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PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Disputa com o áscaris o primeiro lugar entre as endemias parasitárias por sua alta frequência e larga distribuição. Maior incidência nos países de clima temperado > confinamento em ambientes fechados. Presente inclusive em países ricos (Europa, América do Norte), com elevados níveis de saneamento ,frequência de banhos e troca de roupas íntimas). Distribuição cosmopolita. Endemia de caráter focal: casa (família). Crianças em idade escolar mais parasitadas, seguidas por idade pré- escolar e após as mães. TRANSMISSÃO: ingestão ovos infectantes (mão-boca) MORFOLOGIA: VERME Fêmea : 1cm. Fusiforme com extremidade posterior afilada. Quando está grávida parece um "saco com ovos". Macho: 3 a 5 mm. Extremidade posterior enrolada ventralmente para proteção do espículo. Forma de um D (50 a 60mm comprimento x 20 a 30mm largura). Possui membrana dupla e transparente, com larva dentro no momento da postura. Na temperatura da superfície do corpo (30ºC) a maturação ocorre em 6 a 4h. No solo é mais lento. Estágio 1 e 2 de maturação ocorre em meio anaeróbico. Estágios 3 e 4 na região perineal (aeróbico).Estágio 5: forma infectante (sobrevivem dias a semanas: temperatura moderada e alta humidade). MORFOLOGIA: Ovo HABITAT • As fêmeas com ovos são encontradas na região perianal. Nas mulheres, esse parasita pode ser encontrado na vagina, útero e bexiga. Enterobius vermiculares @danifarma ► Deposição dos ovos na região perineal: maturação em 4 a 6hs (ovos infectantes). ►Ingestão dos ovos (ambiente/ região perianal) eclosão no intestino delgado do hospedeiro → liberação da larva. ► Enquanto migram para o ceco alimentam- se e crescem transformando-se em vermes adultos. ► No ceco (hábitat definitivo) vermes adultos copulam. ► Fêmeas grávidas migram para região perineal para ovoposição e reiniciam o ciclo Mecanismos de Transmissão • Heteroinfecção: inalação e ingestão de ovos na poeira ou alimentos e água contaminados, mãos sujas, roupas sujas. • Auto-infecção externa (direta): ingestão de ovos da região perianal. Responsável pela cronicidade dessa verminose. • Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal, penetram pelo ânus e vão até o ceco, virando adultos. • Podem ocorrer surtos epidêmicos em ambientes confinados (creches, asilos, prisões, hospitais, etc): agitação de roupa contaminada, roer unha. 1 em 20 crianças parasitadas apresentam sintomas. Ação patogênica intestino: pequenas lesões na mucosa (fixação com os lábios - natureza mecânica e irritativa); inflamação catarral ou mucosa (grande número de parasitos) O prurido anal noturno pode levar a lesões na região anal, devido às coceiras, possibilitando infecções bacterianas secundárias. Nas meninas pode haver também prurido vulvar. Perturbações do sono: nervosismo, irritabilidade e insônia. Infecção intensa: diarreia, colite crônica, emagrecimento. PATOGENIA / SINTOMATOLOGIA DIAGNÓSTICO CLÍNICO • Prurido anal noturno. • Irritação cutânea perianal. • Eosinofilia ligeira (4 a 15%) sem outra causa. • Encontro de vermes na roupa íntima ou de cama, ou no períneo da criança. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Não adianta fazer exame de fezes (5% a 10% detecção). • Método da fita adesiva (Graham). @danifarma Mebendazol: tratamento 100mg, 2x ao dia por 3 dias e repetir, se necessário. Albendazol (Zentel): dose única de 400 mg por via oral que deve ser repetida duas semanas depois. Pamoato de pirantel: 10mg/kg de peso (máximo 1g), dose única. Contraindicado na gestação. Piperazina: tratar uma semana com dose diária de 50mg/ kg de peso. Pamoato de pirvínio: corante vermelho, insolúvel na água e portanto não absorvível pelo intestino. Dose única 5 a 10mg/kg de peso, em jejum ou depois da 1ª refeição; cora as fezes de vermelho. Tratamento @danifarma
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