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Obesidade em caes e gatos

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Obesidade
 Hiperplásica: número excessivo de adipócitos,
quando é filhote, Por tanto se um filhote se tornar
obeso ele ganha hiperplasia, esse paciente filhote
obeso já tem um aumento no número de
adipócitos, quando ele se tornar adulto ele terá
uma obesidade mais difícil de tratar.
Hipertrófica: Aumento celular do adipócitos, vida
adulta. Se temos um filhote saudável que
engordou no meio do caminho é mais fácil de
tratarmos, pois só houve a hipertrofia dos
adipócitos. 
Inspeção e palpação do gradil costal e vértebras
lombares, crista ilíaca e abdômen ventral.
Abdômen negativo tudo bem, abdômen positivo
propício a maior peso. 
Observarmos a base da cauda. 
Ingestão calórica além do necessário, com
superalimentação e atividades físicas reduzidas.
Fatores psicológicos e ambientais, por conta de
competições entre os animais, e superalimentação
pelo tutor.
Outras doenças crônicas.
Fatores genéticos com raças predispostas.
Definição
Acúmulo anormal ou excessivo de gordura que pode
prejudicar o bem-estar e a vida saudável.
A obesidade hoje esta relacionada ao bem estar e não a doença! 
A obesidade é a principal doença doença nutricional
que acomete os cães e gatos, sendo porta de entrada
para outras doenças. 
Os casos de obesidade aumentaram na pandemia,
sendo a maior incidência em animais com tutores
iidosos/ obesos. 
O que se considera obesidade?
Excesso de gordura corporal, acima de 25 a 44% em
cães e 6 a 12% em gatos, tratamento médico para os
casos >15% de gordura corporal. 
Escore de condição corporal 
Avaliar:
 O escore de condição corporal ideal é o 5, onde
vemos um pouco de cintura, sentindo facilmente a
coluna e as costelas, se ver com os olhos animal
magro demais. 
Gatos não conseguem se lamber com a obesidade,
sendo diversas doenças dermatológicas, como a
seborreia. 
Causas da obesidade
Até os 3/4 anos de idade sabemos que é somente
obesidade, a partir de 5/7 temos alguma doença associada. 
Labrador, beagle, cocker, west highland. 
Endocrinopatias
Castração. 
Letargia, cansaço fácil, intolerância ao calor e
inatividade;
Maiores riscos anestésicos e cirúrgicos
Dificuldades técnicas em procedimentos;
 Artropatias;
Cardiovasculares;
Endócrinos, possuem maior risco de Diabetes
mellitus;
Gastrintestinais: pancreatite e lipidose hepática;
Respiratórios: dispnéia, exacerbação doença
respiratória;
Imunológicos: maior suscetibilidade a infecções,
cicatrização retardada;
Reprodutivos: distocia, estro infrequente, menor
eficiência reprodutiva;
 Oncológicos: maior risco neoplasias mamárias.
Cão: RED (Kcal/dia) = 30 x (peso meta)0,75
Gato: RED (Kcal/dia) = 85 x (peso atual)0,40
Hipertiroidismo, hiperadrenocorticismo, diabetes mellitus. 
Tutores sempre culpam a castração, porém ela não é a
responsável de tudo.
Estimular outros reforços positivos sem ser comidas,
como passeios e etc.
Efeitos negativos da obesidade
Tratamento
 Orientarmos o tutor, a aumentar as atividades físicas
para realizarmos diminuição de calorias,
enriquecimento ambiental, fisioterapia (para animais
muito debilitados, aumentando aos poucos),
realização de gráficos para acompanhamento e etc.
Passeios no mínimo 40 minutos, para quebra do
glicogênio (30min), após isso que começa a quebra de
gordura.
Dar alimentação de pouco em pouco com pequenas
quantidades, se possível alimento caseiro, que contém
+ água, + fibras, ou rações balanceadas com
densidade calórica reduzida, não deixando
alimentação a vontade.
Se animal não perdeu peso em duas semanas 
 questionar sobre fontes alternativas.
Redução da ingestão calórica
Perda de 1 a 2% por semana em cães e perda de 0,5 a
1% por semana em gatos (lipídose hepática se ele
produz peso muito rápido).
Cálculo de requerimento de energia diária
O quanto de calorias o paciente ira precisar: 
Tomarmos cuidado com petiscos, máximo de 10% das
calorias totais, verificar tabela TACO, e lembrar que a
redução de peso é de maneira gradual/semanal.

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