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Incontinência Urinária Definição Perda involuntária de urina; comprometimento da qualidade de vida. Tipos · Incontinência urinária de esforço - Hipermobilidade – fragilidade da bexiga e da uretra - Defeito esfincteriano intrínseco – defeito por fragilidade do assoalho pélvico. · Hiperatividade detrusora (bexiga hiperativa) · Incontinência urinaria mista · Incontinência por transbordamento (pressão) Bexiga Hiperativa Bexiga urinária de urgência, urgência miccional. Diagnóstico clínico. Diário miccional: quantas vezes vai ao banheiro, quanto ela perde de urina, se acorda a noite para urinar. Causa: mutação dos receptores beta adrenérgicos. Tratamento: Exercícios; anticolinérgicos (oxibutinina); agonista beta 2 adrenérgico; toxina botulínica. Incontinência Urinária de Esforço • jovens - 12 a 42% • pós menopausa - 17 a 55% • Causas: alto número de gestações; via de parto – principalmente o vaginal, instrumentalizado; envelhecimento tecidual (colágeno e relação músculo estriado e tecido conjuntivo) Anamnese: • Perguntar (vergonha ou normalizar) • Há quanto tempo • Tipo (esforço, urgência, mista, transbordamento) • Doenças neurológicas (DM), medicamentos (diuréticos) • Prolapsos genitais • Incontinência gazes ou fecal concomitante. Exame físico: • bexiga cheia • valssalva ou tosse • avaliar hipoestrogenismo (piora flacidez da região pélvica) • prolapso (precisa reduzir esse prolapso) • avaliação do assoalho pélvico - fisioterapeuta. Exames: • urina 1 e urocultura – para descartar infecção de urina. • resíduo pós-miccional (USG abdominal) - obstrução ou deficiência do músculo detrusor (ela pode não fazer esvaziamento completo da bexiga) • Ped test (teste do absorvente): pesar absorvente seco, documentar e quantificar; absorvente e fazer exercício; pesar absorvente (> 1g já é uma perda urinária importante) • teste do cotonete (avalia a mobilidade uretral) quando a paciente tosse o cotonete deveria subir menos que 30º, se subir mais que isso ela tem uma hipermobilidade uretral. Estudo urodinâmico: • contrações involuntárias do detrusor • alterações no esvaziamento vesical • importante para programar tratamento (cirúrgico ou fisioterapia) • fluxometria (fluxo da urina e resíduo [passa a sonda no canal vesical e vê se tem resíduo]) • cistometria (capacidade vesical [coloca soro na bexiga], complacência [o quanto a bexiga distendida aguenta xixi] e sensibilidade) • estudo miccional • VLPP (menor pressão vesical que a paciente perde urina): > 90 mmHg – hipermobilidade vesical; < 60 mmHg - defeito esfincteriano. Tratamento clínico: • reeducação vesical • fisioterapia pélvica • eletroestimulação • cones vaginais • laser vaginal (aumenta o colágeno) Tratamento farmacológico: • Administrar estrogênio • Duloxetina – inibidor da recaptação de serotonina aumento da resistência uretral: aumenta a resistência da uretral; pressão máxima de fechamento uretral; espessura no esfíncter uretra Tratamentos cirúrgicos: • colpofixação retropúbicas: Bursh (ligamento pectíneo) liga a uretra no ligamento pectíneo. Marshal-Marchetti-Krantz (sínfise púbica); liga a uretra na sintese púbica. • slings – uma fita passa por baixo da uretra, uma suspensão mecanica da uretra, faz uma area de fibrose em torno da uretra. Fístulas: • vesicovaginais – fístula entre bexiga e vagina, pode ser neoplásica ou por uma infecção. • ureterovaginais – ureter e vagina • uretrovaginais – uretra e vagina • vesicouterina – bexiga e útero Como saber de onde está vindo a urina: • teste azul de metileno • uretrocistoscopia • urografia excretora • TC/RNM • Tratamento - cirúrgico
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