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Universidade Católica de Moçambique Centro de Educação a distância Resolução de Primeiro exercício, Gestão de risco ambiental Ana Pedro Siavaca:708208904 Curso De: Licenciatura Em Gestão Ambiental Turma: A Disciplina: Gestão de risco ambiental Ano: 3º Beira, Maio de 2022 Universidade Católica de Moçambique Centro de Educação a distância Resolução de Primeiro exercício, Gestão de risco ambiental Ana Pedro Siavaca:708208904 Curso De: Licenciatura Em Gestão Ambiental Turma: A Disciplina: Gestão de risco ambiental Ano: 3º Docente: Msc. Victor Eduardo Roque Beira, Maio de 2022 Índice pág. I. Introdução...................................................................................................................... 5 II. Exercícios 1 .................................................................................................................. 6 2.1 Diferencie risco de perigo........................................................................................... 6 2.2 Apresente os factores que propiciem a ocorrência de riscos ...................................... 6 2.3 Natureza ou tipo de perigo.......................................................................................... 6 2.4 Acessibilidade/via de contacto (potencial de exposição) ........................................... 6 2.5 Características da população exposta (receptores) ..................................................... 7 2.6 Probabilidade de ocorrência ....................................................................................... 7 2.7 Magnitude das consequências. ................................................................................... 7 2.8 Aspectos que devem ser observado quando se procede a análise e gestão dos riscos ambientais ......................................................................................................................... 8 2.9 Etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais ............................................... 8 2.10 Apresente a diferença existente dentre análise de riscos ambientais, da gestão de riscos ambientais. ............................................................................................................. 8 2.11 Etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais ............................................. 9 2.12 Apresente a Essência do Plano de Emergência, razões da sua elaboração e suas características.................................................................................................................... 9 2.13 Fases do ciclo de gestão de emergência ................................................................... 9 2.14 Conceito de metodologia e investigação risco Origem da percepção social do risco ........................................................................................................................................ 10 2.15 Importância da educação em matéria de riscos naturais e como a mesma se procede............................................................................................................................ 11 III. Considerações finais ................................................................................................. 12 IV. Referência Bibliográfica........................................................................................... 13 4 5 I. Introdução Este trabalho oferece uma resolução dos exercícios da cadeira de Gestão de risco ambiental. O trabalho aborda aspectos relacionado com a diferença entre risco e perigo, em seguida fala dos factores que propiciam a ocorrência de riscos, destacando os seguintes factores (natureza ou tipo de perigo, acessibilidade/via de contacto (potencial de exposição, características da população exposta (receptores), probabilidade de ocorrência e magnitude das consequências). Em seguida apresenta-se os Aspectos que devem ser observado quando se procede a análise e gestão dos riscos ambientais, as Etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais, posteriormente, aborda-se aspectos relacionado coma a diferença existente dentre análise de riscos ambientais, da gestão de riscos ambientais, fala-se também das etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais, apresentando o essência do plano de emergência, razões da sua elaboração e suas características, fala-se das fases do ciclo de gestão de emergência, o conceito de metodologia e investigação risco origem da percepção social do risco, para finalizar a resolução dos exercícios, apresenta-se a importância da educação em matéria de riscos naturais e como a mesma se procede. 6 II. Exercícios 1 2.1 Diferencie risco de perigo Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.9). A diferença entre risco de perigo é, o risco deve ser entendido como a possibilidade de ocorrência de um perigo, enquanto Perigo, como sendo uma situação (incêndio, explosão ou vazamento de substâncias tóxicas) que ameaça a existência de uma pessoa ou a integridade física de instalações e edificações. 2.2 Apresente os factores que propiciem a ocorrência de riscos Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.9). Os factores que propiciem a ocorrência de riscos são: Natureza ou tipo de perigo; Acessibilidade/via de contacto (potencial de exposição); Características da população exposta (receptores); Probabilidade de ocorrência e Magnitude das consequências. 2.3 Natureza ou tipo de perigo Segundo (Rocca Fátima Fernandes Della, 2002, p.15). Partir da natureza ou tipo de perigo os riscos podem ser classificados como: Agentes químicos (poluentes atmosféricos, substâncias potencialmente danosas nos alimentos, remédios, cosméticos, entre outros). Agentes biológicos (por exemplo: virus e bactérias). Agentes físicos (tais como: força mecânica, ultra-som, radiação ionizante e não ionizante, calor e pressão). Agentes psicológicos (pressões externas, stress ou ansiedade excessiva). 2.4 Acessibilidade/via de contacto (potencial de exposição) Segundo (Rocca Fátima Fernandes Della, 2002, p.17). Neste contexto o risco pode ser diferenciado como: Exposição ou efeito agudo: Exposição única a uma substância (geralmente em altas concentrações) e que dura curto espaço de tempo, resultando em dano biológico severo, normalmente evidente a curto prazo. Exposição ou efeito crónico: Exposição contínua ou repetitiva (geralmente em baixas concentrações) durante um longo período de tempo, ou persistência de efeitos por um longo tempo. Os efeitos podem não ser aparentes durante muito tempo após o início da exposição. 7 Exposição ou efeito subcrônico: Exposições ou efeitos intermediários, com características que se enquadrara entre a situação aguda e a crónica. Tempo de duração entre algumas semanas a alguns meses. 2.5 Características da população exposta (receptores) Segundo (Rocca Fátima Fernandes Della, 2002, p.16). A população receptora pode ser desde o ser humano, o meio ambiente, até as finanças de uma empresa. Kolluru et al. (1996) apresentaram esta classificação como segue. Risco à segurança: tem como foco a segurança do ser humano (fonte: especialmente acidentes não naturais); Risco à saúde humana: tem como foco a saúde do ser humano (fonte: estilo de vida, epidemias, uso de drogas...); Risco ambiental / ecológico: tem como foco os habitats ou ecossistemas (fontes diversas); Risco ao bem-estar público: relacionado à saúde mental e física. Tem como foco os valores da sociedade, tais como percepções, estética e propriedade (fontes diversas); Risco financeiro: tem um foco económico (fonte: problemas no sistema financeiro); Risco ocupacional: seu foco está no trabalhador (fonte: processos operacionais e acidentes de trabalho); Risco ambiental / público:foco na saúde humana (fonte: fatores ou mudanças ambientais); Risco ao consumidor / residencial: seu foco está nos riscos do dia-a-dia de um indivíduo em sua residência. 2.6 Probabilidade de ocorrência Segundo (Dagnino Ricardo de Sampaio & Junior Salvador, 2007, p.57). O risco se apresenta em situações ou áreas em que existe a probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade, acaso ou azar de ocorrer algum tipo de ameaça, perigo, problema, impacto ou desastre. No caso do risco de defeito genético causado pelos efeitos do acidente refere-se à possibilidade de ocorrência mutações indesejadas em indivíduos descendentes daqueles que sofreram os efeitos causados pelo acidente. 2.7 Magnitude das consequências. Segundo (Rocca Fátima Fernandes Della, 2002, p. 29-30). A classificação dos riscos em termos da escala temporal de sua acção sobre o ser humano enfatiza um aspecto importante na comparação de riscos: a possibilidade do agente dar origem a algum tipo de câncer durante o período de vida do indivíduo exposto. A magnitude dos efeitos à saúde humana é quantificada pelo uso de modelos matemáticos de simulação do evento indesejado, em termos do número de fatalidades ou, em alguns casos, do 8 incremento na incidência de câncer. Os riscos podem ser representados em termos do risco individual (calculados sobre os indivíduos mais expostos, ou sobre um grupo especial de indivíduos, ou pela média individual para uma dada área) ou do risco social (número de pessoas afectadas por um evento). 2.8 Aspectos que devem ser observado quando se procede a análise e gestão dos riscos ambientais Segundo (Maquenze, Ermelinda Xavier, p.20). Os Aspectos que deve ser observado quando se procede a análise e gestão dos riscos ambientais são: a identificação dos perigos, estimativa da possibilidade de ocorrência de eventos causadores de acidentes, potencia consequências de cada acidente e as medidas ou sistemas a serem adoptados visando a redução ou eliminação dos riscos. 2.9 Etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.20). As etapas ligadas a analise e gestão de riscos ambientais são quatro etapas básicas no desenvolvimento dos estudos de análise de riscos: (i) Identificação dos perigos; (ii) Estimativa de frequências e probabilidades; (iii) Análise de Consequências e Vulnerabilidade e (iv) Avaliação e gestão dos riscos. 2.10 Apresente a diferença existente dentre análise de riscos ambientais, da gestão de riscos ambientais. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.20). A diferença existente entre análise de riscos ambientais, da gestão de riscos ambientais é. A Análise de Riscos Ambientais, corresponde a uma estimativa prévia da probabilidade de ocorrência de um acidente e a avaliação das suas consequências sociais, económica e ambientais. Por outra a análise de risco ambiental deve ser entendida como sendo um instrumento norteador dos procedimentos para as actividades que gerem risco a sociedade e ao ambiente. enquanto que a gestão de risco ambiental tem a ver com o processo de 9 selecção de políticas e acção retaliatórias adequadas integrando resultados da análise de riscos com decisões sociais, económicas e políticas. 2.11 Etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.21). Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.20). As etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais são: etapas ligadas a análise: (i) Identificação dos perigos; (ii) Estimativa de frequências e probabilidades; (iii) Análise de Consequências e Vulnerabilidade e (iv) Avaliação e gestão dos riscos. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.28). Etapas ligadas gestão de riscos ambientais são: A Identificação de perigos, Análise de perigos, Implementação de um plano de controlo ou redução dos riscos, Monitorização do plano e Reavaliação periódica do plano. 2.12 Apresente a Essência do Plano de Emergência, razões da sua elaboração e suas características. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.32). As essências do plano de emergência é de elaboração dos documentos que servirão como guia para lidar com os efeitos decorrentes de determinado cenário estabelecendo procedimentos, definindo recursos materiais e capital humano. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.39). As razões da elaboração do Plano de Emergência são: a identificação objectiva dos riscos, definição de princípios, normas, regras de actuação geral face aos cenários possíveis, organização sistemática dos meios de socorro provendo as missões que competem a cada um dos intervenientes e a previsão e a organização antecipada da evacuação e intervenção. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.34-35). As características do Plano de Emergência são: Simplicidade, Flexibilidade, Dinamismo, Adequação, Precisão 2.13 Fases do ciclo de gestão de emergência Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.39). As fases de ciclo de gestão de emergência são: Mitigação/Prevenção, Prontidão, Resposta, e Recuperação. Estas fases 10 são interligadas e interdependentes, cujo sucesso em cada uma delas depende das acções realizadas na fase subsequente. 2.14 Conceito de metodologia e investigação risco Origem da percepção social do risco Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.40). Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. A Metodologia é o estudo dos métodos ou etapas a seguir num determinado processo. Tem como objectivo captar e analisar as características dos vários métodos indispensáveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. Além de ser uma disciplina que estuda os métodos, a metodologia é também considerada uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência e arte. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.42). Investigação é uma palavra derivada do latim (investigare), refere-se à acção de seguir os vestígios de algo ou alguém. Também faz referência à realização de actividades intelectuais e experimentais de modo sistemático (pesquisar), com o objectivo de ampliar os conhecimentos sobre uma determinada matéria. Nesse sentido, pode-se dizer que uma investigação é a procura de conhecimentos ou de soluções para certos problemas. Cabe destacar que uma investigação, mais concretamente na área científica, é todo um processo sistemático (são recolhidos dados a partir de um plano previamente estabelecido que, uma vez interpretados, modificarão ou acrescentarão conhecimentos aos já existentes), organizado (é necessário especificar os detalhes relacionados com o estudo) e objectivo (as suas conclusões não assentam em impressões subjectivas, mas sim em factos que tenham sido observados e avaliados. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.49). A percepção de riscos é definida como sendo a “habilidade de interpretar uma situação de potencial dano à saúde ou à vida da pessoa, ou de terceiros, baseada em experiências anteriores e sua extrapolação para um momento futuro, habilidade esta que varia de uma vaga opinião a uma firme convicção”. 11 Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.49). Originalmente, os estudos de percepção de risco como disciplina cientificamente organizada surgem justamente da relação dialógica entre a recente Psicologia Ambiental e a Psicologia Social, a partir dos estudos de Slovic, Fischhooff e Lichtenstein (1980), sobre a forma como as pessoas perceberam os riscos advindos do acidente nuclear de Three Miles Island (desastre radioactivo um pouco menor que Chernobyl), ocorrido em 1979, e sobre as estratégias que desenvolveram para viverem lá. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.50). Osestudos de percepção de riscos surgem a partir da década de 1970/1980 como um importante contraponto à perspectiva utilitarista das análises técnicas de risco, baseada nos saberes das engenharias, toxicologia, economia e que não contemplava as crenças, receios e inquietações das comunidades envolvidas. Emergem e se consolidam, em uma área do saber cientificamente organizada, com o intuito de desvelar as razões que acompanhavam as reacções negativas do público leigo frente ao advento de uma nova tecnologia, mesmo que com o aval dos especialistas técnicos. 2.15 Importância da educação em matéria de riscos naturais e como a mesma se procede. Segundo (Maquenze Ermelinda Xavier, p.55). A educação em matéria de riscos naturais tem importância na intervenção sobre as vulnerabilidades face aos riscos [sendo a escola], por excelência, o local onde estas aprendizagens têm lugar, recomendando especificamente trabalhos de discussão e de aplicação em contexto real com os alunos, uma vez que o estudo de casos concretos e o seu debate são a melhor forma de apreender a realidade. Também apresenta a importância de incluir, em todas as suas fases, medidas de informação, formação e sensibilização dos cidadãos sobre os riscos de catástrofes e os planos de intervenção, prestando particular atenção à população infantil e juvenil e os outros sectores especialmente vulneráveis em caso de emergência, como pessoas idosas e de mobilidade reduzida. 12 III. Considerações finais Com o presente trabalho, realço a aprendizagem ou o aprofundamento dos conhecimentos no que tange a gestão de riscos ambientais. Com base nas resoluções das questões desenvolvidas da primeira até a última posso destacar as seguintes conclusões finais para este trabalho: a definição de risco difere em cada autor, e em cada aria, Os especialistas tratam o risco como uma função da probabilidade de ocorrência de um evento indesejável e a magnitude das possíveis consequências; enquanto que os leigos consideram risco como filhação de outras variáveis além da sua magnitude. Também dizer que a população que convive com as situações de risco ambiental é tão indicada para identificar tais situações quanto os técnicos e pesquisadores que as estudam cientificamente. Assim, essa abordagem de riscos só poderá ser considerada bem sucedida, na medida em que for colocado em primeiro plano o respeito e a valorização da percepção e as formas pelas quais os diferentes sectores da sociedade podem contribuir para a identificação das situações de risco e prevenção aos danos ambientais. 13 IV. Referência Bibliográfica 1. Rocca, Fátima Fernandes Della(2002). A Percepção De Risco Como Subsídio Para Os Processos De Gerenciamento Ambiental, Autarquia Associada À Universidade De Sâo Paulo. 2. Dagnino Ricardo de Sampaio & Junior Salvador Carpi.( 2007). risco ambiental: conceitos e aplicações, Rio Claro - Vol.2 3. Maquenze Ermelinda Xavier, gestão de riscos ambientais, Rua Correira de Brito No 613-Ponta-Gêa, Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino a Distância I. Introdução II. Exercícios 1 2.1 Diferencie risco de perigo 2.2 Apresente os factores que propiciem a ocorrência de riscos 2.3 Natureza ou tipo de perigo 2.4 Acessibilidade/via de contacto (potencial de exposição) 2.5 Características da população exposta (receptores) 2.6 Probabilidade de ocorrência 2.7 Magnitude das consequências. 2.8 Aspectos que devem ser observado quando se procede a análise e gestão dos riscos ambientais 2.9 Etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais 2.10 Apresente a diferença existente dentre análise de riscos ambientais, da gestão de riscos ambientais. 2.11 Etapas ligadas a análise e gestão de riscos ambientais 2.12 Apresente a Essência do Plano de Emergência, razões da sua elaboração e suas características. 2.13 Fases do ciclo de gestão de emergência 2.14 Conceito de metodologia e investigação risco Origem da percepção social do risco 2.15 Importância da educação em matéria de riscos naturais e como a mesma se procede. III. Considerações finais IV. Referência Bibliográfica
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