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Anatomia do Cerebelo

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Aula 26-08 – Anatomia
- Cerebelo:
- Macroscopia e estrutura
Qual a localização do nosso cerebelo? O nosso cerebelo está localizado na fossa posterior do crânio, onde temos o forame magno, e a fossa cerebelar, então o cerebelo está centrado, apoiado sob a fossa cerebelar. Essa depressão na imagem póstero lateral ao forame magno. O cerebelo está separado do cérebro acima, por uma prega da dura-máter chamada tenda do cerebelo. Então eu tenho uma estrutura que vai da parte petrosa do temporal, formando uma tenda chamada tenda do cerebelo. O cerebelo está lá embaixo sob a fossa cerebelar, tem o cerebelo a tenda do cerebelo em cima e em cima da tenda o lóbulo occipital do nosso cérebro. 
 
 
Nesta visão da imagem ao lado, temos o corte sagital do cerebelo, a tenda do cerebelo seccionada e em cima da tenda temos o lóbulo occipital. Então o que separa o lóbulo occipital do cerebelo? A tenda do cerebelo. Percebam que o cerebelo está posteriormente, atrás da ponte e do bulbo do tronco encefálico. E entre ponte e bulbo, e cerebelo atras temos o quarto ventrículo que já foi dado na aula de tronco encefálico.
Veja em uma imagem de ressonância
 
Pedúnculos cerebelares – superior, médio e inferior:
O cerebelo como ele está atras do tronco encefálico, ele comunica-se por meio de fibras nervosas com o tronco encefálico – com o bulbo, com a ponte, com o mesencéfalo. A comunicação com o bulbo se dá por meio do pedúnculo cerebelar inferior. Com a ponte a conexão se dá por meio do pedúnculo cerebelar médio, que é o braço da ponte. Com o mesencéfalo a conexão se dá por meio do pedúnculo cerebelar superior. Então nessa segunda imagem, nesta peça cortada eu consigo visualizar o pedúnculo cerebelar superior, o médio e o inferior. Essa é a conexão do cerebelo com o tronco encefálico, isso de cada lado tanto do lado esquerdo quanto do lado direito.
Resumo:
Pedúnculo cerebelar superior – conecta o cerebelo com o mesencéfalo
Pedúnculo cerebelar médio – conecta o cerebelo com a ponte
Pedúnculo cerebelar inferior – conecta o cerebelo com o bulbo
 
Veja na imagem fibras constituindo os pedúnculos cerebelares 
Essas fibras nervosas são fibras aferentes que chegam no cerebelo e eferentes que saem do cerebelo. Então constituindo os pedúnculos nós vamos ter fibras nervosas aferentes que chegam, que entram no cerebelo e fibras eferentes que estão saindo do cerebelo. 
 
Vejam que cerebelo é uma palavra que quer dizer pequeno cérebro. Quando eu falo em cérebro em uma visão posterior, por trás, eu falo em hemisférios cerebrais direito e esquerdo do cérebro. O cerebelo também tem seus hemisférios, os hemisférios cerebelares direito e esquerdo do cerebelo. Então a semelhança do cérebro o cerebelo tem hemisférios cerebelares direito e esquerdo
 
Cerebelo: divisão anatômica
Na imagem eu estou vendo o mesencéfalo cortado, consigo ver o aqueduto do mesencéfalo, a substancia negra, a base do mesencéfalo, o tegmento e o teto do mesencéfalo. Nesta visão da primeira imagem eu estou vendo o cerebelo por cima, então como eu estou vendo por cima o mesencéfalo é anterior, deste lado <- o hemisfério direito do cerebelo, e desse lado -> o hemisfério esquerdo do cerebelo, que são os dois hemisférios cerebelares. Entre os dois hemisférios cerebelares tem uma região mediana, essa região mediana do cerebelo é denominada de verme. Então verme ou vermis (no latim) corresponde a essa região mediana do cerebelo. Na visão da segunda imagem eu estou vendo o cerebelo por baixo e pela frente, eu vejo o verme em cima, que dá uma volta e lá embaixo continua. Esta parte/porção do verme embaixo recebe um nome diferente que são – pirâmide, úvula e nódulo. Não deixa de ser o verme, mas recebe essa denominação diferente. Nesta segunda imagem eu vejo que os pedúnculos cerebelares foram cortas/seccionados, que conectam o cerebelo ao tronco encefálico. Desta visão do cerebelo ainda, nós removemos o tronco encefálico. 
Então qual é a divisão anatômica do cerebelo? Ele possui os hemisférios cerebelares direito e esquerdo, e o verme, a região inferior do verme é subdividida em pirâmide, úvula e nódulo.
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Na imagem eu tenho um corte sagital, se é um corte sagital o cerebelo foi cortado na região do verme, essa porção mais anterior embaixo do verme, do cerebelo é o nódulo. Veja nesta imagem como o nódulo está associado/relacionado com o quarto ventrículo, o nódulo do cerebelo forma o teto do quarto ventrículo. Atras do nódulo eu tenho a úvula, seguido da pirâmide e a parte do todo é o verme. Se observamos nesta imagem, vemos que a substancia branca, as fibras nervosas mielínicas elas estão pelo cerebelo, e a substancia cinzenta está ao redor da substancia branca. Então o nosso cerebelo tem essa área periférica chamada córtex, então o córtex do cerebelo que é substancia cinzenta está ao redor da substancia branca. Veja que a substancia branca se divide, se espalha como se fosse uma arvore e tem vários ramos, em um corte sagital, é conhecido como arvore da vida. Então essa disposição da substancia branca se ramificando em um corte sagital e circundada por substancia cinzenta é o que chamamos de árvore da vida.
 
Vejam agora nesta imagem a substancia branca, e ao redor da substancia branca eu tenho a substancia cinzenta. A substancia cinzenta constitui o que chamamos de córtex cerebelar, córtex do cerebelo.
Então o nosso cerebelo e o nosso cérebro ambos têm substancia branca internamente. A substancia branca internamente do cerebelo assim como no cérebro, no cerebelo é chamado de corpo branco medular do cerebelo, e no cérebro é chamado de centro branco medular do cérebro. Vejam que ambos têm substancia branca internamente, e córtex substancia cinzenta perifericamente. 
Olhando o cérebro, substancia branca e cinzenta qual a diferença para a medula espinal? Na medula a substancia branca está perifericamente/externamente, e a substancia cinzenta está internamente, é ao contrário.
Como chamamos na medula espinal a substancia cinzenta internamente? H medular.
Como chamamos na medula espinal a substancia branca perifericamente/externamente? Funículos da medula espinal.
Então vocês vão vendo tipos de perguntas que eu costumo fazer.
Então o nosso centro branco medular do cérebro, e o centro branco medular do cerebelo.
 
Então o nosso cerebelo tem substancia branca internamente, substancia cinzenta externamente, se observarmos as duas substancias juntas vão formando estruturas, pedaços, que parecem que vão formando sulcos, fissuras isso são chamados de folhas cerebelares. Então entre uma folha cerebelar e outra tem sulcos. E entre os sulcos, existem sulcos que são mais profundos, que são denominadas fissuras. Então o cerebelo parece que ele é todo recortado, e estes “recortes” do cerebelo são chamados folhas cerebelares. O cérebro também parece recortado, só que esse recorte do cérebro é chamado giros, no cerebelo são chamados de folhas cerebelares, e no cérebro giros cerebrais. No cerebelo sulcos entre uma folha e outra, podendo ter uma fissura. E entre os giros do cérebro, sulcos. 
 
Fissura – é um sulco mais profundo
Essa é uma imagem superior do cerebelo, em uma imagem por cima. 
Quais são as fissuras que eu observo? Fissura prima, Fissura pós-clival, Fissura Horizontal, nesta visão temos três fissuras. Dá para ver nitidamente em uma peça.
Como se chama a área do cerebelo anteriormente a fissura prima? Lóbulo Quadrangular Anterior.
Como se chama a área entre a fissura prima e a fissura pós-clival? Lóbulo Quadrangular Posterior.
Como se chama a área entre a fissura pós-clival e a fissura horizontal? Lóbulo Semilunar Superior.
 
 
Em uma visão por trás do cerebelo, e por baixo do cerebelo, em uma visão anterior e inferior. Você está vendo a parte da frente por baixo, a fissura horizontal ela avança por baixo, então você está vendo a fissura horizontal.
A fissura junto a pirâmide é denominada Fissura Pré-piramidal,eu tenho uma fissura pós pirâmide que é denominada fissura Pós-piramidal. Eu tenho a fissura Pósterolateral, isso é o que nós vamos ver na prática, é macroscopia. Então eu tenho fissura:
- Fissura prima.
- Fissura pós-clival.
- Fissura horizontal.
- Fissura pósterolateral.
- Fissura pós-piramidal.
- Fissura pré-piramidal.
O lóbulo semilunar superior eu também o vejo por baixo.
Como se chama a área entre a fissura horizontal e a fissura pré-piramidal? Lóbulo Semilunar Inferior.
Como se chama a área entre a fissura pré-piramidal e a fissura pós-piramidal? Lóbulo Biventre.
Como se chama a área entre a fissura pós-piramidal e a fissura pósterolateral? Eu tenho a Tonsila do Cerebelo.
Essa estrutura em azul na imagem, de cada lado do lóbulo é chamada de Flóculo.
 
 
Visão anterior do cerebelo, e do tronco encefálico. Veja como o bulbo tem de cada lado, uma estrutura do cerebelo. Que estrutura do cerebelo eu vejo de cada lado do meu bulbo? A tonsila do cerebelo. 
Em cima da tonsila, naquele esquema tem uma bolinha azul, que é o denominado Flóculo. Eu tenho o lóbulo Biventre, lóbulo semilunar inferior, lóbulo semilunar superior, lóbulo quadrangular posterior e o lóbulo quadrangular anterior. Então o lóbulo quadrangular anterior é na fissura prima, o lóbulo quadrangular posterior é na fissura pós-clival, o lóbulo semilunar superior é na fissura horizontal, o lóbulo semilunar inferior é na fissura pré-piramidal, o lóbulo Biventre é na fissura pós-piramidal. Na fissura pósterolateral, separando a tonsila do Flóculo. Então essa é uma visão anterior do cerebelo com o tronco encefálico.
 
Nesta imagem tem o mesencéfalo, ponte e bulbo. Consigo visualizar o pedúnculo cerebelar médio, o braço da ponte. Que estrutura é essa do meu cerebelo que eu vejo abaixo do meu pedúnculo cerebelar médio, de cada lado? O flóculo. Eu consigo ver um pedaço da tonsila.
 
 
Corpo branco medular do cerebelo:
O centro branco, seja do cérebro ou do cerebelo são fibras mielínicas. Então tenho fibras que entram no cerebelo que são as fibras/conexões aferentes, e tem fibras que saem do cerebelo que são as fibras/conexões eferentes.
As fibras aferentes do cerebelo, aquelas que chegam no cerebelo vem do tronco encefálico, elas podem ser de dois tipos: fibras trepadeiras, e fibras musgosas. As fibras trepadeiras vem de onde? Da oliva, por isso é chamada de fibra ou trato olivocerebelar. As fibras musgosas vêm de onde? Vem da área vestibular para o cerebelo, que é denominado fascículo vestibulocerebelar, vem da medula espinal para o cerebelo, que é denominado Tr. Espinocerebelar anterior e posterior, vem da ponte para o cerebelo, que é denominado Fibras pontocerebelares. Então as fibras aferentes do cerebelo essas são as mais importantes: trato olivocerebelar que vem da oliva são as fibras trepadeiras. Fascículo vestibulocerebelar, vem da área vestibular. Os tratos espinocerebelares anterior e posterior, vem da medula espinal. Fibras pontocerebelares, vem da ponte. 
As fibras eferentes do cerebelo, aquelas que saem do cerebelo não importa de onde ela sai, o importante é para onde elas vão. São elas as fibras fastígio-vestibulares, que saem do cerebelo e vão para a área vestibular, as fibras fastígio-reticulares, que saem do cerebelo e vão para a formação reticular, as fibras interpósito-talâmica e fibras dento-talâmicas, que saem do cerebelo e vão para o tálamo, e fibras interpósito-rúbricas, que saem do cerebelo e vão para o núcleo rubro. Então as fibras que saem do cerebelo têm vários destinos, tem fibras que saem do cerebelo e vão para a área vestibular, outras vão para núcleos da formação reticular, outras vão para o tálamo, outras vão para os núcleos rubros lá no mesencéfalo.
As fibras que entram, e as fibras que saem, saem e entram pelos pedúnculos cerebelares.
Na imagem eu tenho de cima para baixo a seguinte ordem: pedúnculos cerebelar superior, cerebelar médio e cerebelar inferior. Percebam que os pedúnculos cerebelares médio e inferiores tem basicamente, fibras entrando. O pedúnculo cerebelar superior tem fibras que entram, mas também fibras que saem. Então as fibras saem mais pelo pedúnculo superior, e entram mais fibras pelo pedúnculo médio e inferior.
Núcleos:
O que são núcleos? São agrupamentos neuronais/agrupamentos de neurônios no SNC, no cérebro tenho vários núcleos, estes núcleos cerebrais são chamados núcleos da base. No cerebelo também tem núcleos, esses núcleos do cerebelo no meio da substância branca são chamados núcleos do cerebelo. Então a semelhança do cérebro, o cerebelo também possui no centro branco medular do cerebelo núcleos.
Núcleos centrais do cerebelo:
Quais são estes núcleos do cerebelo? Núcleo do fastígio, núcleo globoso, núcleo emboliforme e núcleo denteado. O núcleo denteado é o único núcleo que eu consigo ver a olho nu, num corte de cerebelo. Então tem fibras entrando, e fibras saindo. Uma coisa é importante saber: 
As fibras que saem, saem pertencem a neurônios normalmente dos núcleos. Então as fibras eferentes normalmente tem origem nos núcleos, são pouquíssimos os neurônios do córtex cujo axônio sai do cerebelo, normalmente as fibras eferentes saem dos núcleos. Os neurônios estão nos núcleos, por isso que se chama fibra fastígio-vestibulares, porque vai do núcleo do fastígio para a área vestibular. As fibras fastígio-reticulares, sai do núcleo do fastígio e vai para a formação reticular, as fibras dento-talâmicas saem do núcleo denteado para a região do tálamo, vão para o tálamo. 
O que é interpósito? É o nome que eu dou aos dois núcleos, núcleo globoso e núcleo emboliforme, podem ser denominados núcleo interpósito, porque eles possuem a mesma função, mesmo sendo dois núcleos separados. Eles por terem a mesma função podem ser denominados interpósito. Então as fibras que saem do núcleo interpósito são interpósito-rubricas, e interpósito-talâmica. Então as fibras eferentes tem origem nos núcleos.
 
O córtex do nosso cerebelo é cortéx cerebelar, córtex cerebral, então é substância cinzenta. O córtex cerebral está por fora aqui no cérebro, perifericamente e o do cerebelo também.
 
O córtex do nosso cérebro, tem normalmente/geralmente 6 camadas de células, e o corte cerebelar tem sempre 3 camadas de células.
O nosso córtex cerebelar – a camada mais periférica do córtex a camada A, é a chamada camada molecular; a camada B, fininha é chamada camada de células de Purkinje; e a camada C, espessa e escura é a chamada camada granular;
Na imagem eu tenho um corte histológico. Percebemos ao olhar a imagem que a camada molecular (A) é mais clara, do que a camada granular (C), que é mais escura, tem um contraste. Porque a camada molecular é mais clara? Porque tem mais fibras, muita fibra, pouco neurônio, poucas células. Porque a camada granular é escura? Porque ela tem pouca fibra, o contrário da camada molecular, e tem muito neurônio, muitas células, células granulares e células de Golgi. Então a camada granular tem muitas células, e a camada molecular poucas células. A camada granular tem poucas fibras, e a camada molecular tem muitas fibras. 
Se eu pegar um neurônio ele está na camada granular, o axônio dela, dessa célula que está na camada granular vai para a camada molecular e bifurca-se (Y), então a fibra, o axônio desse neurônio está na camada molecular. Por isso tem muitas fibras paralelas, porque elas são paralelas ao eixo do cerebelo, do córtex. Então tem muita fibra, mas o neurônio dessa fibra está na camada granular. Que camada é essa de células de Purkinje? É uma célula que tem nessa camada B, uma célula grande, um dos maiores neurônios do nosso corpo, do nosso SN. O axônio dessa célula, o dendrito dela, arboriza na camada molecular, quando arboriza faz sinapse com a fibra da célula granular. Então a célula de Purkinje arboriza nessa região molecular, e o axônio da célula de Purkinje sai do córtex e entra na substancia branca. O único neurônio, a únicacélula do córtex do cerebelo cujo axônio ganha substancia branca, o centro branco medular do cerebelo, a única célula é a célula de Purkinje. Todos os demais neurônios – estrelados, as células em cesto, célula granular, célula de Golgi, todos estes neurônios os seus axônios estão só no córtex, não saem do córtex. O único axônio que sai do córtex, é o axônio da célula de Purkinje.
 
Porque a camada granulosa é tão escura, cheia de pontinhos granulados? Porque tem grande quantidade de corpos de neurônios.
Porque a camada molecular é mais clara? É mais clara porque tem muita fibra. 
A célula de Purkinje, esse neurônio, o dendrito dele arboriza, ramifica muito na camada molecular. O axônio da célula de Purkinje atravessa essa camada granulosa e sai do córtex e entra na substancia branca.
 
 
 
Olha esse esquema, em vermelho as células de Purkinje, observa como ramifica na camada molecular. Essa fibra amarela nesse esquema vem lá de baixo, vem de um neurônio da camada granular, e se divide, observa como faz sinapse com vários dendritos de células de Purkinje. Então vejam as fibras paralelas da camada molecular, são axônios lá da minha camada granulosa. Este axônio sobe e divide-se que nem um T, que nem um fio de poste.
 
Vamos tentar entender tudo isso esquematicamente. 
Cinza – substancia cinzenta, córtex cerebelar 
Branco – substancia branca, corpo branco medular do cerebelo
O que eu tenho no corpo branco medular do cerebelo? Núcleos, que são eles núcleos dos fastígios, interpósito, denteado.
Estou representando nessa imagem abaixo, todos os núcleos em uma figura só (em roxo). Neste núcleo tem neurônio, o neurônio desse núcleo o axônio dele sai, então gera uma fibra eferente porque está saindo do cerebelo. 
Para onde vai essa fibra? Depende, se por exemplo for o núcleo do fastígio, vai para a área vestibular, ou para a formação reticular, então depende que qual núcleo for. 
Vamos por então a célula de Purkinje (em vermelho), a célula de Purkinje está lá no córtex, na camada de células de Purkinje. A célula de Purkinje é o único neurônio do córtex cujo axônio sai, só que quando este axônio sai ele tem uma ação inibitória sobre o núcleo. 
Se ele tem uma ação inibitória sobre o núcleo, sobre o neurônio do núcleo então a célula de Purkinje em relação a esse neurônio pisa no freio ou pisa no acelerador? Pisa no freio. 
Então a célula de Purkinje aumenta a atividade desse neurônio ou diminui a atividade desse neurônio? Diminui, por isso menos.
A célula de Purkinje então, ela diminui a atividade do neurônio, do meu núcleo, cujo o axônio sai do cerebelo e vai para várias áreas.
 
Agora coloco aqui no esquema, um neurônio granular, a camada granular, cujo o axônio vai lá em cima e que nem um fio de poste se divide (T), numa fibra chamada paralela. Veja que essa fibra faz sinapse com vários dendritos da minha célula de Purkinje. Só que essa sinapse ela é excitatória. Então a minha célula granular, excita a célula de Purkinje. 
Se a célula granular excita a célula de Purkinje, a célula de Purkinje aumenta a atividade ou diminui a atividade dela? Aumenta a atividade da célula de Purkinje.
Qual é a atividade da célula de Purkinje? Atividade inibitória, diminuir a atividade do neurônio.
Essa célula granular ao aumentar a atividade da célula de Purkinje, a célula granular indiretamente aumenta a atividade do neurônio do núcleo, ou diminui a atividade do neurônio do núcleo? Diminui a atividade do neurônio do núcleo. Porque ele está acionando a célula de Purkinje, e a célula de Purkinje que vai diminuir a atividade. 
Se eu aumento a atividade da célula de Purkinje ela como é uma célula inibitória, aumenta então a inibição sobre a célula. Então indiretamente o neurônio granular do córtex, está diminuindo a atividade do neurônio do núcleo.
A célula granulosa ela é excitatória da célula de Purkinje. Agora, a célula de Purkinje é inibitória do neurônio do núcleo, se você excita a célula de Purkinje é porque você quer inibir mais o neurônio do núcleo.
 
A fibra trepadeira é aferente, ela entra, vem da oliva. Porque ela se chama trepadeira? Porque ela faz isso que está em verde no esquema abaixo, ela faz que nem uma planta trepadeira. A fibra trepadeira, enrosca no axônio da célula de Purkinje e sobe, vai embora. Só que a fibra trepadeira quando ela enrosca no axônio da célula de Purkinje, o que ela faz com a célula de Purkinje? Ela excita a célula de Purkinje. Veja que ela não está ativando a célula granular. Essa célula trepadeira quando ela entra ela excita a célula de Purkinje, mas ela também excita o neurônio do núcleo, a fibra trepadeira ela é excitatória do núcleo e das células de Purkinje. Ela excita a célula do núcleo, mas tem que excitar a célula de Purkinje para a célula de Purkinje inibir a célula do núcleo.
O núcleo é como um carro. O carro você só o acelera? Não. Eu freio também, ora eu acelero ora eu freio. Acelerar é excitar, frear é inibir, se ele fica só excitado eu não paro de fazer a ação nunca. Então a fibra trepadeira ela excita o neurônio do núcleo, excita, aumenta a atividade. Mas essa atividade ela pode permanecer aumentada? Não, ela tem que ser controlada, inibida. Quem inibe? A célula de Purkinje. Mas como a célula de Purkinje sabe que tem que inibir o núcleo? Porque a mesma fibra que excitou o núcleo, avisou a célula de Purkinje para inibir o núcleo, então excita a célula de Purkinje para a célula de Purkinje inibir o núcleo, visto que a célula de Purkinje é uma célula inibitória.
 
A fibra musgosa igualmente a fibra trepadeira, ela excita o núcleo. Se a fibra musgosa excita o núcleo esse núcleo não tem que ser freado, não tem que ser controlado, inibido? Sim. Quem inibe? A célula de Purkinje. Mas como que a célula de Purkinje sabe que tem que inibir o núcleo porque o núcleo está funcionando mais, está ativo? Porque a fibra musgosa além de excitar o núcleo, ela excita a célula granular, assim a célula granular excita a célula de Purkinje para assim a célula de Purkinje inibir o núcleo.
É como se fosse uma reação em cadeia, isso está acontecendo constantemente, não para.
Qual a diferença da fibra trepadeira, para a fibra musgosa? A fibra trepadeira excita o núcleo e excita a célula de Purkinje diretamente, e a fibra musgosa excita o núcleo e excita a célula de Purkinje indiretamente, porque a célula musgosa ela excita a célula granular, que excita a célula de Purkinje. 
É importante lembrar sempre que entrou no cerebelo aciona o núcleo, pois como vamos inibir algo que não está trabalhando? Porque você vai pisar em um freio de um carro que está parado? Por isso, você liga o núcleo e já excita o córtex para inibir o núcleo por meio das células de Purkinje.
A célula de Purkinje mantém o núcleo controlado, diminui a atividade dele.
Tudo que é excitado, tem que ter inibição, é uma forma de ter um controle, uma modulação neuronal.
Resumo: Basta entender que as informações quando ela chega no cerebelo acionam o núcleo e acionam o córtex para que a célula de Purkinje do córtex controle a ação do núcleo, por meio de ação inibitória. 
 
No Netter, nós temos o cerebelo pintado em três cores. Na estrutura em azul eu tenho duas estruturas – o Flóculo, e o nódulo. Então nessa região de azul na imagem abaixo eu tenho o chamado Lobo Floculonodular, evolutivamente o Lobo Floculonodular é a primeira estrutura do cerebelo que surgiu, surgiu para dar ao animal equilíbrio no meio aquático. Então porque surgiu o floculo e o nódulo? Para dar ao animal, equilíbrio no meio aquático. Com os peixes surgiu essa área nessa região em vermelho na imagem abaixo, essa área vermelha é o Lobo Anterior. Mas porque o Floculonodular que dava equilíbrio ganhou mais uma parte no cerebelo com o Lobo Anterior? Porque com os peixes, já tinham nadadeiras, então precisavam controlar essa ação muscular, precisava controlar tônus. Então o tônus muscular, a postura do animal, o contorno da musculaturado tônus, surgiu nos peixes quando surgiu o Lobo Anterior.
Então com os peixes o cerebelo propiciava, equilíbrio, postura básica do animal, e controlava o tônus muscular. Foi evoluindo, anfíbios, repteis, mamíferos, primatas, o homem a espécie humana. O cerebelo foi evoluindo e surgiu essa área nessa região em verde na imagem abaixo, essa área grande. Essa área é o Lobo Posterior. Então evolutivamente o cerebelo tem três Lobos – o Lobo Floculonodular, o Lobo Anterior e o Lobo Posterior. O Lobo Floculonodular surgiu para dar equilíbrio, o Lobo Anterior surgiu para propiciar postura e controle de tônus muscular e o Lobo Posterior surgiu para dar planejamento motor, e controle motor fino. Então o cerebelo propicia, equilíbrio, postura, tônus muscular e controle do motor fino, evolutivamente foi assim que surgiu o cerebelo.
 
 
O Lobo Floculonodular surgiu para dar equilíbrio, juntamente com ele surgiu o núcleo do fastígio porque o cerebelo tem que se conectar com as estruturas lá fora, e é o núcleo que conecta essas estruturas lá fora por meio das fibras eferentes. Então quando surgiu o Lobo Floculonodular surgiu o núcleo do fastígio junto, o que a gente chama de Arquicerebelo aquilo que é mais antigo, arqueológico ou Vestibulocerebelo 
 
 
O Lobo Anterior surgiu para dar postura e tônus muscular, juntamente com ele surgiu o núcleo interpósito, o núcleo interpósito surgiu na mesma época que o Lobo Anterior propiciando postura e tônus muscular. Chamamos o Lobo Anterior de Paleocerebelo, que quer dizer cerebelo antigo, ou cerebelo medular, ou medulocerebelo. É um cerebelo espinal conexão com o trato espinocerebelar. 
 
O Neocerebelo, Neo = novo, então é o cerebelo novo, é o Lobo Posterior que surgiu para dar controle do motor fino, juntamente com ele surgiu o Núcleo denteado, que é o maior deles. O neocerebelo é o cerebelo cortical.
 
Divisão Funcional do Cerebelo:
- Organização Longitudinal
Se eu pegar o cerebelo como chama essa parte mediana? Verme. Como chama a região do cerebelo de cada lado? Hemisférios cerebelar. Só que se eu pegar o cerebelo, a parte do verme, bem no meio, chamamos de zona medial, funcionalmente falando. A parte mais externa a zona medial, chamamos de zona intermédia (paravermiana), e a parte mais externa da zona intermediária chamamos de zona lateral. E temos o Lobo Floculonodular embaixo.
 
Se eu for desenhar um indivíduo, preste atenção! 
A zona medial corresponde ao tronco do indivíduo, controla o tônus do tronco do indivíduo. A zona intermédia corresponde a região do ombro, braço, coxa do indivíduo. A zona lateral, é a área maior corresponde a região da mão, pé, controle motor fino. Então se um paciente tem lesão na zona medial do cerebelo a perda é de postura, se o paciente tem uma lesão na zona lateral do cerebelo a perda de coordenação motora é nas mãos e nos pés, e se for na zona intermedia é perda mais na região do ombro, braço, quadril, coxa do indivíduo. Então funcionalmente o que é importante no cerebelo é essa organização de zona medial, zona intermédia e zona lateral.
 
 
Então vejam, as fibras que vem da oliva que são trepadeiras vão para todo o córtex do cerebelo. Procure entender que, a fibra quando entra ela se divide, uma parte vai excitar o núcleo, a outra parte vai excitar o córtex para que o córtex iniba o núcleo. 
De onde vem as fibras musgosas? Vem da orelha, para a área vestibular. Então as fibras musgosas vêm da orelha e vão para a área vestibular, da área vestibular vão para o Lobo Floculonodular e deste Lobo vão para o cerebelo vestibular. Então da minha orelha, eu movimentei a minha cabeça, fiz movimentos, surgiu impulso, veio para a área vestibular, da área vestibular pegou a fibra do fascículo vestibulocerebelar, veio para a região do Lobo Floculonodular e do Lobo Floculonodular veio para o cerebelo vestibular.
Músculos do meu corpo, quadríceps, bíceps, tríceps...etc, vem pelo trato espinocerebelar, sobe pela medula espinal. Esses tratos espinocerebelares anterior e posterior chegam nas zonas medial e intermédia do córtex, mas também mandam fibras para os núcleos do fastígio e interpósito, porque está mexendo com a postura, está mexendo com o controle do tônus muscular, vai para o cerebelo espinal, porque é conexão com a medula espinal. 
O córtex cerebral não manda informação para a ponte? Manda, e dá ponte vai informação para o cerebelo, é aquela via cortico-pontino-cerebelar, mas vai para que região do cerebelo? Vai para a região da zona lateral, núcleo denteado. Então são as fibras pontocerebelares.
Porque é cerebelo vestibular? Porque tem conexões com a parte vestibular da orelha.
Porque é cerebelo espinal? Porque tem conexões com os tratos que vem da medula espinal.
Porque é cerebelo cortical? Porque tem conexões com o córtex do cerebelo por meio do trato corticopontinocerebelar.
Resumo: Então essas são as conexões aferentes do cerebelo, de onde vem as fibras – vem da orelha, vem do músculo e vem do córtex do cérebro. As que vem da orelha chega no cerebelo pela área vestibular; a que vem dos fusos neuromusculares (músculo) chega no cerebelo pela medula espinhal; a que vem do córtex cerebral chega no cerebelo via ponte. 
 
Para melhor entendimento:
O cerebelo recebe informações, da orelha, do músculo e do córtex. A informação que o cerebelo recebe da orelha, a orelha conecta-se direto com o cerebelo? Não, a conexão se dá por meio da área vestibular ali no assoalho do quarto ventrículo. O cerebelo tem conexões com os músculos do meu corpo, por meio do trato espinocerebelar anterior e posterior que sobe para o cerebelo por meio da medula espinal. As informações do córtex chegam até o cerebelo por meio da ponte, é uma via cortico-pontino-cerebelar.
A informação que vem da orelha aciona que área do cerebelo? O Lobo Floculonodular, mas também o núcleo do fastígio. 
A informação que vem do músculo aciona que área do cerebelo? As zonas medial e intermédia, mas também os núcleos do fastígio e interpósito. Só que essas fibras vêm pela medula, pelos tratos espinocerebelares anterior e posterior.
 A informação que vem do meu córtex cerebral aciona que área do cerebelo? A zona lateral, para que as células de Purkinje da zona lateral module a ação do núcleo denteado, só que o córtex se conecta a zona lateral pelo núcleo pontino. 
Qual o nome das fibras entre ponte e cerebelo? Fibras pontocerebelares. 
Qual o nome das fibras entre medula e cerebelo? Fibras espinocerebelar. 
Qual o nome das fibras entre área vestibular e cerebelo? Fibras vestibulocerebelar. 
Qual o nome das fibras entre a orelha e a área vestibular? É o nervo vestibulococlear.
Qual o nome das fibras entre o fuso neuromuscular e o órgão tendíndeo? São os nervos do meu corpo, nervo mediano, nervo ciático...etc 
Qual o nome das fibras entre o córtex e o núcleo pontino? É o trato corticopontino.
Lembrando que as fibras musgosas é apenas classificação. Fibras musgosas é o nome que eu dou a todas as fibras seja ela vestibulocerebelar, espinocerebelar, pontocerebelar...etc, que não acionam a célula de Purkinje diretamente, e sim aciona por meio da célula granular e a célula granular aciona a célula de Purkinje.
Cerebelo vestibular:
Então vejam, cerebelo vestibular a informação nasceu onde? Na orelha. Ganhou o 8º par craniano que é o nervo vestibulococlear, chegou nos núcleos vestibulares lá na área vestibular e chegou no cerebelo pelo Lobo Floculonodular. Então esse é o caminho do impulso, entre a orelha e o cerebelo. 
Presta atenção! A informação chegou no cerebelo, no Lobo Floculonodular no núcleo do fastígio. Só que lá do núcleo do fastígio sai as fibras fastígio-vestibulares, vai sair também fibras que veio do próprio Lobo Floculonodular para a área vestibular, que são as fibras cerebelovestibulares, então são fibras eferentes, estão saindo do cerebelo. Porque essas fibras saem do cerebelo, o que elas têm de importante, o que elas fazem? Elas mantêmo nosso equilíbrio, ajuda na movimentação dos nossos olhos que são os movimentos oculares, controle do movimento ocular pelo fascículo longitudinal medial.
 
Cerebelo Espinal:
Zonas medial e intermédia, núcleos do fastígio e interpósito. A informação chega no cerebelo pelo trato espinocerebelar, a informação veio do músculo para o cerebelo. A informação sai do cerebelo, sai de onde? Da zona medial, vai para o núcleo do fastígio, o núcleo do fastígio vai para núcleos vestibulares e núcleos da formação reticular e dos núcleos vestibulares e reticulares vão para os neurônios motores da medula espinal. Então a minha zona medial como a minha zona intermédia, manda informação de novo para a medula. Para que? Para que eu tenha na realidade controle do tônus muscular. A zona intermédia, núcleo interpósito vai para onde? Da zona intermédia, vai para o núcleo interpósito, que vai para o núcleo rubro e pro tálamo, do tálamo vai para o giro pré-central e do núcleo rubro vai para neurônios motores da medula espinal, tanto do núcleo rubro como do gira pré-central lá no córtex do cérebro para a medula. Então o nosso cerebelo, ele está controlando o equilíbrio, está dando a postura, ele está controlando o nosso tônus muscular, coordenação dos movimentos finos e correção do movimento. Então vejam que o nosso cerebelo ele vai tendo varias funções graças a essas conexões.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cerebelo Cortical:
É o trato corticopontino, córtex – ponte – cerebelo. É a minha via cortico-pontino-cerebelar, vai para a zona lateral, da zona lateral. Da zona lateral do cerebelo também vai para o meu núcleo denteado, então vai para zona lateral e núcleo denteado. Do núcleo denteado a informação vai para onde? Pro tálamo. E do tálamo? Pro córtex do giro pré-central, e de lá para a medula. Como chama o trato que sai do córtex e vai para a medula? Trato corticospinal. O trato corticospinal passa na pirâmide bulbar? Sim, decussa 75 a 90% e forma o trato corticospinal lateral e anterior. A zona lateral tem o núcleo denteado junto, evoluíram na mesma época, então conexões com núcleos pontinos, conexões aferentes e as eferentes com o tálamo. É responsável por coordenação dos movimentos voluntários e planejamento do movimento. 
Então essas são as funções do cerebelo:
- Equilíbrio e postura
- Movimentos oculares
- Tônus muscular
- Coordenação dos movimentos finos
- Correção do movimento
- Coordenação dos movimentos voluntários
- Planejamento do movimento
Teoricamente o que ele quer que a gente saiba são as funções, associar o movimento, os núcleos e os lóbulos e a zona do cerebelo.
 
 
 
 
 
Correlações anatomoclínicas:
Quando eu lesiono o cerebelo, falando em termos gerais, nós temos a chamada incoordenação motora, incoordenação de movimento. Só que eu não falo incoordenação do movimento, eu chamo de ataxia, então eu falo que este paciente, é um paciente atáxico. Paciente atáxico é um paciente que tem uma interminação dos movimentos. Uma das características de paciente atáxico é ter marcha atáxica. O que é marcha atáxica? É andar com os membros inferiores abduzidos, você percebe que este paciente que tem marcha atáxica, os membros inferiores abduzidos, você percebe que este paciente tem um fala arrastada. Então você fala e acha que tem ele tem um ataxia, um problema cerebelar. Se ele tem marcha atáxica ele tem perda de equilíbrio, por isso que ele amplia a base de sustentação, abduz. Aí você pode fazer vários testes com ele, você vai pedir para ele polpar a ponta do nariz com um dedo – dismetria, você vai ver que ele tem dificuldade, se ele não toca a ponta do nariz ele tem a chamada dismetria, que é a dificuldade de atingir um alvo. Decomposição do movimento, você percebe que o movimento que o paciente faz na articulação, principalmente se mede isso no cotovelo, você percebe que é um movimento como se tivesse uma corrente fora do lugar, é uma articulação que fica dando suquinho, então tem decomposição do movimento, você verifica a decomposição do movimento nas articulações, principalmente na articulação do cotovelo. Disdiadococinesia é um teste que você faz que você pede para o paciente pegar o polegar e o dedo indicador e médio e alternadamente e rápido tocar o polegar, você vai ver que o paciente tem dificuldade para fazer o movimento, de movimentar dois dedos de uma forma rápida. Rechaço é um teste que você faz para medir a força, o grau de contração da musculatura. Paciente pode ter tremor, principalmente quando for pegar o objeto. Nistagmo, o paciente mexe os olhos, treme os olhos. Veja que são sinais de ataxia.
 
Tumor no cerebelo:
Devido ao tumor, fechou o aqueduto do mesencéfalo e o quarto ventrículo, se não tem essas duas estruturas o que acumula lá em cima do terceiro ventrículo? Líquor. Então dá hidrocefalia, esse tipo de tumor no cerebelo da imagem abaixo, se não removido, paciente tem hidrocefalia que é o acumulo de líquor nas cavidades acima. Comprime encéfalo? Comprime. A tonsila por exemplo projeta-se para o forame magno, comprime a medula, tem hérnia de tonsila.
 
 CONEXÕES EFERENTES CÓRTEX DA ZONA LATERAL NÚCLEO DENTEADO NÚCLEO TALÂMICO CÓRTEX DO GIRO PRÉ - CENTRAL NEURÔNIOS MOTORES DA MEDULA ESPINAL 
Aula 26
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08 
–
 
Anatomia
 
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Cerebelo:
 
-
 
Macroscopia e estrutura
 
Qual a localização do nosso cerebelo?
 
O nosso cerebelo está localizado na fossa posterior do crânio, onde temos o 
forame magno, e a fossa cerebelar, então o cerebelo está centrado, apoiado sob a fossa cerebelar. Essa depressão na 
imagem póstero lateral ao forame magno. O cerebelo está separad
o do cérebro acima, por uma prega da dura
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máter 
chamada tenda do cerebelo. Então eu tenho uma estrutura que vai da parte petrosa do temporal, formando uma 
tenda chamada tenda do cerebelo. O cerebelo está lá embaixo sob a fossa cerebelar, tem o cerebelo a t
enda do 
cerebelo em cima e em cima da tenda o lóbulo occipital do nosso cérebro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta visão da imagem ao lado, 
temos o corte sagital do 
cerebelo, a tenda do cerebelo 
seccionada e em cima da tenda 
temos o lóbulo occipital. 
Então 
o 
que separa o lóbulo occipital 
do cerebelo?
 
A tenda do 
cerebelo. Percebam que o 
cerebelo está posteriormente, 
atrás da ponte e do bulbo do 
tronco encefálico. E entre ponte 
e bulbo, e cerebelo atras temos 
o quarto ventrículo que já foi 
dado na aula de tronco
 
encefálico.
 
Aula 26-08 – Anatomia 
- Cerebelo: 
- Macroscopia e estrutura 
Qual a localização do nosso cerebelo? O nosso cerebelo está localizado na fossa posterior do crânio, onde temos o 
forame magno, e a fossa cerebelar, então o cerebelo está centrado, apoiado sob a fossa cerebelar. Essa depressão na 
imagem póstero lateral ao forame magno. O cerebelo está separado do cérebro acima, por uma prega da dura-máter 
chamada tenda do cerebelo. Então eu tenho uma estrutura que vai da parte petrosa do temporal, formando uma 
tenda chamada tenda do cerebelo. O cerebelo está lá embaixo sob a fossa cerebelar, tem o cerebelo a tenda do 
cerebelo em cima e em cima da tenda o lóbulo occipital do nosso cérebro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta visão da imagem ao lado, 
temos o corte sagital do 
cerebelo, a tenda do cerebelo 
seccionada e em cima da tenda 
temos o lóbulo occipital. Então 
o que separa o lóbulo occipital 
do cerebelo? A tenda do 
cerebelo. Percebam que o 
cerebelo está posteriormente, 
atrás da ponte e do bulbo do 
tronco encefálico. E entre ponte 
e bulbo, e cerebelo atras temos 
o quarto ventrículo que já foi 
dado na aula de tronco 
encefálico.

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