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Questionario I, II, III e IV DA HISTORIA DE ARTE MODERNA

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· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	É possível afirmar que conhecer a arte, no tempo e no espaço, tem duas finalidades essenciais: promover o autoconhecimento e aprimoramento pessoal e servir como fonte de inspiração para trabalhos profissionais. Qual das alternativas a seguir descreve uma situação de relacionamento com arte que se enquadra em uma dessas duas finalidades?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Ao olhar o quadro e compreender a abordagem feita pela artista, o observador demonstra aprender algo novo sobre si próprio.
	Respostas:
	a. 
Ao olhar o quadro e compreender a abordagem feita pela artista, o observador demonstra aprender algo novo sobre si próprio.
	
	b. 
Ao olhar para o quadro, o observador verifica que ele pode ser uma obra de arte, mesmo sem entender a proposta do autor.
	
	c. 
A observação de uma escultura leva o espectador a ter vontade de copiar aquele trabalho.
	
	d. 
A visita a um museu com obras de arte pode ser uma forma de passar o tempo.
	
	e. 
Ler textos específicos sobre arte é a mesma coisa que visitar uma exposição de obras artísticas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: A relação entre o observador e uma obra de arte pode realmente gerar um tipo de autoconhecimento, quando a obra de arte em questão trata de um assunto ou tema que esteja vinculada à vida daquele observador. Essa mesma relação existe quando se lê um livro, vê um filme ou assiste a uma peça de teatro.
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Em qualquer área do saber humano – inclusive na própria arte – que envolva a criação de qualquer coisa, o domínio da história da arte é fundamental. Desde a publicidade, passando pelo design gráfico, desenho industrial, chegando até a arquitetura e o urbanismo, paisagismo, artesanato, literatura etc., o conhecimento sobre a produção qualificada de artistas produzida ao longo do tempo e da que é feita hoje também é, para dizer o mínimo, uma bela fonte de inspiração. Isso significa que conhecer arte pode ser útil para:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Desenvolver um projeto arquitetônico.
	Respostas:
	a. 
Copiar um projeto de artesanato.
	
	b. 
Interpretar uma obra de arte.
	
	c. 
Copiar um trabalho de design gráfico.
	
	d. 
Visitar um museu de arte.
	
	e. 
Desenvolver um projeto arquitetônico.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: O uso do conhecimento sobre arte é uma das principais fontes de inspiração para outras atividades profissionais, como a arquitetura. Inúmeros arquitetos ao longo da história usavam e ainda usam esse conhecimento como fonte de inspiração e não como cópia para criar projetos mais interessantes e criativos.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a seguir responda à pergunta: uma das maneiras encontradas por alguns críticos para fazer a separação entre o que não é e o que é arte é encontrar o lugar daquela obra específica na trajetória da história. Essa solução tem duas características muito importantes. Uma delas é que com o passar do tempo é possível consolidar o valor artístico de um objeto. O tempo garante a solidez necessária para fazer essa afirmação, tornando a seleção menos dependente da opinião fugaz e muitas vezes com interesses dos próprios autores e/ou autoras das obras. A outra característica é que, ao situar uma obra dentro de uma história da arte, ela se torna mais importante por fazer parte de uma trajetória em que há outras pessoas, conceitos e propostas envolvidos. Quando se olha para um trabalho que pretende ser totalmente autônomo (que é uma ideia impossível de fato) e “original”, ele esgota-se rapidamente no seu ego existencial e dele pouco ou nada podemos tirar para nós mesmos. De acordo com o texto, como se define que uma obra é artística?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Analisando-a dentro de uma trajetória histórica.
	Respostas:
	a. 
Considerando-a totalmente autônoma.
	
	b. 
Tratando-a como sendo algo independente da história.
	
	c. 
Analisando-a dentro de uma trajetória histórica.
	
	d. 
Não é necessário fazer essa avaliação, basta usar a palavra do(a) autor(a).
	
	e. 
Considerando que todo(a) autor(a) considera seu trabalho original.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: Avaliar uma obra dentro de uma trajetória histórica permite avaliar sua relação com outros artistas, movimentos, contextos, e assim verificar se ela tem validade suficiente para ser tratada como arte.
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Uma das maneiras de avaliar se uma obra tem valor artístico é identificar suas relações de influência com obras de arte de antigas. No trabalho de Édouard Manet, mostrado na Figura 1, há uma referência a uma obra mais antiga (ver Figura 2). Manet monta a estrutura física dos personagens do seu quadro (posição dos corpos, relação entre os personagens) baseado no trabalho intitulado “O julgamento de Paris”. Identifique nas alternativas qual parte da obra “O julgamento de Paris” foi utilizada como referência no quadro “Almoço na relva”, de Manet.
 
Figura 1 - Édouard Manet. Le Déjeuner sur L’Herbe (Almoço na relva), 1862-1863. Óleo sobre tela. 208 cm x 264,5 cm. Museu D’Orsay, Paris (França). Fonte: Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f1/Manet%2C_Edouard_-_Le_D%C3%A9jeuner_sur_l%27Herbe_%28The_Picnic%29_%281%29.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2019.
Figura 2 - Marcantonio Raimondi, sobre o trabalho de Rafael. Julgamento de Paris, 1515 ou 1516. Gravura em cobre. Die Staatsgalerie Stuttgart, Stuttgart (Alemanha). Fonte: Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2c/Urteil_des_Paris.jpg>. Acesso em: 19 jan. 2019.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Parte E
	Respostas:
	a. 
Parte A
	
	b. 
Parte B
	
	c. 
Parte C
	
	d. 
Parte D
	
	e. 
Parte E
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Observando a gravura “O julgamento de Paris” verifica-se que a posição das três figuras na parte “E” é a mesma que foi utilizada por Manet em seu quadro “Almoço na Relva”. Os dois homens estão na mesma posição e a jovem desnuda olha para o observador do quadro, reproduzindo a situação encontrada na parte “E” da gravura.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No projeto arquitetônico apresentado pelo arquiteto Alberto Campo Baeza para o concurso realizado em 1992 para escolher a sede do banco Caja de Ahorros de Granada, na Espanha, do qual foi vencedor (ver Figura 1), houve uma forte influência de uma imagem que está presente em um quadro feito pelo artista plástico espanhol Guilhermo Pérez Villalta (ver Figura 2). Identifique, nas alternativas, qual é a imagem que está no quadro e que também está presente no edifício sede do banco.
Figura 1 - Vista interna da sede da Caja de Ahorros de Granada. Autor do projeto: Alberto Campo Baeza. Fonte: Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/56/Caja_Granada_Fot%C3%B3grafo-_Hisao_Suzuki.jpg>. Acesso em: 25 fev. 2019.
Figura 2 - Guilhermo Pérez Villalta. El Navegante Interior (O navegante interior). 1990. Óleo sobre tela, 200 x 247 cm. Colección Diputación de Granada, Espanha. Fonte: PIZZA, A. Alberto Campo Baeza: works and projects. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1999. p. 160
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A iluminação que vem do teto e penetra no interior do prédio.
	Respostas:
	a. 
A piscina na parte interna da imagem.
	
	b. 
A iluminação que vem do teto e penetra no interior do prédio.
	
	c. 
O alagamento no interior do prédio.
	
	d. 
A presença de um barco com um gondoleiro.
	
	e. 
O fato de ser uma sede de um banco.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Como se vê no quadro há raios de luz que vêm da parte superior do quadro iluminando o espaço interno do ambiente. Essa mesma situação é encontrada no projeto do edifício que foi feito para sede do banco: a luz vem da parte superior através de aberturas e ilumina o grande ambiente interno.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	É possível afirmar que existem cinco condiçõesque definem a arte contemporânea. Essas condições podem não definir, de uma vez por todas, o que é arte, mas elas contribuem para reconhecer os limites da criação artística atual e compreender melhor o que é a arte contemporânea. Leia as afirmativas e identifique a alternativa que indica algumas das condições criadas ou consolidadas pela arte moderna e que usamos atualmente para definir arte contemporânea.
I - A separação da arte e do conceito de utilidade.
II - As mudanças radicais nos suportes da arte.
III - A volta dos museus e galerias como espaço prioritário para arte.
IV - A profissionalização do artista como atividade.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e IV
	Respostas:
	a. 
I, III e IV
	
	b. 
II, III e IV
	
	c. 
I, II e IV
	
	d. 
III e IV
	
	e. 
I e II
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: A alternativa C contém três das cinco condições indicadas para reconhecer o que é arte contemporânea e que surgiram ou se consolidaram durante a vigência da arte moderna. Ou seja, essas três condições não são novas, elas começam entre final do século 19 e início do século 20.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Uma das principais mudanças que ocorreu a partir da arte moderna, e efetivamente com as vanguardas artísticas, foi a ampliação dos suportes usados até aquela época. Qual é um dos suportes que surgiram com as vanguardas e que não existia até o início da arte moderna?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O “ ready-made”, que usa produtos comprados prontos.
	Respostas:
	a. 
Quadros para pintura.
	
	b. 
Afrescos feitos sobre paredes e muros.
	
	c. 
Tapeçarias feitas a mão.
	
	d. 
O “ready-made”, que usa produtos comprados prontos.
	
	e. 
Estátuas feitas em algum tipo de pedra ou de metal fundido.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: O “ ready-made” foi criado por Marcel Duchamp e foi uma enorme revolução na maneira de produzir arte, pois usa objetos feitos industrialmente e que são facilmente encontrados em qualquer loja.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	As obras de arte, até o século 19, sempre se concentraram em representações figurativistas. Isso quer dizer que as imagens colocadas nas pinturas, afrescos, tapeçarias e cerâmicas tinham formas reconhecíveis, mesmo que fossem fruto exclusivo da imaginação dos seus autores e autoras. Qual é o oposto a esse tipo de representação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O abstracionismo.
	Respostas:
	a. 
O cubismo.
	
	b. 
O futurismo.
	
	c. 
O sofismo.
	
	d. 
O surrealismo.
	
	e. 
O abstracionismo.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: O abstracionismo é o oposto do figurativismo, pois não usa figuras baseadas em elementos, coisas ou seres vivos que existem no mundo real. No abstracionismo, como o próprio nome diz, a base é abstrata, portanto, fruto exclusivo da imaginação do artista ou da artista.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Não houve um primeiro museu de arte, considerando o que ele é hoje. O que houve, de fato, foram uma série de edificações e algumas ampliações de edifícios existentes que foram se transformando no que chamamos de museus atualmente. Nem todos os edifícios que chamamos de museus foram construídos especificamente para esse fim. Podemos resumir que a principal caraterística que define um museu de arte atualmente, e mesmo outros tipos de museu, é o seu alcance e acessibilidade de caráter eminentemente públicos, mesmo quando ele é de propriedade privada ou parte do seu acervo é privada. Portanto, de acordo com o enunciado, podemos afirmar que o que caracteriza um museu de arte é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O acesso do público às obras de arte.
	Respostas:
	a. 
A manutenção das obras para evitar sua deterioração.
	
	b. 
A compra de obras de arte para guardar no acervo.
	
	c. 
A manutenção de um acervo privado.
	
	d. 
O acesso do público às obras de arte.
	
	e. 
A restrição de acesso do público a acervos privados.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: O texto do enunciado deixa claro que é o acesso público que define um museu de arte. É para isso que eles existem atualmente, independentemente da origem do seu acervo ou de quem o mantém.
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Há um consenso construído há muito tempo, de que uma obra de arte possui uma aura, uma espécie de valor intangível, nem visível nem mensurável, que a torna algo único, quase místico. Esse endeusamento da obra de arte, em teoria, não pode ser corrompido pelo corpo humano aos olhos da maioria das pessoas que a admiram dessa maneira. Tocar uma pintura ou uma escultura seria como contaminá-la, retirar um pouco do seu valor mítico e místico. A sociedade impõe esse comportamento em relação à arte. E quando um comportamento é imposto ou aceito pela coletividade, é muito difícil dele ser alterado por um indivíduo apenas. Esse valor intangível, garantido pela aura, torna o objeto artístico:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Diferente dos objetos considerados comuns que existem ao nosso redor.
	Respostas:
	a. 
Diferente dos objetos considerados comuns que existem ao nosso redor.
	
	b. 
Dependente do valor financeiro que foi atribuído a ele em uma venda.
	
	c. 
Pouco interessante para a maioria das pessoas que se interessa por arte.
	
	d. 
Dependente da finalidade a que ele se destina.
	
	e. 
Algo que não tem valor, quase sem importância.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Os objetos que existem ao nosso redor e que fazem parte do nosso cotidiano não têm essa aura que diferencia os objetos artísticos. A obra de arte não pode ser, segundo esse critério, manipulada por qualquer um. Isso serve até mesmo para as obras que foram feitas especificamente para serem manipuladas pelos visitantes de exposições, pois só dentro de uma situação predeterminada esses objetos artísticos, feitos para isso, podem ser tocados.
	
	
	
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Eugène Delacroix (1798-1863), antes mesmo de qualquer um dos jovens impressionistas começarem a trabalhar, percebera que o uso de pinceladas rápidas e intensas poderia ser muito útil e adequado para representar o espírito da França naquele momento, em contraponto às pinturas feitas com precisão milimetricamente controlada das pinturas acadêmicas. Foi com essa intenção plástica de renovar a maneira de criar telas, mas também com a intenção de associar essa energia das pinceladas à atitude revolucionária francesa que décadas atrás havia guilhotinado um rei e uma rainha, que Delacroix cria uma das obras mais emblemáticas da época, o quadro intitulado A Liberdade Guiando o Povo (1830). Assim é possível afirmar que o uso de pinceladas menos exatas, mas mais intensas e rápidas era uma maneira de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Retratar de uma maneira mais fiel o espírito da época, em que houve uma revolução política e social.
	Respostas:
	a. 
Terminar o quadro mais rápido para poder fazer uma maior quantidade de pinturas.
	
	b. 
Retratar de uma maneira mais fiel o espírito da época, em que houve uma revolução política e social.
	
	c. 
Tornar a pintura mais difícil de ser compreendida, o que a tornaria mais valiosa, pois só algumas pessoas poderiam compreender seu significado.
	
	d. 
Fazer pinturas mais abstratas, evitando temas políticos e sociais, que seriam muito polêmicos.
	
	e. 
Elaborar obras com uma qualidade pictórica mais definida, com imagens mais precisas e exatas, ao gosto do público da época.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o texto do enunciado descreve que a escolha de Delacroix por pinceladas menos exatas, mais rápidas e intensas sobre a tela era uma decisão intencional, que buscava refletir na realização do trabalho a intensidade da época, em que houve uma grande revolução. Ele estava fazendo uma associação entre a pintura e o momento histórico do tema do quadro.
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Inovar no campo das artes em meados do século XIX, em plena Paris, da Academiade Belas Artes, era simplesmente algo impensável. Havia um establishment bastante consolidado do que era arte, quem era aceito como artista e o que devia ser comprado pelo público (não só pessoas, mas o Estado também como comprador). Essa situação conservadora já era criticada por Théodore Géricault (1791-1824), um excelente pintor que afirmou que a Academia de Belas Artes de Paris era excessivamente conservadora e que não concedia espaço algum a novas iniciativas no campo das artes. De acordo com essa descrição é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O conservadorismo excessivo da época dificultava a inovação.
	Respostas:
	a. 
Inovar nas artes naquela época era relativamente fácil.
	
	b. 
Apesar do conservadorismo, havia espaço para inovar dentro da Academia.
	
	c. 
Havia muito espaço para criar novas maneiras de fazer arte.
	
	d. 
O conservadorismo excessivo da época dificultava a inovação.
	
	e. 
Não havia críticas na época ao conservadorismo da Academia.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: era notório o conservadorismo que impregnava a Academia, o público e os representantes do governo que adquiriam obras de arte, o que dificultava, e muito, a inovação nas artes plásticas. Assim, não havia espaço nesses ambientes para artistas mais ousados.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O conjunto da obra de Èugene Delacroix e Gustave Courbet e as críticas de Théodore Géricault trouxeram os ingredientes necessários para gerar o Impressionismo, mas ainda faltava o prato principal, uma espécie de diretor, capaz de fazer a síntese do caminho a ser seguido. Quem foi o artista plástico que fez essa transição entre os pré-impressionistas e os impressionistas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Édouard Manet.
	Respostas:
	a. 
Édouard Manet.
	
	b. 
Claude Monet.
	
	c. 
Èugene Delacroix.
	
	d. 
Pablo Picasso.
	
	e. 
Vincent van Gogh.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: foi Édouard Manet quem fez a síntese necessária para criar o Impressionismo. Suas contribuições são a base desse movimento, com a mudança temática, a maneira rápida e intensa das pinceladas na retratação do tema, o uso de ambientes ao ar livre e a preocupação com o efeito caudado pela pintura sobre os nossos olhos.
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para todo artista na Europa durante quase todo o século 19, o meio mais importante de expor seu trabalho era entrar no Salão da Academia de Belas Artes de Paris. Mas isso era muito difícil, devido ao conservadorismo predominante. Quando Manet submete seu quadro O bebedor de absinto, mostrado a seguir (absinto é uma bebida de teor alcóolico elevadíssimo), ao júri que selecionava as obras que seriam expostas no salão, ele achava que seria aceito, mas não foi.
Édouard Manet. O Bebedor de Absinto, 1859. Óleo sobre tela. 180.5 cm x 105.6 cm. Gliptoteca Ny Carlsberg, Copenhagen (Dinamarca).
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/Edouard_Manet_001.jpg>. Acesso em: 17 fev. 2019.
 
Veja as afirmativas e a seguir responda à pergunta.
I - O tema não era considerado digno de uma pintura a ser aceita no Salão: um bêbado.
II - A técnica de pintar inovadora, feita com muita exatidão, capaz de criar um clima depressivo, mas verdadeiro.
III - Uma pintura sem clara definição de formas, com pinceladas que se sobrepõem, sem detalhes requintados e primorosos.
IV - A preocupação em escolher um tema contemporâneo e cotidiano, relacionado à nobreza e à realeza francesa.
Qual alternativa indica alguns dos motivos de sua não aceitação pelo júri da Academia?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I, II, III e IV.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
II, III e IV.
	
	e. 
II e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o tema e o tipo de pintura feito por Manet não eram considerados dignos de serem colocados em um quadro que seria apresentado no Salão da Academia, por causa do conservadorismo dela e de sua incapacidade de aceitar uma nova forma de retratar a realidade que havia na época.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O tubo de tinta em forma de bisnaga (ver figura a seguir) foi inventado em 1841 pelo pintor de retratos John Goffe Rand, superando o uso de bexigas de porco e de seringas de vidro como instrumento principal de transporte de tinta.
 
Tubo de tinta com tampa rosqueável
Fonte: autoria própria
 
Antes dessa invenção, os artistas, ou seus auxiliares, preparavam previamente cada pigmento à mão, misturando-o cuidadosamente com o óleo aglutinante nas proporções corretas. Mas, a partir dessa invenção, as tintas podiam ser produzidas a granel e comercializadas em tubos de estanho com uma tampa. Uma vez que a tampa era rosqueável, o tubo podia ser aberto e fechado inúmeras vezes. Além disso, a tinta manufaturada tinha uma consistência balanceada que permitia ao artista diluí-la em óleo, terebintina ou outros solventes, para atingir a consistência desejada. Quais eram as vantagens de uso dos novos tubos de tinta para os artistas da segunda metade do século 19?
I - Tornavam a pintura ao ar livre mais fácil, pois podia-se carregar uma maior quantidade de cores.
II - Facilitavam a mistura de cores e criação de tons diferentes da mesma cor, pois para isso bastava fazer misturas rápidas.
III - Evitavam tanto o trabalho de fazer muitas tintas previamente quanto o de perder a tinta, pois o tubo com tampa a mantinha pronta para o uso.
IV - Faziam a pintura ficar mais exata e evitava pinceladas rápidas, que dificultavam a interpretação do quadro por quem o observava.
São afirmativas corretas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I, II e III.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
II, III e IV.
	
	e. 
II e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: todas as afirmativas têm em comum a praticidade de se ter a tinta guardada em um recipiente seguro, que a mantém durante muito tempo pronta para o uso, fácil de ser comprada e carregada, e com uma facilidade muito grande de ser manipulada, misturando com outras tintas ou outros solventes. A afirmativa IV não é correta, pois o tipo de pincelada não depende do uso de tubo de tinta.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quais das técnicas citadas a seguir eram efetivamente novas e foram utilizadas pelos impressionistas para criar suas pinturas ao ar livre?
I - O cavalete leve e móvel de apoio para tela.
II - O quadro leve feito de pano com estrutura de madeira.
III - O tubo de tinta a óleo com tampa rosqueável.
IV - A pincelada staccato.
É correta a alternativa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I, III e IV.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
I, II e IV.
	
	d. 
III e IV.
	
	e. 
I e II.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: de todas as afirmativas citadas, a única que não era efetivamente nova era o quadro feito de pano com estrutura de madeira. Esse tipo de quadro era uma tecnologia já bastante antiga e conhecida na época em que os impressionistas faziam seus trabalhos.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Claude Monet e Camille Pissarro eram artistas que preferiam a pintura totalmente desenvolvida ao ar livre e, para isso, era necessário pintar rapidamente, procurando captar a essência do que viam, das cores, das tonalidades, da atmosfera, ao mesmo tempo em que organizavam todos os elementos físicos (nuvens, terra, árvores, trens, barcos, pessoas, ruas, prédios etc.) plasticamente dentro do espaço da tela. Qual era a técnica que permitia que tudo isso fosse feito rapidamente?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A pintura staccato.
	Respostas:
	a. 
A fotografia.
	
	b. 
A pintura staccato.
	
	c. 
O desenho à mão livre.
	
	d. 
O esboço feito à mão com carvão.
	
	e. 
A pintura realista.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a pintura staccato era a mais apropriada para elaborar registros rápidos em quadros com pintura a óleo. Era necessário dominar essa técnica com maestriae isso não era fácil, mas foi ela que permitiu que os registros de momentos fugazes fossem registrados em quadros pintados a óleo.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Se o Impressionismo estava preocupado com a reprodução fiel daquilo que percebemos com os olhos a partir das impressões causadas pela natureza no nosso olhar, Van Gogh também começa por aí, mas vai além. As conhecidas distorções que ele cria no que ele representa nos seus quadros não são uma invenção exclusiva da sua mente, mas uma maneira de retratar mais fielmente o que ele percebe com base na natureza. Isso pode ser observado na sua pintura A Noite Estrelada (ver figura a seguir).
Vincent van Gogh. A Noite Estrelada, 1889. Óleo sobre tela. 73,7 cm × 92,1 cm. MoMA, Nova Iorque (Estados Unidos).
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/Van_Gogh_-_Starry_Night_-_Google_Art_Project.jpg>. Acesso em: 20 jan. 2019.
 
O que, de fato, Van Gogh está retratando?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A sua própria interpretação da paisagem.
	Respostas:
	a. 
A sua própria interpretação da paisagem.
	
	b. 
A realidade da paisagem tal como todos nós a vemos.
	
	c. 
Uma paisagem com realidade fotográfica.
	
	d. 
Uma imagem totalmente abstrata.
	
	e. 
Uma paisagem realista, com fidelidade de formas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: todos os elementos da paisagem estão representados no quadro, mas não da maneira que normalmente os vemos. O céu à noite não se revoluciona em espirais ciclônicas como ele o pintou. Tampouco a árvore tem aquelas formas bruxuleantes ou a lua, que mais parece um sol iluminando todos juntos, inclusive a cidadezinha aos seus pés. Ou seja, ele está interpretando aquela paisagem e manipulando a nossa maneira de ver as coisas.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Em um dos “ismos” (pertencente às vanguardas artísticas) mais criticados na época, a obra de arte não era um produto intelectual, nem um produto da sensibilidade, pois, no ato de criação, o pintor deve seguir os impulsos instintivos, os seus sentimentos primários. Por isso, na pintura desse movimento, devem-se exaltar as cores puras e tanto as linhas do desenho como o colorido das tintas devem surgir de modo impulsivo, expressando, em sua maior pureza, as sensações do artista. O outro “ismo” é mais radical nas suas fontes de inspiração. Seus participantes idolatravam a indústria e as novas tecnologias e aceitavam a propaganda como o mais importante meio de comunicação. Sua busca não era por representar objetos, mas significar, em suas obras, a forma plástica das direções e da velocidade dos movimentos descritos por eles no espaço. Apoiavam o uso da violência e da guerra como meio de renovar a sociedade em que se encontravam.
A quais “ismos” se referem essas descrições, respectivamente?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Fauvismo e Futurismo.
	Respostas:
	a. 
Fauvismo e Dadaísmo.
	
	b. 
Expressionismo e Futurismo.
	
	c. 
Impressionismo e Dadaísmo.
	
	d. 
Cubismo e Impressionismo.
	
	e. 
Fauvismo e Futurismo.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: o Impressionismo não faz parte dos “ismos”, porque é anterior a todos eles. O Fauvismo se encaixa perfeitamente à primeira descrição, como pode se ver nas pinturas feitas pelos seus representantes. O Futurismo tinha como base a industrialização e a representação da presença da máquina naquela sociedade. Seu interesse na guerra era tão profundo que alguns de seus participantes se alistaram e participaram da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Houve um movimento artístico que tinha uma clara ligação com as conquistas da psicologia e da psicanálise que estavam em desenvolvimento desde o final do século 19, com o reconhecimento de campos do cérebro que não se conheciam antes e de sua maneira de funcionar. Esses artistas se apoiavam nessas teorias, mas também é inegável a capacidade criativa de manipulação de imagens para criar um universo onírico. Eles reconheciam no inconsciente a capacidade de intervir na representação da realidade, o que valia por uma crítica ao racionalismo que predominava na condução da política e das relações socioeconômicas na Europa dos anos 1920 e 1930. A qual movimento de vanguarda se refere essa descrição?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Surrealismo.
	Respostas:
	a. 
Cubismo.
	
	b. 
Expressionismo.
	
	c. 
Dadaísmo.
	
	d. 
Surrealismo.
	
	e. 
Impressionismo.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: de todas as alternativas, a única que atende à descrição é o Surrealismo, pois, como o próprio nome define, é uma busca que vai além da realidade imediata. Os interesses desse movimento estão baseados na noção de que o funcionamento do nosso cérebro não é tão racional quanto se imagina. Daí, a criação de imagens que fogem da realidade, mas sem serem totalmente abstratas.
	
	
	
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	As visitas aos museus transformaram-se, desde há muito tempo, em rituais pré-programados de “lazer cultural”. Podemos compará-los às visitas que milhões e milhões de pessoas fazem todos os anos aos gigantescos parques temáticos norte-americanos, com seus personagens fictícios, montanhas-russas e passeios virtuais fantásticos em 3D. A comparação não é feita com base no conteúdo: um parque de diversões é uma coisa e uma exposição séria de arte é outra. Mas os dois têm algo em comum: ambos são usufruídos de acordo com regras estabelecidas há muito tempo e ensinadas desde a escola, com suas visitas guiadas pelas professoras aos museus e galerias das cidades. Esses rituais preestabelecidos podem ajudar a compreender a arte. Compreender arte moderna não é tão simples para a maioria das pessoas, mas há algo de familiar nela, pois a maioria dos movimentos e grupos artísticos dessa época já foram muito explorados e explicados. Além disso, parte da produção da arte moderna é figurativista, o que torna mais fácil sua apreensão pelo público em geral. Mas é mais difícil quando um público não especializado ou pouco familiarizado se depara com obras de arte que chamamos de contemporâneas.
É aí que os rituais preestabelecidos de fruição dentro dos museus, galerias e bienais tornam-se úteis, pois aproximam o público daquelas obras. Como esses rituais podem ser úteis para aproximar o público das obras de arte?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Eles permitem que o público, por saber como se comportar dentro de uma exposição, concentre sua atenção em compreender a obra de arte e a proposta do artista.
	Respostas:
	a. 
Eles permitem que o público, por saber como se comportar dentro de uma exposição, concentre sua atenção em compreender a obra de arte e a proposta do artista.
	
	b. 
Esses rituais fazem com que o público em geral se distancie das obras de uma exposição, pois fazem com que a vista seja feita muito rapidamente.
	
	c. 
Os rituais preestabelecidos de fruição do objeto artístico não são de fato úteis para permitir que o grande público se aproxime das obras de arte contemporâneas, porque eles só servem para garantir um status social.
	
	d. 
Esses rituais, ou regras de comportamento, são úteis para definir os caminhos que os usuários de exposições devem seguir dentro dos museus e não se perder nas exposições.
	
	e. 
Os rituais preestabelecidos de comportamento dentro de exposições são importantes porque eliminam a presença dos guias que explicam as obras de arte dentro das exposições.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: As regras de comportamento dentro de exposições facilitam muito a maneira como o público, principalmente o que não é especializado, interage com as obras de arte expostas, principalmente se são obras contemporâneas.
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para compreender melhor a arte contemporânea é importante entender os motivos que levaram esses profissionais a produzir aqueles trabalhos. Alguns eram experimentações plásticas, ou, como alguns críticos definem negativamente,arte pela arte. Não se deve esperar deles uma mensagem subliminar ou um conhecimento secreto escondido por trás do objeto. Outros foram produzidos com base na pretensão de se afirmar algo, ou transmitir uma mensagem. Outros ainda devem ser vistos como provocações em relação a algo solidificado, que o artista pretende discutir. Independentemente do motivo, a arte feita a partir de então precisa de um preparo por parte do espectador para ser entendida e apreciada em sua plenitude. De acordo com essa explicação é importante que o observador de uma obra de arte contemporânea:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Sempre esteja preparado para fazer uma leitura específica daquele trabalho.
	Respostas:
	a. 
Sempre espere da obra uma mensagem secreta.
	
	b. 
Sempre espere da obra de arte uma leitura fácil.
	
	c. 
Sempre procure na obra de arte um significado oculto.
	
	d. 
Sempre esteja preparado para fazer uma leitura específica daquele trabalho.
	
	e. 
Sempre busque na obra uma experiência plástica com uma mensagem secreta.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D.
Comentário: Preparar-se para interpretar uma obra de arte é fundamental para evitar que a leitura desse trabalho seja superficial ou pior, seja incorreta. Cada obra de arte tem uma proposta específica, por isso não é possível generalizar.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia o texto e compare com o quadro abaixo.
A primeira coisa que chama atenção na obra mostrada abaixo é a relação do título com a obra. Mark Rothko, seu autor, afirma que o vermelho está sobre o preto. Mas não é isso que a pintura transparece à primeira vista. A impressão é que as manchas pretas estão sobre o vermelho, pois essa cor aparece em menor quantidade na tela e está nas bordas, como que emoldurando as manchas escuras. Somente então é possível perceber que é isso que o artista pretende: que você jogue, com seu olhar, a mancha escura para trás da vermelha, observando como a luz se manifesta na organização da profundidade do quadro.
Mark Rothko. Vermelho Suave sobre Preto. 1957. Óleo sobre tela, 232,7 cm x 152,7 cm. Tate Gallery. McCARTHY, D. Arte Pop. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 9.
 
Observado a figura é possível afirmar que na relação entre o observador e o quadro o artista pretende:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Que o observador exercite sua capacidade de interpretar as cores e como elas se relacionam.
	Respostas:
	a. 
Que o observador aplique sobre o quadro suas emoções e perceba como elas retornam com a ajuda das cores.
	
	b. 
Que o observador exercite sua capacidade de interpretar as cores e como elas se relacionam.
	
	c. 
Que o observador identifique qual é a figura que o artista pretende representar com essas cores.
	
	d. 
Que o observador identifique qual é a emoção que está por trás do quadro, e que o artista quer transmitir.
	
	e. 
Que o observador identifique qual é a mensagem que o artista pretende transmitir.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B.
Comentário: O texto descreve claramente as intenções de Rothko, ou seja, que o observador perceba as cores e como elas se relacionam e se manifestam sobre a superfície do quadro.
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Acompanhe esta situação, extraída do filme Unbreakable: um jovem senhor, muito bem vestido, entra em uma galeria de arte em Nova York e começa a olhar atentamente as peças expostas para venda. Surge então o proprietário do lugar, que começa a explicar as características desse e daquele trabalho. Quem foi o autor desse, por que esse trabalho é importante, quais suas características em comparação ao outro. As peças eram desenhos feitos à mão por desenhistas famosos de histórias em quadrinhos de super-heróis. O homem escolhe uma peça e diz que vai comprá-la. O preço é elevadíssimo, mas isso não é um problema. Curioso para saber o destino daquela peça tão rara, o dono da galeria indaga o homem se ele é colecionador ou algo assim. Displicentemente, o homem responde que a revista é um presente de aniversário para o seu filho pequeno. Ofendido, o dono da galeria, personagem interpretado pelo ator Samuel Jackson, expulsa aos berros o homem da galeria sem lhe vender a revista. Qual foi a causa de reação intempestiva do dono da galeria?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Para ele a revista era uma obra de arte e devia ser tratada como tal, com a sua aura de valor inestimável.
	Respostas:
	a. 
Para ele a revista em quadrinhos devia ficar disponível para todas as crianças que quisessem ler, e não apenas uma.
	
	b. 
Para ele aquela revista, por seu valor inestimável, deveria estar em um museu, e não nas mãos de uma criança pequena.
	
	c. 
Para ele a revista era uma obra de arte e devia ser tratada como tal, com a sua aura de valor inestimável.
	
	d. 
Para ele o homem não pagou o valor justo pela revista, que poderia valer muito mais.
	
	e. 
Para ele aquela revista não tinha muito valor e deveria ser distribuída gratuitamente.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C.
Comentário: Os quadrinhos já são tratados como obras de arte há algum tempo, principalmente os desenhos originais feitos por desenhistas famosos e que hoje recebem o tratamento de objetos artísticos. Esses trabalhos hoje valem muito e estão recebendo, cada vez mais, a percepção da aura que caracteriza as obras de arte em geral.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Entre as principais consequências do movimento da Pop Art, há duas que se destacam e que afetaram o nosso cotidiano: uma é a elevação à categoria de arte, ou algo próximo disso, de objetos que antes eram considerados vulgares, dado o seu caráter de produtos comerciais. A outra é que, de certo modo, por incluir imagens plenamente identificáveis de pessoas e objetos, a Pop Art marcou também um retorno ao Figurativismo, contrapondo-se ao Expressionismo Abstrato, dominante desde o fim da Segunda Grande Guerra (1939-1945). Com relação à primeira consequência gerada pela Pop Art houve um momento anterior na história da arte, na qual esse movimento também se apoia, e que gerou um suporte com características semelhantes à descrição, e que foi criado por Marcel Duchamp. Que suporte é esse?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
“ Ready-made”.
	Respostas:
	a. 
Pintura.
	
	b. 
Escultura.
	
	c. 
Happening.
	
	d. 
Performance.
	
	e. 
“Ready-made”.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: A “elevação à categoria de arte, ou algo próximo disso, de objetos que antes eram considerados vulgares, dado o seu caráter de produtos comerciais” é uma descrição muito próxima do que é de fato o “ ready-made”, tal como foi criado por Marcel Duchamp, décadas antes do surgimento da Pop Art.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Roy Lichtenstein (1923-1997), artista da Pop Art, tinha grande interesse pelas histórias em quadrinhos. Pintou principalmente quadros a óleo e tinta acrílica, empregando uma técnica muito própria de pontilhismo marcada pelo forte colorido e luminosidade, sempre delimitado por um traço negro. Os temas de seus quadros, muitos dos quais remetem a uma espécie de imagem congelada de uma sequência de quadrinhos, não estão vinculados explicitamente a enredo algum. Esse contexto cabe ao espectador imaginar. De acordo com essa descrição como o observador pode apreciar um quadro de Lichtenstein, como o que é mostrado abaixo?
Roy Lichtenstein. Whaam!, 1963. Óleo e magna sobre tela, 172,7 cm x 406,4 cm. Tate Gallery. Fonte: McCARTHY, D. Arte Pop. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 60-61.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Ele pode imaginar o contexto em que acontece a cena pintada.
	Respostas:
	a. 
Ele pode imaginar o contexto em que acontece a cena pintada.
	
	b. 
Ele pode tentar achar a mensagem secreta que está por trás da pintura.
	
	c. 
Ele pode tentar achar a emoção que o artista quer transmitir.
	
	d. 
Ele pode tentar avaliar como as cores se relacionam dentro da pintura.
	
	e. 
Ele pode tentar identificar o tipo de psicologia que o artista se baseou para gerar a obra.
	Comentárioda resposta:
	Resposta: A.
Comentário: Todas as alternativas são possíveis, mas somente a alternativa a descreve a relação que o autor estabelece no seu trabalho com o usuário. Por se tratar de um trecho de uma narrativa linear inexistente, torna-se quase que natural que façamos mentalmente a construção de um contexto para essa narrativa quebrada. As demais alternativas são possíveis, mas são limitadas, pois são apenas desejos do observador impostos sobre a obra, e não correspondem ao que o enunciado descreve e a pergunta exige.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A Optical Art e o Impressionismo são movimentos artísticos muito distantes entre si no tempo, nas técnicas e nos seus interesses. Porém, ambos possuem algo em comum, no que se refere ao olhar do observador. O que eles têm em comum?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Ambos queriam explorar a maneira como o nosso olhar percebe a realidade.
	Respostas:
	a. 
Ambos queriam explorar a maneira como o nosso olhar percebe a realidade.
	
	b. 
Ambos recriavam a natureza a partir do olhar e inventavam coisas que não se viam de fato.
	
	c. 
Ambos se baseavam na representação de emoções e sentimentos internos.
	
	d. 
Ambos buscavam criar mensagens secretas por trás das pinturas.
	
	e. 
Ambos tentavam criar figuras que continham narrativas que deveriam ser percebidas pelo observador.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: De maneira diferente, cada um desses movimentos tentava explorar ao máximo a maneira como o nosso olhar percebe a realidade. Os impressionistas faziam isso tentando captar no quadro as manifestações físicas da natureza e dos elementos: luz, sombras, nuvens, névoas, brilhos na água, vapor etc., e retransmitir isso ao olhar do observador. Os artistas da Optical Art também exploravam a maneira como o nosso olhar funciona, mas usando elementos gráficos abstratos. Nesse caso não há representação: cada quadro é o objeto primordial a ser observado e que causa o efeito no observador.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O Figurativismo sempre dominou a representação pictórica da realidade. Com a arte moderna surge o abstracionismo, que não domina totalmente o cenário artístico, mas torna-se uma presença constante. A partir de que momento o Abstracionismo começa a criar seu próprio espaço dentro da história das artes plástica?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Foi a partir do surgimento das vanguardas artísticas.
	Respostas:
	a. 
A partir do início do século 19.
	
	b. 
Foram os fauvistas que criaram o abstracionismo.
	
	c. 
Foi na arte contemporânea que ele se manifestou.
	
	d. 
Os surrealistas, com sua vertente psicológica, que criaram o abstracionismo.
	
	e. 
Foi a partir do surgimento das vanguardas artísticas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: As vanguardas artísticas, baseando seu trabalho nos pós-impressionistas, geraram uma enormidade de experiências plásticas que levaram ao surgimento do abstracionismo, e em diversos níveis de complexidade. A partir desse momento o olhar não é mais a fonte de informação a ser tratada e interpretada. A realidade passou a ser revista como conteúdo. O figurativismo começa a desaparecer, voltando em determinados momentos, mas sem se impor sobre a nova forma de encarar a realidade, construída pela arte moderna.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quem tiver a oportunidade de observar ao vivo uma obra hiper-realista perceberá um movimento pendular de percepção. Observe a escultura Mask II (ver próxima figura), que representa a cabeça do seu autor, Ron Mueck (1958- ), dormindo.
Ron Mueck. Mask II, 2001-2002. Escultura. 77 cm x 118 cm x 85 cm. Coleção Anthony D'Offay Gallery, Londres (Inglaterra). Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/10/01/23/15/art-3717559_960_720.jpg>. Acesso em 31 mar. 2019.
 
Ela é tão rica em detalhes que parece que ele está ali. Ao vivo é mais impressionante ainda. Mas, ficar perplexo diante de um rosto tão real em uma escala nada real não é tudo. O problema surge quando a perplexidade mostra o seu outro lado, pois o que vemos na exposição é uma ilusão. Tão perfeita e tão bem-acabada que parece que aquele rosto, a qualquer momento, vai se mexer. Mas basta irmos para o lado de trás da escultura e vemos que é uma máscara oca e gigante. De acordo com o texto, o que significa movimento pendular de percepção em relação a essa obra de arte?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Refere-se ao fato de que a obra nos faz sentir vontade de ir e voltar várias vezes para entendê-la.
	Respostas:
	a. 
Refere-se à relação que essa obra tem com os trabalhos dos artistas flamencos do século 15, que faziam quadros que pareciam imagens fotográficas.
	
	b. 
Refere-se à capacidade de uma obra de nos transmitir uma emoção inexplicável.
	
	c. 
Refere-se à falta de necessidade de estudar o trabalho de um artista para compreender melhor a sua proposta.
	
	d. 
Refere-se à capacidade da obra de nos colocar no limite entre acreditar que algo é real e ao mesmo tempo irreal.
	
	e. 
Refere-se ao fato de que a obra nos faz sentir vontade de ir e voltar várias vezes para entendê-la.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: O hiper-realismo está no limite entre a realidade e a ficção e Mueck sabe manipular esse limite, fazendo o observador ir de um lado a outro, no movimento pendular da percepção, como poucos sabem fazer atualmente. O título “Mask II” (Máscara II) também é uma alusão ao limite entre a ilusão e a realidade, a ilusão com que temos que nos mascarar às vezes para enfrentar a dura realidade.
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A obra “One and Three Chairs” (Uma e três cadeiras), feita em 1965, pelo artista norte-americano Joseph Kosuth (1945- ), exibe lado a lado em uma exposição uma foto de uma cadeira dobrável de madeira, em seguida a própria cadeira dobrável e ao lado desta uma placa com um texto com a definição de cadeira dobrável de madeira extraída de um dicionário, como se vê na figura a seguir.
Joseph Kosuth. One and Three Chairs (Uma e três cadeiras), 1965. Fonte: ARCHER, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: editora WMF Martins Fontes, 2012. p. 81.
A Arte Conceitual, como o próprio nome sugere, tem o seu foco principal na ideia que alimenta a obra. A materialidade do trabalho é só uma consequência. Sendo assim, o quê, de fato, é a cadeira no trabalho de Kosuth?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A cadeira é a somatória de todas as três representações de “cadeira”.
	Respostas:
	a. 
A cadeira é a foto.
	
	b. 
A cadeira é o próprio objeto real.
	
	c. 
A cadeira é a somatória de todas as três representações de “cadeira”.
	
	d. 
A cadeira é a descrição no dicionário.
	
	e. 
A cadeira é a união da descrição no dicionário e o objeto real.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C.
Comentário: Para vermos e refletirmos: qual dos três objetos é a “verdadeira” cadeira? A foto, o elemento físico ou o seu nome e definição? Se afirmarmos que é o elemento físico, eliminando o seu nome e sua definição, você perceberá que assim este não tem utilidade alguma. O elemento físico perde seu valor, significado e utilidade. Se afirmarmos que a imagem e o texto são a “verdadeira” cadeira, eliminaremos a parte física, que materializa a finalidade dela. Além do que, sem ela, não é possível fazer imagens! Assim, fica a pergunta, o que é a cadeira? É um conjunto de construções físicas (a imagem também é um elemento físico, de certa maneira) e conceituais, que, separadamente, não têm valor ou utilidade ou significado.
	
	
	
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A Arte Moderna ainda carregava consigo a ideia de perenidade da obra de arte, mas com um novo viés. Enquanto as artes plásticas mais tradicionais, aceitas pelo Salão da Academia de Belas Artes de Paris, tinham um profundo interesse na eternidade da obra artística (tanto na forma quanto no conteúdo), os impressionistas se enviesaram por outro caminho. Tanto eles quanto os pós-impressionistasacrescentaram no final do século XIX um novo parâmetro dentro da categoria tempo: o registro de impressões fugazes e passageiras. As sensações causadas por um pôr-do-sol no mar, pelo movimento de pessoas indo e vindo, a trabalho ou a lazer, o movimento lento, mas contínuo das nuvens, o cotidiano da cidade ou, mais ainda, do campo, são aspectos percebidos por esses artistas, mas que são todos efêmeros. Alguns duram só alguns minutos. As pinturas desses artistas tentavam registrar esses momentos, não para torná-los eternos, como os quadros de reis, os quais se pudessem aceitariam de bom grado a eternidade (de preferência no trono), mas para que a pintura fosse capaz de transmitir a outras pessoas a mesma sensação percebida pelo autor no momento em que fazia o trabalho. De acordo com essa descrição, qual foi a mudança introduzida pelos impressionistas no tempo da obra?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Foi a iniciativa de registrar na pintura o tempo do que estava sendo observado.
	Respostas:
	a. 
Foi a vontade de transformar a obra em algo eterno.
	
	b. 
Foi a tentativa de registrar o tempo necessário para fazer a obra.
	
	c. 
Foi a elaboração de uma maneira de registrar como a obra foi feita.
	
	d. 
Foi a iniciativa de registrar na pintura o tempo do que estava sendo observado.
	
	e. 
Foi a elaboração de um registro dedicado à nobreza da época.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: essa foi uma das maiores inovações dos impressionistas. A capacidade de registrar em um quadro, com técnicas de pinturas manuais, a passagem do tempo daquilo que estava sendo observado.
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Uma novidade inserida por alguns impressionistas, mas não utilizada por todos, corresponde à velocidade com que a pintura era feita. A proposta de sair do estúdio, com luz e cenários controlados artificialmente, era buscar a natureza e coletar as impressões causadas. Para captar essas sensações era necessário pintar com muita velocidade, pois o cenário ao ar livre mudava constantemente. Isso gerava pinturas feitas com pinceladas rápidas ( staccato), vigorosas e intuitivas, sem muito preparo prévio. Nem todos os impressionistas faziam pinturas nessa situação. Outros preferiam registrar as impressões do cenário ao ar livre em algum caderno com esboços rápidos e anotações sobre cores, descrições em texto do que percebiam e depois voltar para o estúdio para preparar com cuidado a tela. Isso significa que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Nem todos os impressionistas trabalhavam da mesma maneira.
	Respostas:
	a. 
Nem todos os impressionistas trabalhavam da mesma maneira.
	
	b. 
Todos os impressionistas trabalhavam em estúdios.
	
	c. 
Todos os impressionistas usavam a pintura staccato.
	
	d. 
Todos os impressionistas trabalhavam ao ar livre.
	
	e. 
Todos os impressionistas usavam a pintura rápida.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: o texto descreve duas maneiras diferentes de trabalhar com o registro da realidade. Uma é feita no local, com quadros sendo feito muito rapidamente ao ar livre, com pinceladas rápidas e vigorosas. Outra é feita em estúdio, mas a partir de observações coletadas ao ar livre e depois meticulosamente estudadas quando o quadro era elaborado.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Um dos elementos que configuram a arte contemporânea é o espaço. Esse termo pode ser definido de duas formas distintas: como o espaço físico ocupado por uma obra de arte e como o lugar em que ela se insere. Mas nem toda obra de arte contemporânea possui um espaço físico constante.
I - Obras que utilizam luz (projeções e luz pura).
II - Performances.
III - Quadros.
IV - Ready-made.
Qual afirmativa contém suportes de arte que não possuem um espaço físico constante?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I e III.
	
	b. 
III e IV.
	
	c. 
II, III e IV.
	
	d. 
I, II e IV.
	
	e. 
I e II.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: as obras que utilizam luz, como projeções ao ar livre e a simples utilização da luz, não têm um espaço físico, pois a luz se espalha. As performances também não, porque, apesar de haver um espaço para elas se manifestarem, o espaço não pertence à obra, ele é apenas eventual: quando acaba a performance não há mais o espaço.
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No século 20 surgiram outros suportes para a arte. O suporte é a materialização da proposta do artista ou da artista, ou do grupo de artistas. Se antes a arte se aplicava em pinturas, esculturas, afrescos e até mesmo mobiliário, a partir de então as possibilidades se ampliaram e muito com o cinema, o vídeo, os objetos que estão no limite entre escultura e conceitos, os happenings e as performances, os murais e as projeções nos prédios das cidades. Os artistas ampliaram, e muito, o espaço da arte. Mas os suportes tradicionais existem até hoje. Escolha a alternativa que mostra um suporte de arte tradicional (que havia desde antes da Arte Moderna) que ainda existe e é usado até hoje.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Quadro para pintura.
	Respostas:
	a. 
Performance.
	
	b. 
Quadro para pintura.
	
	c. 
Instalação.
	
	d. 
Revista em quadrinhos.
	
	e. 
Ready-made.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: os quadros feitos com estrutura de madeira com tela de pano são um suporte muito antigo, mas que ainda existe e é bastante valorizado.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O artista plástico Allan McCollum (1944- ) criou a proposta do Projeto Formas. Desenvolvida entre 2005 e 2006, ele a idealizou como um sistema de produção capaz de criar uma forma, delimitada por uma proporção única, para cada pessoa do planeta. Uma das principais dificuldades de analisar a Arte Contemporânea, e principalmente a mais recente, é a criação de classificações que facilitem a compreensão da obra do artista. Em alguns casos, simplesmente não é possível fazer qualquer classificação com os critérios usados atualmente. Por que é tão difícil criar uma classificação para obras que existem há pouco tempo?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Porque só com o passar do tempo será mais fácil compreender o papel daquela obra no seu contexto, o que evita classificar a obra com conceitos atuais, mas inadequados.
	Respostas:
	a. 
Porque a classificação de uma obra de arte ou do conjunto da obra de um artista ou de um grupo de artistas exige que você tenha vivido naquela época para entender o contexto.
	
	b. 
Porque toda obra de arte é única e inclassificável, como os trabalhos de impressionistas, pré-impressionistas, pós-impressionistas e movimentos de vanguarda, como o Cubismo.
	
	c. 
Porque só com o passar do tempo será mais fácil compreender o papel daquela obra no seu contexto, o que evita classificar a obra com conceitos atuais, mas inadequados.
	
	d. 
Porque só os contemporâneos do movimento artístico ou do artista analisado podem efetivamente criar uma classificação que reflita sobre toda a contribuição dada àquela época.
	
	e. 
Porque a classificação só serve para limitar o papel da obra de arte no seu contexto, dificultando a compreensão do público em geral, sobre como aquela obra se insere na história e em relação a outros movimentos artísticos.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a passagem do tempo é um dos melhores, se não for o melhor, critério de seleção e compreensão de obras de arte e movimentos artísticos. Com a distância no tempo fica mais fácil identificar como a obra e o artista se inserem no seu contexto. É preciso lembrar que muitas obras não foram toleradas nem aceitas na época em que foram produzidas e somente depois se compreendeu sua importância.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O metrô de Nova Iorque tinha inúmeros painéis, nas plataformas de embarque e desembarque de suas estações, usados como suporte para placas de propagandas comerciais e avisos. O fundo desses painéis era preto e, às vezes, os painéis ficavam à mostra quando não eramusados. Nesse pequeno espaço residual, Keith Haring (1958-1990) desenhava suas figuras humanas estilizadas, seus cachorros minimalizados, usando giz branco, com sugestões de movimento e de energia marcados por pequenas linhas. Olhar esses desenhos hoje nos lembra de algo óbvio e fácil de ser feito. Mas essas imagens nem eram óbvias, nem sua atitude era simplória. Seu trabalho está claramente inserido em uma continuidade radical da Pop Art e na abertura de novos caminhos para o espaço e para o suporte da própria arte. De acordo com o texto, qual foi o novo suporte usado por Haring em seu trabalho?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
As paredes das estações do metrô de Nova Iorque.
	Respostas:
	a. 
As pinturas feitas em quadros.
	
	b. 
As performances feitas dentro de museus.
	
	c. 
As pichações feitas em edifícios.
	
	d. 
As paredes das estações do metrô de Nova Iorque.
	
	e. 
Os tecidos usados para cobrir edifícios.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o texto descreve o espaço de murais localizados nas paredes das estações de metrô de Nova Iorque como sendo o espaço escolhido por Haring para fazer suas figuras minimalistas, mas ainda figurativistas.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os jovens impressionistas, no começo de sua carreira, não tinham espaço no Salão da Academia de Belas Artes de Paris, o que também significava que eles não tinham espaço no mercado de artes. Essa situação começa a ser modificada quando o marchand Paul Durand-Ruel, em uma empreitada ousada e astuta, apoiou as iniciativas dos jovens artistas impressionistas em Paris. O também jovem marchand herdou do pai uma galeria de artes cuja renda e fama vinha da venda de obras de qualidade, feitas por artistas como Jean-Baptiste-Camille Corot (1796-1875), de paisagens rurais e campestres muito bem elaboradas. Durand-Ruel queria ampliar seus negócios e apostou no trabalho dos impressionistas. O vínculo deles com as obras comercializadas pela galeria estava na pintura feita ao ar livre, de temas modernos, mostrando pessoas semelhantes ao público que o marchand queria atingir: a nova classe média endinheirada, sedenta por adquirir obras de arte que refletissem seu modo de viver. Durand-Ruel não era um mecenas. Ele investia naqueles jovens porque acreditava, baseando-se na sua percepção do mercado e no seu olhar afiado para perceber boas qualidades estéticas em obras de arte, que havia um mercado a ser explorado. De acordo com o texto, qual era o papel de Durand-Ruel no desenvolvimento do trabalho dos impressionistas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Ele era o revendedor do trabalho dos jovens impressionistas.
	Respostas:
	a. 
Ele era o patrocinador do trabalho dos impressionistas.
	
	b. 
Ele era o revendedor do trabalho dos jovens impressionistas.
	
	c. 
Ele era o criador do trabalho dos jovens impressionistas.
	
	d. 
Ele era o cliente dos jovens impressionistas.
	
	e. 
Ele era o mentor intelectual do trabalho dos jovens impressionistas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o marchand é a parte comercial no trabalho dos artistas durante o século 19. Para sobreviver, os artistas da época tinham que vender seus trabalhos, seja uma venda direta (um cliente que encomenda uma obra), seja ao Estado ou a um marchand. O marchand compra a obra e a revende ao cliente final. Isso significa que o marchand, como Durand-Ruel, tinha que conhecer bem o mercado para conseguir comercializar as obras que comprava e foi o que ele fez com o trabalho dos impressionistas.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A opinião de que arte e dinheiro têm uma relação difícil de ser aceita aparece na manifestação de Carlos Bracher (1940- ), artista de origem mineira, que avalia com veemência: “O mercado quer o sucesso. Ele quer o Volpi das bandeirinhas, ele quer o Pancetti das marinhas. Ele quer o que vende. Mercado é uma tragédia, é o desastre da arte”. O artista se refere a Alfredo Volpi (1896-1988) e a Giuseppe Gianinni Pancetti (1902-1958). O que, de fato, Bracher está criticando?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O interesse do mercado em vender e divulgar apenas o que já se sabe que vende.
	Respostas:
	a. 
O trabalho de Giuseppe Gianinni Pancetti.
	
	b. 
O interesse do mercado em vender e divulgar as novidades e as inovações.
	
	c. 
O trabalho de Alfredo Volpi.
	
	d. 
O interesse do mercado em vender e divulgar apenas o que já se sabe que vende.
	
	e. 
O trabalho dele próprio.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o que Bracher critica é o fato de que o mercado de artes, ao descobrir uma sequência de obras cujos temas sejam populares e consequentemente com muita procura, fixa-se neles, sem se interessar por mais nada. É esse tipo de limitação que ele vê de maneira muito negativa. Não se trata dos artistas que ele cita em si, mas do que interessa ao mercado na produção tanto de Volpi quanto de Pancetti.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Há pouquíssimo tempo, no Brasil, pichadores passaram a ser chamados de grafiteiros, pichação passou a ser grafite e desconhecidos chegaram à posição de artistas de renome, muito bem pagos para pintar fachadas de edifícios, muros velhos e escadarias antigas na cidade. Essa mudança radical, que começa nos Estados Unidos e se amplia para outros países, demonstra uma situação que coloca em jogo a definição do que é artista. Se, até surgirem as aventuras ousadas dos artistas modernos que prenunciavam o que a arte contemporânea faria, havia uma delimitação clara de quem era artista plástico (e que ainda perdurou por algumas décadas), o mesmo não se pode afirmar sobre o início do século 21. Por isso diversos canais, grupos de mídia especializada e críticos criaram critérios bem específicos para definir a importância de um artista em meio a tantas pessoas que usam esse título (a maioria indevidamente). Quais dos critérios relacionados a seguir são usados para definir se um artista tem alguma importância ou não?
I - Os artistas que moldaram a consciência do público.
II - Os artistas que redefiniram o que é o mercado de arte.
III - Os artistas que tiveram um efeito profundo sobre outros artistas.
IV - Os artistas que expressaram a condição cultural com mais eficiência.
São corretas as afirmativas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I e III.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
I, II e III.
	
	d. 
I, II e IV.
	
	e. 
I, II, III e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: todas as afirmativas têm um ponto em comum, que é a capacidade da obra de arte e, consequentemente, do artista, de influenciar outros meios e outras pessoas. Ou seja, se uma pessoa chama de obra de arte algo que só existe isoladamente, esse objeto não pode ser considerado arte, pois está isolado e só recebeu esse título porque alguém o atribuiu, sem usar critérios mais sólidos.
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Um dos problemas cruciais na Arte Contemporânea é a definição de quem é artista de fato. Ao escrever um livro sobre Arte Contemporânea, o crítico Michel Archer inclui o trabalho de Louise Bourgeois (1911-2010) e justifica a presença dela pela capacidade de influenciar outros artistas. O motivo dessa influência também está claro: o interesse de Bourgeois na psicologia, principalmente feminina, e na interpretação formal (com instalações, esculturas, pinturas, desenhos etc.) desse aspecto da vida humana que, na vida real, é intangível, mas claramente percebível e que afeta nossos comportamentos, preconceitos, relações pessoais e papéis sociais. De acordo com essa descrição, qual foi o critério usado por Archer para definir que Bourgeois é uma artista importante e que deve ser estudada?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A sua escolha de trabalhar com a psicologia feminina e a influência sobre outros artistas.
	Respostas:
	a. 
A influência que ela recebeu de outros artistas plásticos ao longo de sua carreira.
	
	b. 
A sua escolha de trabalhar com a psicologia feminina e a influênciasobre outros artistas.
	
	c. 
A sua escolha de trabalhar com suportes contemporâneos como instalações, esculturas, pinturas, desenhos.
	
	d. 
A capacidade da artista de vender mais obras que qualquer outra mulher artista.
	
	e. 
A criatividade da artista ao elaborar mensagens que transmitem emoções de beleza e carinho.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a capacidade de influenciar outros artistas e outras pessoas é um dos mais importantes critérios usados atualmente ao avaliar a obra de um(a) artista. No caso de Bourgeois, a escolha reincidente da psicologia feminina como tema central de seu trabalho tem uma enorme amplitude por se tratar de algo que toca profundamente a vida de muitas pessoas, tanto mulheres quanto homens.

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