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NUMERAÇÃO DOS CARBONOS NA CADEIA PRINCIPAL DE HIDROCARBONETOS - Depende do posicionamento dos radicais e insaturações. Deve ser realizada sempre de forma a proporcionar os menores números possíveis para os radicais e ligações presentes. ALCANOS Sempre se inicia pela extremidade mais próxima dos radicais. ALCENOS E ALCINOS Sempre se inicia pela extremidade mais próxima da dupla (alceno) ou da tripla (alcino) ligação. A numeração dessa cadeia deve começar pela extremidade esquerda que está mais próxima da ligação dupla. ALCADIENOS A numeração deve começar sempre pela extremidade mais próxima a elas. A extremidade esquerda é a que mais se aproxima das duplas ligações, logo, a numeração da cadeia deve começar obrigatoriamente por ela. CICLANOS A cadeia de um ciclano somente será numerada se apresentar, no mínimo, dois radicais. O carbono onde está o etil recebe o número 1 porque este é escrito primeiro na ordem alfabética. O restante da cadeia recebe a numeração no sentido anti-horário para que o menor número possível seja dado ao outro carbono que possui um radical. AROMÁTICOS Benzeno: se o benzeno tiver apenas dois radicais iguais, o carbono onde um deles está ligado receberá automaticamente o número 1. O restante dos carbonos do ciclo serão numerados de forma que os menores números possíveis sejam dados os carbono ligado a outro radical. O carbono onde um dos radicais metil está ligado recebe o número 1, e o restante dos carbonos do ciclo serão numerados no sentido horário de forma que os menores números possíveis sejam dados ao carbono ligado a outro radical. Naftaleno: O naftaleno apresenta dois carbonos em posições verticais superiores (setas azuis) e dois carbonos em posições verticais inferiores (setas vermelhas). A numeração dos seus carbonos sempre deve ser iniciada por um desses carbonos. O restante da cadeia deve ser numerado de forma a proporcionar o menor número possível aos carbonos dos outros radicais. OBS.: Os dois carbonos centrais (setas verdes) do naftaleno nunca são numerados. COMBUSTÃO COMPLETA E INCOMPLETA Quanto aos hidrocarbonetos, compostos constituídos de carbono e hidrogênio, eles têm uma facilidade muito grande para serem queimados (consumidos) em reações desse tipo. Essa queima é muito importante para a sociedade. Por exemplo: os combustíveis como gasolina, etanol e óleo diesel sofrem uma combustão ou queima dentro dos motores, e a energia liberada nessa reação é que faz os automóveis se moverem. Podemos definir como reação de combustão toda reação que tem um combustível, isto é, um composto que é consumido e produz energia térmica; e um comburente, que na maioria das vezes é o oxigênio presente no ar. Combustão Completa Ocorre quando existe oxigênio suficiente para consumir todo combustível. No caso dos hidrocarbonetos, os produtos são o dióxido de carbono e a água. Outra forma de descobrir se a reação é completa é por meio do Nox do carbono, pois todas as reações de combustão são de oxirredução, sendo que o combustível sofre oxidação e o comburente sofre redução. Exemplo: Combustão Incompleta A combustão se dá de forma incompleta quando não houver oxigênio suficiente para consumir todo o combustível. No caso dos compostos orgânicos que estamos considerando, os produtos da combustão incompleta podem ser monóxido de carbono (CO) e água; ou carbono elementar (C) e água. Algumas vezes, essa combustão é tão incompleta que o carbono torna-se visível ao sair pelo escapamento dos carros, na forma de fuligem (uma fumaça escura, formada de minúsculas partículas sólidas de carvão). É por isso que é importante manter o motor bem regulado, para que entre ar suficiente e a combustão seja completa. Em algumas fábricas, como a de produção de carvão ou de negro-de-fumo, o objetivo é exatamente realizar uma reação de combustão incompleta. TIPOS DE REAÇÕES ORGÂNICAS Reações de adição: correspondem às reações que tem uma configuração característica de hidrocarbonetos insaturados, como os alcenos, alcinos e dienos. Na reação por adição, há a junção de duas ou mais moléculas provocando a origem de unicamente um produto. Veja o Exemplo: Reações de substituição: um átomo ou grupo de átomos é substituído por um radical do outro reagente, ou seja, ocorre na molécula a troca de um ligante. Reações de eliminação: os átomos na molécula do reagente orgânico diminuem, daí o nome da reação: eliminação. Nesse tipo de reação, ocorre a saída de ligantes de uma molécula sem que aconteça a substituição desses ligantes por outros. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS Os hidrocarbonetos aromáticos são divididos em monocíclicos e policíclicos. Hidrocarbonetos aromáticos monocíclicos Possuem somente um anel de benzeno. Eles podem possuir ramificações saturadas e insaturadas. Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos São os que apresentam vários anéis de benzeno. São classificados conforme os anéis de benzeno em: condensados e isolados. Hidrocarbonetos com anéis benzênicos condensados São aqueles que os anéis benzênicos estão agrupados. Exemplos: Hidrocarbonetos com anéis benzênicos isolados Não compartilham átomos de carbono! NOMENCLATURA ● Orto- ou -o: os grupos estão próximos ao anel aromático ● Meta- ou -m: quando os grupos estão separados ● Para- ou p-: os grupos são opostos ao anel aromático Uso de nomes particulares: é comum que alguns hidrocarbonetos aromáticos sejam designados pelos nomes particulares. REAÇÕES ORGÂNICAS Adição Compostos saturados e compostos aromáticos Exemplo: hidrogenação (adição de hidrogênio) Eliminação Característica de compostos com ligações múltiplas Exemplo: eliminação de hidrogênio (desidrogenação) Substituição Possibilita a preparação de compostos com ligações múltiplas. A halogenação de um alcano produz um haleto! Exemplo: halogenação (substituição por halogênio) Oxidação Ganho ou perda de elétrons, oxidação energética dos alcenos. A oxidação enérgica de um alceno produz ácidos carboxílicos. Exemplo: oxidação enérgica dos alcenos Rearranjo Reorganização de suas partes constituintes da molécula REAÇÕES DOS HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS Reação de HALOGENAÇÃO Ocorre na ausência de luz, quando um hidrocarboneto aromático é aquecido suavemente por um catalisador, como o AlCl3 (Cloreto de Alumínio) Reação de NITRAÇÃO A nitração ocorre quando o hidrocarboneto aromático é submetido a uma mistura de ácidos nítrico e sulfúrico. Reação de ALQUILAÇÃO A reação de alquilação ocorre quando os átomos de hidrogênio do anel aromático são substituídos por um radical alquila. A reação ocorre na presença de catalisadores como o AlCl3 ou o FeCl3. NOMENCLATURA DE HIDROCARBONETOS ● Prefixo: indica o número de carbonos presentes na cadeia principal ● Infixo: indica o tipo de ligação encontrada na cadeia ● Sufixo: indica a função orgânica dos hidrocarbonetos terminado com a letra “o” Nomenclatura dos Alcanos dos não ramificados prefixo+ANO CH4 = Metano (1 carbono) C2H6 = Etano (2 carbonos) Nomenclatura dos Alcenos dos não ramificados prefixo+ENO CH2 = CH2 Propeno Nomenclatura dos Alcinos é dada pelo prefixo+INO Etino Nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados Caso exista mais de uma ramificação, as regras são as seguintes: 1. Quando existem duas ou mais ramificações iguais elas são indicadas usando os prefixos di, tri, tetra, etc. 2. Quando as ramificações são diferentes elas são citadas em ordem alfabética. 3. No caso de alcenos e alcinos, a cadeia principal é aquela que apresenta a dupla ou tripla ligação. A numeração da cadeia deve se iniciar da extremidade mais próxima da ligação, independente das ramificações. Nomenclatura dos Alcadienos termina com o sufixo dieno, a cadeia mais longa e principal deve conter as duplas ligações. Buta-1,3-dieno ou 1,3-butadieno Nomenclatura dos Ciclanos é dada por ciclo+ano, caso existam ramificações, elas são enumeradas a partir da ramificação mais simples e seguindo o ciclo no sentido horário ou anti-horário, de modo que as outras ramificações recebam a menor numeração possível. COMPOSTOS AROMÁTICOS Os compostosaromáticos são hidrocarbonetos que apresentam um ou mais anéis benzênicos em sua molécula. O anel benzênico (ou anel aromático), representado pela fórmula C6H6, é uma estrutura cíclica muito estável, que se caracteriza pela alternância de ligações simples e duplas entre os carbonos. De acordo com o número de anéis benzênicos na cadeia, essas substÂncias são classificadas em: Compostos aromáticos MONONUCLEARES aqueles que possuem um único anel benzênico Compostos aromáticos POLINUCLEARES aqueles que apresentam mais de um anel em sua estrutura; pode se subdividir em: - polinucleares isolados: não possuem átomos de carbono em comum - polinucleares condensados: têm átomos de carbono em comum Para as substâncias formadas por um único anel benzênico e pelo menos uma ramificação saturada, o nome é composto pelo nome das ramificações benzeno, seguido da palavra benzeno. Quando existem exatamente duas ramificações na cadeia, podem ser utilizados os prefixos orto (o), que indica a posição 1,2 dos carbonos; meta (m) para a posição 1,3; e para (p), indicando a posição 1,4.
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