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ANalgÉsICOS OPIOIDES MR1s RAQUEL ROCHA & LUCAS TORRES PNRM ANESTESIOLOGIA PRECEPTOR: Dr. DAVID BRANDÃO OPIÁCEOS são medicamentos derivados do ópio; introdução OPIOIDES são agonistas de receptores opioides encontrados nos neurônios de algumas zonas do Cérebro, ME, sistemas neuronais do intestino; Há 03 FAMÍLIAS de opioides endógenos Encefalinas (DOR) Endorfinas (MOR) Dinorfinas (KOR) Orfanina FQ/ Nociceptina (NOR) - efeitos anti-opioides Opioides endógenos participam dos mecanismos de MODULAÇÃO da dor SISTEMA DE OPIOIDES ENDÓGENOS O NOR foi isolado em estudos de clonagem de DNA e por NÃO MOSTRAR NENHUMA ativid pelos ligantes ficou conhecido como ÓRFÃO Em OUTROS EXPERIMENTOS um ligante endógeno (ORFANINA FQ/ NOCICEPTINA) se ligou e esão relacionados com EFEITOS ANTI-OPIOIDES , HIPERALGEGIA, ALODINEA, ANALGESIA ESPINHAL E PERIFÉRICA. A busca por LIGANTE ENDÓGENO com alta afinidade e seletividadee ao receptor MOR, levou a descorberta da ENDOMORFINA ORFANINA FQ está presente nos circuitos DESCENDENTES de controle da dor. Ela inibe tanto os neurônios facilitadores da dor como os facilitadores de analgesia no BVR. 3 MECANISMO DE AÇÃO Receptores opioides expostos ao LONGO PRAZO à agonistas INDUZ mecanismo de ADAPTAÇÃO CELULAR A ativação dos receptores opioides conduz à ativação das proteínas G tipo Gi ou G0 ou ambas. Inibição da enzima adenilato ciclase, reduzindo o nível intracelular de adenosil monofosfato cíclico (AMPC). Eletrofisiologicamente ocorre o fechamento dos canais de cálcio voltagem dependentes nas terminações pré-sinápticas, reduzindo a liberação de neurotransmissores e ainda a ativação dos receptores na membrana pós-sináptica, além da ativação dos canais de K+. Isso causa uma hiperpolarização desse neurônio, BLOQUEANDO PARCIALMENTE A TRANSMISSÃO DO ESTÍMULO DOLOROSO. (ativação, mediada pela interação no domínio extracelular do receptor, se propaga no meio intracelular, ativando diversas cascatas de sinalização em diferentes processos fisiológicos como neurotransmissão, crescimento, metabolismo, diferenciação celular, secreção e defesa imunológica.) 4 MECANISMO DE AÇÃO NEURÔNIO PRÉ-SINAPTICO: bloqueia a entrada de Ca+2, inibindo a despolarização o desencadeamento da informação dolorosa. NEURÔNIO PÓS-SINAPTICO: facilita a entrada de K+, provocando a hiperpolarização que impede a transmissão do PA e o desencadeamento da informação dolorosa Na Medula espinhal, os opioides atuam nas sinapses de forma PRÉ e PÓS sinaptica. No nível Espinhal, ação é maior nos neuronios PRÉ-SINAPTICOS (reduz liberação de taquicininas provocadas pela dor) 5 CONTROLE DA DOR envolve circuitos cerebrais de modulação da analgesia; INIBE transmissão ascendente no corno dorsal da ME ATIVA circuitos descendentes do mesencéfalo para ME Receptores OPIÓIDES: Amígdala Formação reticular mesencefálica Subs Cinzenta periaquedutal Bulbo ventromedial Rostral Mecanismo de analgesia O controle da dor por opioides deve ser considerado no contexto dos circuitos do cérebro que modulam a analgesia e as funções dos vários tipos de receptores nestes circuitos. INIBIR diretamente a transmissão ascendente da informação nociceptiva ATIVAR os circuitos que descem a partir de cérebro, através do bulbo ventromedial rostral para o corno posterior da medula espinhal. RECEPTORES espinhais de 5-HT 7 tbm desempenham papel IMPORT nos efeitos ANTINOCICEPTIVOS da morfina sistêmica 6 Mecanismo de analgesia Opioides na SCPA influencia o BVR (este INIBE AS VIAS DESCENTENDES - modula a transmissão da dor para o corno posterior da ME ANALGESIA por ação DIRETA na ME (subst gelatinosa rica em recep opioides –> opioides vão inibir liberaçãod e substancia P) Destaca-se tbm os RECEPTORES SEROTONINÉRGICOS na ME com papel importante nos efeitos antinociceptivos dos opioides (tramal com ondasentrona não eh bom, reduz éfeito do opioide) 7 Receptores opioides Experimentos farmacologicos postularam 3 tipos de receptores opioides: DOR, KOR, MOR (possuem 50% da homologia da seqn de AA) O ORL não se ligou com alta afinidade (POSTERIORMENTE percebeu que a ORFANINA tinha tividade no receptor) Receptor sigma e epsilon NÃO TEM importância clínica; 8 Opioides atuam em FAMÍLIA de receptores Receptores opioides 3 tipos de receptores opioides: DOR, KOR, MOR (possuem 50% da homologia da seqn de AA) Existe um classificação farmacologica do receptor MOR (1, 2, 3), mas ainda precisa ser esclarecida a identidade destes subtipos. Mor 1: predominante ANALGESIA Mor2: ENVOLVIDO NA depressão ventilatória Mor 3: SUPRESSÃO IMUNE 9 Quanto à ORIGEM das drogas; Classificação NATURAIS SEMISSINTÉTICOS SINTÉTICOS MORFINA HEROÍNA LEVORFANOL CODEÍNA HIDROMORFONA BUTORFANOL PAPAVERINA ETORFINA METADONA TEBAÍNA BUPRENORFINA PENTAZOCINA MEPERIDINA FENTANIL, SUFENTA REMIFENTA, ALFENTA Quanto à INTERAÇÃO com o receptor (μ); Afinidade pelo RECEPTOR (Preferência); Atividade INTRÍNSECA (Potência); Classificação AGONISTAS PUROS AGONISTAS PARCIAIS Ligação produz EFEITO MÁXIMO Se baixa dose: Mais Potente Se alta dose: Menos Potente Ligação produz EFEITO SUBMÁXIMO (efeito-teto) AGONISTA-ANTAGONISTA MISTO ANTAGONISTAS - Agonistas parciais KOR (ef. Teto) - Antagonismo MOR (μ2> μ1) ALTA afinidade pelo receptor (μ2> μ1) Pouca ou ZERO atividade AGONISTA PARCIAL: buprenorfina AGO-ANTAGO: nalbufina, butorfanol e pentazocina (MAIOR AFINIDADE PELO MOR2> DO QUE MOR1) Podem REVERTER analgesia via receptor MOR (usar com cautela) SEM alcançar adequada analgesia por KOR (por causa do efeito teto) ANTAGONISTAS: naloxona tem AFINIDADE pelo receptor MAIOR que os demais opioides (MAIOR AFINIDADE PELO MOR2> DO QUE MOR1) 11 Quanto à POTÊNCIA analgésica; Classificação POTENTES: morfina, fentanil (e seus derivados), hidromorfona, metadona, oxicodona POTÊNCIA INTERMEDIÁRIA: buprenorfina e nalbufina (agonistas parciais) OPIOIDES FRACOS: codeína, meperidina, tramadol, dextropropoxifeno, tapentadol NALOXONA: é um opioide com grande afinidade pelo receptor m e baixa atividade intrínseca, o que significa que ela se liga ao receptor e praticamente não exerce efeito biológico. Como SUA AFINIDADE PELO RECEPTOR É MAIOR QUE A AFINIDADE QUE OS DEMAIS OPIOIDES, a naloxona desloca outros opioides do receptor, liga-se a estes e não os estimula. Assim, embora a naloxona seja um agonista opioide, ela funciona na prática como um antagonista. Poderia ser classificada aqui como um OPIOIDE ULTRAFRACO. 12 Quanto à INTERAÇÃO com o receptor (μ); Afinidade pelo RECEPTOR (Preferência); Atividade INTRÍNSECA (Potência); Classificação MORFINA: inibe corrente de Na+ Volt dependente, no coração. BUPRENORFINA: propriedades de AL (Bloq Canais de Na+ no mesmo sítio de ligação dos AL); MEPERIDINA: exerce atividade agonista adrenéregica ALTAS CONCENTRAÇÕES: Inibem diretamente receptor NMDA METADONA (mistura racêmica): Atividade opioide (L-metadona) Antagonismo NMDA (D-metadona) REMIFENTANIL (Ultiva contém glicina): ativa direto receptor NMDA; Receptor de SEROTONINA (5-HT) é inibido por MORFINA Ações em receptores não-opioides RECEPTOR DE 5-HT (Serotonina é agonista) ligados à motilidade gastrintestinal, à dor visceral, náuseas e vômitos Ondasentrona é um anti-serotoninérgico 14 EUFORIA, Alterações do HUMOR, tranquilidade e propriedades de RECOMPENSA; Nucleo acumbens relacionado aos aspectos EMOCIONAIS e MOTIVACIONAIS da RECOMPENSA INDUZIDA POR DROGAS. (libera DA) Locus Ceruleus (rico em receptores adrenérgicos e opioides) INIBIDO por opioides Alterações do humor Nucleo accumbes (tem os 3 receptores presentes)principalemte envolvido na RECCOMPENSA induzida por DROGAS; 15 EFEITOS dos opioides nos sistemas 16 ANALGESIA, SONOLÊNCIA, ALT DO HUMOR e OBNUBILAÇÃO; Analgesia SEM perda do NDC*; Dor NEUROPÁTICA versus NOCICEPTIVA (Boa resposta); Uso CONTROVERSO em bloqueiosperiféricos; MORFINA reduz liberação de ACH Cortical pré-frontal; Reduz CAM dos anestésicos INALATÓRIOS (mas faz EF. TETO) Potencializa efeitos hipnóticos do PROPOFOL; SINERGISMO com hipnóticos; Sn central Ach cortical é essencial para manter COGNIÇÃO E VIGÍLIA. Morfina reduz liberaçao de ACH (base neuroquímica da aletração da consciência pelo OPIOIDE) ALTAS DOSES pode produzir INCOSNCIÊNCIA (mas não é garantido – não induz anestesia por si só.) Neuropática (lesões estruturais) POUCO responsiva, exige doses maiores. EX.: FENTA reduz 80% a CAM do isso durante incisão da pele. (Concent do FENTA & redução da CAM é NÃO LINEAR fenta tem efeito-teto) Potencializa efeito HIPNÓTICO PROPOFOL, sem alterar valor do BIS (PPF + opioide mantem valor do BIS mais alto do que qndo induz so com PPF) 17 Não produz EEG ISOELÉTRICO (Efeito teto) Sn central Pequenas doses de FENTA (200mcg) faz mínima alteração no EEG // Doses elevadas (30-70mcg/kg faz ondas delta – condizentes com anestesia 18 Potencial Evocado SENSORIAL não é alterado; Redução modesta da CMRO2 e PIC Redução FSC: associado ao PROTÓXIDO; Fenômenos NEUROEXCITATÓRIOS obscuros: Grandes DOSES (Fenta/Alfenta/Sufenta) Morfina Epi/SA atividade Tônico-clônica Constricção pupilar (MIOSE) Pupilômetro (Fotorretividade) para avaliar necessidade de opioide no POI Sn central Redução modesta da CMRO e PIC ( alterações são influenciadas pela CONCOMITANCIA de adminitração de outros agentes) Fenta causa atividade convulsiva no EEG em animais. RMF induziu atividades semelhantes á Crise CTGG em adultos saudáveis A neuroEXCITAÇÃO FOCAL no EEG ocasionalmente ocorre em humanos após GRANDES DOSES Mecanismo de neuroexcitação ainda pouco elucidados, acredita-se que seja relacionado com acoplamento e cascata de PROTEINAS KINASES ATIVADAS POR MITÓGENOS Miose por ação EXCITATÓRIA sobre a INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA da pupila OBS: o reflexo da DILATAÇÃO PUPILAr tem sido usado com SUCESSO para avaliar componente ANALGÉSICO de um esquema anestésico balanceado. PUPILÔMETRO (medir FR das pupilas): instrumento valioso para orie nta a adm de morfina no POI. Já as ALTERAÇÕES DO TAMANHO DA PUPILA não servem para avaliar 19 DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA lnibição da resposta ventilatória à pCO2 e Hipoxemia DEPRIME REFLEXOS das vias respiratórias Neutraliza resposta à IOT e laringoscopia; Previne HIPERVENTILAÇÃO induzida pela DOR/ansiedade; Ação ANTITUSSÍGENA: Paradoxalmente: Tosse em até 50% dos pcte (bolus) (Fenta, Alfenta, Sufenta) Morfina evita aumento de tônus BRONCOMOTOR na asma. FENTANIL ação anti: Muscarina, Histamina e Serotonina Sistema respiratório μ2 Depressão respiratória DOSE DEPENDENTE nos centros respiratórios do TE Opioides também INIBEM comando ventilatório HIPÓXICO O efeito estimulador do CO2 na ventilação REDUZ significativamente A incidência de TOSSE REDUZIU significativamente com AUMENTO DO TEMPO de injeção, bem como adm de LIDOCAINA (1min antes do fenta); Fenta pode ser mais eficaz que a morfina em pctes com asma ou dças broncoespásticas. 20 RESPIRAÇÃO: Voluntária: Tálamo e córtex Automática: centros Bulbo-pontino Regulação CR: Nervosa , Química e Mecânica manter pCO2 e pO2 adequadas RECEPTORES CENTROS RESPIRATÓRIOS (Pneumotáxico, GRD, GRV) ATIVAM ou INIBEM ação dos músculos ventilatórios. centro respiratório μ Regulação do centro respiratório NERVOSA, QUÍMICA OU MECÂNICA que irão dar respostas aos 3 elementos básicos: Receptores, que recebem informação e enviam-na para os Centros Respiratórios , que coordenam a informação e ativam ou inibem a ação dos Músculos da Respiração, responsáveis pela Ventilação. INÍCIO DE TUDO: ATIVAÇÃO INSPIRATÓRIA CENTRAL no GRD respiração VOLUNTÁRIA é regulada Tálamo e córtex (pulmoes e parede torácica) // e a respiração AUTOMÁTICA pelos centros resp. do BULBO-PONTE (mantem homesostasia)- responsáveis pela ORIGEM e DURAÇÃO dos ciclos respiratórios Os MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS são inervados nervo frênico e intercostais. -- Esta regulação ajusta a ventilação de maneira a manter pressões sanguíneas de oxigênio e de dióxido de carbono apropriadas. (Receptores enviam informação para os centros respiratórios, tais como quimiorreceptores, mecanorreceptores e outros.) O CENTRO RESPIRATÓRIO DO TRONCO CEREBRAL é formado por vários grupos de neurônios localizados (organizados em 3 CENTROS) Centro pneumotáxico (PONTE) – Encontra-se no núcleo para-braquial medial e atua modulando A INTERRUPÇÃO DA INSPIRAÇÃO. Essa interrupção se dá mediante aos variados estímulos químicos ou mecânicos. Pode também transmitir sinais hipotalâmicos para os centros bulbares, o que explicaria as respostas ventilatórias às emoções e às variações de temperatura. [1] (OBS: Centro apnêustico é uma rede de neurônio ainda com função desconhecida. Muito provável que AUXILIE O CENTRO PNEUMOTÁXICO, CONTROLANDO A PROFUNDIDADE DA INSPIRAÇÃO e prolonga. Envia sinais para o GRD para RETARDAR a inibição do estímulo inspiratório fornecido pelo centro pneumotáxico Grupo respiratório ventral (GRV) (BULBO)– Localiza-se no nível dos núcleos retro e para-ambíguo. Recebe informações do GRD.[ Possui NEURÔNIOS INSPIRATÓRIOS que enviam eferentes para os músculos intercostais e escalenos; NEURÔNIOS EXPIRATÓRIOS, comandando os músculos abdominais. Grupo respiratório dorsal (GRD) (BULBO)– Encontrado no núcleo do feixe solitário Recebe AFERENTES dos pares dos NNCC (9lossofaríngeo e vago). Enviam eferentes para os motoneurônios frênicos, no diafragma. Enviam eferentes para o GRV. RECEPTORES (exemplicicando) Quimiorreceptores centrais: Situados na porção ântero-lateral do bulbo, banhados pelo LCE. O CO 2 se difunde com grande facilidade pelo LCE, e quando a concentração alveolar de CO 2 aumenta, reflexamente a ventilação tem sua frequência aumentada. (O2 não possui efeito sobre esses quimiorreceptores centrais). Mas como ocorre a ativação desses receptores? Com a difusão de dióxido de carbono pelo LCE, há liberação de íons H+, esses íons, por sua vez, é que estimulam os centros Controle periférico da respiração • Quimiorreceptores periféricos – São dois tipos: carotídeos (localizados na divisão). Possuindo vascularização especial, suas fibras nervosas se reúnem no IX par craniano (glossofaríngeo). A RESPOSTA À HIPÓXIA seja quase que totalmente consequência do estímulo dos CORPOS CAROTÍDEOS. • Aferentes vagais broncoparenquimatosos – Papel na regulação do ritmo respiratório (Ex.: a vagotomia faz redução em 50% da FR). • Mecanorreceptores – Situados ao longo da ÁRVORE BRÔNQUICA, nas vias respiratórias centrais e conectados às grandes fibras mielinizadas. São sensíveis ao estiramento, e, portanto, à insuflação pulmonar. A adaptação é lenta, e representa o clássico reflexo de inibição de Hering-Breuer: inspiração chama a expiração. Ao se manter a distensão pulmonar, a apneia é mantida. • Receptores de irritação – Fibras mielinizadas oriundas no epitélio nasal e da árvore brônquica. São ativados por variações significativas da pressão intrapulmonar, pelo CO2 alveolar, pela inalação de gases irritantes, por mediadores histamínicos, etc. Seu papel é broncomotor. • Receptores J – Localizados no interstício pulmonar, em contato com os capilares. Por isso são chamados de justacapilares. Inervação é amielínica e as informações são transportadas pelas fibras C. A ativação destes receptores provoca taquipneia. • Receptores musculares – São receptores dos músculos estriados, encontrados nos músculos respiratórios. 21 Sistema respiratório FR reduz drasticamente; VM = VT x FR Prolonga T. Expiratório* ALTAS doses Apneia SEM produzir inconsciência Morfina VERSUS Fenta Naloxona Reverter O TE prolongado faz com que o VM esteja reduzido mais pela diminuição da FR do que pelo Volume Corrente (VT) Altas doses de opioides elimina vent espontânea “pctes esquecem de respirar”, como muitas vezesestão CONSCIENTES, é so mandar eles respirarem. O INÍCIO da depressão respiratória com MORFINA é mais LENTA do que com o FENTA. NO entanto, a DURAÇÃO da depressão é MAIOR COM MORFINA. (Sufenta 0,1-0,4mcg/kg faz dep. Resp mais curta e analgesia com duração mais longa ) DO QUE O FENTA Doses ALTAS (20-50mcg/kg) FENTA já deve-se prever a necessidade de VMI no pós-op. RMF: não importa a dose, os efeitos são rápido e completamente atenuados em 5-15 minutos após término da administração. Dep. Resp RESISTENTE À NALOXONA: algumas publicações tem observado isso após uso MORFINA INTRATECAL. 22 Sistema respiratório Associação Exceto com: Droperidol Clonidina Metabólitos Normeperidina e M6G Idosos: são mais SENSÍVEIS aos efeitos depressores Apresentam conc plasmática mais ELEVADA com base no peso. RN: maior Dep Resp pq tem BHE incompleta Não potencializa DRp qndo usado com droperidol, clonidina ou escopolamina. Final da ação se dah por REDISTRIBUIÇÃO e METABOLISMO HEPÁTICO. No entanto a DIMUIÇÃO DO CLEARANCE influencia na duração da ATIVIDADE do opioide (pp M6G e normeperidina) HIPERVENTILAÇÃO: potencializa e prolonga a DRp do fenta (10-25mcg/kg) aumenta penetração (forma não iônica) no SNC Recaptação dos opinoides dos musc, gordura para circ. Sanguinea Hiperventilação por DOR OU ANSIEDADE: até pqnas doses pode pazer DRp por causa de diminuição aguda nod limiares APNEICOS. 23 Sistema CARDIOVASCULAR A QUEDA da PA AGUDAMENTE levará à diminuição do estiramento dos barorreceptores, que por meio da ATIVAÇÃO SIMPÁTICA ocasionará aumento da PAM, visando restaurar a volemia e manter os tecidos perfundidos. A ativação dos receptores V1 na área POSTREMA aumenta quando HÁ INIBIÇÃO DOS barorreceptores 24 ESTABILIDADE hemodinâmica (ALTAS DOSES); REDUZ TÔNUS SIMPÁTICO e AUMENTA tônus vagal e PS - Faz HIPOTENSÃO (Situações que exigem ativação SNS) Associados com BRADICARDIA (Exceto MEPERIDINA); (Estimula Núcleo central do nervo VAGO) Pouco efeito cardiomiócitos (fentanil INOTROPISMO +) FENTA: Alarga QT (ação direta) – RARO clinicamente! (+ BB? BCC?) Efeito total dos OPIOIDES é ANTIARRITMOGÊNICO Sistema CARDIOVASCULAR Paciente em DEPLEÇÃO DE VOLUME ou que dependem do tônus Simpatico elevado para manter função CARDIOVASCULAR, são predispostos à HIPOTENSÃO, após administração de opioides; BRADIC: estimulação do núcleo central do NERVO VAGO. (NÃO tem efeito direto no MIÓCITO) Inotropismo + com fenta/sufenta : dá-se por liberação de catecolaminas OU ativação adrenérgica direta do miocárdio. FENTA: ALARGA QT por ação direta na membrana (Pré-tto com fenta 2mcg/kg ou Rmf 1mcg/kg atenuou ALARG QT ASSOCIADO Á laringosgopia e IOT) Clinicamente são RAROS os dist de cond cardiaca atribuíveis aos opioides. Ocorre mais provavelmnete quando associados à BB, BCC. Efeito total da anestesia com opioides é ANTIARRITMOGÊNICO (Antagonistas foram mais arritmogênicos em ratos que os agonistas) Algumas das ações ELETROFISIOLÓGICAS dos opioides se ASSEMELHAM ÀS DOS ANTIARRITM CLASSE III 25 Opioides MANTÉM perfusão do miocárdio; SEM efeito em vasos coronarianos OU metabolismo REFLEXO BARORRECEPTOR preservado! AUMENTA Reflexo OCULOCARDÍACO (fenta, sufenta, RMF) Sistema CARDIOVASCULAR Preserva reflexo barorreceptor em doses moderadas e INIBE qndo usa ALTAS DOSES. AUMENTA reflexo OCULOCARDÍACO (tração dos musc da MOE em cirurgia de ESTRABISMO) FENTA, SUFENTA, RMF (risco de arritmias) Ensaios clínicos ainda precisam estabelecer se os resultados experimentais do EFEITO CARDIOPROTETOR se traduzirão em redução da MORBIMORTAL. Sem Efeitos VASCULARES e METABOLISMO MIOCÁRDIO não faz roubo coronário e não diminui capacidade de arteriolas coronárias de responder aos agentes vasoativos 26 Receptor μ3 (Células do endotélio NO vasodilatação) Sensível aos opiáceos alcaloides (Mecanismo da vasodilatação da MORFINA) Insensível aos peptídeos opioides Efeito DEPRESSOR na VASCULATURA PULMONAR; FENTA atenua a vasodilatação Sistema CARDIOVASCULAR Um subtipo de receptor MOR 3 está presente em celulas endoteliais e está relacionado com prod de NO causando VASODILATAÇÃO; A vasodilatação da MORFINA é por ativação deste receptor; Efeito POTENTE depressor na vasc pulmonar por SFT e RMF . estas respostas podem ser mediadas pela HISTAMINA A Ach ativa receptores muscarínicos no ENDOTÉLIO, produz NO e faz vasodilatação! O FENTA ATENUA a vasodilatação induzida pela Ach na aorta pré contraida com fenilefrina, em ratos. 27 Resposta NEUROENDÓCRINA ao ESTRESSE; Hipotálamo (núcleo paraventricular) - CRH Locus ceruleus (SNA) Hormônios do estresse Instabilidade hemodinâmica & Catabolismo Sistema endócrino Opioides REDUÇÃO da resposta ao estresse INIBIÇÃO do eixo HIPÓFISE/SUPRARRENAL ESTIMULA liberação de Histamina Fentanil e similares são mais EFETIVOS em atenuar respostas hormonais à cirurgia. os prinicpais componentes da Resp Neuro endoc ao estresse são OS CENTROS CEREBRAIS liberado de CORTICOTROFINA Em algumas circunstância, a resposta hormonal e metabólica ao estresse cirúrgico são EXTREMAS e podem contribuir para mortalidade. Os peptídeos ENDÓGENOS podem servir como hormonios de estresse. EXEMPLO: beta-endorfina e o ACTH são derivados do mesmo precursos POMC e são secretados concomitantes durante o estresse. Morfina impede liberação de ACTH, suprime assim aumento do cortisol. Ela altera os mecanismos de liberação da MEDULA SUPRARRENAL, aumentando ALGUNS HORMONIOS que reagem ao estresse (histamina e catecolaminas) Fentanila e congêneres são mais EFETIVOS que a morfina em atenuar respostas hormonais à cirurgia. A resposta de estresse associada à CEC é dificil de SUPRIMIR com fenta ou sufenta. A ALFENTA consegue SUPRIMIR os aumentos do cortisol e das catecolaminas ANTES DA CEC (mas não durante a CEC) Opioides em ALTAS DOSES (RMF 0,85mcg/kg/min OU Fenta 28mcg/kg) se associam a uma REDUÇÃO da taxa de IAM após procedimentos cirurgicos 28 Supressão da contratilidade do Detrusor (MORFINA INTRATECAL) Redução da sensação de urgência RETENÇÃO URINÁRIA Tempo de RECUPERAÇÃO: Sufenta (10-30mcg) retorno em 5 a 8 horas Morfina (100-300mcg) retorno em 14-20 horas MORFINA: mais associada com problemas urodinâmicos Sistema urológico Receptores ativados μ Relaxa detrusor (Retenção) κ Contrai detrusor (Micção) Retenção principalmente após uso INTRATECAL; sobretudo com a morfina (pois nem todos os opioides se comportam de modo semlehante) 29 Náuse Sistema gastrintestinal Receptores Mioentéricos (κ ; μ) que regulam a transmissão colinérgica no plexo mioentérico Maior Morfina/Codeína PLASIL IV ESVAZIAMENTO GÁSTRICO: retardado pelos opioides por meio de mecanismos SUPRAESPINHAIS (pelo n. vago) e ESPINHAIS e PERIFÉRICOS TRAMADOL (1,25mg/kg) causa menos alteração no esvaziamente intestinal (Do que Morfina 0,125mg/kg e a Codeína 1mg/kg IV) PROPOFOL aboliu a redução do tônus GI induzido pela morfina, mas NÃO ABOLIU um retardo do esvaziamento gástrico; NALOXONA reverte os efeitos sobre o TGI NALTREXONA que não atravessa BHE (Tbm é capaz de reverter estes efeitos, logo INFERE-SE mecanismo periférico de ação dos opioides sobre TGI. METOCLOPRAMIDA: Por via IV (e não muscular) reverte os retardos do esvaziamento gástrico induzido pela morfina. 30 Efeitos BILIARES e HEPÁTICOS AUMENTAM Pressão : - Ducto Biliar - Esficter de Oddi (Conseq clínicas MÍNIMAS) Reverte com Naloxona (exceto a Meperidina) Pouco efeito sobre FUNÇÃO HEPÁTICA Sistema gastrintestinal Morfina faz contração do esficter de Oddi e IDEAL não usar em paciente com PANCREATITE aguda (nenhumestudo ou evidência contraindica o uso da morfina neste contexto) Efeitos reversíveis com a NALOXONA (exceto para Meperidina) RMF atrasou a drenagem do corante colocado na vesícula biliar (MAS em tempo mais curto qndo se compara com Morfina e Meperidina) 31 OPIOIDES NÁUSEAS & VÔMITOS Sistema gastrintestinal ÁREA PÓSTREMA δ Em doses equipotentes ALFENTA tem MENOR incidência NVPO (FENTA e SUFENTA) OPIOIDES estimulam a ZONA DE GATILHO dos quimiorreceptores na AREA PÓSTREMA DO BULBO, por meio de receptores DELTA, levando à NAUSEAS E VÔMITOS. 32 Sistema gastrintestinal 33 Considerações sobre NVPO secundárias ao uso de OPIOIDES Considerar PROFILAXIA; Drogas Anticolinérgicas (escopolamina) Butirofenonas (Droperidol 1,25mg) Antagonistas da Dopamina Antagonistas da Serotonina (Ondasentrona – 5HT3) Uso do Propofol (A. balanceada ou AVT) Dexametasona (4mg IV) Naloxona em BIC (Baixa dose: 0,25mcg/kg/h) Inibe efeitos colaterais SEM afetar a ANALGESIA Sistema gastrintestinal 34 35 RIGIDEZ MUSCULAR Aumento do TÔNUS MUSCULAR Fatores relacionados: Altas doses Velocidade de administração Idade avançada Quadro Clínico: Dificuldade de Ventilação Hipoxemia, Aumento de PIC, PAM, DC e Consumo de O2 Outros efeitos dos opioides Uso de BNM não despolarizante REDUZ incidência 36 PRURIDO Sintoma mediado pelo SNC (> uso INTRATECAL); Liberação de HISTAMINA não explica totalmente!!! Urticária, Prurido, Broncoespasmo Hipotensão DROGAS que podem atenuar o sintoma: Inibidores da 5-HT Naloxona Agonista-Antagonista (Nalbufina) Droperidol Propofol Tenoxicam Gabapentina Outros efeitos dos opioides Opioides que NÃO LIBERAM histamina também causam prurido Prurido maior FACE, DORSO E NARIZ 37 LIBERAÇÃO DE HISTAMINA Morfina Libera Histamina Ativação Simpatoadrenal Codeína e Meperidina ATIVA MASTÓCITOS Pré- tto com ANTAG H1 e H2 atenuam as respostas CV Outros efeitos dos opioides 38 OBSTETRÍCIA Efeitos teratogênicos parecem ser MÍNIMOS; Morfina e Meperidina (IV) podem exacerbar HIPOTENSÃO Encontradas no leite materno (Exposição desprezível) Manifestações FETAIS: diminuição da variabilidade da FC (Evitar nos estágios iniciais do TP) RMF atravessa placenta Cirurgia fetal é essencial manejo DOR Outros efeitos dos opioides Alfenta e Meperidina são usados durante a coleta de oocitos humanos para fertilização in vitro; Efeitos teratogenicos, PELO MENOS EM ANIMAIS, parecem se mínimos; Feto percebe DOR depois da 26ª semana de GESTAÇÃO Compressão aortocava e hipotensão piodem ser exacerbadas pelo uso de morfina ou petidina Na tentativa de minimizar os efeitos neonatais: evitar adm nos primeiros estágios. Alfenta na indução apgar reduzido Morfina e MEPERIDINA encontradas no leite materno. Relata-se que a exposição do RN é insignificante. 39 REAÇÕES ANAFILACTOIDES São RARAS, mas podem ocorrer reações locais por CONSERVANTES ou liberação de HISTAMINA EFEITOS OCULARES Reduz aumentos na PIO: (Fenta 2,5mcg/kg, Sufenta 0,1mcg/kg e Alfenta 10mcg/kg) RMF + PPF reduz PIO após uso do SUCCINIL Outros efeitos dos opioides 40 EFEITOS IMUNES MODULA atividade de CÉLULAS imunológicas (macrófagos, Cels T e NK) PROGRESSÃO DO CÂNCER A. Geral com OPIOIDES ~ altas taxas de RECORRÊNCIA do Ca Estimulam PROLIFERAÇÃO e INVASÃO cels tumorais INIBEM apoptose de oncogenes Outros efeitos dos opioides A exploração de receptores opioides nas cels cancerígenas pode contribuir para opção diagnóstica e terapêutica do câncer! Várias cels imunes são ALVOS dos efeitos dos opioides Supressão máxima da ativ das cels NK 41 Dependência e Tolerância mecanismo MULTIFATORIAL Alterações na DENSIDADE do receptor μ não explica!!! Estudos EXPERIMENTAIS: Receptores de GC centrais // Envolvimento da COX-2 espinhal // Anestésicos Gerais TOLERÂNCIA após exposição AGUDA ou LONGA Colecistocinina e Sistema NMDA- NO TOLERÂNCIA & HIPERALGESIA Fatores genéticos, moleculares, celulares, fisiológicos e funcionais. Tolerancia AGUDA após infusão de RMF (0,3mcg/kg/min) em comparação com 0,1 mcg/kg/min 42 HIPERALGESIA após doses REPETIDAS ou Infusão CONTÍNUA SENSIBILIZAÇÃO da Medula Espinhal ao Glutamato e Subs P PREVENIR Hiperalgesia e Tolerância Aguda CETAMINA PROTÓXIDO é um antagonista-NMDA eficaz! Metadona: ação no receptor de opioide e antag-NMDA TOLERÂNCIA & HIPERALGESIA Fatores genéticos, moleculares, celulares, fisiológicos e funcionais. Tolerancia AGUDA após infusão de RMF (0,3mcg/kg/min) em comparação com 0,1 mcg/kg/min Uso da CETAMINA sugere o envolvimento do receptor NMDA No intraop, a adm de N2O 70% REDUZIU a hiperalgesia induzida em pcte que receberam (PPF e RMF) 43 Farmacocinética Semelhantes aos AL, tem formas ionizadas (Forma ativa na biofase) e não ionizadas (forma que se difunde pelas membranas). 44 Farmacocinetica Os opioides são bases fracas Todos têm ligação proteica O pH do meio, pKa do fármaco e lipossolubilidade afetam comportamento da droga Tabela com características farmacocinéticas Morfina Fentanil Sufentanil Alfentanil Remifentanil pKa 8,0 8,4 8,0 6,5 7,1 % não ionizada em pH 7,4 23 <10 20 90 67? % ligação às proteínas plasmáticas 20-40 84 93 92 80? t1/2α (min) 1-2,5 1-2 1-2 1-3 0,5-1,5 t1/2β (min) 10-20 10-30 15-20 4-17 5-8 t1/2γ (h) 2-4 2-4 2-3 1-2 0,7-1,2 Clearance (mL/min/kg) 15-30 10-20 10-15 4-9 30-40 Razão de extração hepática 0,6-0,8 0,8-1,0 0,7-0,9 0,3-0,5 NA Morfina Menor lipossolubilidade pKa de 8,0 -> No plasma, 10-20% de formas não ionizadas Ligação a albumina de 20-40% Metabolização hepática e renal Morfina-3-glucuronideo (M3G) Morfina-6-glucuronideo (M6G) Biodisponibilidade após vias IM e SC são maiores que por VO Morfina-3-glucuronideo (M3G): Principal metabolito, é inativo, pode ter efeito antagonista Morfina-6-glucuronideo (M6G): 10%, efeito mais potente que a morfina e mesma duração, toxico em DRC pelo acumulo -> depressão respiratoria Alta razão de extração hepática 47 Fentanil Modelo de três compartimentos Efeito de primeira passagem importante nos pulmões (75%) Ligação proteica de 80% Captação pelas hemácias de 40% Duração relativamente longa devido a extensa distribuição Metabolização hepática por N-desalquilação e hidroxilação Norfentanil é o principal metabólito e é encontrado na urina por até 48h Pulmões: Transitório 48 Alfentanil Modelo de dois ou três compartimentos Maior ligação proteica (90%) que o fentanil pKa de 6,5 -> no pH fisiológico apresenta 90% na forma não ionizada Vias metabólicas: N-desalquilação, O-desmetilação, hidroxilação aromática e formação de éter glucuronídeo Metabólitos inativos CYP3A3, CYP3A4 e CYP3A5 Maior facilidade de difusão entre as membranas que o fentanil -> Efeito máximo mais rápido CYP3A3/4 e CYP3A5: grande variabilidade genética na população. Alguns metabolizam rápido, outros nem tanto, outros lentamente 49 Sufentanil Modelo de três compartimentos Captação transitória pulmonar semelhante ao fentanil pH semelhante a da morfina de 8,0 (pouca forma não ionizada) Duas vezes mais lipossolúvel que o fentanil Alta ligação proteica (94%), especialmente a glicoproteína ácida α1 Vias metabólicas: N-desalquilação, O-desmetilação, hidroxilação aromática e formação de éter glucuronídeo N-fenilpropanamida Remifentanil Ligações ésteres em sua estrutura favorecem metabolismo por esterases plasmáticas -> t1/2 contexto baixa -> Ação ultracurta Modelode três compartimentos pKa de 7,07, base fraca Altamente lipossolúvel e ligada a proteínas (70%) Estrutura contem glicina, neurotransmissor inibitório Metabólito primário é o GI90291 que é 0,003 a 0,001 a potência do remifentanil Evidências de estudos em cães revelam que metabólitos são inativos Insuficiências renal e hepática e deficiência de pseudocolinesterase não afetam o remifentanil Anestesia venosa total Glicina causa fraqueza motora temporária em roedores ao ser injetada por via intratecal 51 Estimativa da potência opioide Como monitorizar a potência dos opioides? Diminuição da CAM necessária para imobilização na incisão da pele (Restrito ao centro cirúrgico) EEG -> Análise espectral de fourier Vantagem EEG: Uso mais amplo, não invasivo, paciente inconsciente, apneico. Reprodutivel e proporcional. 52 Fatores que influenciam a farmacocinética Idade Neonatos tem imaturidade hepática Crianças precisam de doses relativamente mais altas Idosos precisam de doses relativamente mais baixas Peso Relação de parâmetros farmacocinéticos com a massa magra T1/2 contexto-dependente em obesos? Insuficiência renal Importante para a morfina e meperidina Grupo do fentanil tem mínima repercussão 1º ano de vida aumenta muito rápido a metabolização Especialmente importante para obesos, cuja massa magra difere mais da massa corporal total que os magros. A relação é fidedigna entre metabolismo e massa magra. M6G e M3G são excretados pelos rins. Os rins metabolizam até 40% da morfina. Risco sério de depressão ventilatória. Normeperidina é o principal metabolito da meperidina. Ele tem efeito analgésico e neuroexcitatorio (pode causar convulsão). Derivados da fenilpiperidina (meperidina, fentanila, alfentanila, sufentanila e remifentanila) 53 Fatores que influenciam a farmacocinética Insuficiência Hepática Não tem grande impacto sobre os opioides Morfina tem metabolismo extra-hepático importante, porém ocorre diminuição do Clearance e aumento da forma livre em relação aos M3/6G Meperidina pode se acumular e causar depressão significativa em SNC Grupo do fentanil tem mínima repercussão Remifentanil não se altera Distúrbios acidobásicos Aumento da ligação proteica do Fentanil > alfentanil > sufentanil na alcalose e diminuição na acidose Alcalose e acidose podem exacerbar depressão respiratória Choque hemorrágico Aumenta concentração dos fármacos na biofase pela diminuição dos volumes de distribuição e excreção central -> Diminuir doses Na alcalose aumenta-se as formas não ionizadas. Na acidose, as formas ionizadas. 54 Fatores que influenciam a farmacocinética CEC Afeta significativamente a farmacocinética Alteração dos volumes de distribuição Equilíbrio acidobásico Fluxo sanguíneo para os órgãos Concentração de proteínas plasmáticas Temperatura corporal Ligação dos fármacos ao sistema de CEC Morfina como pré-medicação -> Grande diminuição no inicio da CEC Fentanil diminui concentração total e aumenta fração livre no inicio, mantem-se estável durante e aumenta no final da CEC Um estudo mostrou que um modelo de 3 compartimentos explicaria a farmacocinética do Fentanil durante CEC Aumento da eliminação do Alfentanil pelo aumento do volume de distribuição, porem meia-vida de eliminação não diferiu na CEC hipo/normotermica e sem CEC Remifentanil teria diminuição do Clearance na CEC hipotérmica pela diminuição da atividade das esterases plasmáticas em temperatura mais baixa Uso clinico Analgesia Anestesia balanceada Anestesia com neuroleptoanalgesia Anestesia venosa total Anestesia baseada em opioides (Cardíaca) Outros Transdérmico Iontoforese Mucoso Oral Depopur Analgesia Morfina tem inicio de ação lento Meperidina (50-100mg EV) tem graus de efeito variável e por vezes falha em dor intensa Fentanil (1 a 3 μg/kg), Alfentanil (10 a 20 μg/kg) ou Sufentanil (0,1 a 0,3 μg/kg) em bolus EV Taxas de infusão variam de 0,01 a 0,05 μg/kg/minuto para o Fentanil 0,0015 a 0,01 μg/kg/minuto para o Sufentanil 0,25 a 0,75 μg/kg/minuto para o Alfentanil 0,05 a 0,25 μg/kg/minuto para o Remifentanil Analgesia controlada pelo paciente (ACP) Analgesia preemptiva Uma metanálise demonstrou que os resultados da analgesia preemptiva com a administração sistêmica de opioides são confusos Morfina epidural tem bons resultados em cirurgias de mama e extremidades, porém não mostrou o mesmo em cirurgias abdominais Aparentemente, há variações de acordo com via de administração do opioide, uso de outros analgésicos e tipo de cirurgia Anestesia balanceada O uso de opioides em conjunto com sedativo-hipnóticos, relaxantes musculares e adjuvantes visa atingir os componentes da anestesia (analgesia, amnesia, relaxamento, abolição de reflexos autônomos com manutenção da homeostasia) Efeitos: reduzir a dor e a ansiedade do pré-operatório, diminuir as respostas somáticas e autônomas às manipulações das vias respiratórias, melhorar a estabilidade hemodinâmica, reduzir a necessidade de anestésicos inalatórios e proporcionar analgesia no pós-operatório imediato Sinergismo com outras drogas Cuidado com a analgesia pós-operatória pelo risco de depressão ventilatória. 60 Anestesia balanceada Fentanil 100x mais potente que a morfina Indução com 2 a 6 μg/kg e manutenção com repique de 25 a 50 μg a cada 15 a 30 minutos ou uma infusão constante de 0,5 a 5,0 μg/kg/hora A concentração necessária para analgesia pós-operatória é de +-1,5 ng/mL Pelo menos 2 a 3 ng/mL durante a cirurgia se o único agente inalatório for o N2O A CAM do isoflurano na incisão da pele pode ser reduzida 50% e 63% com concentrações plasmáticas de fentanil de 1,67 e 3,0 ng/mL, respectivamente Também diminui concentração necessária do propofol Anestesia balanceada Alfentanil Rápida penetração cerebral -> Efetiva em baixas doses administradas pouco antes ou ao mesmo tempo com sedativos Dose de indução de 25 a 50μg/kg Manutenção com infusão de 0,5 a 2,0 μg/kg/minuto ou bolus intermitentes de 5 a 10 μg/kg para procedimentos mais curtos Diminuição da CAM do isoflurano em 50% em concentração de 29ng/ml “Em uma publicação, a DE50 da alfentanila, durante anestesia com propofol, na qual as concentrações plasmáticas de propofol são mantidas em concentrações-alvo de 3 μg/mL, foi de 92 ng/mL para intubação, 55 ng/mL para incisão da pele, 84 ng/mL para a abertura do peritônio e 66 ± 38 ng/mL para a parte intra-abdominal da cirurgia.” Evitar repiques nos últimos 15 a 30 minutos da cirurgia por causa da respiração 62 Anestesia balanceada Sufentanil Dez vezes mais potente que o fentanil Indução de 0,3-1,0μg/kg Manutenção da anestesia com N2O (60% a 70%) em O2 e bolus intermitentes, 0,1 a 0,25 μg/kg ou infusão constante de 0,5 a 1,5 μg/kg/hora Anestesia balanceada Remifentanil Uso em infusão contínua (0,1-1,0μg/kg/min), pode ser feito um bolus inicial Rápido inicio e término de ação Analgesia pós-operatória com outras medicações (Fentanil, morfina, quetamina) ou com o próprio remifentanil em baixas doses Anestesia com neuroleptoanalgesia Consiste no uso de um neuroléptico (clorpromazina, haldol, droperidol) associado a um opioide para produzir imobilização e analgesia A adição de N2O leva o nome neuroleptoanestesia Pouco usado atualmente pelos efeitos adversos Síndrome extrapiramidal (discinesia de face e pescoço) Crises oculógiras, torcicolo, agitação, alucinações Depressão cardiovascular e respiratória Anestesia venosa total Feita com associação de opioide com hipnótico em bomba de infusão Esquema: Propofol 3,5 μg/ml + Remifentanil 1-2ng/ml Anestesia baseada em opioides (Cardíaca) O Opioide é o principal ou único anestésico, sendo usado em altas doses (fentanil 25-100 µg/Kg ou sufentanil 2,5-10 µg/Kg) Falta de evidencias comprovando beneficio Custo alto Tendências para abordagem fast-track Uso de naloxona em infusão contínua após uso de Fentanil Pacientes extubados em 34+-14min e uso de naloxona por 11+-7horas O fast track (cuja traduçao literal é "caminho rápido") é baseado no uso peroperatório de drogas que permitam a extubaçao dos pacientes entre uma e seishoras após o término da cirurgia. Alguns centros aumentam o período até oito à 10 horas. Tal ideia surgiu no ínicio dos anos 90. Fast track é um cuidado multidisciplinar que objetiva melhorar o cuidado de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Entre seus objetivos estao: a intensa educaçao nos cuidados pré-operatórios, com a meta de nao postergar a alta hospitalar; administraçao de medicaçao anti-inflamatória conforme necessidade; medicaçao profilática para arritmias supraventriculares e complicaçoes gastrointestinais; saída do leito tao rápido quanto possível; administraçao criteriosa de volume; alta hospitalar entre o terceiro e quinto dias; e, particularmente, a extubaçao precoce. 67 Outros Sistema terapêutico transdérmico (STT) Droga solúvel em agua/óleo, baixo peso molecular, alta potencia, pele integra Fentanil adesivo nas doses de 25-50-75-100mcg/hora Níveis sanguíneos de 1-2ng/ml Alta frequência de depressão respiratória no pós-operatório Iontoforese STI de cloridrato de Fentanil Aprovado na Europa e EUA para dor pós-operatória (ACP) Comparação com morfina EV ACP mostraram eficácia e efeitos adversos semelhantes Distribuição transmucosa Buprenorfina 0,4mg SL Citrato de fentanila transmucosa oral (CFTO) Fentanil intranasal e inalatório Morfina via retal Iontoforese: Corrente elétrica estimula absorção pela pele. CFTO: É um pirulito. Biodisponibilidade de 50%. 68 Outros Morfina e oxicodona em forma de comprimido de liberação prolongada como pré-medicação, dor crônica oncológica, analgesia pós operatória Morfina Epidural de Liberação Prolongada (DepoDur) Sistema composto por partículas lipídicas multivesiculares contendo câmaras aquosas não concêntricas que encapsulam o fármaco ativo Menor concentração plasmática máxima e absorção sistêmica máxima mais tardia Estudos randomizados mostram analgesia pós-parto cesáreo eletivo com 5-15mg de Depo-pur epidural sem aumento de efeitos adversos Outros opioides Codeina Oxicodona Meperidina Hidromorfona Levorfanol Metadona Oximorfona Tramadol Codeína (metilmorfina) Metade da potência da morfina Duração de 2-3 horas Potência oral:parenteral de 2:3 Propriedades analgésicas leves a moderadas Forte supressora da tosse Metabolizada pela CYP2D6 -> Ocorre O-desmetilação com formação de morfina Codeina EV causa profunda hipotensão, não sendo aprovada Oxicodona Extensamente metabolizada pelo citocromo P450 Apenas 10% excretado na forma inalterada Alta potencia após administração sistêmica, porem baixa via intratecal Mais potente que morfina em ACP pós-histerectomia laparoscópica Depressão respiratória dose dependente e maior que a morfina Meperidina (Petidina) Metabolito normeperidina tem efeito analgésico e causa aumento de atividade elétrica cerebral Ação anestésica local Captação pulmonar de primeira passagem de 65% Se liga mais as proteínas plasmáticas que a morfina (70%), especialmente α1-glicoproteína ácida Prevenção e tratamento de tremores pós-operatórios Hidromorfona Cinco a dez vezes mais potente que a morfina Efeito máximo após bolus de 20 minutos enquanto dose equivalente de morfina em bolus teria após 94 minutos Levorfanol Meia-vida longa (11-19 horas) Cinco vezes mais potente que morfina Relação de potência IM:VO de 1:2 Dor crônica e tolerância a morfina Ação em receptores μ, δ e κ, NMDA Tendência a acúmulo Metadona Potência semelhante a morfina, porém maior duração Meia-vida longa e variável (13-100h) Muitos paciente precisam repetir doses a cada 4-6 horas Prevenção dos sintomas de abstinência de opioides e tratamento de dor crônica Pode ser usada para indução anestésica na mesma dose (20mg) junto a etomidato Potencial de liberar histamina Oximorfona Dez vezes mais potente que a morfina, mesma duração Alto metabolismo hepático, CI pela via oral em hepatopatas Tratamento da dor aguda e crônica Alivio mantido por vários dias Tramadol O tramadol é um análogo 4-fenil-piperidina sintético da codeína com mecanismo de ação duplo Estimula o receptor μ e, em menor grau, os receptores opioides δ e κ Diminui recaptação de serotonina e noradrenalina (espinhal) Potência de 1/5 a 1/10 da morfina Menor depressão respiratória e efeitos gastrointestinais Pode causar crise convulsiva Uso com lidocaína na anestesia regional venosa diminui inicio de ação Intensifica analgesia em bloqueios de nervos periféricos Uso isolado ou com bupivacaina 0,25% intra-articular após cirurgia laparoscópica de joelho Uso epidural contraditório Propriedade antibacteriana: Escherichia coli, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa Cuidado ao usar com IMAOS, neurolépticos e outras mediações que diminuem limiar convulsivo 78 Opioides agonistas-antagonistas Apresentam ação agonista em alguns receptores e antagonista em outros Geralmente são produzidos por alquilação do nitrogênio da piperidina e acréscimo de uma cadeia lateral com três carbonos, como propil, alil ou metil-alil à morfina A buprenorfina é agonista parcial do receptor μ enquanto os demais são antagonistas do receptor μ e agonistas dos κ Causam menos dependência Pentazocina Analgesia pela ação em receptores κ Metade a ¼ da potência da morfina Efeito teto analgésico e depressor respiratório de 30-70mg Efeitos psicotomimeticos como disforia Diminui contratilidade cardíaca e aumenta PA, RVP, PAP, FC, trabalho Inibe esvaziamento gástrico e transito intestinal em ratos NVPO Butorfanol Agonista nos receptores κ e antagonista ou agonista parcial nos μ Cinco a oito vezes mais potente que morfina Causa depressão respiratória com dose equipotente a morfina até um teto de 30-60 μg/kg Sonolência, náuseas, sudorese, estimulação de SNC Causa aumento do trabalho cardíaco em cardiopatas, porém não em pacientes saudáveis Não diminui CAM do enflurano, sendo inútil como anestésico Buprenorfina Agonista parcial do receptor μ Trinta e três vezes mais potente que morfina Início de ação lento, pico de efeito em 3h e duração prolongada Metabolitos norbuprenorfina, buprenorfina-3-glucuronídeo e norbuprenorfina-3- glucuronídeo são biologicamente ativos Depressão respiratória com efeito teto em 3,0 μg/kg A buprenorfina tem sido usada com sucesso em pré-medicação (0,3 mg IM), como componente analgésico na anestesia balanceada (4,5 a 12 μg/kg) e para controle da dor no pós-operatório (0,3 mg IM). Nalbufina Antagonista no receptor μ e agonista no receptor κ Analgesia limitada, depressão respiratória e sedação Diminui efeito de outros opioides Início do efeito é rápido (5 a 10 minutos) e sua duração é longa (3 a 6 horas) Uso como suplemento analgésico para sedação consciente ou anestesia balanceada e como analgésico para problemas de dor pós-operatória e crônica Não diminui respostas cardiovasculares a IOT e cirurgia Uso conjunto com outros opioides em epidural diminuiu NVPO e prurido Dezocina Pouco mais potente e efeito mais rápido que a morfina Agonista parcial dos receptores μ Alta incidência de NVPO Uso EV com Fentanil diminui tosse Meptazinol Seletividade para receptores μ1 -> Mínima depressão respiratória Uso em indução na dose de 2,5mg/kg não teve alterações cardiovasculares na IOT NVPO importantes Antagonistas opioides Reverter os efeitos dos opioides incluindo Depressão ventilatória Náuseas Retenção urinaria Prurido Rigidez muscular Espasmos de vias biliares 86 Naloxona Ativa nos receptores μ, δ e κ com maior afinidade pelo primeiro Dose antigamente recomendada de 0,4-0,8mg Inicio de ação de 1 a 2 minutos e t1/2 e a duração são curtas, de aproximadamente 30 a 60 minutos Cuidado com as alterações hemodinâmicas após reversão Efeito antipruriginoso 40x maior que a nalbufina na peridural Considerado antagonista puro, mas em altas doses age como agonista Em um trabalho, diminuiu a dose necessária de morfina Ação rápida: Necessidade de repicar as doses ou manter infusão contínua Potencializou a analgesia. Up-regulation de receptores + liberação de opioides endógenos Paciente pode sentir dor e ativar simpático. Se estiver hipercapnico, hipotérmico, pior ainda. A demandametabólica aumenta ainda mais. PA, FC, DC. 87 Naltrexona Antagonista dos receptores opioides μ, δ e κ T1/2 plasmática de 8 a 12 horas versus 0,5 a 1,5 hora da naloxona Pode ser tomada via oral Naltrexona 6mg VO em estudo se mostrou bom profilático para NVPO e prurido pós morfina intratecal na cesareana Nalmefeno Maior preferência por receptores μ do que por δ ou κ Equipotente a naloxona Administração oral (0,5 a 3,0 mg/kg) e parenteral (0,2 a 2,0 mg/kg) Pico de concentração plasmática em 1-2 horas Duração média de 8,5 horas Uso profilático para NVPO e prurido Metilnaltrexona Possui amônio quaternário na molécula e não atravessa barreira hemato-encefálica Age apenas em receptores periféricos Vantagem teórica de manter analgesia e promover melhora dos efeitos gastrointestinais como íleo adinamico e esvaziamento gástrico Interações medicamentosas Interações farmacêuticas Interações farmacocinéticas Absorção Distribuição Metabolização Excreção Interações farmacodinâmicas A sufentanila, que tem maior razão de extração hepática do que a alfentanila, tem mais probabilidade de ser afetada por diminuições do fluxo sanguíneo hepático. A cimetidina pode prolongar os efeitos dos opioides por diminuição do fluxo sanguíneo hepático ou por diminuição do metabolismo hepático. Os níveis plasmáticos de opioides também aumentam na presença do propofol.488 A diminuição do metabolismo dos opioides pela isoforma CYP3A4 de enzima do citocromo P450, responsável pelo metabolismo oxidativo de mais de 50 fármacos, também pode estar na base das interações farmacocinéticas. Ampla variedade de compostos químicos, incluindo muitos fármacos, pode interagir com o sistema do citocromo P450 e causar aumento da atividade (indução enzimática) ou inibição enzimática. Farmacodinamica: Sinergismo entre propofol e opioides, diminuição da CAM dos inalatórios. 91 Interações medicamentosas Benzodiazepínicos Ação sinérgica Barbitúricos Ação sinérgica Propofol Ação sinérgica Farmacocinética Etomidato Menores doses -> Menos hipotensão Quetamina Diminuiu necessidade de uso de opioides no pós-operatório Ação sinérgica para o bem (analgesia, indução) e para o mal (depressão cardiocirculatória) Farmacocinética: Aumento dos níveis plasmáticos do propofol com o uso concomitante de opioide 93 Interações medicamentosas Inalatórios Diminuição da CAM necessária para manter hipnose e imobilidade Pouco efeito cardiocirculatório Alguns inalatórios potentes podem aumentar ação simpática e causar isquemia miocárdica O uso de Fentanil (1,5 μg/kg) pode atenuar acentuadamente tais respostas Relaxantes musculares Pancurônio Vecurônio Rocurônio Mivacúrio Atracúrio Pancuronio vagolitico, cortaria a bradicardia e corrigiria hipotensão dos opioides em cirurgia cardíaca sem aumentar incidência de isquemia miocárdica Vecurônio: Piora bradi e hipotensão dos opioides, porém não há evidencias de aumento de isquemia Rocurônio: Aumento do índice cardiaco Mivacúrio: Diminuição de PAM e RVS por mecanismo provavelmente histaminico Atracúrio: Sem repercussões. 94 Interações medicamentosas IMAO Síndrome serotoninérgica Bloqueadores dos canais de cálcio Possível ação potencializadora analgésica Magnésio Efeito antinociceptivo por antagonismo do NMDA Diminui dose necessária de Fentanil Prolonga analgesia via intratecal AINE Uso perioperatório diminui necessidade de morfina Postula-se que diminuam tolerância A síndrome serotonínica se caracteriza por confusão, febre, tremores, diaforese, ataxia, hiper-reflexia, mioclonias e diarreia. Os opioides da série das fenilpiperidinas, incluindo a meperidina, o tramadol e a metadona, parecem ser inibidores fracos da recaptação de serotonina, e todos se envolvem em reações de toxicidade da serotonina com IMAOs, enquanto se sabe que a morfina, a codeína, a oxicodona e a buprenorfina não são inibidores da recaptação de serotonina e não precipitam a toxicidade da serotonina com IMAOs. A alfentanila pode ser usada com IMAOs sem complicações. 95 Interações medicamentosas Gabapentina Análogo estrutural do GABA que age em dor neuropática Ação sinérgica com morfina Teoriza-se que diminua a hiperalgesia induzida por opioides Antidepressivos Triciclicos podem causar depressão respiratória e redução da sensibilidade ao CO2 -> Titular cautelosamente dose do opioide Difenidramina Antagonista H1 da histamina que estimula drive respiratório e neutraliza a redução da sensibilidade ao CO2 pelos opioides Anestésicos locais Anestésicos locais: Diminuem necessidade de opioides perioperatórios por via EV 96 Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, et al. Clinical Anesthesia. 8th Ed. Miller RD, Cohen NH, Eriksson LI, et al. M ’ An h . 8th Ed, 2015. referências 97
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