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ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM GESTÃO 
FINANCEIRA 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
3 
 
SUMÁRIO 
 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ........................................ 4 
OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ............................................ 4 
FUNÇÃO FINANCEIRA NA EMPRESA .......................................................... 6 
GESTÃO FINANCEIRA ................................................................................... 7 
O PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ............................. 10 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO ................................................................... 11 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO .................................. 13 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE LONGO PRAZO .................................. 14 
Papel do Gestor Financeiro ........................................................................... 16 
Tomada de decisões de investimentos (Administração de Ativos) ................ 18 
Área de Atuação do Gestor Financeiro .......................................................... 20 
Relação do Financeiro com outros Setores da Empresa ............................... 22 
Como Organizar a Estrutura Interna .............................................................. 23 
Ferramentas Fundamentais para a Gestão Financeira ................................. 25 
O Novo Perfil do Gestor Financeiro ............................................................... 29 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 33 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
4 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
A administração está presente no cotidiano das empresas representando a 
forma pela qual, as decisões são tomadas no âmbito organizacional. Pode-se 
compreender com base em Assaf Neto (2003), que o ato de administrar é importante 
para a continuidade das empresas, pois está relacionado com a qualidade das 
decisões tomadas pelos administradores. Em síntese o autor esclarece que: o 
processo de tomada de decisões reflete a essência do conceito de administração, 
afirmando que “administrar é decidir”. 
Salienta-se ainda que, a administração financeira em conjunto com as demais 
áreas do negócio permeia o universo das organizações, sendo fundamental no 
processo de criação, manutenção e evolução dos negócios. A partir dessa reflexão, 
Seleme (2010), enfatiza que administração financeira possibilita aos gestores analisar 
e solucionar problemas financeiros através de informações precisas e confiáveis, 
fornecendo subsídios para garantir uma qualidade superior na tomada de decisões, 
principalmente nos processos que envolvam análise de investimento e captação de 
recursos. 
Corroborando com o mesmo pensamento Megliorini (2009) também alerta que, 
devido a necessidade de recursos organizacionais, cabe a administração financeira 
tomar decisões entre alternativas que beneficie a empresa, otimizando os recursos 
financeiros. Neste contexto, percebe-se que administração financeira é vital para o 
negócio necessitando de dados confiáveis para o processo decisório. 
 
OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
O estudo da administração financeira compreende a maximização da riqueza, 
assim tendo como propósito atingir os lucros cada vez mais elevados visando agregar 
valor ao patrimônio com o menor risco. Neste sentido, conforme análise de Silva 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
5 
(2008) deve-se distinguir os conceitos entre maximização da riqueza e maximização 
do lucro, uma vez que este último carrega algumas restrições, por ser considerado 
um enfoque de curto prazo. A discussão relativa à maximização do lucro envolve os 
seguintes aspectos relacionados no Quadro 1: 
Quadro 1: Maximização do Lucro e da Riqueza 
 
Fonte: Adaptado de Silva (2008). 
Conforme destacado no Quadro 1 existe uma diferenciação entre a 
maximização do lucro e da riqueza. Enquanto a maximização do lucro tem um 
enfoque imediatista focado no curto prazo, a maximização da riqueza preocupa-se 
com a visão de longo prazo, no potencial futuro da geração de lucro. 
No entendimento de Groppelli (2009, p.3), “Finanças são a aplicação de uma 
série de princípios econômicos e financeiros para maximizar a riqueza ou valor total 
de um negócio”. Complementa ainda o autor que uma empresa maximiza a riqueza 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
6 
com investimento em projetos, obtendo ativos cujos retornos combinados determinam 
lucros mais altos possíveis com menores riscos. 
Corroborando com o mesmo pensamento, Lemes Júnior (2002, p.4) enfatiza 
que: 
A administração financeira objetiva maximizar a riqueza dos acionistas da 
empresa [...] suas atividades abrangem decisões estratégicas, como a seleção de 
alternativas de investimentos e as decisões de financiamento de longo prazo, além 
das operações de curto prazo, como a gestão do caixa, o gerenciamento do risco e 
tantas outras. 
Deste modo, o encadeamento dos processos financeiros integrado aos 
negócios da empresa permite a organização maximizar o lucro e riqueza de seus 
investimentos, proporcionar retornos mais altos para os acionistas e minimizar os 
riscos existentes. 
 
FUNÇÃO FINANCEIRA NA EMPRESA 
 
Existe na literatura definições a respeito da finalidade da função financeira nas 
corporações. Sendo assim, Megliorini (2009), afirma que a função financeira de uma 
empresa pode ser descrita como um encadeamento de atividades com o propósito de 
obter recursos necessários nas condições mais favoráveis e aplicá-los eficazmente 
para o alcance de seus objetivos. 
A categorização das áreas que exigem tomadas de decisões por parte dos 
executivos responsáveis é uma das possíveis possibilidades de se caracterizar a 
função financeira de uma empresa (SANVICENTE, 1987). Em geral, as funções 
financeiras centrais de uma organização resume-se nas etapas apresentadas no 
quadro 2: 
Quadro 2: Principais Áreas de Decisão na Administração Financeira 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
7 
 
Fonte: Baseado em Sanvicente (1987) e Hoji (2008) 
Observa-se no Quadro 2 que as principais áreas de decisão na Administração 
Financeira se referem basicamente ao Investimento, Financiamento e Utilização do 
Lucro Líquido. O primeiro preocupa-se em avaliar as alternativas de aplicação de 
recursos nas atividades normais da empresa, o segundo busca alcançar uma 
estrutura ideal em termos de fonte de recursos e o terceiro preocupa-se com a 
destinação do dinheiro que a organização gera em suas atividades operacionais. 
 
GESTÃO FINANCEIRA 
 
A gestão financeira advém da necessidade que as empresas encontraram ao 
viver em um ambiente competitivo.Sua preocupação está em preservar a 
organização em desenvolver soluções sobre problemas que envolvam o fluxo de 
caixa, o planejamento financeiro, o capital de giro, a administração de pagamentos e 
recebimentos, além de administrar o seu funcionamento estabelecendo parâmetros e 
controles. A partir desses levantamentos, a gestão financeira focaliza basicamente o 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
8 
estabelecimento de controles, o planejamento e a solidez da organização, conforme 
propõem COMINETTI (2003) e SELEME (2010). 
Sob este enfoque, Okamoto (2002, p.01) salienta que: 
Contextos econômicos atuais e a globalização exigem das empresas maior 
eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo hesitação sobre o que 
fazer com eles. Portanto a atividade financeira de uma empresa requer o 
acompanhamento constante de seus resultados, de maneira a avaliar o seu 
desempenho, bem como proceder às correções necessárias. 
Para Eleuterio da Luz (2011), a gestão é um processo de direcionar a empresa, 
enfrentando dificuldades e restrições que por ventura possam surgir, através de uma 
cadeia de atividades no qual se busca atingir os resultados almejados. Segundo 
Cominetti (2003), vale ressaltar que, a gestão financeira deve captar e tratar os dados 
a fim de elaborar um mapa numérico facilitando a análise das informações e o estudo 
de ações a serem tomadas pela empresa. 
Deste modo, a gestão está inserida em várias etapas da administração 
financeira. Em função disso, no quadro 3, apresenta-se a síntese de alguns tópicos 
relacionados ao estudo da Administração Financeira. 
Quadro 3: Síntese dos Tópicos Relacionados a Administração Financeira 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
9 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
10 
Conforme enfatizado pelo os autores, a gestão financeira é um processo pelo 
qual envolve planejamento, acompanhamento, controle e análise dos recursos 
financeiros com o propósito de atingir a maximização da riqueza. 
 
O PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
A dinâmica do mercado exige dos profissionais, conhecimentos profundos e 
atualizações constantes para administrar eficazmente os recursos da empresa e 
decidir de forma ágil os rumos da organização. Neste contexto, a crescente 
complexidade e abrangência da administração financeira inseriram no administrador 
uma necessidade de ampliar sua visão por toda a empresa, promovendo estratégias 
competitivas de sobrevivência e expansão do negócio, exigindo um profundo 
conhecimento das técnicas financeiras e uma intimidade no tratamento dos diversos 
instrumentos financeiros. Em suma, o administrador financeiro deve estar bem 
informado e atento as mudanças mercadológicas contribuindo para a prevenção de 
eventuais surpresas (ASSAF NETO, 2003). 
A figura do gestor financeiro nas organizações também é comentada por Hoji 
(2008, p.07), que destaca: “[...] com os seus conhecimentos técnicos e visão global 
do negócio, ele pode contribuir decisivamente quanto à melhor forma de conduzir as 
atividades operacionais.” Como enfatizado pelos autores, o papel do administrador 
financeiro nas empresas requer disposição, disciplina, e senso crítico no processo de 
tomada de decisão. 
Com isso, a missão do administrador financeiro nas empresas concentra-se 
em gerenciar os recursos financeiros disponíveis de forma a manter a saúde 
financeira e econômica da empresa para alcançar os resultados pré-estabelecidos 
(ASSAF NETO, 2003). O administrador financeiro é aquele que põem em prática as 
funções financeiras na empresa. No caso das empresas de pequeno porte, quem 
desenvolve esse papel geralmente é o proprietário (MEGLIORINI, 2012). 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
11 
Em vista disso, o administrador financeiro está normalmente vinculado a 
alguma organização. Porém, existem empresas que não dispõem de um profissional 
habilitado para tratar de assuntos relacionados à área financeira. É o caso das 
pequenas empresas que devido a sua estrutura não comportam muitos setores, 
ficando esta responsabilidade muitas vezes a cargo do proprietário da entidade. 
 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
 
O planejamento financeiro consiste em projetar e analisar as alternativas 
futuras de investimentos e financiamento além de admitir a antecipação de decisões 
através de medidas de controle para corrigir eventuais desvios com vistas a atingir a 
maximização da riqueza. Sobre este enfoque, Brealey (2002, p. 522) ressalta o 
seguinte: 
O planejamento financeiro é um processo que consiste em: analisar as 
escolhas de investimento e de financiamento abertas a empresa, projetar as 
consequências futuras das decisões atuais; decidir quais alternativas assumir, medir 
o desempenho subsequente contra as metas estabelecidas no plano financeiro. 
A partir dessa reflexão, Groppelli (2009), acrescenta que: Planejamento 
Financeiro é o processo pelo qual se avalia quanto de financiamento é necessário 
para dar continuidade às operações de uma corporação. Na falta de um processo 
seguro para estimar as necessidades de financiamento, uma empresa pode terminar 
não tendo fundos satisfatórios para pagar seus compromissos ficando inadimplente 
se não for capaz de saldar suas obrigações contratuais. Portanto, sem um 
planejamento financeiro sólido pode-se causar falta de liquidez e até mesmo a 
falência da organização. 
Como visto, o planejamento financeiro permite as empresas desenvolverem 
cenários, projetando acontecimentos futuros e antecipando decisões através de 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
12 
medidas de controle. Além disso, possibilita estimar necessidades de investimento, 
financiamento e criar alternativas para retificar eventuais desvios. 
Na visão de Bodie (1999), o planejamento financeiro é um processo dinâmico 
que trafega por um ciclo de montagem de planos, sua implementação e revisão são 
efetuadas à luz dos resultados reais. O ponto inicial na ampliação de um plano 
financeiro é o plano estratégico da empresa. A estratégia dirige o processo de 
planejamento financeiro ao instituir diretrizes gerais de desenvolvimento e metas de 
crescimento. 
Deste modo, é possível visualizar a possibilidade de implantação ou não das 
ações contidas no planejamento estratégico sob a óptica financeira e nortear as 
decisões da empresa determinando a melhor maneira de atingir os objetivos 
propostos pela organização (LEMES, 2002). Sendo assim, a importância do 
planejamento financeiro está em forçar os gerentes a pensarem de maneira 
sistemática sobre as metas de crescimento, o investimento e financiamento, 
revelando assim quaisquer inconsistências que possam surgir com relação às metas 
estabelecidas (BREALEY, 2002). 
De acordo com as informações encontradas na literatura percebe-se o grau de 
importância atribuído pelos autores sobre o planejamento financeiro, no qual 
sustentam a forte relação que este processo adquire na formação de estratégias 
empresariais favorecendo o estabelecimento de metas e objetivos sustentando o 
planejamento estratégico da organização. 
Deste modo, Teló (2001) salienta que a empresa, por meio do planejamento 
financeiro, pode conquistar diferentes oportunidades de crescimento, possibilitando 
analisar e comparar vários cenários. “Uma das finalidades do planejamento financeiro 
é evitar surpresas e desenvolver planos alternativos de providências a serem tomadas 
caso ocorram imprevistos” (TELÓ 2001, p.22). 
Sob este enfoque, segundo Bodie (1999), a finalidade do planejamento 
financeiro é adicionar os vários planos do empreendimento em um todo consistente 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
13 
para compor metas concretas, aferir o sucesso e para constituir incentivos através do 
alcance das metas da organização. O resultado deste processo é um conjunto de 
projetos na forma de demonstrações financeiras projetadas e orçadas. 
 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO 
 
O Planejamento financeiro possui dois diferentesenfoques que se 
interrelacionam constantemente contribuindo de maneira eficaz para gerar decisões 
gerenciais nas empresas. Estes enfoques são conhecidos basicamente por: 
planejamento financeiro de curto prazo e planejamento financeiro de longo prazo. 
Nesta seção, o foco principal a ser abordado será o planejamento financeiro de curto 
prazo. 
Neste sentido, é possível perceber na literatura o ponto de vista de alguns 
autores sobre o tema em questão. De acordo com Berk (2009), a primeira etapa para 
a construção de um planejamento financeiro de curto prazo é a realização de 
previsões de fluxos de caixa futuros. Segundo o autor, as previsões de fluxos de caixa, 
possibilitam a organização determinar se existe déficit ou excedente de fluxos de 
caixa e visualizar se eles se encontram no curto ou no longo prazo. O autor enfatiza 
ainda a necessidade de financiamentos de curto prazo para as empresas lidarem com 
exigências sazonais de capital de giro, choques de fluxos de caixa positivos e 
negativos. 
Para Ross (2007), às finanças de curto prazo enfatizam uma análise mais 
imediatista das decisões que afetam os ativos e passivos circulantes, com 
implicações sobre a empresa no período de um ano. Ele destaca que, apesar de 
concentrar a atenção no capital de giro líquido as finanças de curto prazo levam em 
consideração os fluxos de caixa e o valor presente líquido para tomar decisões. 
Os planos financeiros de curto prazo (operacionais) determinam as 
providências financeiras de curto prazo e o impacto previsto dessas providências. 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
14 
Esses planos quase sempre abrangem um período de um a dois anos. Os dados 
básicos incluem a previsão de vendas e diversas espécies de dados operacionais e 
financeiros (GITMAN, 2004, p.93). 
Segundo Lemes Junior (2002) a função financeira de curto prazo abrange: 
gestão de caixa, contas a receber e a pagar, estoques e captação de recursos. Neste 
sentido Ross (2007), afirma que existem algumas questões fundamentais de finanças 
de curto prazo comuns a várias empresas, como por exemplo: 
• Qual é o nível de caixa a ser conservado em um banco para pagamento de 
contas? 
• Quanta matéria-prima deve-se encomendar? 
• Quanto conceder de crédito para o cliente? 
Deste modo Gomes et al., (2008) destaca que, o gerenciamento financeiro de 
curto prazo é responsável pela gerência de ativos e passivos circulantes. Sua meta 
consiste em administrar cada ativo circulante da empresa (caixa, títulos negociáveis, 
duplicatas a receber e estoque) e cada passivo circulante (duplicatas a pagar, títulos 
a pagar e contas a pagar), a fim de conseguir um equilíbrio entre risco e retorno, 
colaborando para atingir os resultados da empresa. 
 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE LONGO PRAZO 
 
O enfoque desta seção está voltado unicamente para o planejamento 
financeiro de longo prazo. Porém, antes de discorrer sobre o assunto, é preciso 
demonstrar as diferenças entre o planejamento financeiro de curto prazo e o 
planejamento financeiro de longo prazo. Deste modo, segundo Ross (2007), a 
diferença mais importante entre essas duas abordagens está ligada a duração das 
séries de fluxos de caixa. Em síntese o autor explica que as decisões financeiras de 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
15 
curto prazo têm uma duração de aproximadamente um ano, enquanto as decisões 
financeiras de longo prazo podem ultrapassar a cinco anos. 
Evidenciada as diferenças entre os dois tipos de planejamento financeiro, será 
abordado nas próximas linhas o tema planejamento financeiro de longo prazo. A 
associação do plano financeiro ao planejamento estratégico das empresas permite 
aos autores reforçar a importância do planejamento financeiro de longo prazo para o 
estabelecimento de metas e objetivos contribuindo para o alcance dos resultados 
almejados. Neste sentido, Gitman (2004) refere-se ao planejamento financeiro de 
longo prazo como plano estratégico, por estar intimamente ligado ao planejamento 
estratégico das organizações. Para o autor, os planos de longo prazo possuem como 
foco o consumo de capital, as atividades de pesquisa e desenvolvimento, as ações 
de marketing, desenvolvimento de produtos, estrutura de capitais e importantes fontes 
de financiamentos. 
A importância do planejamento financeiro de longo prazo é traduzida por 
Lemes Junior (2002), que também expõe sua visão sobre o assunto. Para ele, o plano 
financeiro de longo prazo demonstra sob o aspecto financeiro os efeitos dos planos 
estratégicos das empresas em período superior a um ano podendo atingir 25 anos ou 
mais dependendo dos objetivos de cada empresa. Além disso, Lemes Junior (2002) 
afirma o seguinte: “ [...] O planejamento financeiro de longo prazo se concentrará no 
orçamento de capital e nas expectativas de geração de lucros e recursos financeiros”. 
Lucion (2005, p.150) explica que: “Os planos financeiros de longo prazo são 
um modo organizado e sistemático, pelo qual vê-se as necessidades de capital ou 
financiamento para transformar as aspirações da empresa em realidade”. Em síntese, 
entende-se que o planejamento financeiro de longo prazo é um sistema organizado 
que permite visualizar as necessidades de capital e financiamento contribuindo para 
a realização dos objetivos organizacionais, fornecendo assim, subsídios para 
estabelecer padrões e objetivos de desempenho. 
Na explanação deste capítulo, foram apresentados aspectos relevantes ao 
tema, planejamento financeiro, abrangendo o objetivo, as características além das 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
16 
definições de planejamento financeiro de curto prazo e planejamento financeiro de 
longo prazo. Deste modo, o objetivo de compartilhar com o leitor este breve 
entendimento sobre planejamento financeiro foi alcançado. 
 
PAPEL DO GESTOR FINANCEIRO 
 
O gestor financeiro atua no planejamento financeiro, na organização, direção, 
captação e nos investimentos de recursos de uma empresa, seja de pequeno, médio 
ou grande porte. Analisa os créditos e os demonstrativos contábeis, avalia a 
manutenção de estoques, acompanha faturamentos e fluxos de caixa. Pode atuar 
ainda na área de auditoria. Para realizar essa tarefa, o gestor financeiro precisa ter 
um sistema de informações gerenciais que lhe permita conhecer a situação financeira 
da empresa e tomar as decisões mais adequadas, maximizando seus resultados. 
As atividades do gestor financeiro têm com base de estudo e análise dados 
retirados dos relatórios financeiros, tais como balanço patrimonial, demonstração de 
resultados, análise de contas e principalmente do fluxo de caixa da empresa que 
reflete a real situação de seu disponível circulante para financiamento e novas 
atividades. O gestor passou a ter um papel de grande importância, e o mercado 
espera um profissional com ampla visão dos ambientes interno (empresa) e externo 
(mercado). 
Segundo Alexandre Assaf Neto (2006,p.33) as principais funções do gestor 
financeiro são análise, planejamento e controle financeiro; tomada de decisões de 
investimento; tomada de decisões de financiamento; objetivos e compromissos 
conforme abordaremos a seguir: 
 
 
Análise, Planejamento e Controle Financeiro 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
17 
Com base nos relatórios financeiros, o gestor pode identificar alguma 
discrepância financeira e corrigir eventuais erros a tempo de não levar a empresa a 
uma situação crítica, esse posicionamento contribui bastante para o funcionamento 
de dados importantes para explicações plausíveis e completas de vários fenômenos 
financeiros, tornando mais evidente sua compreensão e ampliando sua área de 
atuação e importância. 
Avaliar o desempenho financeiro é uma tarefa extremamente importante e 
deve se tornar periódica. Através do planejamento, o gestor pode identificar as 
necessidades de crescimento da empresa, assim como eventuais desajustes futuros. 
O planejamento é orientado para resultados,prioridades, vantagens e mudanças. O 
planejamento estratégico é muito importante nas organizações, embora possa ter vida 
curta, os benefícios do planejamento são de longo prazo e produzem efeitos 
duradouros, além de melhorar a coordenação. 
O primeiro passo para o planejamento consiste na definição dos objetivos para 
a organização. Objetivos são resultados específicos que se pretende atingir. Uma vez 
definido, os programas são estabelecidos para o alcance de maneira sistemática e 
racional. Ao selecionar os objetivos, o gestor financeiro deve considerar sua 
viabilidade aceitação por todo o corpo organizacional. 
Os diferentes departamentos das organizações, em que cada um tem uma 
variedade de objetivos, precisam ser adequadamente coordenados, de modo que 
todos, interligados, alcancem o objetivo geral da organização. Todos os 
departamentos, tais como: marketing, vendas, produção, etc. devem estar em sintonia 
com o departamento financeiro, para que possam estabelecer e validar uma meta e 
um percurso comum a todos. Sem a integração o planejamento pode não passar do 
papel ou das apresentações corporativas. O planejamento também melhora o 
controle e a administração do tempo. 
O controle envolve medição e avaliação dos resultados do desempenho e a 
tomada de ação corretiva, a fim de melhorar os processos e garantir que os resultados 
sejam positivos. Assim administrar o tempo disponível para atender as 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
18 
responsabilidades e aproveitar as oportunidades é essencial para o gestor financeiro, 
que vive em um mundo de constantes mudanças no ambiente financeiro. 
Como principal decorrência do planejamento está os planos que facilitam a 
organização no alcance de suas metas e objetivos. Além disso, os planos funcionam 
como guias para assegurar os seguintes aspectos: 
• Os planos definem os recursos necessários para alcançar objetivos 
organizacionais; 
• Servem para integrar os vários objetivos a serem alcançados em um esquema 
organizacional que proporciona coordenação e integração; 
• Os planos permitem que as pessoas trabalhem em diferentes atividades 
consistentes com os objetivos definidos. Eles dão racionalidade ao processo, servem 
para alcançar adequadamente o objetivo traçado 
• Os planos permitem que o alcance dos objetivos possam ser continuamente 
monitorado e avaliado em relação a certos padrões ou indicadores a fim de permitir a 
ação corretiva necessária quando o progresso não for satisfatório. 
 
TOMADA DE DECISÕES DE INVESTIMENTOS (ADMINISTRAÇÃO DE 
ATIVOS) 
 
O processo decisório é um fundamento básico em finanças devendo ser 
estudado sobre várias perspectivas, tais como: a do processo, a do valor agregado, 
do retorno esperado, etc. Em um ambiente em constante mutação, o gestor deve ser 
capaz de tomar decisões complexas e cada vez mais arriscadas. Com base não só 
nas análises financeiras locais, mas também nas análises financeiras 
mercadológicas, ele pode decidir onde aplicar os recursos da campanha a fim de 
tornar a empresa mais competitiva no mercado, analisando de forma criteriosa os 
fatores inerentes à empresa e ao mercado em que ela atua, como taxa de juros, 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
19 
inflação, sazonalidade do mercado, tecnologia, concorrência, qualidade do produto e 
estrutura de custos. 
As decisões de investimentos criam valor principalmente quando o retorno 
esperado excede as expectativas, em outras palavras, a taxa de retorno exigido pelos 
acionistas é superada. Pode ser considerada como a mais importante das decisões, 
pois leva-se em conta um processo onde serão identificadas, avaliadas e 
selecionadas as alternativas de aplicações de recursos, esperando um benefício 
econômico no futuro. 
O gestor financeiro deve conseguir identificar a melhor estrutura em termos de 
risco e retorno dos investimentos empresariais, precedendo a um gerenciamento 
eficiente de valores. A gestão dos ativos engloba também as defasagens que podem 
ocorrer no fluxo de caixa. 
Tomada de decisões de Financiamentos (Administração de Passivos) 
Nas decisões de financiamento focam-se a escolha das melhores ofertas de 
recursos e a melhor proporção a ser mantida entre o capital de terceiros e capital 
próprio. O seu objetivo está em determinar a melhor estrutura de financiamento da 
empresa, de maneira que ela possa ter capacidade de pagamento e dispor de fundos 
com custos menores em relação ao retorno que se espera de seus investimentos. 
O gestor financeiro deve pesquisar fontes de financiamentos (fornecedores, 
instituições financeiras, etc.) sempre que necessário, a fim de captar recursos para o 
financiamento das atividades da empresa que necessitam de capital para a execução 
de suas metas. Ele deve ser capaz de buscar a melhor opção oferecida pelas fontes 
de financiamentos no que diz respeito a juros, garantias exigidas e formas de 
pagamento, gerenciando a composição e procurando definir a melhor opção em 
termos de liquidez, redução de custos e risco financeiro, de forma a adequar o passivo 
às características de rentabilidade e liquidez das aplicações desses recursos. 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
20 
Para isso, o gestor financeiro deve dispor de tempo necessário para realizar 
pesquisas e análises minuciosas para a tomada de decisão. Por isso a importância 
do planejamento, citado anteriormente. 
 
Objetivos e Compromissos 
Todo gestor financeiro deve levar em conta os objetivos dos acionistas e 
controladores da empresa, para daí sim alcançar seus próprios objetivos, pois 
conduzindo bem o negócio e cuidando eficazmente da parte financeira, 
consequentemente ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de 
seus proprietários, sócios, colaboradores internos e externos e logicamente de si 
próprio no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização 
profissional e pessoal. 
Existem diversos objetivos e metas a serem alcançadas, o gestor precisa 
administrar da melhor forma possível os recursos financeiros, com o objetivo de 
otimizar ao máximo o valor agregado dos produtos e serviços da empresa a fim de se 
ter uma posição competitiva mediante a um mercado repleto de concorrência, 
proporcionando, deste modo, o retorno positivo a tudo o que foi investido para a 
realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento financeiro e 
satisfação aos investidores. O gestor tem o compromisso de agir com ética 
profissional, lealdade, motivação, respeito e legalmente, pois o ambiente em que se 
trabalha sobre mentiras e falsas informações não é propicio ao sucesso. 
Identificar o objetivo da empresa também é uma das funções do gestor 
financeiro, ele precisa traçar um perfil para sua administração. 
 
ÁREA DE ATUAÇÃO DO GESTOR FINANCEIRO 
 
 
 
 
 
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O profissional de Gestão Financeira tem uma ligação com todos os setores da 
organização. Não somente atua nas áreas de Tesouraria, Contas a Pagar e Contas 
a Receber, Controladoria, Orçamento, Custeio, como pode ser denominado também 
como: vice-presidente de finanças, diretor financeiro, controller e gerente financeiro. 
Independentemente da classificação, tem-se os mesmos objetivos e características, 
obedecendo aos níveis hierárquicos, pois cada empresa possui um organograma e 
divisão de setores diferente, dependendo do porte da empresa. 
Em empresas pequenas, o funcionamento, controle e análise das finanças, são 
feitas somente no departamento contábil, até mesmo por questão de encurtar custos 
e evitar exageros de departamentos, pelo fato de seu pequeno porte, não existindo 
necessidade de se dividir um setor que está inter-relacionado e, que dependendo do 
da capacitação do responsável desse setor, poderá muito bem arcar com as duas 
funções: de tesouraria e controladoria. Porém, à medida que a empresa cresce, o 
funcionamento e gerenciamento das finanças evoluem e se desenvolvem para um 
departamentoseparado, conectado diretamente ao diretor-financeiro, associado à 
parte contábil da empresa, já que esta possibilita as informações para a análise e 
tomada de decisão. 
No caso de uma empresa de grande porte, é imprescindível esta divisão, para 
não ocorrer confusão e sobrecarga. Deste modo, a tesouraria (ou gerência financeira) 
cuida da parte específica das finanças em espécie, da administração do caixa, do 
planejamento financeiro, da captação de recursos, da tomada de decisão de 
desembolso e despesas de capital, assim como o gerenciamento de crédito e fundo 
de pensão. Já a controladoria (ou contabilidade) é responsável pela a contabilidade 
de finanças e custos, assim como, do gerenciamento de impostos - ou seja, cuida do 
controle contábil do patrimônio total da empresa. 
Embora em setores diferentes o Gestor Financeiro trabalha interligado à todos. 
Vejamos abaixo um modelo de organograma com os setores de abrangências do 
gestor financeiro: 
 
 
 
 
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RELAÇÃO DO FINANCEIRO COM OUTROS SETORES DA EMPRESA 
 
Em algumas empresas a relação do financeiro com outros setores é muito 
delicada. O departamento financeiro é visto com preconceito por algumas áreas, os 
funcionários de outros setores normalmente acham que os profissionais do financeiro 
são burocratas que apenas recebem e pagam contas, sem contribuir para o bom 
desenvolvimento do negócio. 
É importante que o gestor financeiro trabalhe ativamente para incentivar os 
profissionais de outras áreas a ter conhecimentos de finanças, como resultados da 
troca de informações, profissionais não especializados em finanças passam a ter 
 
 
 
 
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acesso a uma linguagem útil na hora de discutir riscos e oportunidades para a 
empresa. Abaixo, confira como deve ser a parceria entre o financeiro e outros 
departamentos: 
• O setor financeiro precisa municiar o departamento administrativo com 
informações sobre a movimentação do caixa (o que saiu e o que entrou), quando 
vencem os contratos e quando os funcionários precisam ser pagos; 
• O marketing deve ter o seu percentual de comissões definido em conjunto 
com o setor de finanças. O gestor financeiro também pode ser um parceiro útil na 
elaboração de estratégias para atrair novos clientes; 
• Em conjunto com a área de finanças, o departamento de recursos humanos 
precisa definir salários, benefícios e desenvolver programas para manter os 
funcionários motivados; 
• O departamento de vendas precisa da ajuda da área de finanças para a 
definição do preço de produtos e serviços. Essa decisão deve ser exata: é ela que vai 
determinar se a empresa terá lucro ou não; 
• O departamento de compras também depende da orientação do 
departamento de finanças para a compra de produtos, tanto para os clientes internos 
(funcionários) quanto para os externos (consumidores). 
 
COMO ORGANIZAR A ESTRUTURA INTERNA 
 
Evitar prejuízos é uma tarefa do departamento de finanças, que precisa ter o 
controle diário de todo caixa da empresa. Para evitar problemas futuros, os gestores 
financeiros devem tomar algumas providencias: 
• Fazer todos os pagamentos com cheque, que é a melhor forma de 
documentação e controle; 
 
 
 
 
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• Criar uma caixinha para pagamento de pequenas despesas. Esse dinheiro 
pode ser utilizado na compra de material de escritório, material de limpeza, cafezinho 
e no pagamento de outras despesas. Em cada saída de dinheiro, será anexado um 
comprovante; 
• Não confundir a pessoa física dos sócios com a pessoa jurídica da empresa. 
O sócio não deve utilizar dinheiro da firma para pagar despesas pessoais, como 
mensalidades da escola dos filhos, compras no supermercado, aluguel da residência 
ou gasolina do carro. O sócio também não deve utilizar recursos pessoais para saldar 
as obrigações da empresa. Caso isso seja necessário, a empresa deve fazer um 
empréstimo junto ao sócio ou aumentar o seu capital, tudo devidamente 
documentado; 
• Não confundir pró-labore com lucro. O sócio na função de gerência da 
empresa tem direito a uma renumeração, que é o pró-labore, um valor fixo definido 
por mês. Já o lucro é a renumeração do capital investido, apurado após o final do 
exercício, ficando à disposição dos sócios para retirada ou para reinvestimento na 
empresa. 
• Verificar se todos os depósitos foram efetuados e creditados em conta 
corrente, bem como se todos os cheques emitidos pela empresa foram compensados. 
Esse controle permite ao departamento financeiro detectar possíveis desvios nas 
contas corrente da empresa. 
• Não esquecer das documentações. Todas as operações devem ser 
documentadas com cópias. O controle rigoroso e a coleta de dados podem ajudar na 
tomada de decisões no futuro. 
Através deste controle podem-se evitar contratempos, desvios de recurso e até 
prejuízos que em alguns casos podem levar a falência. 
 
 
 
 
 
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FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS PARA A GESTÃO FINANCEIRA 
 
Um dos grandes desafios para qualquer empresa, independente do tamanho, 
segmento, grupo econômico ou espaço geográfico de atuação, corresponde à 
obtenção de lucratividade na medida adequada à manutenção de suas atividades 
operacionais, geração de recursos suficientes para pagamento dos seus 
compromissos e suporte às estratégias de crescimento. 
Independentemente do porte de cada organização, é necessário que as 
empresas desenvolvam controles financeiros adequados às suas necessidades, os 
quais devem fornecer aos seus gestores as informações mínimas necessárias para a 
mensuração dos resultados e avaliação das metas financeiras estabelecidas pela 
administração da companhia. 
Diante deste contexto de controle, avaliação de desempenho e gestão 
financeira, a Contabilidade constitui-se no principal meio de mensuração e avaliação 
de resultados. Por meio de demonstrações contábeis, os gestores de uma companhia 
conseguem obter um conjunto de informações capaz de auxiliá-los na avaliação do 
desempenho financeiro de suas organizações. Dentre estas demonstrações, 
destacam-se: 
• Balanço Patrimonial; 
• Demonstração do Resultado do Exercício e 
• Demonstração do Fluxo de Caixa, 
Quando uma organização inicia sua operação, os primeiros registros 
financeiros de seu nascimento são contemplados no Balanço Patrimonial, por meio 
da constituição formal da empresa mediante capital social inicial com recursos 
ingressando no caixa ou outros ativos. É de extrema importância, nesta fase, o correto 
dimensionamento do capital de giro necessário para suportar os primeiros meses de 
 
 
 
 
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operação, especialmente se a empresa atuar num segmento extremamente 
concorrido, tendo de conquistar sua participação de mercado. 
O Balanço Patrimonial corresponde a um dos mais importantes demonstrativos 
contábeis, destinado a demonstrar a situação patrimonial e financeira de uma 
entidade em determinado período. Na medida em que as empresas vão 
desempenhando suas atividades operacionais (compras e vendas), são geradas 
receitas, seja mediante vendas à vista ou a prazo, com a apuração dos respectivos 
custos de fabricação/comercialização e com a consequente alocação das despesas 
operacionais. Estas operações são refletidas, por competência, na Demonstração do 
Resultado do Exercício, podendo gerar entradas e saídas na Demonstração do Fluxo 
de Caixa no momento de sua ocorrência, dependendo da condição comercial de 
recebimento e pagamento. 
A Demonstração do Resultado do Exercício corresponde a um demonstrativo 
contábil elaborado de forma escalonada, que objetiva evidenciar o resultado apurado 
pela empresa (lucro ou prejuízo) em determinado período. Esta demonstração 
quando elaborada simultaneamente com o Balanço Patrimonial constituem-se em 
importantes e sucintos relatórios das operações realizadas pela empresa durante 
determinado período. 
Pela Demonstraçãodo Resultado do Exercício podemos também avaliar a 
rentabilidade de uma empresa, no entanto se a empresa estiver operando em 
situação deficitária (prejuízo), serão necessárias ações imediatas por parte dos 
gestores da companhia no sentido de reavaliar sua estratégia de precificação e mix 
de vendas, bem como rever sua estrutura de custos e despesas objetivando adequá-
la à realidade do mercado. 
Quanto à execução das ações necessárias, durante este processo de 
reavaliação de estratégias de vendas e gastos, normalmente identificamos dois tipos 
de organizações: 
 
 
 
 
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• Aquelas que reagem com agilidade, identificando e corrigindo estratégias 
comerciais equivocadas ou atuando na redução de gastos desnecessários e 
identificação de oportunidades de melhorias em processos; e 
• Organizações que simplesmente não acreditam que algo de errado possa 
estar acontecendo e não adotam medidas ágeis que possibilitem colocar a empresa 
em trajetória de lucratividade. 
A Demonstração do Fluxo de Caixa é uma demonstração financeira destinada 
a fornecer informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, 
ocorridos durante determinado período. A referida demonstração possui ainda dois 
métodos de apresentação que conforme abaixo: 
• Direto: apresenta entradas e saídas de recursos dos principais componentes 
das atividades operacionais; e 
• Indireto: que apresenta uma conciliação entre o resultado do exercício e o 
caixa gerado pelas operações da empresa. 
Tradicionalmente, empresas com prejuízos constantes tendem a apresentar 
sérios problemas de escassez de recursos no curto prazo, especialmente se não 
possuírem volume de caixa inicial (capital de giro) suficiente para suportar períodos 
de sucessivas perdas. Caso a empresa não possua um “estoque de recursos”, seus 
proprietários ou acionistas deverão aportar capital ou a empresa deverá recorrer à 
obtenção de empréstimos e financiamentos bancários para equilibrar seu déficit 
financeiro. 
É também de extrema importância destacar que, apesar da empresa ter 
apurado bons volumes de lucro, é necessária adequada administração das políticas 
de crédito e cobrança, de forma a garantir o ingresso dos recursos nos prazos 
acordados com os clientes, especialmente no caso de grandes volumes de vendas a 
prazo (prática comum para a maioria das empresas). 
Ressaltamos que as demonstrações do Balanço Patrimonial e Demonstração 
do Resultado do Exercício são elaboradas, em atendimento aos Princípios 
 
 
 
 
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Fundamentais de Contabilidade, observando o regime de competência de exercícios 
(receitas e despesas devem ser consideradas na apuração do resultado do período 
em que ocorreram independentemente de seu recebimento ou pagamento) e na 
forma da legislação/doutrina vigente, ao passo que a Demonstração do Fluxo de 
Caixa atende ao regime de caixa (entrada e saída de recursos). 
Na prática, podemos constatar que uma parcela considerável de pequenos 
empresários, donos ou gestores de empresas, desconhecem a importância da gestão 
financeira mediante utilização e análise das Demonstrações Contábeis, 
especialmente do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. 
Estas demonstrações, além de representarem importante instrumento de gestão 
financeira e de mensuração do desempenho empresarial, correspondem a um dos 
principais instrumentos de interação com o mercado fornecedor de capital 
(investidores, instituições financeiras, mercado de capitais, etc.), sendo sua adequada 
elaboração importante à obtenção de financiamento para operações, seja de capital 
de giro, investimento em ativo imobilizado ou aquisições de outras empresas. 
Existe ainda uma parcela significativa de pequenos e inexperientes 
empreendedores que levam seus projetos empresarias a falência, pelo fato de não 
conhecerem alguns Princípios Fundamentais de Contabilidade e de gestão financeira, 
de vital importância para a sustentabilidade de qualquer empreendimento. 
Diante desse contexto, os profissionais financeiros podem e devem 
desempenhar um importante papel no meio empresarial, contribuindo diretamente 
para a educação contábil/financeira dos empreendedores brasileiros, pois não existe 
dúvida que estes profissionais possuem competência e conhecimento capaz na 
gestão financeira das empresas, uma vez que detêm o conhecimento capaz de 
identificar que uma empresa com sucessivos prejuízos (evidenciados pela 
Demonstração do Resultado do Exercício), com escassez de caixa (evidenciada pela 
Demonstração do Fluxo de Caixa), com elevado volume de endividamento de curto 
prazo e capital de giro negativo (evidenciado por meio do Balanço Patrimonial), não 
 
 
 
 
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terá condições de sobreviver e prosperar num cenário extremamente competitivo e 
globalizado. 
 
O NOVO PERFIL DO GESTOR FINANCEIRO 
 
Muitas mudanças e evoluções ocorreram no mercado de trabalho, economia e 
sociedade. Devido a isto as atribuições e focos do Gestor Financeiro mudaram 
também. Com a redução dos índices inflacionários e ciranda financeira o foco de 
finanças passa de tesouraria para: 
 Controladoria: gerar informações gerenciais para tomada de decisões. 
 Planejamento: para se traçar estratégias de diferenciação e melhoria do 
 desempenho empresarial. 
 Controle de Custos: com base nas informações gerenciar os custos para 
 manter e maximizar os resultados financeiros. 
 
O profissional financeiro do século 21 ainda deve ter muito das características 
tradicionais, porém acrescidas de novos conhecimentos e maneiras de agir de modo 
a agregar valor às atividades da empresa e sociedade como um todo. A seguir as 
principais características pessoais e profissionais esperadas de um Gestor 
Financeiro: 
Características Pessoais 
São as mais importantes, pois são inerentes ao ser humano, dependem de 
esforço pessoal muito grande para serem desenvolvidas e mantidas dia após dia em 
meio à tempestade de atribuições da vida. 
• Transparência: Fundamental, pois sem transparência e clareza de atuação 
a gestão financeira torna-se impraticável e prejudicial à empresa. 
 
 
 
 
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• Ética: Segue os procedimentos, é justo e correto com os demais. 
• Disciplina: uma vez traçado o caminho a ser seguido, estabelece a rotina e 
os meios claros e práticos para atingir os objetivos determinados. 
• Comprometimento efetivo: Lidera pelo exemplo, está comprometido e 
quando diz "podem contar comigo" não fica apenas nas palavras, mas demonstra 
com ações. 
• Disponibilidade: (para os subordinados e superiores) está disponível para 
os colaboradores e superiores, faz parte do time e as pessoas sabem que podem 
contar com ele. 
• Formador de times e equipes (coaching): sem medo de competição ele 
prepara seus sucessores e cria um time tão forte que a sinergia é fator de sucesso 
dele como gestor e dos demais como integrantes (mais do que estrelar o espetáculo, 
devemos ter um bom elenco). 
• Inspirador / Motivador: que através de seu exemplo pessoal motiva e inspira 
os demais ao redor a um comportamento e clima de superação e competição 
saudável (como a tripulação de um veleiro, todos querendo superar o desafio do mar 
e do vento em prol das metas de velocidade, segurança e aproveitar a viagem). 
• Gerencia o tempo: próprio e da equipe evitando estresse desnecessário, 
pois todo mês haverá um fechamento financeiro. (Por que o estresse se o fechamento 
financeiro faz parte da "rotina"?). 
• Pró Ativo: ao identificar um problema o gestor: analisa, debate, decide e 
resolve (errar uma vez até pode ser admissível, mas novamente não), busca a 
melhoria contínua. 
• Inteligência Emocional: controla a si mesmo e interage bem com o ambiente 
que o cerca. 
• Inteligência Interpessoal: se relaciona bem com todos e cria parcerias 
efetivas de sucesso (pessoal, profissional, acadêmico).Faculdade de Minas 
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Características Profissionais 
São importantes e necessárias, porém partindo-se de um mínimo de 
conhecimento e com um treinamento orientado e efetivo geralmente podem ser 
desenvolvidas (Um bom "ser humano", devidamente treinado pode ser tornar um bom 
"profissional"): 
• Conhecimentos Técnicos: Tem domínio das disciplinas inerentes a finanças 
(Contabilidade, Controladoria, Auditoria, Reporting/Relatórios, Consolidação, 
Tesouraria, Matemática, Legislação Específica, Tributos, Processos Internos, etc.) 
• Conhecimentos de Informática: Nos últimos anos a informática se tornou 
um elemento essencial para profissionais de finanças (para a produção de 
informações). Portanto é necessário o conhecimento de TI e de suas possibilidades 
de melhoria da qualidade e efetividade do trabalho e ferramentas (BSC, KPI, BI, CRM, 
B2B, B2C, C2C, P2P, etc.) 
• Idiomas: num mundo globalizado onde as multinacionais estão cada vez 
mais atuantes e onde legislações globais interferem em negócios regionais o 
conhecimento de idiomas é fundamental (Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Alemão, 
Japonês, Chinês, entre outros) 
• CRM (Customer Relationship Management: Gerenciamento do 
Relacionamento com o Cliente): a área financeira tem uma série de clientes 
Internos (Presidente, Acionista, Diretores, Gerentes Seniores, outros departamentos, 
empresas ligadas e coligadas) e externos (CVM, CRC, CRE, CREA, INSS, Órgãos 
públicos, Imprensa, Investidores externos) e o gerenciamento destes clientes é 
decisivo para o sucesso do Gestor Financeiro (entender o que os clientes querem e 
quando eles querem é fundamental, de nada vale entregar um balancete por mês no 
quinto dia útil e não saber a última semana de performance financeira da empresa 
para uma reunião de Diretoria). 
• Políticas coorporativas: conhecer profundamente sua empresa no Brasil e 
as políticas globais que podem ser trazidas para cá (haviam empresas que tinham 
 
 
 
 
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universidades virtuais, porém quase nenhum funcionário no Brasil sabia ou utilizava). 
Muitas vezes existem equipes trabalhando para desenvolver algo que já existe em 
alguma subsidiária (buscar maior sinergia e integração com a empresa sob uma ótica 
mais global). 
• Visão de negócios: estar familiarizado com o negócio da empresa, conhecer 
as minúcias e como elas se relacionam para poder entender e otimizar a dinâmica de 
geração de: receitas, custos, despesas, lucros, caixa, etc. 
• Ligado ao Mercado: em que atua para trazer Benchmarks efetivos (trazer as 
melhores práticas do mercado para dentro da empresa), gerando resultados efetivos 
e eventualmente através de networking trazer novos negócios para a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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