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01 - Crescimento e Desenvolvimento da Criança - período intrauterino

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Infância 
A infância é uma das fases da vida onde ocorrem as 
maiores mudanças físicas e psicológicas. Essas mudanças 
caracterizam o crescimento e desenvolvimento infantil e 
precisam ser acompanhadas de perto. 
O acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento indica as condições de vida e de saúde da 
criança. Ao nascer, o pediatra realiza uma série de exames 
para identificar possíveis alterações, principalmente no 
tocante ao desenvolvimento (a ausência de algumas 
reações pode indicar o comprometimento do sistema 
nervoso, por exemplo). 
Além de acompanhar de perto o crescimento e o 
desenvolvimento da criança, é muito importante anotar as 
informações coletadas na ficha clínica. 
 Crescimento – Pode ser observado e medido 
(aspecto quantitativo). Por exemplo, ganho de 
peso, altura...; 
 Desenvolvimento – Só pode ser acompanhado. É o 
aprendizado da criança em fazer coisas mais 
difíceis ao longo da vida. 
 
Crescimento refere-se essencialmente às 
transformações progressivas de cunho quantitativas que 
ocorrem nas dimensões do corpo humano, enquanto 
desenvolvimento engloba simultaneamente 
transformações quantitativas e qualitativas, sendo 
resultante de aspectos associados ao próprio processo de 
crescimento físico, à maturação biológica e ao 
desempenho motor. 
 
Apesar de que se defina o que é crescimento e o 
que é desenvolvimento, esses dois conceitos não 
costumam ser dissociados, pois o ciclo biológico é muito 
dinâmico, o que torna difícil separa-los. 
 
Crescimento da Criança 
 
Como já dito, o crescimento da criança se refere a 
aspectos biológicos quantitativos, que devem ser anotados 
na ficha clínica. 
São aspectos dimensionais de hipertrofia e 
hiperplasia celulares, ou seja, trata-se de um fenômeno 
anatômico que precisa ser sempre monitorado (o quanto o 
paciente ganhou de quilo, de cm de altura...), sendo um dos 
melhores indicadores de saúde existentes. 
O crescimento da criança é um aspecto 
dinâmico/contínuo, que pode ser sujeito a variações do 
ambiente, inclusive durante a gestação. 
No processo de crescimento da criança se analisa o 
aumento de peso e o aumento de altura, podendo ser 
descritos como G/dia, G/mês, CM/ano... 
Alguns fatores intrínsecos (genéticos/metabólicos 
e malformações) podem interferir negativamente nesse 
processo de crescimento. Igualmente, fatores extrínsecos 
também podem influenciar, como: 
 Alimentação; 
 Saúde (vacinas); 
 Higiene; 
 Habitação; 
 Cuidados gerais com a criança (incluindo carinho e 
afeto); 
 Má nutrição; 
 Uso de drogas (incluindo o consumo de drogas pela 
mãe durante a gestação); 
 Stress crônico derivados de maus-tratos 
emocionais e físicos por parte de pais e cuidadores; 
 Falta de exercícios físicos; 
 Sono inadequado. 
 
Crescimento Diferencial 
 
O crescimento diferencial define a forma do corpo 
(o que é menino e o que é menina). Trata-se, portanto, do 
crescimento em diversas partes do organismo, ao mesmo 
tempo, com velocidades diferentes. Define a forma do 
corpo. 
 
Maturação 
 
A maturação é quando os órgãos sexuais começam 
a se maturar, prevendo no futuro a procriação. Trata-se de 
um fenômeno biológico qualitativo relacionado com o 
amadurecimento das funções de diferentes órgãos e 
sistemas. 
 
Desenvolvimento da Criança 
 
Embora não seja possível anotar 
quantitativamente o desenvolvimento da criança, é 
imprescindível que seja acompanhado. Por exemplo, 
crianças com síndrome de Down nascem normalmente 
com o peso e tamanho compatível com o normal, mas 
desde o início o desenvolvimento desses pacientes já 
apresenta algumas alterações. 
Pode-se definir o desenvolvimento como a 
interação entre as características biológicas individuais 
(crescimento e maturação) com o meio ambiente. Dessa 
forma, assim como ocorre no crescimento, fatores 
extrínsecos e intrínsecos podem influenciar o 
desenvolvimento. 
O desenvolvimento é um fenômeno fisiológico 
Crescimento e Desenvolvimento da Criança 
Período Intrauterino 
onde ocorre o aumento da capacidade do indivíduo em 
realizar funções cada vez mais complexas. Por exemplo, um 
bebê primeiro aprende a sentar, depois passa a engatinhar, 
em seguida começa a caminhar para que finalmente possa 
correr. 
A fala, o hábito de andar, a aquisição de destreza... 
tudo isso deve ser observado e acompanhado (anotando) 
para que se possa detectar precocemente algum traço e/ou 
desvio da normalidade. Na síndrome de Down, por 
exemplo, o crescimento é normal, no entanto, o 
desenvolvimento é deficiente. 
 
Crescimento X Desenvolvimento 
 
O crescimento e o desenvolvimento, como já dito, 
são processos altamente relacionados que ocorrem 
continuamente durante todo o ciclo de vida, desde a 
concepção. 
Eles seguem uma lógica biológica, que é super 
organizada. Além disso, levam o corpo da imaturidade a 
níveis crescentes de maturação. 
 
Ciclos de Crescimento 
 
Neste ponto serão abordados fenômenos que 
ocorrem na barriga da gestante e distúrbios que ocorrem 
nestas etapas e que serão apresentados no exame clínico 
do paciente. 
 
1° Ciclo – Feto-infante 
 
O primeiro ciclo se inicia na fase fetal e vai até os 
dois anos e meio de idade. No segundo trimestre de 
gestação ocorre o maior surto de crescimento de toda a 
vida, pois em três meses o feto cresce cerca de 35cm. 
 
2° Ciclo – Estirão da Adolescência 
 
O segundo ciclo ocorre na adolescência. Para as 
meninas, a puberdade começa a ocorrer a partir dos 9 anos 
de idade, enquanto que para os meninos começa a partir 
dos 11 anos. Vale lembrar que a puberdade é aquilo que se 
observa fisicamente, enquanto que a adolescência é o 
processo em que o indivíduo se encontra. 
 
O Início da Vida 
 
Assim que o espermatozoide fecunda o óvulo 
ocorre a formação do zigoto. Desde essa fase tão precoce 
algumas características já são determinadas, como o sexo, 
a cor dos olhos e a cor dos cabelos. 
 
Segunda Semana de V.I.U 
 
Com o desenvolvimento da embriogênese, o zigoto 
passa a se proliferar até chegar no estágio de mórula, onde 
se observa um conjunto de células chamado de blastocisto. 
O blastocisto evolui para um disco oval, onde se 
observa duas camadas: o ectoderma e o endoderma. 
Para a odontologia, a camada (ou folheto) mais 
importante é o ectoderma, pois ele dá origem a estruturas 
como pele, cabelos, pelos, unhas e os dentes. 
 
Terceira Semana de V.I.U 
 
Na terceira semana de vida intrauterina o 
blastocisto irá se fundir. Com isso, passa-se a ter um 
embrião trilaminar, onde, além do endoderma e 
ectoderma, se observa o mesoderma. 
O mesoderma reveste os músculos e vasos 
sanguíneos, além das 33 vértebras da coluna vertebral (a 
partir dos somitos). Essa camada só começa a aparecer 
após a formação completa do endoderma e ectoderma, 
que se juntam e formam esse novo folheto no meio. 
 
 
 
Quarta Semana de V.I.U 
 
Na quarta semana ocorre o surgimento de várias 
estruturas chaves para o desenvolvimento da cabeça e 
pescoço. 
 
 
 
1° Arco - Mandibular 
 
O primeiro arco, chamado de mandibular, dá 
origem à saliência maxilar, que origina a maxila, o osso 
zigomático e a porção escamosa do osso temporal, e à 
saliência mandibular, que origina a mandíbula. 
 
2° Arco - Hioide 
 
O segundo arco origina o estribo (os ossinhos do 
ouvido), o corno menor do osso hioide e parte do osso 
temporal. 
3°/4°/5° Arcos 
 
Com a evolução da gestação, o terceiro, quarto e 
quinto arcos dão origem ao corno maior do osso hioide e à 
cartilagem da tireoide. 
 
Final da Quarta Semana V.I.U 
 
No final da quarta semana já se observa um esboço 
da região facial. As proeminências maxilares e 
mandibulares começam a se parear (ficarem mais 
próximas) e ocorre também a formação da proeminência 
frontonasal. 
Nesse período também ocorre a formação d aboca 
primitiva, também chamada de estomodeu, que é 
revestida por ectoderma. 
Além disso, os processos faciais e fendas vão se 
unindo. Quando isso não acontece, os pacientes 
apresentam fissuras (no palato e/oulábio). Dessa forma, 
uma série de deformidades ou fendas podem ocorrer a 
partir da fusão parcial ou incompleta dos arcos branquiais. 
Também no final da quarta semana ocorre a 
formação do primeiro esboço da língua, que é a elevação 
triangular mediana que aparece no dorso da faringe 
primitiva, sendo denominada como broto lingual mediano. 
 
Segundo Mês 
 
No segundo mês de vida ocorre a formação do 
esboço do restante de órgãos. O crescimento do embrião 
se intensifica, mas possui a forma de girino, onde a cabeça 
é maior do que o corpo. 
Nessa etapa ocorre a distinção do orifício da boca 
e do nariz, além dos botões dos ouvidos e olhos. As mãos e 
os pés vão se desenvolvendo (ainda com as membranas 
entre os dedos), além dos órgãos do aparelho digestivo, 
fígado, pâncreas e rins. 
 
6° a 7° Semana 
 
Entre a sexta e a sétima semana ocorre o início da 
formação dos dentes. A lâmina dentária primária dá 
origem a 10 brotos no arco superior e 10 brotos no arco 
inferior, originando os 20 dentes decíduos. 
A lâmina secundária é formada imediatamente 
após a lâmina dentária primária. Essa lâmina, após a 
formação dos dentes decíduos, inicia a formação dos 
dentes permanentes de substituição, que são os incisivos, 
caninos e pré-molares. 
A lâmina terciária também começa a se 
desenvolver nessa fase, dando origem aos 1°, 2° e 3° 
molares permanentes, que se formam por distal dos 
segundos molares decíduos. 
A lâmina dentária primária se origina entre a 6° e 
7° semana de V.I.U. e vai até o segundo mês de V.I.U. A 
lâmina secundária vai do 4° mês de V.I.U até o 10° mês de 
idade. A lâmina terciária vai do 4° mês de V.I.U. até o 5° ano 
de idade. 
 
Terceiro Mês 
 
No terceiro mês o feto mede cerca de 10 cm e pesa 
cerca de 30 gramas, além de adquirir um aspecto mais 
humano. Os olhos assumem a posição mais frontal; os 
lábios vão ganhando forma; as orelhas ocupam uma 
posição mais baixa; os dedos começam a ser distinguidos; 
o fígado se encontra muito desenvolvido; o tubo digestivo 
começa a funcionar e o feto ingere líquido amniótico. Além 
disso, o feto começa a sugar o polegar. 
 
Quarto Mês 
 
No quarto mês o feto mede cerca de 16 cm e pesa 
em torno de 150 gramas. A pele se encontra protegida pelo 
vérnix caseoso, que é uma espécie de verniz. Além disso, 
ocorre um crescimento muito significativo, mas o queixo é 
pequeno. 
As papilas gustativas começam a se desenvolver; 
a mãe começa a sentir movimentos e já dá para ver o 
gênero no ultrassom. 
Por conta dessa formação das papilas gustativas, 
recomenda-se que as grávidas evitem um pouco o 
consumo de alimentos açucarados no quarto mês de 
gestação, pois a tendência é que no futuro a criança queira 
comer mais doces. 
Estudos demonstram que, durante o ultrassom, 
ocorre um aumento da deglutição de líquido amniótico 
quando a mãe se alimenta de alimentos mais doces e uma 
redução com a ingestão de alimentos salgados. 
 
Quinto Mês 
 
No quinto mês o feto mede cerca de 15 cm e pesa 
cerca de 300 gramas. Nesse período ocorre o 
amadurecimento do funcionamento dos órgãos. Os olhos 
ficam mais proeminentes, com as pálpebras fechadas. 
Além disso, observa-se movimentos super nítidos e 
a criança apresenta períodos de sono e períodos de 
atividade. O lanugo, que são pelinhos bem ralinhos do 
bebê, são substituídos por cabelo e a criança chupa o 
polegar com satisfação. 
 
 
 
Sexto Mês 
 
No sexto mês o bebê mede 32 cm e pesa 600 
gramas. A cabeça deixa de ser tão desproporcional ao 
corpo e ocorre a maturação do sistema auditivo. 
O bebê consegue ouvir e reconhecer a voz materna 
(nessa fase se recomenda ouvir músicas calmas para que o 
bebê seja mais calmo). Além disso, observa-se um “bebê 
em miniatura”, mas que possui pouca chance de 
sobrevivência fora do útero em decorrência da fala de 
maturação dos pulmões. 
Ressalta-se que o bebê chupa frequentemente o 
polegar nessa fase. 
 
Sétimo Mês 
 
No sétimo mês o bebê mede cerca de 40 cm e pesa 
1,4 kg. Ocorre um amadurecimento significativo do sistema 
nervoso central e o feto passa a abrir e fechar as mãos e os 
olhos, além de reagir a luz e a sons. 
Os pulmões ainda se encontram imaturos, mas a 
chance se sobrevivência é maior (mas com o auxílio de 
incubadoras). Além disso, ele se movimenta menos, pois o 
ambiente se encontra mais apertado dentro da barriga. 
 
Oitavo Mês 
 
No oitavo mês o feto mede 47 cm e pesa de 2 a 2,5 
kg. Ocorre o amadurecimento dos pulmões, onde os 
alvéolos são revestidos de surfactante (por conta disso, se 
nascer, o bebê possui altas chances de sobrevivência, sem 
necessitar de incubadora). Além disso, há o aumento do 
vérnix caseoso e a pele fica mais lisa. 
O bebê se posiciona de cabeça para baixo, 
preparando-se para nascer. Também nesta fase a sucção se 
encontra super amadurecida e o bebê passa a realizar a 
sucção e deglutição coordenadas. 
 
Nono Mês 
 
No nono mês o bebê mede 50 cm e pesa de 3 a 3,5 
kg. O organismo se encontra preparado para nascer; a pele 
se apresenta mais espessa (o lanugo desaparece); a cabeça 
é mais proporcional; as orelhas são separadas do crânio; o 
nariz se encontra bem formado e os reflexos se encontram 
muito apurados, com destaque para o reflexo inato de 
sucção. 
 
Influências Ambientais 
 
As influências ambientais existem desde o 
momento da concepção. É preciso ficar atento à idade da 
mãe, pois, a depender disso, a possibilidade de aborto ou 
parto prematuro é maior. 
Uma pobre nutrição da mãe também pode afetar 
o filho, pois a criança pode ficar com baixo peso, além da 
possibilidade de ter o comprometimento do 
desenvolvimento cerebral e de ter menor resistência a 
doenças. Podem acontecer algumas doenças, como 
rubéola, sífilis, AIDS, Zyka e diabetes, que afeta o 
desenvolvimento do bebê. 
Transtornos como a ansiedade e a depressão são 
outros fatores que podem afetar a criança no ventre, além 
do uso de substâncias tóxicas como o álcool e drogas. 
O estado físico e emocional da mãe, bem como o 
ambiente pré-natal, exerce influência para o 
desenvolvimento do feto. 
O estado emocional da mãe pode influenciar as 
reações do feto. A raiva/medo/ansiedade promove a 
liberação de catecolaminas endógenas na placenta, 
atingindo o feto. 
 
Odontogênese e Anomalias Dentárias 
 
O conhecimento da odontogênese é fundamental 
para o entendimento dos distúrbios de crescimento e 
desenvolvimento dentários. Os dentes decíduos e 
permanentes, para alcançar suas maturidades 
morfológicas ou funcionais, passam por um ciclo vital 
característico (que começa na quarta semana de V.I.U.). 
Portanto, a odontogênese é um processo fisiológico de 
evolução contínua. 
A depender da fase de desenvolvimento em que o 
feto foi afetado ocorrem anomalias distintas. Por exemplo, 
se a mãe teve alguma intercorrência na gravidez no início 
da gestação (na fase de iniciação dos brotos), ocorrerá um 
problema X. Mas, se a intercorrência ocorrer em uma fase 
mais tardia (estado de mineralização dental), ocorrerá um 
problema Y. 
No processo de desenvolvimento dos elementos 
dentais, tudo se inicia com a formação da lâmina dentária, 
que é prosseguida pela fase de botão, fase de capuz, fase 
inicial de campânula (formato de sino) e fase inicial de 
campânula, respectivamente. 
Se o problema ocorrer na fase de formação da 
lâmina dentária, ou seja, na fase de iniciação, se observará 
dentes a mais ou dentes ausentes (agenesias ou 
supranumerários). 
Se o problema ocorrer na fase de botão, se 
observará alterações na proliferação do broto. Se o 
problema ocorrer em fazes mais avançadas, por outro lado, 
se observará alterações na diferenciação tecidual do dente. 
Por fim, se o problema ocorrer na fase mais 
avançada de campânula, se observará alterações na 
morfodiferenciação, ou seja, o dente que teria formato de 
canino pode permanecer no mesmo lugar e apresentar 
uma morfologia diferente. 
Resumindo: 
 Lâmina Dentária – Iniciação; 
 Fase de botão – Proliferação; 
 Fase de capuz – Proliferação;Fase inicial de campânula – Histodiferenciação; 
 Fase avançada de campânula – 
morfodiferenciação. 
As diversas fases são sensíveis à teratogênese, 
gerando, cada uma delas, anomalias variadas e 
clinicamente distintas. 
 
Fase de Lâmina Dentária 
 
Na fase de lâmina dentária (iniciação) ocorre o 
potencial para formação de mais dentes e fatores que 
induzem ou iniciam o desenvolvimento dos dentes. 
Problemas nesses processos levam a: 
 Ausência de um ou mais dentes ou anodontia 
(ausência de todos os dentes) – Incisivo lateral 
superior, 3° molares e 2° pré inferior; 
 Dentes supranumerários 
 
Fase de Proliferação 
 
A fase de proliferação compreende as fases de 
botão, capuz e campânula. Basicamente, nesta fase ocorre 
a proliferação nos pontos onde ocorreu a iniciação. 
Falhas nesse processo levam a: 
 Mudanças no tamanho e proporção dos germes 
em desenvolvimento (odontomas).

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