e técnica. No pré-natal, as mamas são avaliadas e informações pertinentes aos cuidados e preparo delas para amamentação, avaliações e respaldos, são passadas pela equipe de enfermagem, para que, no período do puerpério, as mães possam se sentir seguras e confiantes. Importante ressaltar que as influências culturais e familiares pesam muito no ato de amamentar, já que esse é um processo passado por gerações: mãe, avós, sogras, irmãs cada uma com sua experiência sobre amamentação. Diante disso, o profissional de saúde ao fazer a promoção do aleitamento materno reconhece e valoriza o saber das mulheres, a convivência em família para o fortalecimento pós-parto sabendo que pode contar com esses apoiadores. (SILVA et al., 2018). 
 
3.1.3 Traumas e inseguranças 
 
Toda mãe é orientada sobre a importância da amamentação, porém, há fatores que levam às mais variáveis dificuldades, tanto de ordem biológicas como psicossociais. O cotidiano mostra que as mulheres e seus familiares precisam ser instruídos, sob tutela de um profissional da saúde, para explicar e demonstrar o correto manejo clínico do aleitamento materno. Há diversos fatores que resultam em dificuldades pelas mulheres durante o período da amamentação, tais como: o cansaço, momentos emocionais, a insuficiência de produção de leite, o estresse do recém-nascido, as cólicas maternas e problemas mamários. A posição para a amamentação precisa ser a correta, para que ocorra uma boa pega, a fim de evitar traumas mamilares, que ocasionará momentos de dores para às mães. Estudos comprovaram que os traumas mais dolorosos e comuns são: ingurgitamento mamário acompanhado por fissuras e mastite. Diversas mulheres mencionaram que o leite é fraco, que produzem pouco e que sentem dor ao amamentar, por isso todas mães precisam se sentir seguras e apoiadas nesse momento delicado de suas vidas. (TEIXEIRA et al., 2019). 
A atenção primária é extremamente importante, para o maior contato com a gestante, puérpera e lactante, todos os profissionais devem estar capacitados para atendê-las tanto com relação à orientação, quanto promoção e complicações já mencionadas, sobre fissuras mamilares, ingurgitamento, insegurança e muitos outros. A mãe precisa ser assistida e acompanhada, para que não haja o desmame precoce, por isso, muitas ações sobre o aleitamento materno estão sendo feitas com o objetivo de convencer a mulher a amamentar, para prevenção de doenças e redução da mortalidade infantil. (BEZERRA; BATISTA; SANTOS, 2019). 
 
3.2 A importância da amamentação 
 
A Semana Mundial do Aleitamento Materno é comemorada anualmente de 1° a 7 de agosto para incentivar a amamentação e melhorar a saúde dos bebês em todo o mundo. Na semana de comemoração, é celebrada a assinatura da Declaração de Innocenti, formulada em agosto de 1990 por especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com o intuito de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno (CASTRO, 2019) 
Parafraseando o estudo apresentado por Tomasi, Rosa e Dal Pra (2017), o leite materno humano é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança, visto que o mesmo apresenta diversos fatores benéficos, como o fato de ser rico em carboidratos, que impedem que diferentes bactérias cheguem em uma ou mais camadas celulares, no caso, tecidos epiteliais, assim, proporcionando uma melhor digestão e facilitando as fezes, com uma textura amolecida. Além desses fatores, temse como fator principal o fortalecimento imunológico que é passado logo após a primeira amamentação, que tem como objetivo garantir uma defesa ao organismo da criança. 
Vários estudos sugerem que a duração da amamentação na espécie humana seja, em média, de dois a três anos, idade em que costuma ocorrer o desmame naturalmente (KENNEDY, 2005 apud SOU ENFERMAGEM, 2019). 
A amamentação exclusiva até os seis meses traz muitos benefícios para o bebê e a mãe. A principal delas é a proteção contra infecções gastrointestinais. O início precoce do aleitamento materno, dentro de 1 hora após o nascimento, protege o recém-nascido de adquirir infecções e reduz a mortalidade neonatal. O risco de mortalidade devido à diarreia e outras infecções pode aumentar em bebês que são parcialmente amamentados ou que não amamentaram. O leite materno também é uma fonte importante de energia e nutrientes para crianças de 6 a 23 meses. Pode fornecer metade ou mais das necessidades de energia de uma criança entre as idades de 6 e 12 meses, e um terço das necessidades de energia entre 12 e 24 meses (FIO CRUZ; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020) 
Existem vários programas para o incentivo à amamentação, mas estudos apontam que mesmo assim existe uma porcentagem de mães que não amamentam, e consequentemente não avaliam os benefícios que a amamentação traz ao seu filho, como a redução ao risco de alergias, redução de desenvolvimento de obesidade, aumento nutritivo, efeito benéficona inteligência, melhor formação da cavidade bucal e para a mãe, protege contra o câncer de mama, tem menor custo financeiro, aumenta o afeto de mãe-filho, melhor condição de bem-estar e conforto de vida (OLIVEIRA, 2017). 
Muitas mães tendem a acreditar que quando seu filho não ganha peso é porque seu leite é fraco e/ ou que não tem o suficiente para alimentá-lo, o que é uma convicção que persiste na sociedade e uma causa referente ao desmame precoce, já que toda mãe produz o suficiente para compor o objetivo nutricionais. Quando acontece a oferta de líquidos como água e chás, esses itens favorecem o desmame. (SILVA; SILVA; AOYAMA, 2020). 
Em uma perspectiva atual, o que vem levantando dúvidas é a transmissão do SARS-Cov-2 pelo leite materno, mas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (2020), até o presente momento não existem comprovações científicas de transmissão por amamentação. 
 
3.2.1 Os benefícios do aleitamento para a mãe 
 
Podem ser averiguados os benefícios do aleitamento materno tanto no crescimento e desenvolvimento do recém-nascido quanto para a mãe, a família, a sociedade e o estado. Para que tudo aconteça de uma forma adequada é importante 
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que a mãe seja orientada sobre o aleitamento materno desde o pré-natal, onde uma equipe multiprofissional sanará as dúvidas recorrentes sobre as vantagens, dificuldades e mitos assim, informando, incentivando o aleitamento materno e divulgando os verdadeiros benefícios que a amamentação traz para a saúde da mulher (FERREIRA, GOMES, FRACOLLI, 2018). 
O ato de aleitar o filho traz diversas vantagens para a mãe, como as destacadas na figura 1. 
 
Figura 
1
:
 Vantagens da amamentação para a mãe
 
 
Fonte: Adaptado de
 
R
eal (2004) apud
 
Santana et al. (2013)
 
 
 
3.2.2 Atuação como método contraceptivo 
 
Desde que a mãe ofereça exclusivamente o leite materno, várias vezes ao dia, ou principalmente, não tenha menstruado, durante os seis meses após o parto a própria amamentação é um método contraceptivo. A ovulação está relacionada a quantidade de mamadas, porém dentro dos seis meses as mulheres que ovulam, geralmente amamentam menos ocasiões que as demais (OLIVEIRA, 2017). 
 Segundo o site Tua Saúde (2021), a sucção do bebê e a produção do leite aumentam a quantidade de progesterona, que é um hormônio que impede a ovulação. 
Para que a mulher utilize a amamentação como prática contraceptiva, ela deve: 
1. Amamentar quase ou exclusivamente; 
2. Estar nos primeiros 6 meses pós-parto; 
3. Não ter menstruado; 
 
3.2.3 Proteção contra o câncer de mama 
 
Com a amamentação em tempo adequado, o risco de ter câncer de mama diminui, por isso, o aleitamento materno é um dos fatores que protegem a mulher da doença, juntamente com prática de exercícios físicos, alimentação saudável e manutenção de peso corporal. Tais condições são capazes de reduzir em até 30% o risco do aparecimento do câncer de mama, assim, mostrando a importância de iniciativas individuais para prevenção de agravos da saúde. A detecção precoce da doença por meio da observação casual de sinais e sintomas e a realização de exames como a mamografia, é um conceito de manejo correto para todas as mulheres (RODRIGUES, 2021). 
 
3.2.4 Perda gradual de peso 
 
O aleitamento materno é imprescindível e benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê, pois, tem a função preventiva no desenvolvimento da obesidade materna e infantil. Durante a fase do pós-parto, o emagrecimento da mãe deve acontecer para retornar o peso anterior à gestação, uma vez que perde a quilocaloria retida na gestação e ao mesmo tempo, garante as necessidades nutricionais para abranger uma lactação apropriada (FALIVENE; ORDEN, 2017). 
 
3.2.5 Proteção contra a osteoporose 
 
Ainda que aconteça uma perda diária de 200mg de cálcio na fabricação do LM (leite materno), assim sendo, esta perda se reestabelece no período do desmame e do retorno menstrual. Em longo prazo, o AM (aleitamento materno) é capaz de cumprir proteção sobre a densidade óssea, auxiliando na prevenção da osteoporose. 
(SOUZA, 2018). 
 
3.2.6 Involução uterina 
 
A estimulação que ocorre durante a amamentação é um dos fatores que auxiliam na involução uterina, momento em que ocorre a liberação de hormônios, incluindo a ocitocina, além de tudo estimula as contrações dos músculos lisos da mama, também ocasionam contração e retração dos músculos uterinos que procedem a redução do suprimento sanguíneo para o útero. A involução uterina conveniente do hormônio ocitocina que aumentam as contrações, acontece no início da amamentação. Mulheres que não iniciam a amamentação nas primeiras 24 horas pós-parto têm maiores riscos de complicações (ALVARES, RAMOS, 2019). 
 
3.3 Benefícios para o recém-nascido 
 
O leite humano é conhecido como alimento padrão ouro e somente ele passa todos nutrientes e proteção necessários para o desenvolvimento saudável, o que nenhum outro leite ou alimento pode prover. Além de tudo, há uma maior qualidade do que se pode digerir e aceitação pelo bebê, além de ser absolutamente gratuito e de fácil acesso. O contato pele a pele da mãe com o bebê auxilia significativamente para contenção da dor nos neonatos. Com esse contato, permite-se ao bebê a colonização com a microbiota da mãe, auxiliando na regulagem corporal até o quarto mês de vida, refletindo certamente sobre o nível glicêmico capilar e na estabilidade cardiorrespiratória do recém-nascido. (CARMO; PORTUGAL, 2020). 
Portanto, sabemos que os bebês que são amamentados com o leite materno acabam tendo vantagens pelo fato de que durante os seus primeiros meses são menores as chances de desenvolvimento de alergias alimentares, assim sendo, rico em macro e micronutrientes, oligoelementos imunoglobulinas. Dessa forma, o leite humano é essencial na vida dos bebês, ele consegue desenvolver melhor o cérebro e da evolução da retina, principalmente em prematuro, além dessas, o desenvolvimento psicomotor melhor, capacidade de aprendizagem e menos 
18 
 
18 
 
20 
 
incidência de distúrbios de linguagem, comparados com os bebês que não são alimentados com o leite materno. (BORGES, 2020). 
O leite materno oferece vantagens para o bebê, como mostrado na figura 2. 
 
Figura 
2
:
 Vantagens da amamentação para o bebê
 
 
Fonte: Adaptado de Nogueira (2008)
 
 
3.3.1 Estreitamento dos laços afetivos 
 
O ato de amamentar refere-se a uma vantagem importante entre aspectos psicológicos e emocionais da formação vínculo afetivo mãe e filho, verbalizado a um efeito de conectar-se, instantes de mãe e filho com carinho, agrado, amor, um vínculo importante e saudável. (SANTOS, 2019). 
Desde a concepção, o laço afetivo se inicia entre a mãe e o bebê, e cresce durante a gestação, se consolidando durante a amamentação. Esse alimento exclusivo que a mãe oferta ao filho possibilita a proteção e amplia o laço afetivo. Além de suprir as necessidades para seu crescimento, o lactente fica protegido contra infecções e doenças crônicas, bem como, auxilia na boa formação psicológica. A amamentação é sem dúvida a garantia de uma boa alimentação, proteção e amor. 
(VIANA, CASSINO, 2017). 
 
3.3.2 Favorecimento do desenvolvimento da estrutura da face 
 
Quando o bebê faz o movimento muscular da mandíbula e da língua durante a amamentação, tais movimentos predominam sobre os ossos e músculos craniofaciais, auxiliando no desenvolvimento mandibular harmônico. No ato de amamentar, a mandíbula do bebê passa da posição distal para medial em relação à maxila, caracterizando o primeiro avanço fisiológico da oclusão. Desta maneira, evita-se o retrognatismo mandibular fisiológico, alcançando a mais adequada relação maxilomandibular (GALVÃO, 2020) 
 
3.3.3 Facilitação da liberação de mecônio 
 
Além da sucção do ato de amamenta ajuda a desenvolver e fortalecer a musculatura da boca, também melhora o processo das funções de mastigação, deglutição e fonação. Ativa a respiração nasal, favorece a oxigenação, facilita a eliminação de mecónio (primeiras fezes do bebê) e minimiza a incidência de icterícia nos recém-nascidos(SILVA, 2019). 
 
3.3.4 Resistência a infecções 
 
As doenças infecciosas, respectivo à maturidade do sistema imunológico são mais frágeis nos recém-nascidos. É através do leite materno, que o lactente recebe os anticorpos, obtidos ao longo da vida da mãe. Com a amamentação, a mucosa intestinal do recém-nascido é protegida de prováveis patógenos assim, ativa-se a fabricação de enzimas intestinais e a maturação epitelial. (PORTUGAL et al., 2019). 
 
3.4 Dúvidas frequentes sobre aleitamento materno 
 
A amamentação é a melhor forma de nutrição para os lactantes e oferece muitos benefícios tanto para os bebês quanto para mães, devendo ser oferecido como fonte exclusiva de alimentação até o 6° mês, podendo ser mantido até os dois anos de idade ou mais. É importante que antes e durante a amamentação a mãe mantenha uma dieta saudável e equilibrada. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). 
Para que assim possa oferecer uma vida saudável ao filho e para ela mesma, o tempo da mamada pode exercer alguma influência no número de mamadas, por esse motivo, não podemos estipular o período em que a criança mama, o período de cada mamada não deve ser fixado, será de acordo com a fome do bebê, do intervalo da última mamada e do volume de leite na mama, em muitos casos, a criança satisfaz em 10, 15 ou 40 minutos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). 
É muito importante estabelecer uma rotina diária, para se obter uma mamada agradável para a mãe e para o bebê. Já os recém-nascidos possuem menos força, mamando às vezes 1 minuto e em seguida, adormecem. É fundamental que despertem os bebês recém-nascidos, para que eles continuem mamando. Nas primeiras semanas o recém-nascido mama em intervalos curtos de tempo (em torno de 2 horas). A recomendação é para que não se deixe passar de 3 horas sem mamar, para que não tenha o risco de hipoglicemia (acordar mesmo no horário noturno), se o bebê for dorminhoco será necessário acordá-lo, se o bebê já recuperou o peso do nascimento, as reservas de nutrientes já são maiores, o risco de hipoglicemia reduz e você pode alongar o intervalo da mamada noturna. Para o bebê arrotar, (Figura 3), deve levantá-lo e apoiar a cabeça no ombro. Ou colocar o bebê sentado no colo inclinado para frente. Nem sempre o bebê arrota e isso não é motivo de preocupação. 
Você deve mantê-lo por 10-20 min na posição vertical (OPAS, 2018). 
 
 	 
Figura 
3
:
 Métodos corretos para colocar o bebê para arrotar
 
 
Fonte:
 
Ministério da Saúde, Caderneta de Sa
úde da criança menina 2013
 
 
O refluxo fisiológico é comum nos primeiros três meses, os bebês costumam golfar, mas nem por isso sentem dor, é apenas o excesso de leite que eles estão expelindo. Lembre-se de tentar manter o bebê ereto por pelo menos 20 minutos após as mamadas. Sempre fortalecer às mães que nenhum leite materno é fraco. Até em casos em que a mãe sofre de desnutrição, a qualidade do leite é tão boa quanto à de uma mulher nutrida. Há também a ideia de que o leite industrializado é mais “forte”, porque o bebê dorme por períodos mais longos e engorda mais. Entretanto, o bebê acorda mais rápido quando toma o leite materno porque sua digestão é mais rápida do que a do leite de vaca, mas isso não significa que o leite materno seja mais fraco (FALEIROS; TREZZA; CARANDINA, 2016). 
Outra dúvida muito frequente é sobre quais atitudes tomar quando o leite empedrar. O recomendado é para que os seios sejam esvaziados, (Figura 4). Para retirar o leite do peito, recomenda-se massagens suaves em todo o peito, depois coloque o polegar e o indicador na linha que divide a aréola do restante do peito e aperte suavemente um dedo contra o outro. O leite inicialmente sairá em gotas e logo após, em pequenos jatos, nunca faça compressa de água quente, pois poderá sentir febre com a mudança de temperaturas (MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DE ALEITAMENTO, 2019). 
 	 
Figura 
4
:
 Método manual de retirada de leite
 
 
Fonte: Qu
é
lvia 
(
2020
)
 
 
O importante é a mãe manter uma boa alimentação, tentar dormir junto com o bebê sempre que possível, para que se aumente o vínculo entre a genitora e o filho na hora da amamentação. É importante a relação entre o aleitamento materno e a prevenção de doença, resultando na diminuição da mortalidade infantil. (CALIL, FALCAO, 2017). 
 São raros os casos em que os médicos prescrevem fórmulas complementares, somente em casos graves, caso a mãe realmente não possa amamentar. A transmissão do HIV também pode acontecer durante a amamentação, por meio do leite materno, por isso, a mãe que tem o vírus não deve amamentar a criança, nesse caso é orientada a suspensão da amamentação e a inibição da lactação. É de extrema importância que nesses casos específicos, a mãe procure um banco de leite humano, ou a substituição de fórmula complementar. Os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para HIV recomendam que mulheres que vivam com HIV ou com HTLV não amamentem, já que esses vírus podem ser transmitidos ao bebê pelo leite materno. Essa recomendação vale também para mulheres que estejam em tratamento e tenham atingido a carga viral indetectável, já que estudos recentes demonstram que, mesmo que a carga viral seja baixa, há possibilidade de transmissão do vírus durante a amamentação. Com isso, sabemos o quão importante é orientar essa mãe a fazer a coisa certa, ao alimentar o seu bebê (MS; OPAS, 2018). 
 
 	 
3.4.1 Pega correta 
 
Na pega correta a boca do bebê fica com a boca bem aberta, com as bochechas arredondadas, seu queixo encosta na mama e o lábio inferior encontra-se voltado para fora. Ao abocanhar uma boa parte da aréola, o bebê consegue colocar o seio mais profundamente na boca e, desta forma, o mamilo ficará ao fundo, na área em que o céu da boca já é mais macio. Posicionado desta forma, o bebê consegue fazer os movimentos ritmados com a língua contra a superfície, a fim de sugar o leite dos ductos. Esse processo deverá ser totalmente indolor para a mãe. Muitos fatores influenciam esta pega adequada, como por exemplo, a posição do bebê e a posição da mãe. O bebê deve estar bem apoiado, com a cabeça e o corpo alinhados; o corpo bem próximo e voltado para a mãe, barriga com barriga, o queixo tocando o peito e a boca bem aberta, de frente para o mamilo (COCA et al., 2020). 
Apesar da sucção do bebê ser um ato reflexo, ele precisa aprender a retirar o leite do peito de forma eficiente. Quando o bebê pega a mama adequadamente, o que requer uma abertura ampla da boca, abocanhando não apenas o mamilo, mas também parte da aréola, forma-se um lacre perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do vácuo, indispensável para que o mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê. (CALIL; FALCÃO, 2017). 
Os movimentos corretos farão com que a mãe sinta prazer ao amamentar ao invés de dor e sangramento no seio. A língua eleva suas bordas laterais e a ponta, formando uma concha que leva o leite até a faringe posterior e esôfago, ativando o reflexo de deglutição. A retirada do leite (ordenha) é feita pela língua, graças a um movimento peristáltico rítmico da ponta da língua para trás, que comprime suavemente o mamilo. Enquanto mama no peito, o bebê respira pelo nariz, estabelecendo o padrão normal de respiração nasal. A técnica de amamentação,(Figura 5), ou seja, a maneira como a dupla mãe/bebê se posicionam para amamentar/mamar e a pega/sucção do bebê são muito importantes para que o bebê consiga retirar, de maneira eficiente, o leite da mama e também para não machucar os mamilos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). 
 
 
 
 
Figura 
5
:
 A pega correta
 
 
Fonte
:
 
Pediatra Virtual (2017)
 
 
3.4.2 Pega incorreta 
 
De acordo com o Ministério da Saúde (2019), as fissuras ocorrem geralmente quando o bebê mama ou durante a interrupção da mamada. A pega correta e a utilização do dedo mínimo para desfazer a pressão negativa na hora de soltar a boca do bebê da mama são medidas preventivas de fissuras, como: 
· O queixo não toca a mama; 
· Boca pouco aberta; 
· Lábios apontados para frente, e o inferior para dentro; 
· Bochechas encovadas; 
· Sobra maisaréola abaixo ou acima da boca; 
· Mama estirada; 
Todos estes fatores podem causar lesões no mamilo, fazendo fissuras e sangramentos. 
Uma posição inadequada da mãe e/ou do bebê na amamentação dificulta o posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e à aréola, resultando no que se denomina de “má pega”, (Figura 6). A má pega dificulta o esvaziamento da mama, levando a uma diminuição da produção do leite. Muitas vezes, o bebê com pega inadequada não ganha o peso esperado apesar de permanecer longo tempo no peito. Isso ocorre porque, nessa situação, ele é capaz de obter o leite anterior, mas tem dificuldade de retirar o leite posterior, mais calórico. Além de dificultar a retirada do leite, a má pega machuca os mamilos. Quando o bebê tem uma boa pega, o mamilo fica em uma posição dentro da boca da criança que o protege da fricção e compressão, prevenindo, assim, lesões mamilares. É sempre útil lembrar a mãe de que é o bebê que vai à mama e não a mama que vai ao bebê. Para isso, a mãe pode, com um rápido movimento, levar o bebê ao peito quando ambos estiverem prontos (FALEIROS; TREZZA; CARANDINA, 2016). 
 
Figura 
6
:
 Pega incorreta
 
 
Fonte:
 
Revista do 
Pediatra (
2016
)
 
 
3.4.3 Fases do leite 
 
As fases de lactação dividem-se em três: o colostro, o leite de transição e o leite maduro. 
O colostro é formado logo após o nascimento do bebê, sendo induzido pelos hormônios estrogênio e progesterona. Geralmente, é secretado entre os três e cinco primeiros dias e tem consistência mais líquida do que o leite maduro. Além disso, é ligeiramente transparente, semelhante à água de coco, por isso, às vezes é visto erroneamente como se fosse um "leite fraco". Entretanto, o colostro contém os mesmos nutrientes que o leite maduro, porém com mais proteínas, mais anticorpos e menos gordura. É considerado a “primeira vacina do recém-nascido”, pois o protege contra uma série de doenças e o alimenta muito bem (DANONE BABY, 2019). 
Após o término do colostro, inicia-se o leite de transição que também promove diversos nutrientes essenciais, sendo calorias, lipídios, proteínas e lactose. 
O leite de transição já é ofertado com maior quantidade, é um leite mais claro e mais ralo que dura entre vinte e cinco dias com muito carboidratos e gorduras e, após esse período, chega o leite definitivo, o leite maduro (COSTA, 2018). 
 No leite de transição é observado um grande aumento da produção, entre o quarto e sexto dia após o parto e entre o décimo quarto ao trigésimo após o parto. O leite de transição é rico em gordura e lactose, enquanto o volume de proteínas e prebióticos diminui (fibras que estimulam o crescimento de bactérias saudáveis no intestino e auxiliam no seu funcionamento). Nessa fase, as mamas ficam mais cheias, firmes e pesadas. Mamadas frequentes do bebê ajudam a aliviar esse ingurgitamento normal (DANONE BABY, 2019). 
O leite maduro é produzido após o décimo quinto dia após o parto, sendo variadas composições, atendendo sempre as necessidades imunológicas, fisiológicas e nutricionais que a criança necessita. Ele proporciona 70 cal/100 mL, um volume dia de 700 a 900mL e com o passar dos meses 600mL por dia, sendo composto por água, proteínas, carboidratos, lipídios, minerais e vitaminas. Portanto, é necessário que a mãe tenha consciência de todos esses componentes do leite materno para conseguir identificar a importância de todos os nutrientes para a saúde de seu filho, um papel indispensável para o profissional de saúde trabalhar com a gestante (MENEZES, 2018). 
A mama feminina é composta por lobos (glândulas produtoras de leite), por ductos, tecido adiposo e conjuntivo, além dos vasos e outros, como mostra a figura 7 abaixo. 
 	 
Figura 
7
:
 Anatomia das mamas
 
 
Fonte: 
Dadan; Brito
 
(2009)
 
 
3.4.4 Dificuldades na amamentação 
 
Em concordância com Dias et al. (2019), a interrupção do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) está associada, em grande parte, à cultura familiar que influencia negativamente e faz com que algumas mães abondonem prematuramente o ato de amamentar, como por exemplo, os relatos de familiares, que podem emitir comentários negativos e sem conhecimento técnico. 
As dificuldades mais comuns, conhecidas e relatadas são: experiência prévia, contato pele a pele, uso de chupeta, tipo de mamilo da puérpera, presença de lesão mamilar e ingurgitamento mamário, intervalo de tempo entre as mamadas, percepção materna da quantidade de leite produzido e consistência das mamas antes e após as mamadas, relatos de vazamento de leite, posição materna e da criança, preensão, sucção e deglutição da criança durante a mamada e falta de instrução na ordenha (CARREIRO, 2018). 
Segundo Silva et al. (2019), a principal dificuldade no aleitamento materno encontrada foi a não apojadura do leite, seguido de mamilo invertido bilateralmente, fissura nos mamilos e dificuldades na sucção. Pode se entender também que fatores como idade das puerpéras, zona de moradia, nível de estudo, ter ou não um companheiro presente e tipo de parto pode vir a interferir no aleitamento materno exclusivo. 
 
3.4.5 Causas do desmame precoce 
 
Sabe-se que os benefícios do leite materno e a amamentação exclusiva em livre demanda são determinantes para o crescimento e o desenvolvimento infantil nos primeiros seis meses de vida. No entanto, alguns lactentes podem apresentar patologias e necessitarem de internação, o que faz com que a doença/hospitalização do bebê seja a causa de desmame precoce. A falta de rotinas e práticas de incentivo ao aleitamento, além de dificuldades de ordem física, como o desconforto das acomodações para as mães e o fornecimento de poucas refeições ao dia, são obstáculos significativos à prática da amamentação dos lactentes internados (ALVARENGA et al, 2017). 
 Mães em licença-maternidade apresentaram maior prevalência de aleitamento exclusivo mesmo quando comparadas às mães sem trabalho remunerado, o que indica que o trabalho materno não parece se constituir em dificuldade do aleitamento materno exclusivo, mas sim a ausência de licença-maternidade (RIMES, OLIVEIRA, BOCCOLINI, 2019). 
De acordo com Alencar (2017), são fatores determinantes para o aleitamento materno as seguintes causas: pouca produção leite à percepção da mãe, onde ela sente o desejo e entende a importância da amamentação, mas usa o fato de perceber "pouca produção de leite" para não amamentar, além dos traumas mamilares, as rachaduras ou fissuras de modo geral são ocasionadas pela pressão da boca do bebê sobre o mamilo ou sobre a auréola, quando a pega é realizada de forma incorreta, dificultando a amamentação e desencadeando a opção em não amamentar ou desmamar precocemente; às vezes esses fatores podem não ser citados durante o pré-natal, que dá destaque na maioria das vezes apenas à importância do aleitamento. Logo após, o retorno ao trabalho, apesar de ser uma pequena parte das mães, o retorno ao trabalho interfere no desmame precoce. A nutriz tem direito a um período de 120 dias de licença-maternidade, que corresponde a quatro meses de vida do lactante; nesse período ela poderá amamentar exclusivamente e logo após realizar a ordenha e armazenamento do seu leite para ser oferecido ao seu bebê, com o uso de copinho. A nutriz também deverá ser orientada quanto aos seus direitos como mãe\ nutriz e cidadã, conforme as leis que protegem o aleitamento materno, tendo direito a usufruir, por exemplo, o auxílio-creche, disponibilidade de horário, licença maternidade, dentre outros. 
 Observa-se que a ausência de amamentação ou sua interrupção precoce e a introdução de outros tipos de alimentos na dieta da criança têm sido frequentes, com consequências, potencialmente, danosas à saúde do bebê, tais como a exposição precoce a agentes infecciosos, contato com proteínas estranhas e prejuízos ao processo de digestão. Com o desmame precoce, a mãe perde a proteção natural contra a contracepção e o câncer da mama e do ovário (SILVA, SOARES, MACEDO, 2018). 
 
3.4.6 Contra indicações para a amamentação 
 
De acordo com a SociedadeBrasileira de Pediatria (2016), refere-se algumas restrições a amamentação. Na grande maioria, amamentar é o mais indicado devido aos seus grandes fatores benéficos para a mãe e para o bebê, mas. existem fatores onde o aleitamento materno é contra indicado e não recomendado. 
O aleitamento materno, geralmente, é o momento que procede a gravidez, sendo considerado o destino natural das mães e normal nos primeiros contatos com o filho, além de ser uma condição cultural e social em que as mulheres vivenciam antes mesmo da gravidez, porém, conviver com o diagnóstico de HIV/AIDS associado à inviabilidade de amamentação tem uma repercussão tanto na vida dessas mulheres de maneira geral como também em sua saúde mental. Retornando novamente a visão sociocultural, pois a não amamentação segue em direção oposta ao imaginário popular, afastando-se então do padrão da normalidade, compreendendo que o aleitamento materno é uma realidade indispensável do ser mãe (CORREA, MANTESSO, 2020). 
 Já a infecção materna por citometalovírus (CMV), herpes simples e herpes zoster, varicela, hepatite C, hanseníase, doença de chagas impedem a amamentação temporariamente. O contágio por CMV tem alto risco de transmissão pelo aleitamento materno para crianças prematuras, nascidas com tempo de gestação inferior de 32 semanas. Os vírus das herpes simples e herpes zoster podem ser encontrados no leite materno, mas são raros os casos de transmissão para a criança. A mãe que tenha apresentado varicela até 5 dias antes ou 2 dias após o parto pode transmitir a doença à criança em sua forma grave. As mães com varicela cujo início da doença foi há mais de 5 dias antes do parto ou após o terceiro dia pós-parto pode produzir e transferir anticorpos para o recém-nascido tanto por via transplacentária quanto pelo leite materno. Na hepatite C existe a contraindicação da amamentação quando a mulher tem fissuras na mama. A transmissão da doença pode ser favorecida pela exposição do bebê ao sangue da mãe. Já as mães com hanseníase virchowiana não tratada ou com tratamento inferior a 3 meses com sufona e/ou 3 semanas com rifampicina não podem amamentar seus filhos até que o tratamento atinja o tempo necessário para o controle da doença. E as mães que tiveram o tratamento adequado podem amamentar. Nas formas aguda e crônica da doença de chagas, estudos mostram que o trypanosoma cruzi pode ser isolado no leite materno. A amamentação é contraindicada na fase aguda da doença e quando ocorrer sangramento dos mamilos na fase crônica (ALVES, 2018). 
 
3.5 Patologias que podem ser evitadas no recém-nascido com o aleitamento materno. 
 
Já sabemos o quanto o aleitamento materno é primordial para a saúde do recémnascido. Atualmente, a totalidade dos componentes do leite materno ainda não é conhecida, uma vez que mudam não só dependendo de cada mulher, mas também em uma mesma mulher dependendo da mama, das mamadas e das diferentes etapas da amamentação. Durante a amamentação, os componentes que o bebê recebe ajudam a combater alguns problemas de saúde, como doenças hemorrágicas, reduz o risco de infecções respiratórias, promove a redução da morte súbita infantil, previne doenças alérgicas e é uma barreira contra problemas de pele. (SOU MÃE, 2021) 
Esse leite contém nutrientes como o zinco e ácidos graxos poli-insaturados que contribuem no desenvolvimento da resposta imune do bebê. As doenças às quais a mãe já fora exposta, no leite apresenta anticorpos, os quais protegem seu bebê. (SOUSA, 2019) 
Além da diarreia e pneumonia, as infecções normalmente evitadas são: bronquites, gripe, paralisia infantil, infecções urinárias, otite, infecção no trato intestinal. Além do mais, uma das estratégias de redução da mortalidade pós-neonatal originária das infecções é sem dúvida a amamentação no primeiro ano de vida. 
(SARAIVA, 2017). 
 
3.5.1 Evita infecções respiratórias 
 
As infecções respiratórias são uma grande preocupação que as mães tem com os bebês, porém o leite materno é um grande aliado na proteção do organismo do bebê para criar uma barreira protetora contra estas infecções do trato respiratório. Segundo o Ministério de Saúde, o leite humano possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções. A IgA secretória é o principal anticorpo, ela produz anticorpos contra agentes infecciosos com os quais já teve contato, proporcionando, dessa maneira, proteção à criança contra os germens prevalentes no meio em que a mãe vive. Há uma forte evidência de que o leite materno e o colostro fornecem múltiplos fatores, componentes de imunidade humoral e celular, além de um microambiente apropriado para a maturação morfológica, microbiológica e imunológica do intestino nos primeiros dias de vida (MAIA, 2019). 
Em muitos estudos é demonstrado a importância da proteção que o aleitamento materno proporciona contra infecções respiratórias. Quando a amamentação e exclusiva a proteção aumenta ainda mais, o aleitamento materno diminui os episódios mais graves de infecções respiratórias, sem contar com a proteção contra a mortalidade infantil, as crianças que amamentam por menos de um mês tem maior chance de hospitalização por bronquiolite viral aguda. Portanto a amamentação não protege só no que se refere as infecções respiratórias, em especial a bronquiolite aguda, mas também evita várias doenças como diarreia a diminuição dos riscos de alergias como a alergia da proteína do leite da vaca, dermatite tópica, além de asma, reduz a chance de obesidade e mortalidade a amamentação só traz benefícios (ALINE et al., 2020). 
 
3.5.2 Diminuição do risco de alergias 
 
Como foi citado anteriormente, o AM e atuação de amamentar são de muita importância na saúde e prevenção de doenças, tanto para mãe e o bebê, precisa ser de forma exclusiva, até seis meses de idade. O LM (leite materno) tem função considerável na indução oral, se o alimento alergênico de forma complementar for induzido em pequenas quantidades. Se até o sexto mês, for oferecido somente o LM, sem introdução de fórmulas infantis, leite de vaca e alimentos complementares (HIGASHI et al., 2018). 
 
O aleitamento materno e a modulação da microbiota intestinal, presumivelmente, podem ser considerados medidas profiláticas contra o desenvolvimento de doenças alérgicas, condições clínicas que afetam a qualidade de vida de inúmeras crianças. Evidencia-se a importância do leite materno como fonte de nutrição única nos primeiros meses de vida, sendo esse capaz de estimular o desenvolvimento de uma microbiota intestinal saudável, que em conjunto estimulam o sistema imunológico e contribuem para a minimização do desenvolvimento de alergias, o organismo do bebê ainda está se estruturando e formando sua microbiota intestinal, logo, o ajudará na defesa contra doenças, infecções e alergia. O leite materno possui um papel fundamental neste processo (OLIVEIRA et al., 2021). 
 
3.5.3 Redução no risco de obesidade 
 
A obesidade é uma doença que vem se expandindo em proporção mundial, inclusive entre as crianças. Por isso, tal patologia é considerada pela Organização Mundial da Saúde uma epidemia mundial desde os anos 90 (QUINTANILHA, CHAER, DIAS, 2021). 
 Segundo a Secretaria do Estado da Saúde de Sergipe (2019), o aleitamento materno reduz em até 25% o risco de obesidade infantil. O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado. Ele atende a todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os seis meses de idade. O aleitamento colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne a obesidade, alergias e intolerância ao glúten. A amamentação favorece o vínculo entre mãe e filho e influencia para que a criança se relacione melhor com outras pessoas. A amamentação dá às mães a sensação de bem-estar, de realização, e também ajuda a emagrecer, pois consome até 800 calorias por dia. 
 O aumento na prevalência da obesidade é preocupante, uma vez que se associa a maiores riscos para desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, dislipidemias, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares,sendo esta última considerada a maior causa de mortalidade mundial. Estatísticas Mundiais da OMS de 2012, afirma que a obesidade é responsável por 2,8 milhões mortes por ano (FREITAS, 2016). 
 Existe ainda controvérsia em relação à proteção do leite materno no desenvolvimento da obesidade. Enquanto alguns estudos sugerem que o aleitamento materno pode proteger as crianças quanto ao sobrepeso ou obesidade, outros sugerem o fato de iniciar uma introdução de alimentos complementar o mais próximo do recomendado seja o fator de proteção contra o excesso de peso (NASCIMENTO, 2016). 
 
3.5.4 Maturação do sistema digestório 
 
O leite materno é o alimento mais completo que um bebê pode receber desde o seu nascimento. Afinal, mesmo nos partos cirúrgicos (cesárea), ele deve sugar na primeira hora de vida para acelerar a descida do leite, receber as defesas da mãe e fortalecer o vínculo entre os dois (SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA, 2018). 
O leite humano é importante para o bebê, pois além de conter apenas os nutrientes em quantidades ajustadas às necessidades nutricionais e à capacidade digestiva e metabólica da criança, possui também fatores protetores e substâncias bioativas que garantem sua saúde, seu crescimento e seu desenvolvimento (OLIVEIRA, 2019). 
 De acordo com Santana et al. (2020), é comprovado cientificamente os benefícios do aleitamento materno para a mãe e para o bebê. O valor nutricional, a proteção imunológica e o menor risco de contaminação, contribuem para a redução da morbimortalidade infantil por diarreia e por infecção respiratória. Há evidências também de que a amamentação pode proteger contra o excesso de peso e diabetes mais adiante na vida. 
 A diarreia é considerada a segunda causa de mortalidade infantil, sendo resultado da penetração no trato gastrointestinal por patógenos como bactérias, protozoários e/ou vírus. Sendo definida como aumento no número de evacuações, três ou mais vezes, e apresentando consistência líquida ou amolecida em um período de 24 horas ou mais (CAMPOS et al., 2018). 
 Durante o nascimento, a colonização do intestino do bebê inicia quando o parto expõe a criança a um microbioma inicial portador da assinatura materna. A variedade de bactérias e vírus no intestino infante é preliminarmente muito baixa, desenvolvendo-se com o passar do tempo (PADILHA et al., 2016). 
 Mesmo com inúmeras campanhas que os veículos de comunicação tem transmitido e mesmo com o crescimento constante do aleitamento materno, o desmame precoce ainda é um grande desafio, pois , pode desencadear prédisposição a diabetes mellitus, obesidades, desnutrição, problemas respiratórios, imunológicos e principalmente gastrointestinais (FORGERINI et al., 2019). 
 A lactose e os oligossacarídeos são os carboidratos que se encontram no leite humano. Os oligossacarídeos, na presença de peptídeos, formam um fator bífido, impedindo por ação seletiva que novas bactérias recém-chegadas ao intestino e os possíveis agentes patogênicos da diarreia, como a escherichia coli, e outras enterobactérias invadam o trato intestinal do neonato. No meio rico em lactose, produzirá ácido láctico e succínico, o que diminui o pH intestinal, tornando o local desfavorável ao crescimento de bactérias patogênicas, parasitas e fungos. A lactose também exerce fator protetor ao desenvolvimento de afecções gastrintestinais, promovendo essa colonização benéfica (RIBEIRO, CIRILO, MENEZES, 2016). 
 
3.6 Enfermagem no incentivo ao aleitamento materno 
 
A enfermagem é fundamental para auxiliar as mães quanto às práticas ao aleitamento materno, pois, possuem conhecimento de técnicas e habilidades. Desde o pré-natal é de extrema importância os profissionais de enfermagem prestarem uma atenção de qualidade e realizarem periodicamente a promoção da amamentação para a gestante, proporcionando toda assistência para que ela se sinta segura e confiante. Durante o processo de amamentação a lactante pode sofrer várias influencias, momentos de estresse, por isso, a importância da família e da enfermagem para que permaneçam sempre engajadas, gerando assistência, sanando as dúvidas e compreendendo toda a ansiedade com a nutriz. Observa-se que o enfermeiro é o maior facilitador do aleitamento materno, prestando todo o suporte para o início da amamentação. É de suma importância que a enfermagem trabalhe práticas e promoções para que consiga influenciar essas gestantes quanto à amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida, dando toda atenção, principalmente quando se trata de uma primípara, o incentivo deve ser constante para encorajar a gestante a amamentar, pois quando ela se sente acolhida e confiante as chances de desistência são menores. (DIOGENES et al., 2018). 
O índice de abandono da amamentação é alto, por isso, a enfermagem deve estar sempre preparada e capacitada para sanar todas as dúvidas da mãe. Quando a lactante amamenta cabe o apoio do enfermeiro, pois, ele esteve presente no pré-natal e no pós-parto, dando todo suporte para que ela se sinta segura. Há vários fatores que façam com que a mãe pare de amamentar precocemente e, com a enfermagem, estando mais próximo a lactante, poderá orientá-la sobre importância, a orientação, sobre os problemas existentes, mostrando seus conhecimentos e desmentindo quaisquer mitos e inverdades. Deverá ressaltar os benefícios que a amamentação gera para a mãe e para o bebê e, com toda essa assistência mostrará que a enfermagem é de vital na importância para o incentivo ao aleitamento materno (LIMA et al., 2020). 
 
3.6.1 A importância da orientação 
 
Para o sucesso da amamentação além dos fatores históricos, sociais, culturais e psicológicos da puérpera, há também o comprometimento dos profissionais de saúde envolvidos na promoção, incentivo e apoio ao aleitamento, pois são eles os responsáveis diretos pela orientação das gestantes e lactantes sobre a prática de aleitamento materno e consequente redução dos casos de desmame precoce 
(DUTRA, 2016) 
As mães são sempre orientadas, desde o pré-natal e após o parto sobre a importância de amamentar sabendo que só vai trará benefícios para si e para o bebê, diminuindo vários riscos e complicações. A orientação sobre o aleitamento materno deve ser feita de uma forma simples, clara e objetiva, para que, qualquer mãe, independente do grau de escolaridade, consiga compreender as informações que precisam ser passadas, ressaltando que a amamentação é uma forma de nutrição natural e eficaz, tanto para o recém-nascido como para a mãe (BRIGIDA, SOUSA, 2018). 
Os profissionais de saúde precisam de habilidades para tratar o assunto do aleitamento materno, não se limitando apenas no período do pré-natal, mas também no pré-parto, no parto e puerpério, passando todas informações que a mãe necessita. Alguns estudos mostram que quanto menor a idade da mãe, menor o conhecimento sobre o aleitamento materno, com isso aumenta as chances de interrupção do aleitamento exclusivo, por isso, é necessário a conscientização dessas e outras mães para que não desistam. Além do profissional orientar, ajudar sempre mostrando a importância do aleitamento materno exclusivo, também sendo de extrema importância a orientação de como cuidar das mamas, para prevenção de traumas que podem acontecer nos primeiros dias de puerpério, com toda essa atenção e orientação, a puérpera compreenderá que o aleitamento materno é o melhor e mais completo alimento para seu filho e isso só trará benefícios. (PAULA, 2018). 
 
3.6.2 Sucesso na amamentação 
 
O sucesso na amamentação vem através das orientações e preparo que foram recebidos pelas gestantes. Para que não ocorra um desmame precoce, é necessário que haja apoio e encorajamento dos profissionais para a amamentação se tornar um prazer, permitindo assim, a mãe realizar a amamentação com mais segurança, diminuindo as complicações e, para isso, o profissional deve estar muito bem preparado para lidar com todas dificuldades da mãe, dando apoio e assistência quando ela necessita, para que haja sucesso na amamentação (SONG,2020). 
 Segundo Alves et al. (2020), em depoimento de algumas mulheres, as mães que decidem amamentar mesmo que sintam dores e desconfortos, se destacam por duas motivações> quando ela prioriza acima de tudo a amamentação, pois sabe da importância e, em seguida, o amor maternal. A autoconfiança é um fator primordial para manter a amamentação exclusiva. Destaca-se também que as mulheres da atualidade têm um acúmulo de papéis, onde gera dificuldades em relação a amamentação, por isso, a importância da inclusão familiar e a presença da figura paterna, que deve ser inserido desde o pré-natal até o puerpério nos cuidados com o bebê e com a esposa no ato da amamentação. A enfermagem é responsável pela inclusão do pai, sempre o estimulando a ter esse cuidado com bebê e com a esposa, para superarem todas dificuldades no processo de amamentação e, com isso o pai se vê importante de uma forma ativa no cuidado, dando esse apoio, a lactante se sentirá mais segura para amamentar. 
 Para o sucesso e a proteção do aleitamento materno existem políticas e iniciativas brasileiras, sendo uma dessas, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), atuando nesse apoio ao aleitamento materno, envolvendo todos os profissionais de saúde para melhora de rotina e conduta para prevenir o desmame precoce e contribuir para o crescimento saudável da criança. Para a instituição IHAC) receber esse título, foi preciso cumprir metas contidas na declaração de Innocent, sendo: “dez passos para o sucesso do aleitamento materno”, com o objetivo de transmitir aos profissionais e ao público em geral, informações sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno, com a promoção do aleitamento e o combate de leites artificiais e ofertas de bicos, chupetas e mamadeiras. Os dez passos, ilustrados na figura 8, influenciam na continuidade da amamentação (RIBEIRO et al., 2021). 
 
Figura 8: Os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno 
 
Fonte: Prefeitura Municipal São Jose do Rio Preto, 2020. 
 
 
 
4. METODOLOGIA 
 
4.1 Metodo e natureza da pesquisa 
 
Trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura técnica, realizada por meio de publicações em periódicos científico nacionais, que possibilitam sintetizar o conhecimento da produção científica, ao destacar a assistência da enfermagem no manejo ao aleitamento materno focado do recém-nascido. Para o enriquecimento do trabalho, foi realizada uma entrevista com a especialista Caroline Rodrigues Xavier de Oliveira, pós-graduada em docência em enfermagem, onde foi elaborado cinco perguntas para a profissional, sobre o aleitamento materno no período de junho de 2021. 
 
4.2 Dados do entrevistado 
 
Para o cumprimento deste capítulo, foi realizada uma entrevista com a especialista profissional de enfermagem Caroline Rodrigues Xavier de Oliveira, 27 anos, residente em Jacareí, graduada em Bacharel de Enfermagem em 2017 pela Universidade Paulista (UNIP), o qual o questionário está demonstrado abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. ENTREVISTA 
 
5.1 Questão 1 
 
O aleitamento materno deve ser exclusivo até os primeiros seis meses, ou até dois anos ou mais com complementos, de acordo com o Ministério da Saúde. Partindo desse princípio, qual a importância de seguir essa recomendação e os benefícios para a vida da mãe e do bebê? 
Resposta: O aleitamento materno traz benefícios significativos para a mãe, como a redução do sangramento no pós-parto, acelera a perda de peso, reduz a incidência de câncer de ovário, do endométrio e da mama, evita a osteoporose, protege contra doenças cardiovasculares, além de ser um fator importante para estabelecer o vínculo mãe-filho. Para o bebê, os benefícios são: maior contato com a mãe, redução de cólicas e melhora na digestão, fortalecimento da arcada dentária, recebimentos de anticorpo, através da imunidade passiva, redução do risco de doenças alérgicas, auxilia no desenvolvimento da inteligência do bebê. 
 
5.2 Questão 2 
 
É evidenciado por pesquisas que é durante o pré-natal o momento em que muitas mães decidem se vão amamentar ou não. De que forma é feita essa promoção ao aleitamento materno para as gestantes? 
Resposta: A promoção ao aleitamento materno é realizada desde a primeira consulta de pré-natal, através de orientações. E no período de pós-parto também é orientado e auxiliado a puérpera para a prática do aleitamento. 
 
5.3 Questão 3 
 
Sabe-se que muitas mães entendem a importância da amamentação e possuem a convicção de que vão conseguir amamentar, mas mesmo com essa certeza, algumas mulheres encaram dificuldades. Quais seriam as principais dificuldades enfrentadas pelas mães para amamentar e quais as recomendações para que não ocorra um desmame precoce? 
Resposta: Uma das maiores dificuldades encontradas é a realização da forma correta da pega de sucção. Diversas mães têm dificuldade nesse momento, que também é aprendizado para ela e o bebê. A pega, sendo realizada de forma incorreta pode levar a lesões no mamilo, causar dor e é um dos principais motivos ao desmame precoce. 
 
5.4 Questão 4 
 
Observa-se que a assistência da enfermagem é de extrema importância no incentivo ao aleitamento materno e que todo profissional deve estar muito bem preparado para transmitir as orientações corretas. Quais são as técnicas utilizadas para o incentivo? 
Resposta: Utilizar-se da orientação, do esclarecimento de dúvidas, apoio psicológico, diálogo sobre a importância do leite materno para o bebê, auxílio para execução da técnica sucção correta (técnica em C) e orientação de cuidados com a mama. 
 
5.5 Questão 5 
 
Muitas mulheres, mesmo com uma rotina corrida, com estresses e inseguranças, optam por continuar amamentando. Quais as principais dicas para o sucesso da amamentação? 
Resposta: A busca por informações e benefícios do aleitamento materno, a correta pega de sucção, técnicas de amamentação em fontes confiáveis, procurar manter uma alimentação de forma saudável, ter uma ingesta hídrica adequada e, se possível, contar com uma rede de apoio. 
 
 
 
 
 
 
 	 
6. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que o aleitamento materno é de extrema importância tanto para a mãe como para o recém-nascido, é o alimento adequado para a criança tanto do ponto de vista nutritivo e imunológico quanto psicológico, pois além de favorecer o vínculo mãe-filho, oferece os nutrientes que a criança necessita para iniciar uma vida saudável, sendo essencial para o lactente até o sexto mês de vida como alimento único e exclusivo e com complementos até dois anos ou mais. O ato de amamentar para mãe só traz vantagens como involução uterina, perda gradual do peso, prevenção de osteoporose e proteção contra o câncer de mama. 
 Observa-se que, além de todos os benefícios para mãe e para o recémnascido, muitas mulheres encontram dificuldades. Mesmo com a certeza de amamentar, essas dificuldades podem ser de ordem biológicas ou psicossociais e a gestante deve ser muito bem preparada desde o pré-natal até o puerpério para que não aconteça um desmame precoce. 
 Todos os profissionais de saúde devem estar qualificados para dar esse suporte para a mãe, portanto, deve-se começar essa promoção e orientação desde o pré-natal, contando com o apoio familiar que é fundamental para o sucesso na amamentação, dessa forma os mesmos devem ser engajados para o aprendizado, a enfermagem deve preparar a mãe, mostrando toda técnica correta de amamentação, para que não ocorra lesões no mamilo e para que a mãe sinta um prazer em amamentar e não desconforto e dor. 
 Contudo, a assistência de enfermagem é fundamental para se obter sucesso na amamentação, os profissionais devem estar preparados para dar toda assistência que a mãe necessita, fazendo a mesma se sentir confiante e amparada neste momento único de descobertas, e tão especial da mulher recente mãe e do recémnascido. 
 
 	 
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