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Fármacos Opióides Característica Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos adversos Farmacocinética Morfina Opioides fortes injeção Tratamento de dores intensas, adjuvantes na anestesia, edema pulmonar. Constipação intestinal grave, depressão respiratória, convulsões, Efeito de primeira passagem → duração 1 a 4 horas Metadona Agonistas opióides fortes Agonista fortes dos receptores μ-opióide Dor intensa, Manutenção de programas de reabilitação Depressão respiratória e convulsões e constipação intestinal grave Duração de 4 a 6 horas Fentanila Opioides fortes injeção, porém com meia vida mais curta que a de morfina 9o Para tratamento de dores severa aguda e também utilizado como coadjuvante em anestesia geral Depressão SNC;Diminui pressão arterial ;Sedação ;Constipação por diminuir liberação de ACH/Uso constante gera: ansiedade,depressão e euforia; Náuseas* , Dependência; Depressão respiratória Duração de 1 a 4 horas Codeína Antitussígeno Não está claro, efeito mais fraco que da morfina, agonistas mi opióides. Dose sub analgésicas⇒ reduzem a tosse; dores leves e moderadas Constipação, depende da genética do metabolismo 30 - 60 min Tramadol Agonista dos receptores opióides Agonista miopioide fraco, Inibidor fraco do NET, inibidor moderado de serotonina Tratamento de dor moderada. Adjuvante dos opioides nas síndromes de dor crônica. Crises convulsivas, risco de síndrome serotoninérgica Duração 4 - 6 h Oxicodona Agonista opióides fortes Analgesico, ansiolitico, sedativo Atua sobre os receptores mi opioides Opióides mais fortes são utilizados para tratar dores intensas e moderadas Constipação intestinal, náuseas, sonolência, vertigem, vômitos, dor de cabeça, secura na boca, suor excessivo. Naloxona Antagonista opióide Intoxicação por opióide → paciente inconsciente → depressão respiratória. → uss NALOXONA → antídoto contra opióides Antagonista opióide reverte o efeito do opióide. Precipitar uma síndrome de abstinência em usuários dependentes Duração 1 - 2h Loperamida Agonista mi opioide, Antidiarreico Age perifericamente reduz a ação parassimpática ao ativar o miopide, reduzindo o peristaltismo Tratamento de diarreia Constipação, ao urinar age no mesmo receptor da morfina mas não gera analgesia pois não atravessa a BHE O coeficiente de partição sangue:gás é o principal fator que determina a velocidade de indução e de recuperação de um anestésico inalatório, e quanto menor o coeficiente de partição sangue:gás, mais rápidas a indução e a recuperação (Tabela 42.2). Isso ocorre devido ao fato de a pressão parcial do gás no espaço alveolar reger a concentração no sangue. Quanto mais baixo o coeficiente de partição sangue:gás, mais rapidamente a pressão parcial do gás no espaço alveolar se igualará à que está sendo administrada no ar inspirado (ver adiante). O coeficiente de partição óleo:gás, uma medida da solubilidade na gordura, determina a potência de um anestésico (como já discutido) e também influencia a cinética de sua distribuição no corpo, tendo como principal efeito a elevada solubilidade lipídica, causando seu acúmulo no tecido adiposo e atrasando a recuperação da anestesia. Os valores dos coeficientes de partição sangue:gás e óleo:gás para alguns anestésicos são mostrados na Tabela 42.2. Fármacos Anestésicos Característica Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos adversos Lidocaína AL amida; metabolizado apenas no fígado; -Bloqueio de canal de Na+ VD; Associação com vasoconstrição → reduz a absorção sistêmica ⇒ aumentando o tempo de efeito -Anestésico de “longa” duração -Antiarrítmico em vias IV, cronotropismo negativo -Amplamente utilizada para AL Mesmos que da procaína, porém com MENOR TENDÊNCIA PARA CAUSAR EFEITOS SNC Procaína AL ester; metabolizado rapidamente, no mesmo local por esterases (no plasma) -Bloqueio físico no canal de Na+ VD. O AL vai se ligar na porção interna (precisa atravessar a membrana) do canal de Na+ VD → não entra sodio → nao tem despolarização → nao tem PA → reduz a frequência de disparo → não vai continuam mandando a info até o SNC (bloqueio da condução da nocicepção até o SNC). *este bloqueio apenas vai aumentar o período refratário absoluto -não é mais usado. -anestésico local SNC: agitação, tremores, ansiedade, convulsões seguida de depressão respiratória /Cardíaco: bradicardia e diminuição do deb. card., vasodilatação (podendo ocasionar colapso circulatório. Propofol Anestésico intravenoso: utilizados para indução rápida da anestesia. Início e recuperação rápidas Ativa canal de Cl- → potencializa GABA Produzir efeito sedativo e anestésico pela modulação positiva da função inibitória do neurotransmissor GABA através do receptor GABAA ativado por ligante. Indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos. Depressão cardiovascular e respiratória Cetamina AG, início lento - pós efeitos comuns durante a recuperação bloqueia os canais de glutamato → NMDA (como é um receptor expiatório quando está inibido → também vai deprimir o SN. ANTAGONISTA NMDA Boa analgesia e amnésia com baixa depressão respiratória. Tem efeitos broncodilatadores e é eficaz em pacientes com broncoespasmo agudo. Todos os anestésicos gerais deprimem a respiração e aumentam o PCO2 arterial. Efeitos psicotomiméticos depois da recuperação: náuseas, vômito e salivação pos operatorio aumento da pressão intracraniana Isoflurano Manutenção da anestesia: Anestésico inalatório e voláteis Solubilidade maior no sangue AI → são mais utilizados para manutenção da cirurgia Hipertermia maligna (todos os AI) Não causa arritmia Halotano Anestésico Inalatório: Indução e recuperação: média/lenta; Tem alta solubilidade (coef. partição sangue/gás) em sangue. Potencial de indução de hepatotoxicidade. Para cirurgias de longo prazo. Substituído por anestésicos voláteis como ISOFLURANO Hipertensão, arritmia cardíacas, hepatotoxicidade e hipertermia. Fármacos Ansioliticos e Hipnoticos Característica Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos adversos Farmacocinética Etanol Ansiolítico, desintoxicação por metanol e etilenoglicol Aumenta liberação de GABA → libera endorfinas (diminui dor) Intoxicações por metanol e etilenoglicol, o etanol pois vai competir a enzima álcool desidrogenase com o metanol reduzindo a taxa de formação de metabólitos tóxicos. Dependência, Fenobarbital (Gardenal) Barbitúrico Deprime o SNC → provocando convulsões. Abre o canal (age no mesmo que os benzodiazepínicos) Anticonvulsivante, tratamento em pessoas com epilepsia Sonolência, dificuldade para acordar, diminuição da coordenação motora e equilíbrio, vertigem com cefaleias, alteração no humor, náuseas… Diazepam Ansiolítico, relaxante muscular, tbm anticonvulsivante, hipnótico. Sonolência, cansaço extremo, relaxamento muscular e dificuldade andar, tontura, confusão, depressão. Longa duraçao 24-48h Zolpidem Potencializa a ação do GABA Hipnótico Ultra curta próxima 4h Clonazepam Benzodiazepínico, com alto índice terapêutico entra mais carga negativa → Anticonvulsivante, ansiolítico (especialmente na mania) Toxicidade aguda (sobredosagem); Longa, com meia vida do composto de 50h Midazolam Hiperpolariza Hipnótico; tbm anestésicos intravenosos. Relaxamento do mm. esquelético. Sono prolongado; risco de depressão cardiorrespiratória Duração total da ação ultracurta menos de 6h Lorazepam *nao abre o canal sozinho, apenas “aumenta a abertura” Ansiolitico, hipnotico (se associada com depressores SNC - álcool) Curta de 12 -18h Flumazenil Antagonista benzodiazepínicos Se liga no mesmo receptor dos benzodiazepínicos mas nao faz efeito Usada no tratamento de intoxicação por BZD Sonolência, confusão, amenesia e descoordenaçao Eszopiclone Hipnótico sedativo da classe dos não benzodiazepínicos Não causam depressão do SNC, no apresentam atividade ansiolítica, menos dependência e efeito dessa BZD Hipnóticos, tratamento de insônia Rapido inicio de açao e curta duraçao (3-5h); Durançao de 7h
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