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CNJ - DIREITO CONSTITUCIONAL

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Direito Constitucional 
 
 
 
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma instituição 
pública que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema 
judiciário brasileiro, principalmente no que diz respeito ao 
controle e à transparência administrativa e processual. 
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi criado pela 
Emenda Constitucional nº 45, de 2004 e instalado em 14 
de junho de 2005, nos termos do art. 103-B da 
Constituição Federal. 
Trata-se de um órgão do Poder Judiciário com sede em 
Brasília (DF) e atuação em todo o território nacional. 
 
 
Transparência e controle: 
• Na Política Judiciária: zelar pela autonomia do Poder 
Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da 
Magistratura, expedindo atos normativos e 
recomendações. 
• Na Gestão: definir o planejamento estratégico, os planos 
de metas e os programas de avaliação institucional do 
Poder Judiciário. 
• Na Prestação de Serviços ao Cidadão: receber 
reclamações, petições eletrônicas e representações contra 
membros ou órgãos do Judiciário, inclusive contra seus 
serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de 
serviços notariais e de registro que atuem por delegação 
do poder público ou oficializado. 
• Na Moralidade: julgar processos disciplinares, assegurada 
ampla defesa, podendo determinar a remoção, a 
disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou 
proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar 
outras sanções administrativas. 
• Na Eficiência dos Serviços Judiciais: realizar, fomentar e 
disseminar melhores práticas que visem à modernização 
e à celeridade dos serviços dos órgãos do Judiciário. 
Com base no relatório estatístico sobre movimentação 
processual e outros indicadores pertinentes à atividade 
jurisdicional em todo o País, formular e executar políticas 
judiciárias, programas e projetos que visam à eficiência da 
justiça brasileira. 
 
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 
15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, 
admitida 1 (uma) recondução, sendo: 
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado 
pelo respectivo tribunal; 
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, 
indicado pelo respectivo tribunal; 
IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado 
pelo Supremo Tribunal Federal; 
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal 
Federal; 
VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo 
Superior Tribunal de Justiça; 
VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de 
Justiça; 
VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado 
pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior 
do Trabalho; 
X - um membro do Ministério Público da União, indicado 
pelo Procurador-Geral da República; XI - um membro 
do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-
Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão 
competente de cada instituição estadual; 
XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da 
Ordem dos Advogados do Brasil; 
XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação 
ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro 
pelo Senado Federal. 
 
 
MATERIAL POR: JULIA FERRAZ

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