QUESTIONÁRIO UNIDADE III Design de interiores

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HISTORIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA 7185-60_58701_R_20202 CONTEÚDO
Usuário brayam.silva @aluno.unip.br
Curso HISTORIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 17/08/20 21:33
Enviado 17/08/20 21:37
Status Completada
Resultado da
tentativa
2,5 em 2,5 pontos  
Tempo decorrido 4 minutos
Resultados
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Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
As visitas aos museus transformaram-se, desde há muito tempo, em rituais pré-
programados de “lazer cultural”. Podemos compará-los às visitas que milhões e milhões de
pessoas fazem todos os anos aos gigantescos parques temáticos norte-americanos, com
seus personagens �ctícios, montanhas-russas e passeios virtuais fantásticos em 3D. A
comparação não é feita com base no conteúdo: um parque de diversões é uma coisa e uma
exposição séria de arte é outra. Mas os dois têm algo em comum: ambos são usufruídos de
acordo com regras estabelecidas há muito tempo e ensinadas desde a escola, com suas
visitas guiadas pelas professoras aos museus e galerias das cidades. Esses rituais
preestabelecidos podem ajudar a compreender a arte. Compreender arte moderna não é
tão simples para a maioria das pessoas, mas há algo de familiar nela, pois a maioria dos
movimentos e grupos artísticos dessa época já foram muito explorados e explicados. Além
disso, parte da produção da arte moderna é �gurativista, o que torna mais fácil sua
apreensão pelo público em geral. Mas é mais difícil quando um público não especializado
ou pouco familiarizado se depara com obras de arte que chamamos de contemporâneas. 
É aí que os rituais preestabelecidos de fruição dentro dos museus, galerias e bienais
tornam-se úteis, pois aproximam o público daquelas obras. Como esses rituais podem ser
úteis para aproximar o público das obras de arte?
Eles permitem que o público, por saber como se comportar dentro de uma
exposição, concentre sua atenção em compreender a obra de arte e a
proposta do artista.
Eles permitem que o público, por saber como se comportar dentro de uma
exposição, concentre sua atenção em compreender a obra de arte e a
proposta do artista.
Esses rituais fazem com que o público em geral se distancie das obras de
uma exposição, pois fazem com que a vista seja feita muito rapidamente.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,25 em 0,25 pontos
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c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Os rituais preestabelecidos de fruição do objeto artístico não são de fato
úteis para permitir que o grande público se aproxime das obras de arte
contemporâneas, porque eles só servem para garantir um status social.
Esses rituais, ou regras de comportamento, são úteis para de�nir os
caminhos que os usuários de exposições devem seguir dentro dos museus e
não se perder nas exposições.
Os rituais preestabelecidos de comportamento dentro de exposições são
importantes porque eliminam a presença dos guias que explicam as obras
de arte dentro das exposições.
Resposta: A. 
Comentário: As regras de comportamento dentro de exposições facilitam
muito a maneira como o público, principalmente o que não é especializado,
interage com as obras de arte expostas, principalmente se são obras
contemporâneas.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a. 
b. 
c. 
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Para compreender melhor a arte contemporânea é importante entender os motivos que
levaram esses pro�ssionais a produzir aqueles trabalhos. Alguns eram experimentações
plásticas, ou, como alguns críticos de�nem negativamente, arte pela arte. Não se deve
esperar deles uma mensagem subliminar ou um conhecimento secreto escondido por trás
do objeto. Outros foram produzidos com base na pretensão de se a�rmar algo, ou
transmitir uma mensagem. Outros ainda devem ser vistos como provocações em relação a
algo solidi�cado, que o artista pretende discutir. Independentemente do motivo, a arte feita
a partir de então precisa de um preparo por parte do espectador para ser entendida e
apreciada em sua plenitude. De acordo com essa explicação é importante que o observador
de uma obra de arte contemporânea:
Sempre esteja preparado para fazer uma leitura especí�ca daquele
trabalho.
Sempre espere da obra uma mensagem secreta.
Sempre espere da obra de arte uma leitura fácil.
Sempre procure na obra de arte um signi�cado oculto.
Sempre esteja preparado para fazer uma leitura especí�ca daquele
trabalho.
Sempre busque na obra uma experiência plástica com uma mensagem
secreta.
Resposta: D. 
Comentário: Preparar-se para interpretar uma obra de arte é fundamental para
evitar que a leitura desse trabalho seja super�cial ou pior, seja incorreta. Cada
obra de arte tem uma proposta especí�ca, por isso não é possível generalizar.
0,25 em 0,25 pontos
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
Leia o texto e compare com o quadro abaixo. 
A primeira coisa que chama atenção na obra mostrada abaixo é a relação do título com a
obra. Mark Rothko, seu autor, a�rma que o vermelho está sobre o preto. Mas não é isso que
a pintura transparece à primeira vista. A impressão é que as manchas pretas estão sobre o
vermelho, pois essa cor aparece em menor quantidade na tela e está nas bordas, como que
emoldurando as manchas escuras. Somente então é possível perceber que é isso que o
artista pretende: que você jogue, com seu olhar, a mancha escura para trás da vermelha,
observando como a luz se manifesta na organização da profundidade do quadro. 
 
Mark Rothko. Vermelho Suave sobre Preto. 1957. Óleo sobre tela, 232,7 cm x 152,7 cm. Tate
Gallery. McCARTHY, D. Arte Pop. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 9. 
  
Observado a �gura é possível a�rmar que na relação entre o observador e o quadro o
artista pretende:
Que o observador exercite sua capacidade de interpretar as cores e como
elas se relacionam.
Que o observador aplique sobre o quadro suas emoções e perceba como
elas retornam com a ajuda das cores.
Que o observador exercite sua capacidade de interpretar as cores e como
elas se relacionam.
Que o observador identi�que qual é a �gura que o artista pretende
representar com essas cores.
Que o observador identi�que qual é a emoção que está por trás do quadro,
e que o artista quer transmitir.
Que o observador identi�que qual é a mensagem que o artista pretende
transmitir.
Resposta: B. 
Comentário: O texto descreve claramente as intenções de Rothko, ou seja, que
o observador perceba as cores e como elas se relacionam e se manifestam
sobre a superfície do quadro.
0,25 em 0,25 pontos
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Acompanhe esta situação, extraída do �lme Unbreakable: um jovem senhor, muito bem
vestido, entra em uma galeria de arte em Nova York e começa a olhar atentamente as peças
expostas para venda. Surge então o proprietário do lugar, que começa a explicar as
características desse e daquele trabalho. Quem foi o autor desse, por que esse trabalho é
importante, quais suas características em comparação ao outro. As peças eram desenhos
feitos à mão por desenhistas famosos de histórias em quadrinhos de super-heróis.O
homem escolhe uma peça e diz que vai comprá-la. O preço é elevadíssimo, mas isso não é
um problema. Curioso para saber o destino daquela peça tão rara, o dono da galeria indaga
o homem se ele é colecionador ou algo assim. Displicentemente, o homem responde que a
revista é um presente de aniversário para o seu �lho pequeno. Ofendido, o dono da galeria,
personagem interpretado pelo ator Samuel Jackson, expulsa aos berros o homem da galeria
sem lhe vender a revista. Qual foi a causa de reação intempestiva do dono da galeria?
Para ele a revista era uma obra de arte e devia ser tratada como tal, com a
sua aura de valor inestimável.
Para ele a revista em quadrinhos devia �car disponível para todas as
crianças que quisessem ler, e não apenas uma.
Para ele aquela revista, por seu valor inestimável, deveria estar em um
museu, e não nas mãos de uma criança pequena.
Para ele a revista era uma obra de arte e devia ser tratada como tal, com a
sua aura de valor inestimável.
Para ele o homem não pagou o valor justo pela revista, que poderia valer
muito mais.
Para ele aquela revista não tinha muito valor e deveria ser distribuída
gratuitamente.
Resposta: C. 
Comentário: Os quadrinhos já são tratados como obras de arte há algum
tempo, principalmente os desenhos originais feitos por desenhistas famosos e
que hoje recebem o tratamento de objetos artísticos. Esses trabalhos hoje
valem muito e estão recebendo, cada vez mais, a percepção da aura que
caracteriza as obras de arte em geral.
Pergunta 5
Entre as principais consequências do movimento da Pop Art, há duas que se destacam e que
afetaram o nosso cotidiano: uma é a elevação à categoria de arte, ou algo próximo disso, de
objetos que antes eram considerados vulgares, dado o seu caráter de produtos comerciais.
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
A outra é que, de certo modo, por incluir imagens plenamente identi�cáveis de pessoas e
objetos, a Pop Art marcou também um retorno ao Figurativismo, contrapondo-se ao
Expressionismo Abstrato, dominante desde o �m da Segunda Grande Guerra (1939-1945).
Com relação à primeira consequência gerada pela Pop Art houve um momento anterior na
história da arte, na qual esse movimento também se apoia, e que gerou um suporte com
características semelhantes à descrição, e que foi criado por Marcel Duchamp. Que suporte
é esse?
“ Ready-made”.
Pintura.
Escultura.
Happening.
Performance.
“Ready-made”.
Resposta: E. 
Comentário: A “elevação à categoria de arte, ou algo próximo disso, de objetos
que antes eram considerados vulgares, dado o seu caráter de produtos
comerciais” é uma descrição muito próxima do que é de fato o “ ready-made”,
tal como foi criado por Marcel Duchamp, décadas antes do surgimento da Pop
Art.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
a. 
Respostas: a. 
Roy Lichtenstein (1923-1997), artista da Pop Art, tinha grande interesse pelas histórias em
quadrinhos. Pintou principalmente quadros a óleo e tinta acrílica, empregando uma técnica
muito própria de pontilhismo marcada pelo forte colorido e luminosidade, sempre
delimitado por um traço negro. Os temas de seus quadros, muitos dos quais remetem a
uma espécie de imagem congelada de uma sequência de quadrinhos, não estão vinculados
explicitamente a enredo algum. Esse contexto cabe ao espectador imaginar. De acordo com
essa descrição como o observador pode apreciar um quadro de Lichtenstein, como o que é
mostrado abaixo? 
 
Roy Lichtenstein. Whaam!, 1963. Óleo e magna sobre tela, 172,7 cm x 406,4 cm. Tate Gallery.
Fonte: McCARTHY, D. Arte Pop. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 60-61.
Ele pode imaginar o contexto em que acontece a cena pintada.
Ele pode imaginar o contexto em que acontece a cena pintada.
0,25 em 0,25 pontos
b.
c. 
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Ele pode tentar achar a mensagem secreta que está por trás da pintura.
Ele pode tentar achar a emoção que o artista quer transmitir.
Ele pode tentar avaliar como as cores se relacionam dentro da pintura.
Ele pode tentar identi�car o tipo de psicologia que o artista se baseou
para gerar a obra.
Resposta: A. 
Comentário: Todas as alternativas são possíveis, mas somente a alternativa a
descreve a relação que o autor estabelece no seu trabalho com o usuário. Por
se tratar de um trecho de uma narrativa linear inexistente, torna-se quase que
natural que façamos mentalmente a construção de um contexto para essa
narrativa quebrada. As demais alternativas são possíveis, mas são limitadas,
pois são apenas desejos do observador impostos sobre a obra, e não
correspondem ao que o enunciado descreve e a pergunta exige.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d. 
e.
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da
resposta:
A Optical Art e o Impressionismo são movimentos artísticos muito distantes entre si no
tempo, nas técnicas e nos seus interesses. Porém, ambos possuem algo em comum, no que
se refere ao olhar do observador. O que eles têm em comum?
Ambos queriam explorar a maneira como o nosso olhar percebe a
realidade.
Ambos queriam explorar a maneira como o nosso olhar percebe a
realidade.
Ambos recriavam a natureza a partir do olhar e inventavam coisas que
não se viam de fato.
Ambos se baseavam na representação de emoções e sentimentos
internos.
Ambos buscavam criar mensagens secretas por trás das pinturas.
Ambos tentavam criar �guras que continham narrativas que deveriam ser
percebidas pelo observador.
Resposta: A. 
Comentário: De maneira diferente, cada um desses movimentos tentava
explorar ao máximo a maneira como o nosso olhar percebe a realidade. Os
impressionistas faziam isso tentando captar no quadro as manifestações físicas
da natureza e dos elementos: luz, sombras, nuvens, névoas, brilhos na água,
vapor etc., e retransmitir isso ao olhar do observador. Os artistas da Optical Art
também exploravam a maneira como o nosso olhar funciona, mas usando
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elementos grá�cos abstratos. Nesse caso não há representação: cada quadro é
o objeto primordial a ser observado e que causa o efeito no observador.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d.
e. 
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da
resposta:
O Figurativismo sempre dominou a representação pictórica da realidade. Com a arte
moderna surge o abstracionismo, que não domina totalmente o cenário artístico, mas
torna-se uma presença constante. A partir de que momento o Abstracionismo começa a
criar seu próprio espaço dentro da história das artes plástica?
Foi a partir do surgimento das vanguardas artísticas.
A partir do início do século 19.
Foram os fauvistas que criaram o abstracionismo.
Foi na arte contemporânea que ele se manifestou.
Os surrealistas, com sua vertente psicológica, que criaram o
abstracionismo.
Foi a partir do surgimento das vanguardas artísticas.
Resposta: E. 
Comentário: As vanguardas artísticas, baseando seu trabalho nos pós-
impressionistas, geraram uma enormidade de experiências plásticas que
levaram ao surgimento do abstracionismo, e em diversos níveis de
complexidade. A partir desse momento o olhar não é mais a fonte de
informação a ser tratada e interpretada. A realidade passou a ser revista como
conteúdo. O �gurativismo começa a desaparecer, voltando em determinados
momentos, mas sem se impor sobre a nova forma de encarar a realidade,
construída pela arte moderna.
Pergunta 9
Quem tiver a oportunidade de observar ao vivo uma obra hiper-realista perceberá um
movimento pendular de percepção. Observe a escultura Mask II (ver próxima �gura), que
representa a cabeça do seu autor, Ron Mueck (1958- ), dormindo. 
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
 
Ron Mueck. Mask II, 2001-2002. Escultura. 77 cm x 118 cm x 85 cm. Coleção Anthony D'O�ay
Gallery, Londres (Inglaterra). Disponível em <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/10/01/23/
15/art-3717559_960_720.jpg>. Acesso em 31 mar. 2019. 
  
Ela é tão rica em detalhes que parece queele está ali. Ao vivo é mais impressionante ainda.
Mas, �car perplexo diante de um rosto tão real em uma escala nada real não é tudo. O
problema surge quando a perplexidade mostra o seu outro lado, pois o que vemos na
exposição é uma ilusão. Tão perfeita e tão bem-acabada que parece que aquele rosto, a
qualquer momento, vai se mexer. Mas basta irmos para o lado de trás da escultura e vemos
que é uma máscara oca e gigante. De acordo com o texto, o que signi�ca movimento
pendular de percepção em relação a essa obra de arte?
Refere-se ao fato de que a obra nos faz sentir vontade de ir e voltar várias
vezes para entendê-la.
Refere-se à relação que essa obra tem com os trabalhos dos artistas
�amencos do século 15, que faziam quadros que pareciam imagens
fotográ�cas.
Refere-se à capacidade de uma obra de nos transmitir uma emoção
inexplicável.
Refere-se à falta de necessidade de estudar o trabalho de um artista para
compreender melhor a sua proposta.
Refere-se à capacidade da obra de nos colocar no limite entre acreditar que
algo é real e ao mesmo tempo irreal.
Refere-se ao fato de que a obra nos faz sentir vontade de ir e voltar várias
vezes para entendê-la.
Resposta: E. 
Comentário: O hiper-realismo está no limite entre a realidade e a �cção e
Mueck sabe manipular esse limite, fazendo o observador ir de um lado a outro,
no movimento pendular da percepção, como poucos sabem fazer atualmente.
O título “Mask II” (Máscara II) também é uma alusão ao limite entre a ilusão e a
realidade, a ilusão com que temos que nos mascarar às vezes para enfrentar a
dura realidade.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b. 
c.
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
A obra “One and Three Chairs” (Uma e três cadeiras), feita em 1965, pelo artista norte-
americano Joseph Kosuth (1945- ), exibe lado a lado em uma exposição uma foto de uma
cadeira dobrável de madeira, em seguida a própria cadeira dobrável e ao lado desta uma
placa com um texto com a de�nição de cadeira dobrável de madeira extraída de um
dicionário, como se vê na �gura a seguir. 
 
Joseph Kosuth. One and Three Chairs (Uma e três cadeiras), 1965. Fonte: ARCHER, M. Arte
contemporânea: uma história concisa. São Paulo: editora WMF Martins Fontes, 2012. p. 81. 
A Arte Conceitual, como o próprio nome sugere, tem o seu foco principal na ideia que
alimenta a obra. A materialidade do trabalho é só uma consequência. Sendo assim, o quê,
de fato, é a cadeira no trabalho de Kosuth?
A cadeira é a somatória de todas as três representações de
“cadeira”.
A cadeira é a foto.
A cadeira é o próprio objeto real.
A cadeira é a somatória de todas as três representações de
“cadeira”.
A cadeira é a descrição no dicionário.
A cadeira é a união da descrição no dicionário e o objeto real.
Resposta: C. 
Comentário: Para vermos e re�etirmos: qual dos três objetos é a “verdadeira”
cadeira? A foto, o elemento físico ou o seu nome e de�nição? Se a�rmarmos
que é o elemento físico, eliminando o seu nome e sua de�nição, você
perceberá que assim este não tem utilidade alguma. O elemento físico perde
seu valor, signi�cado e utilidade. Se a�rmarmos que a imagem e o texto são a
“verdadeira” cadeira, eliminaremos a parte física, que materializa a �nalidade
dela. Além do que, sem ela, não é possível fazer imagens! Assim, �ca a
pergunta, o que é a cadeira? É um conjunto de construções físicas (a imagem
0,25 em 0,25 pontos
Segunda-feira, 17 de Agosto de 2020 21h37min50s BRT
também é um elemento físico, de certa maneira) e conceituais, que,
separadamente, não têm valor ou utilidade ou signi�cado.
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