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Caso Clinico Farmacologia do Trato Gastrointestinal

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Questões resolvidas

3. Por que Tom recebeu claritromicina e bismuto em seu primeiro episódio?
Porque a claritromicina é um antibiótico do tipo macrolídeo e exerce sua ação antibacteriana inibindo a produção de proteínas pelas bactérias, já o salicilato de bismuto monobásico, atua localmente na mucosa intestinal e possui diversos mecanismos de ação, como a normalização do movimento dos fluidos por um mecanismo anti-secretor, ligação às toxinas bacterianas, com efeito antimicrobiano.

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Questões resolvidas

3. Por que Tom recebeu claritromicina e bismuto em seu primeiro episódio?
Porque a claritromicina é um antibiótico do tipo macrolídeo e exerce sua ação antibacteriana inibindo a produção de proteínas pelas bactérias, já o salicilato de bismuto monobásico, atua localmente na mucosa intestinal e possui diversos mecanismos de ação, como a normalização do movimento dos fluidos por um mecanismo anti-secretor, ligação às toxinas bacterianas, com efeito antimicrobiano.

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Caso Clínico – Farmacologia do Trato Gastrointestinal
Alunos :
Ana Clara Alves Marinho - 20212210001.
Lígia Lorrany Ferreira Martins - 21112210017
Paulo Henrique Miranda Rodrigues - 21112210007
Samara Cristina Brasil Tonhá - 20212210004
Obs : Professor, decidimos separa o grupo porque são 3 perguntas para 10 pessoas e para
que ninguém fique sem fazer e nem ganhe ponto de graça, decidimos nós dividir nessa
atividade!!!
Primeiro episódio
Tom, um pós-graduando, de 24 anos de idade, apresenta bom estado de saúde,
apesar de fumar aproximadamente dois maços de cigarros e tomar cinco xícaras de
café por dia. Atualmente, encontra-se estressado dada a proximidade do prazo de
entrega de sua dissertação em ciência da computação. Além disso, tem ingerido
dois comprimidos de ácido acetilsalicílico por dia nos últimos dois meses, em
decorrência de uma lesão do joelho sofrida enquanto esquiava em suas férias de
inverno. Nessas últimas duas semanas, Tom começou a sentir dor acompanhada de
queimação na parte superior do abdome, que aparece 1 a 2 h após se alimentar,
além de frequentemente ser acordado pela dor por volta das 3h da madrugada. A
dor é habitualmente aliviada com a ingestão de alimento e com o uso de antiácidos
vendidos sem prescrição médica. Com o aumento da intensidade da dor, Tom
decidiu consultar seu médico, Dr. Smith, no setor médico da universidade. Após
examiná-lo, o médico verificou que o estado do abdome era normal, exceto por
hipersensibilidade epigástrica à palpação. O profissional apresentou a Tom as
opções de exames complementares, incluindo uma série de radiografias no
segmento gastrintestinal superior e uma endoscopia. Tom optou por se submeter à
endoscopia, durante a qual uma úlcera foi identificada, na porção proximal da
parede posterior do duodeno, com 0,5 cm de diâmetro. Efetuou-se uma biópsia da
mucosa do antro gástrico para detecção de Helicobacter pylori. De posse do
diagnóstico de úlcera duodenal. O Dr. Smith prescreveu a Tom omeprazol, um
inibidor da bomba de prótons. No dia seguinte, quando os resultados dos exames
de patologia indicaram a presença de infecção por H. pylori, o Dr. Smith prescreveu
bismuto, claritromicina e amoxicilina, além do inibidor da bomba de prótons. O
médico também aconselhou Tom a parar de fumar e de beber café, e, sobretudo, a
evitar o uso de ácido acetilsalicílico.
Segundo episódio
Tom não apresentou problema clínico na década posterior à cicatrização de sua
úlcera duodenal. Aos 34 anos, no entanto, começou a desenvolver a síndrome do
túnel do carpo e começou a ingerir vários comprimidos de ácido acetilsalicílico ao
dia para aliviar a dor. Um mês depois, surgiu dor acompanhada de queimação na
parte superior do abdome. Após episódios de vômito “em borra de café” e perceber
que suas fezes estavam muito escuras, Tom decidiu procurar seu médico. Após
descobrir, por meio de uma endoscopia, que Tom apresentou úlcera gástrica com
sangramento recente, o Dr. Smith explicou que a doença ulcerosa péptica recidivou.
O teste respiratório da ureia foi negativo para H. pylori, e o médico disse que o uso
de ácido acetilsalicílico deve ser a causa mais provável da recaída. Tom foi tratado
com antiácidos e ranitidina, um antagonista dos receptores H2, e foi orientado a
interromper o uso de ácido acetilsalicílico. O Dr. Smith foi além e explicou a Tom
quais eram os analgésicos considerados antiinflamatórios não esteroides (AINE).
Duas semanas depois, Tom relatou ao Dr. Smith disse que a dor no punho se tornou
insuportável e que precisava continuar com o ácido acetilsalicílico para conseguir se
concentrar no trabalho. O médico respondeu que ele poderia até mesmo continuar o
uso de ácido acetilsalicílico, contanto que seu tratamento antiulceroso fosse
modificado, substituindo o antagonista H2 por um inibidor da bomba de prótons.
Questões
1. Quais são os fatores de risco apresentados por Tom para o desenvolvimento de
doença ulcerosa péptica? Qual é o papel do H. pylori e do uso de AINE nessa
doença?
Os fatores de risco são uso exacerbado de café , e tabagismo, ambos
contribuem para o surgimento de úlceras e de H pilory , pois o café é ácido, e
contribui para a produção em excesso de suco gástrico, que acaba
"corroendo" as paredes do estômago, provocando úlcera, e o tabagismo
contribui para a não cicatrização completa tanto da úlcera, quanto da H pilory.
O uso exacerbado de AINES para H pilory gera úlceras, devido o AINES
prejudicar a produção de mucosa no estômago, protegendo contra úlceras,
então quanto menos mucosa protetora, maior chance de úlceras.
2. Por que Tom recebeu um inibidor da bomba de prótons para tratamento de seu
primeiro episódio de doença ulcerosa péptica? Por que foram prescritos um
antagonista H2 no segundo episódio e, em seguida, um inibidor da bomba de
prótons quando ele insistiu em utilizar ácido acetilsalicílico como analgésico?
Porque são enzimas que inibem a H+/K+Atpase no estômago, diminuindo a
secreção gástrica, fazendo com que a úlcera não cresça.
Porque o antagonista H2 diminui a secreção ácida estimulada pelo alimento
em mais de 90%, os antagonistas também inibem a secreção de ácido que é
estimulada pela histamina, reduzindo assim a dor e promovendo a
cicatrização das úlceras, mas se o tratamento for suspenso, pode haver
recidivas.
Ele voltou com a bomba de prótons, porque a bomba é superior aos
antagonistas H2 na supressão de secreção do ácido e na promoção da
cicatrização de úlceras pépticas.
3. Por que Tom recebeu claritromicina e bismuto em seu primeiro episódio?
Porque a claritromicina é um antibiótico do tipo macrolídeo e exerce sua ação
antibacteriana inibindo a produção de proteínas pelas bactérias, já o salicilato
de bismuto monobásico, atua localmente na mucosa intestinal e possui
diversos mecanismos de ação, como a normalização do movimento dos
fluidos por um mecanismo anti-secretor, ligação às toxinas bacterianas, com
efeito antimicrobiano.

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