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RESENHA TEMÁTICA - LINGUÍSTICA TEXTUAL - Amanda Lima

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TIMON 
DEPARTAMENTO DE LETRAS 
CURSO DE LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA 
PORTUGUESA E LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA LINGUÍSTICA 
ALUNA: AMANDA LIMA DA SILVA 
PERÍODO: 2º 
PROFA.: DRA. LEONILDES PESSOAS FACUNDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TEMÁTICA DOS ELEMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DA LINGUÍSTICA 
TEXTUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIMON - 2022 
O presente trabalho tem como objetivo resenhar de forma temática o capítulo sobre 
“Linguística Textual” da obra “MANUAL DE LINGUÍSTICA” de autoria de Mário Eduardo 
Matelotta. As páginas que compreendem a análise são: 193 a 203. Essas abordam, de forma 
bastante clara e objetiva, sobre os elementos essenciais capazes de constituírem dois relevantes 
mecanismos fundamentais para a produção de texto - coesão e coerência. 
A desenvoltura da Linguística textual ocorreu a partir do século XX, e, desde então, tem 
sido objetivo de estudo de inúmeros pesquisadores. Para Martelotta (2008), a Linguística 
textual é um símbolo da superação do tratamento linguístico em termos de unidades menores. 
Para o embasamento da teorização dos conceitos apresentados ao decorrer do texto, o 
autor trás a exemplificação de uma narrativa falada e escrita, segundo Martelotta (2008, p. 194, 
apud OLIVEIRA, 1998) “componentes do Corpus Discurso & Gramática — A língua falada e 
escrita na cidade de Niterói". Tal experiência, análise de estudo do capítulo, se deu pela narração 
de uma estudante (Eliane), no final da década 1990, sobre uma história de um “quase suicídio” 
de uma conhecida, uma vez que a proposta era apenas que o participante contasse um 
acontecimento que alguém conhecido havia exposto a essa pessoa. Para conhecimento 
completo dessas duas vertentes, as duas formas de discursos podem ser analisadas na íntegra 
nas páginas 194 e 195 da obra citada no primeiro parágrafo. 
Para iniciar os estudos sobre os elementos constituintes da coesão, o autor cita-os: 
Referência; Substituição; Elisão; Conjunção e Coesão lexical. Vejamos brevemente, um a um, 
no decorrer desse parágrafo. 1) Referência: diz respeito a termos já citados (anáfora) e citados 
pela primeira vez (catáfora). Quando na narrativa as demonstrações são elementos do texto, 
dizemos que ali é uma referência endofórica. Quando essa demonstração diz respeito a 
elementos do contexto, estamos diante de uma referência exofórica. 2) Substituição: consiste 
na técnica de mudar termos antecedentes por expressões que possam fazer remissão ao que já 
foi dito. 3) Elisão: também chamada de anáfora zero, nos permite evitar repetições, 
principalmente na escrita, onde é mais comum o seu uso. Por exemplo, Eliane, durante a 
narração da história (Martelotta, 2008), em todas as referências a si utilizou do pronome “eu”. 
4) Conjunção: consiste na utilização de elementos que permitam estabelecer vínculos nas 
sequências textuais, como é o caso de conectivos de causatividade, consequência, condição etc. 
5) Coesão lexical: conforme afirmado por Martelotta (2008, p. 200) “trata-se de um tipo de 
vinculação textual fundado na seleção e na relação dos termos lexicais articulados, termos esses 
retomados literalmente, como no caso da repetição, ou parcialmente, por intermédio de 
sinônimos ou hiperônimos, por exemplo”. 
Para concluir sobre o assunto tratado durante o capítulo, o autor trata a respeito da 
Coerência e seus domínios, sendo eles: linguístico, pragmático e extralinguístico. O primeiro 
refere-se à capacidade de adequação de elementos da escrita, como pontuação, paragrafação e 
além da utilização de termos convencionais, levando em consideração a narrativa utilizada 
como análise. O segundo engloba todos os aspectos situacionais (interação, contexto, as crenças 
de valores dos personagens) utilizados dentro de um texto e que possam consentir sentido a ele. 
O terceiro e último domínio nada mais é do que o “conhecimento de mundo” que confere 
sentido ao texto, dos que estão inseridos no ato comunicativo. “Quando aludimos ao 
conhecimento de mundo, estamos falando tanto do conhecimento do produtor do texto, 
daqueles conteúdos e informações necessários à elaboração linguística, quanto do 
conhecimento do receptor do texto, que necessita compartilhar pelo menos parte das 
experiências do produtor para que possa dar sentido ao que lê ou ouve.” (Martelotta, 2008, p. 
202). 
Uma vez apresentados os elementos que auxiliam na concretização de uma boa 
articulação sobre o que se conhece por coesão e coerência, é possível observar que sem o 
conhecimento previu desses conceitos muito entendimento sobre o texto pode passar 
despercebido e a riqueza de informação, mesmo que em uma narrativa falada, pode ser 
desvalorizada. Portanto, é de suma importância a leitura na íntegra do capítulo apresentado, 
pois acrescenta valor para a compreensão do texto, que segundo Martelotta (2008, p. 203), é 
um “amálgama de sentidos e de formas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de linguística. 2. ed. São Paulo: Editora Contexto, 
2008. p. 193-203.

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