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Sonda Vesical de Demora

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CONCEITOS 
É um procedimento estéril que consiste na introdução 
de uma sonda da uretra até a bexiga. 
Responsabilidade: Enfermeiros de acordo com a 
RESOLUÇÃO COFEN 0450\2013 
 
1) Via de drenagem 
2) Via do balão 
a. Ponta simples 
b. Ponta aberta 
c. Ponta Coule ou Tiemann 
d. Ponta Malecot 
e. Ponta de Pezzer 
f. Ponta Folley 
→ INDICAÇÃO 
• Retenção urinária aguda; 
• Monitorar débito urinário em pacientes graves; 
• Monitorar intra e pós operatório: cirurgias de 
longa duração; cirurgias em que o paciente 
necessita receber grande infusão de volume, 
dentre outras; 
• Hematúria com coágulos (se for para um PS de 
cirurgia, se prepare porque hematúria é o carro 
chefe na sondagem vesical); 
• Incontinência urinária em pacientes que falham na 
terapia comportamental; 
→ COMPLICAÇÕES 
• Bacteriúria e infecção de trato urinário; 
• Epididimite; 
• Fístula vesical: complicação incomum, geralmente 
ocorre em cateterização prolongada de pacientes 
com fatores de risco como malignidade, 
inflamação, radioterapia ou trauma; 
• Perfuração da bexiga; 
• Calcificação do balão: pacientes mal informados, 
que fazem uso prolongado da sonda e não fazem 
trocas regulares, podem evoluir com calcificação 
do balão; 
• Trauma de uretra. 
→ CALIBRE 
Registrado de acordo com a escala francesa Charrière 
(unidades de 0,33 mm = 1 francês [Fr]; portanto, 3 Fr = 
1 mm de diâmetro e 30 Fr = 10 mm de diâmetro). 
O diâmetro do cateter ou tubo selecionado depende 
do paciente e da finalidade da intervenção. Se 
recomenda: 
 
PROCEDIMENTOS 
→ MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Sonda Folley 
• Coletor de urina de sistema fechado; 
• Bandeja estéril para o procedimento com cubas e 
pinças; 
• Biombo; 
• Campo estéril simples e um campo estéril 
fenestrado; 
• Um par de luvas estéreis; 
• Um par de luvas de procedimento; 
• Compressas; 
• Água e sabão neutro; 
• Clorexidina degermante; 
• Clorexidina aquosa 2%; 
• Xilocaína geleia 2%; 
• Dois a três pacotes de gaze; 
• Uma seringa 
 5 ml - paciente pediátrico 
Tamanho 16 a 18: Adultos. 
Calibre 12 a 14: Na estenose uretral. 
Calibre 18: Em caso de suspeita por obstrução. 
Calibre 14: Em jovens 
Calibres 5 a 12: em crianças. 
 20 ml - paciente adulto → deve ter ponta luer 
slip que encaixe no dispositivo de preenchimento 
do balonete da sonda; 
• 5 a 15 ml de água destilada (depende de 
pediátrico ou adulto); 
• Fita adesiva microporosa hipoalergênica; 
• Uma agulha de aspiração (40x12); 
• Ampola água destilada estéril; 
• Mesa de Mayo. 
 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
NO SEXO FEMININO 
1. Reunir o material e levar até o paciente. 
2. Promover ambiente iluminado e privativo. 
3. Explicar o procedimento ao paciente ou 
acompanhantes, se for o caso. 
4. Posicionar a paciente em posição ginecológica. 
Higienizar as mãos. 
5. Organizar o material sobre a mesa de Mayo. 
6. Abrir a bandeja de forma estéril e o pacote de 
sondagem, acrescentando: Quantidade suficiente 
de antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre 
o campo estéril simples, seringas e agulha para 
aspiração. 
7. Calçar luvas de procedimento. 
8. Verificar as condições de higiene do períneo, se 
necessário, proceder à higienização com água e 
sabão. 
9. Retirar as luvas de procedimento. 
10. Higienizar as mãos. e calçar as luvas estéreis. 
11. Aspire a água destilada na seringa (com auxílio de 
um colega para segurar a ampola) e reserve no 
campo estéril simples. 
12. Dobrar, aproximadamente, sete folhas de gaze e 
colocar na cuba com a clorexidina degermante. 
13. Separe os pequenos lábios com o polegar e 
indicador da mão esquerda, expondo o vestíbulo 
da vagina. 
14. Ter cuidado com o meato uretral durante a 
antissepsia, trocando a gaze a cada etapa. 
15. Colocar o campo fenestrado. 
16. Posicionar uma cuba rim estéril entre as pernas da 
paciente. 
17. Com a mão não dominante e auxílio de gaze 
estéril, afastar os grandes lábios e exponha o 
meato uretral. 
18. Em seguida, com a mão dominante, introduzir a 
sonda com xilocaína 2% na sua extremidade no 
meato uretral da paciente até retornar urina na 
cuba rim. 
19. Introduza a sonda mais alguns centímetros, a fim 
de evitar insuflar o balonete no canal uretral 
 
 
20. Insuflar o balonete com água destilada e tracionar 
a sonda para verificar se está fixa na bexiga. 
21. O volume de água deve ser o volume descrito na 
sonda, de acordo com o fabricante. 
22. Retirar o campo fenestrado. Conectar o sistema de 
coletor de urina, certificando que ele esteja 
fechado. 
23. Fixar com micropore o corpo da sonda na parte 
interna da coxa da paciente, tendo o cuidado de 
não deixá-la tracionada. 
24. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado 
abaixo do leito (e não nas grades). 
25. Auxilie a paciente a se vestir e/ou coloque a fralda 
descartável. 
26. Deixe a paciente confortável. 
27. Recolher o material, providenciando o descarte e 
armazenamento adequado. 
28. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a 
bolsa coletora com nome do paciente, data, turno 
e nome do enfermeiro responsável pelo 
procedimento. 
29. Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha 
de observação complementar do paciente, 
atentando para as características e volume 
urinário. 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
NO SEXO MASCULINO 
1. Reunir o material e levar até o paciente. 
2. Promover ambiente iluminado e privativo. 
3. Explicar o procedimento ao paciente ou 
acompanhantes, se for o caso. 
4. Solicitar que o paciente se posicione em decúbito 
dorsal com as pernas estendidas, após a retirada 
do short ou calça, e de roupa íntima ou fralda, ou 
posicioná-lo, caso o paciente não seja cooperativo. 
5. Higienizar as mãos. 
6. Organizar o material sobre a mesa de Mayo. 
7. Abrir a bandeja de forma estéril e o pacote de 
sondagem, acrescentando: quantidade suficiente 
de antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre 
o campo estéril simples, seringas e agulha para 
aspiração. 
8. Calçar luva estéril. 
9. Verificar as condições de higiene do pênis tendo o 
cuidado de expor a glande para higienização 
eficaz, se necessário, proceder à higienização com 
água e sabão. 
10. Com a mão não dominante, segure o pênis de 
forma perpendicular ao corpo. Esta mão 
permanecerá nessa posição até o final do 
procedimento, pois estará contaminada. 
11. Com a mão dominante, realizar antissepsia do 
pênis com as gazes embebidas com antisséptico 
preconizado pela instituição, com movimentos 
circulares, no sentido do meato uretral para fora, 
até a base do pênis. Repita esse movimento por no 
mínimo três vezes. 
12. A cada movimento realizado, despreze as gazes e 
não as retorne no sentido oposto ao meato uretral. 
13. Permaneça segurando o pênis com a mão não 
dominante de forma perpendicular ao corpo do 
paciente. 
14. Retirar as luvas 
15. Higienizar as mãos. 
16. Calçar as luvas estéreis. 
17. Colocar o campo estéril fenestrado. 
18. Colocar uma porção de anestésico sobre o campo 
estéril 
19. Permaneça segurando o pênis com a mão não 
dominante de forma perpendicular ao corpo do 
paciente. 
20. Posicione a cuba rim entre as pernas do paciente. 
21. Com a mão dominante, segure a sonda e passe o 
anestésico que foi colocado no campo estéril, em 5 
a 15 cm da ponta da sonda. 
22. Com o pênis perpendicular ao corpo do paciente, 
introduzir a sonda com a ponta lubrificada até 
retornar urina na cuba rim. 
23. Após o fluxo de urina estiver estabelecido, insira a 
sonda mais alguns centímetros para evitar que o 
balonete seja inflado no canal uretral. 
24. Aspire a água destilada na seringa (com auxílio de 
um colega para segurar a ampola) e reserve na 
bandeja estéril. 
 
25. Infle o balonete com água estéril. A quantidade de 
água que deve ser utilizado está descrita na 
própria sonda. O volume varia conforme o 
fabricante. 
26. Após inflar o balão, retire o campo estéril. 
27.Conecte ao sistema coletor. 
28. Tracione a sonda suavemente até sentir resistência. 
29. Posicione o pênis sobre a região supra púbica e 
fixe a sonda com adesivo hipoalergênico, tendo o 
cuidado de não deixá-la tracionada. 
30. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado 
abaixo do leito (e não nas grades). 
31. Auxilie o paciente a se vestir 
32. Deixe o paciente confortável. 
33. Recolher o material, providenciando o descarte e 
armazenamento adequado. 
34. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a 
bolsa coletora com nome do paciente, data, turno 
e nome do enfermeiro responsável pelo 
procedimento. 
35. Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha 
de observação complementar do paciente, 
atentando para as características e volume 
urinário. 
 
→ CUIDADOS COM A SONDA 
• Mantenha o sistema de drenagem estéril e 
fechado. 
• Troque quando o fabricante recomendar 
• Esvazie constantemente (de preferência a cada 8 
horas), sem quebrar o sistema coletor. 
• Mantenha limpo e use técnicas assépticas ao 
trocar o sistema. 
• Mantenha o cateter estacionário para reduzir a 
contaminação e irritação uretral. 
• Não irrigue rotineiramente o tubo. 
• Aumente a ingestão de líquidos e acidifique a 
urina para evitar a formação de sais de cálcio e 
• Atenção é dada ao tubo e ao tubo de coleta, 
durante o movimento do paciente para evitar 
compressão ou torção. 
• O sistema de coleta deve ser elevado acima do 
nível da bexiga, o tubo de coleta é preso ou 
dobrado até que o recipiente seja abaixado e 
preso sob a mesa de operação ou cama do 
paciente para evitar contaminação retrógrada e 
fluxo de urina para trás. 
• Limpeza do meato uretral. 
 
 
→ COLETA DE AMOSTRA DE URINA 
• A amostragem de urina deve ser realizada usando 
técnica asséptica. 
• Para amostras pequenas pode-se desinfetar a 
válvula da bolsa com álcool, deixar secar e extrair a 
amostra com uma seringa estéril. 
• Amostras de urina para urocultura não devem ser 
coletadas da bolsa de drenagem, pois esta pode 
conter germes que alteram o resultado da 
urocultura. 
• Enviar a amostra para o laboratório o mais rápido 
possível, caso contrário ela pode ser mantida em 
geladeira a 4ºC até o envio (verifique o protocolo 
do centro de trabalho). 
 
→ SISTEMA DE DRENAGEM 
Aberto: sistema que desconecta o cateter da bolsa 
para esvaziá-la. 
 É mais propenso à contaminação. 
 
Fechada: sistema em que a sonda não precisa ser 
desconectada da bolsa para esvaziá-la, pois possui 
torneira. 
 
 
 
 
 
Deve-se trocar a bolsa quando: 
• Há uma desconexão acidental da bolsa-
cateter. 
• Se houver quebras ou vazamentos. 
• Quando há acúmulo de sedimentos na bolsa. 
• No caso de cheiro desagradável. 
 
PROCEDIMENTO DE RETIRADA 
DA SONDA VESICAL 
 
→ INDICAÇÃO 
Para pacientes sem necessidade de uso da sonda 
vesical ou sonda com mal funcionamento. 
→ MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Biombo para a privacidade do paciente; 
• Bandeja para dispor os materiais; 
• Luvas de procedimento; 
• Gazes; 
• Seringa de 20mL, preferencialmente com bico luer 
slip. 
 
 
 
1. Organize o material no quarto do paciente 
2. Informe e oriente o paciente e acompanhante 
sobre o procedimento. 
3. Garanta a privacidade do paciente com biombos 
ou cortinas 
4. Higienize as mãos. 
5. Calce as luvas de procedimento. 
6. Deixe o paciente em decúbito dorsal, garantindo 
que a bolsa coletora esteja vazia. Se não estiver, é 
necessário esvaziar. 
7. Cubra o local após remover o fixador da sonda, e 
deixe somente esta área exposta. 
8. Verifique se existem crostas ou sujidades. Se 
necessário, faça uma higiene no local. 
9. Com a seringa conectada na válvula de insuflação 
do balão, aspire todo o volume. 
10. Remova a sonda delicadamente e lentamente, até 
a sua totalidade. 
11. Seque o local com gaze. 
12. Descarte os materiais utilizados. 
13. Faça higiene das mãos e calce novas luvas de 
procedimento. 
14. Ajude o paciente com a vestimenta e, se for 
necessário, coloque uma fralda descartável. 
15. Deixe o paciente confortável. 
16. Retire todo o material, mantendo o local 
organizado e limpo. 
17. Descarte os infectantes em lixo próprio. 
18. Lave a bandeja com água e sabão, seque com 
papel toalha e depois passe álcool 70%. 
19. Remova as luvas. 
20. Faça nova higiene das mãos 
21. Registre o volume drenado. 
22. Informe ao paciente que a primeira urina pode 
causar ardência, mas que as próximas devem ser 
indolores. 
 
 
 
 
→ DICAS DE PROFISSIONAS 
• Caso apresente alguma dificuldade ou resistência 
na remoção da sonda, aspire novamente o balão e 
verifique se existe algum resíduo de volume. Se a 
dificuldade permanecer, interrompa o 
procedimento e comunique ao médico 
responsável para conduta. Sempre observe e anote 
a primeira micção espontânea depois de retirar a 
sonda; 
• Oriente ao paciente a possibilidade de ardência 
durante a micção ou até mesmo de retenção 
urinária; 
• Caso o paciente apresente retenção urinária, 
realizar cateterismo de alívio e não outro 
cateterismo vesical.

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