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INDÚSTRIA 4 0- seus impactos e consequências para a geração de empregos no Brasil

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS CIDADE UNIVERSITÁRIA XXXXXXXXX 
CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDÚSTRIA 4.0: seus impactos e consequências para a geração de 
empregos no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
NOME DO(A) ALUNO(A) 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDÚSTRIA 4.0: seus impactos e consequências para a geração de 
empregos no Brasil 
 
 
 
 
Projeto de Trabalho de Conclusão de 
Curso apresentado ao Curso de Ciências 
Econômicas sob a orientação do professor 
Cristiano Vianna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho pretende avaliar os impactos e consequências da 
Indústria 4.0 na geração de empregos no Brasil, bem como, em como fomentar o 
debate em torno de seus aspectos tanto positivos quanto negativos. A pesquisa será 
realizada no primeiro semestre de 2021, entre março e abril em sites de pesquisa 
científica, sites de universidade e em documentos de cunho informativo alcançados a 
partir de profunda pesquisa por Instituições Nacionais e Internacionais que versem 
sobre o tema. O estudo possui carater exploratório, bibliográfico e qualitativo. Dentre 
as hipóteses levantadas há a ideia comum de que a Indústria 4.0 afetará 
drasticamento o mundo do trabalho, com mudanças, alterações, encerramento de 
vagas e geração de novos tipos de empregos e que o país precisa prepara-se para 
isso. 
 
Palavras-Chave: Insdústria 4.0. Emprego. Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------- 5 
1 TEMA -------------------------------------------------------------------------------------------- 6 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA ---------------------------------------------------------------- 6 
2 PROBLEMA------------------------------------------------------------------------------------ 6 
3 HIPÓTESES ----------------------------------------------------------------------------------- 6 
4 OBJETIVOS ----------------------------------------------------------------------------------- 6 
4.1 OBJETIVO FINAL --------------------------------------------------------------------------- 6 
4.2 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS -------------------------------------------------------- 7 
5 JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------------------------ 7 
6 REFERÊNCIA TEÓRICO ------------------------------------------------------------------- 8 
7 METODOLOGIA DA PESQUISA ------------------------------------------------------- 13 
7.1 TIPO DE PESQUISA --------------------------------------------------------------------- 13 
7.2 UNIVERSO E AMOSTRA --------------------------------------------------------------- 13 
7.3 COLETA DE DADOS -------------------------------------------------------------------- 14 
7.4 TRATAMENTO DOS DADOS ---------------------------------------------------------- 14 
REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------- 14 
CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------------------------ 16 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A humanidade sempre passou por profundas transformações. Dentre as 
principais estão as revoluções ligadas ao comércio e manufaturas. A partir da primeira 
Revolução Industrial e suas consequencias, o indíviduo pode experimentar ao longo 
das décadas, uma crescente alteração de padões econômicos, sociais e também 
tecnológicos, não sem causar também grandes conflitos. 
Com a chegada da Revolução 4.0, o mundo experimentará mais uma guinada 
nas relações de mercado, social e de trabalho. Dentre as análises realizadas no 
mercado, atualmente, estudos apontam que devido a Indústria 4.0 muitos empregos 
poderam ser extinguidos e uma grande quantidade de mão de obra será descartada, 
no entanto, há aquelas que apontam o crescimento de oferta vagas para postos de 
trabalhos de áreas inovadoras e a necessidade crescente de trabalhadores com perfis 
proativos, e com habilidade para o novo e de se remodelarem. 
A Indústria 4.0 ainda não é uma realidade no Brasil, apesar da crescente 
tecnológica e acesso a novas tecnologias e informações, principalmente durante a 
Pandemia de Covid-19 que assola o mundo desde o final de 2019, pelos brasileiros. 
Não é ainda característica do mercado brasileiro o investimento pesado em tecnologia 
inovadora, como robôs, Inteligência artificial e que diminuam o custo da produção e 
consequentemente demande diminuição da mão-de-obra. A modernização é sim um 
fator que já se pode observar nas industrias brasileiras, mas ainda em passos muito 
mais lentos do que em outras regiões do mundo como Japão, China, Alemanha (de 
onde originou-se essa nova fase mundial) e Estados Unidos. 
O presente projeto pretende lançar as bases de uma pesquisa mais 
aprofundada sobre a Indústria 4.0 e seus impactos para a geração de empregos no 
Brasil. A pesquisa possui o carater exploratório, bibliográfico e qualitativo. Para isso, 
serão levantadas as pesquisas mais recentes sobre a temática, afim de elucidar e 
equiparar seus resultados a de tantas outras já realizadas no país ou até mesmo 
internacionalmente. 
O projeto subdividi-se em apresentação do tema e suas delimitações, objetivos, 
justificativa, revisão bibliográfica, metodologia empregada, delimitação, composição, 
seleção e tratamento dos dados levantados. Além das referências utilizadas e do 
Cronogroma a ser executado durante a realização do Trabalho de Conclusão de 
Curso. 
6 
 
1 TEMA 
As Consequências da Indústria 4.0 na Geração de Empregos 
 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
A presente pesquisa terá como delimitação o mercado de trabalho brasileiro. 
Apesar de a indústria brasileira, ser considerada ainda em desvantagem quanto a 
Revolução Industrial 4.0, explorar como esse fenômeno deve se projetar na geração 
de emprego no país é imprescindível. 
2 PROBLEMA 
 
A Indústria 4.0 afetará negativamente a manutenção e geração empregos no 
Brasil? 
3 HIPÓTESES 
 
(i) A crescente informatização dos setores de trabalho pode ocasionar a 
subtituição de mão-de-obra humana por mecânizadas; 
(ii) Setores de trabalho automatizados poderão ter suas vagas reduzidas 
devido a implantação de inteligência artificila (IA); 
(iii) Novas vagas serão geradas, a partir de conhecimentos mais específicos 
trazidas pela revolução 4.0; 
(iv) Trabalhadores precisarão se adaptar e buscar por novos conhecimentos 
e competências para manterem seus empregos. 
4 OBJETIVOS 
 
4.1 OBJETIVO FINAL 
 
- Avaliar os impactos da Indústria 4.0 para a criação de empregos no mercado 
de trabalho brasileiro. 
 
7 
 
4.2 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS 
 
- Fazer um levantamento das pesquisas já desenvolvidas no Brasil sobre a 
temática; 
- Identificar os aspectos da Indústria 4.0 que tem influenciado o mercado de 
trabalho internacional; 
- Identificar quais as áreas poderão ser mais afetadas com a geração de 
emprego. 
 
5 JUSTIFICATIVA 
 
As transformações tecnológicas que tem ocorrido ao longo das últimas décadas 
e principalmente, na atualidade projetam avanços que deverão ocasionar mudanças 
significativas nos parametros sociais, economicos e educacionais da sociedade 
moderna. Os principais impactos dessas mudanças deverão ocorrer na produção de 
novos produtos, oferta de novos serviços, impactando no processo produtivo e não 
mão de obra especializada. A organização do trabalho, as indústrias e os serviços, 
além das áreas dos setores primátios, como extração mineral, vegetal, a agricultura e 
a pecuária. 
Essas mudanças foram ocasionadas pelo crescimento acelerado da tecnologia 
associada aos processos de apliação da concetividade, a inovação dos sistemas de 
comunicação, a internet, o desenvolvimento da robótica, o surgimento da inteligência 
artificial, a criação de máquinas capazesde aprender. Esses avanços nos últimos 70 
anos foram primordias para desempenhar uma corrida de grandes nações para o que 
alguns chamam de a Quarta Revolução Industrial e tecnológica. 
A Alemanha teve um papel importantíssimo para isso. Foi graças a sua 
necessidade de crescimento tecnológico e mudança na automatização das produções 
indústrias que o mundo hoje se prepara para um ‘bum’ que essa industrialização 4.0 
pode acarretar, não somente na automatização, melhoria, inovação e barateamento 
das produções, como também na mudança dos paradigmas educacionais, capitais, 
8 
 
visão de mercado, relações de trabalho, profissionalização, novas profissões e 
consequentemente, extinção de postos de trabalhos que poderão daqui a algumas 
décadas ou até mesmo ano, sejam considerados defasados, como um dia a 
datilografia se tornou. 
Outro impacto que a Indústria 4.0 poderá vir a exercer sobre o mundo, de 
maneira progressiva, é a relação homem-máquina, na qual veem-se serem 
reorganizadas as demandas em torno do trabalho e negócios, o juízo de valor das 
coisas, a prestação dos serviços aliados a tecnologia da informação. Esses são 
avanços que não se podem frear, a tecnologia mudou e mudará ainda mais o mundo 
neste século, a adaptação a ela torna-se urgente. 
A tecnologia conectou pessoas, máquinas, organizações, produtos, serviços, 
atividades diversas, desde administrativas a atividades sociais, essas mudanças 
profundas e s os impactos que ela possa vir a ocasionar para a organização do 
trabalho e para o mercado de trabalho também são fatores que devem ser 
observados. 
É notório que com a chegada da Industria 4.0 ao Brasil, haverá de certo modo, 
uma adaptação do mercado em relação às demandas trabalhistas. Estudos 
demonstram que postos de trabalhos que possuam como características a repetição 
e pouca complexidade podem vir a ser extinguidos, atualmente já é possível ter como 
atendentes robôs com Inteligência artificial com capacidade para aprender, 
programados com uma quantidade significativa de dados, eles podem, por meio de 
palavras-chave dar a orientação desejada ao consumidor. 
Esse é um tipo de investimento que pode impactar na mão de obra contratada 
de uma empresa, no entanto, é também uma via para outras possibilidades. Com a 
chegada da automoção por meio de máquinas, a inserção de tecnologias com vista a 
melhoria da produção e modernização das atividades em diversos setores, novos 
perfis profissionais, formações profissionais serão aumejadas. 
 
 
6 REFERÊNCIA TEÓRICO 
 
9 
 
No início de 2010 iniciaram-se em larga escala a tentativa em diversos países 
do mundo de modernização aliada a tecnologia, a integração de sistemas a 
inteligência artificial. 
O termo Indústria 4.0 significa, em essência, a integração técnica de 
sistemas físicos cibernéticos (CPS), em produção e logística e o uso 
da 'internet das coisas' (conexão entre objetos cotidianos) e serviços 
em processos (industriais) – incluindo as consequências para uma 
nova criação de valor, modelos de negócio, bem como serviços a 
jusante e organização do trabalho. O CPS refere-se às conexões de 
rede entre humanos, máquinas, produtos, objetos e sistemas de ICT 
(tecnologia da informação e comunicação). Nos próximos cinco anos, 
espera-se que mais de 50 bilhões de máquinas conectadas existam 
em todo o mundo (IBA, 2017). 
 
Em 2013 foi lançado o relatório da Oxford Marin School, o texto apresentava o 
calculo de que 47% dos empregos existentes nos Estados Unidos seriam sucetíveis 
a automação, mais estudos como World Economic Forum (2013) e World Trade 
Organization (2017) defendiam a ideia de em algum momento as novas tecnologias 
representariam uma ameaça aos empregos atuais, principalmente as qcom menor 
salário e escolaridade. No entanto, outras pesquisas também defendem o fato de que 
mesmo se houver um aumento nos casos de vagas de empregos perdidos em um 
setor, em outros setores novos tipos de vagas serão abertas, compensando a criação 
de empregos e novas ocupações. 
A tecnologia atualmente desenvolida acaba por impactar setores que possuem 
uma demanda rotineira ou altamente cognitiva, permitindo a aternancia entre pessoa 
e máquina, e a substituição dos primeiros, pelos últimos. Segundo Gimenes; Santos 
(2019): 
Aspecto preocupante é o fato de que o mais elevado impacto da 
tecnologia em termos de substituição do trabalho não somente 
rotineiro mas também cognitivo – por computadores, robôs, máquinas 
inteligentes – tem sido projetado para os trabalhadores de níveis 
médios de formação, capacitação ou de habilidades, como atividades 
de apoio administrativo, na coleta e análise dados, em trabalhos 
rotineiros e/ou de médios requisitos cognitivos, em atividades físicas 
previsíveis. Isso aponta para uma crescente demanda por reciclagem 
e elevação de padrões médios de formação/capacitação para padrões 
mais elevados, com importantes impactos sobre os sistemas 
educacionais, de formação, qualificação e reciclagem profissional. 
Essas pressões poderão ser reforçadas por parte expressiva dos 
trabalhadores de baixa formação/qualificação/habilidade que, mesmo 
sofrendo menores impactos dessa onda tecnológica, poderão ser 
pressionados pelo desemprego mais elevado, por baixos salários e 
10 
 
por uma concorrência que demande maior produtividade dentre 
aqueles que constituiriam uma grande oferta de trabalho de baixa 
qualificação. Em outros casos, essas demandas poderão ser 
efetivadas por trabalhadores sem vínculos de emprego, em atividades 
independentes ou como pequenos empreendedores (IBA, 2017). 
 
Segundo Luciano Coutinho (2017, s/p), “um dos consensos sobre a rede de 
internet é que cerca de metade das novas soluções, técnicas de hardware e software 
ou de equipamentos associados à internet das coisas, como sensores, será 
desenvolvida por startups” 
A pesquisa de Mckinsey; Company (2017) é inovadora quando assume para si 
o estudo sobre o impacto do trabalho que pode ser automatizado até 2030, bem como 
a criação de empregos no mesmo período. Apesar da dificuldade em espelhar alguma 
previsão diante dos fatores por ela analisados, a pesquisa apresenta que haverá sim 
uma forte transição nas próximas décadas em relação a empregos que deixarão de 
existir, a uma nova demanda de profissionais e empregos criados, além de uma força 
de trabalho que lidará com o que mais avançado haverá na manufatura. 
Segundo Gimenes; Santos (2019, p. 11): 
Entre as principais tendências, aponta que tecnologias de automação, 
incluindo inteligencia artificial e robótica, afetarão 60% das ocupações 
no mundo, considerando que pelo menos 30% do trabalho constituinte 
de atividades poderá ser automatizado até 2030. O impacto é maior 
em trabalhos técnicos e de média qualificação, onde cerca de metade 
de todas as atividades poderão ser automatizadas. A pesquisa 
considera que mesmo havendo trabalho suficiente para garantir o 
pleno emprego até 2030, grandes transições estão à frente, 
ultrapassando uma escala de mudanças históricas de transições 
anteriores que atingiram a agricultura e a manufatura. Os cenários 
construídos sugerem que, em 2030, 75 a 375 milhões de 
trabalhadores (3 a 14% da força de trabalho global) precisarão mudar 
de categorias ocupacionais. Além disso, todos os trabalhadores 
precisarão se adaptar, pois suas ocupações evoluem lado a lado com 
máquinas cada vez mais capazes. O estudo aponta ainda que a 
continuidade da polarização da renda nos Estados Unidos e em outras 
economias avançadas poderá fazer a demanda por ocupações de alto 
salário crescer, enquanto a maioria das ocupações de salários médios 
tenderá a diminuir. Nesses termos, num cenário de crescimento da 
produtividade e da automação, a elevação do desemprego promoverá 
pressão descendente sobre os salários. Isso poderá ocorrer de forma 
diferente na China e em economias emergentes, onde ocupações de 
salário médio nos serviços e na construção, provavelmenteterão 
crescimento liquido, impulsionando a classe média emergente. 
 
11 
 
Abaixo segue descrição (Figura 1) de Gimenez; Santos (2019), sobre os 
impactos da automação, da manufatura avançada ou indústria 4.0 para o trabalho. 
 
Figura 1 - Impacto da automação em vários países segundo nível de renda, 
demografia e estrutura industrial (GIMENEZ; SANTOS, 2019) 
 
 
Fonte: World Bank; Oxfod Economics; McKinsey Global Institute Analysis. 
 
A imagem acima demonstra que em 46 países graças aos aspectos 
econômicos, técnicos e sociais, além das estruturas produtivas, a proporção de 
‘trabalho deslocado’ poderá ser diferente. “A proporção varia amplamente em todos 
os países, com as economias avançadas sendo mais afetadas pela automação do 
que as economias em desenvolvimento” (GIMENEZ; SANTOS, 2019, p. 14). 
12 
 
Quanto a demanda por mão de obra qualificada tanto a pesquisa de Gimenez; 
Santos (2019), quanto o IBA (2017), poderam que com a efercencia da Indústria 4.0 
novos postos de trabalho serão criados, e um novo modelo de empregado deverá 
surgir, também alertam para a necessidade de qualificação e que a falta dela 
prejudicará, como atualmente já urge, a incerção no mercado de trabalho. Seguem 
abaixo algumas dessas ponderações: 
Entre as mais importantes habilidades, são destacadas o maior 
desenvolvimento da flexibilidade, da agilidade, da capacidade de 
liderança e de comunicação com as pessoas, da resiliência, 
concentrando em tarefas associadas a requisitos “intrinsicamente 
humanos” que as máquinas ainda não poderão desenvolver, mesmo 
quando essas transformações já se apresentarem em estágios mais 
avançados, como o “pensamento lógico, resolução de problemas, 
capacidades sociais e emocionais, fornecendo expertise, treinando e 
desenvolvendo criatividade”(IBA, 2017). 
As pessoas criativas e com talentos em ciências, matemática, 
computação, comunicação são apontadas como as mais qualificadas 
para o novo mercado de trabalho (GIMENEZ; SANTOS, 2017). 
“um dos requisitos mais importantes, no entanto, será a criatividade. 
Como se pode ver nos exemplos de Tesla, Uber ou Airbnb, as 
inovações são criadas não apenas por participantes do mercado 
estabelecidos, mas também por startups visionários que se tornam um 
nome para si com ideias disruptivas” (IBA, 2017). 
 “estes incluem, por exemplo, a capacidade de agir de forma 
independente, criar redes, organizar-se e suas equipes com foco em 
alvos e pensar de forma abstrata” (IBA, 2017). 
Uma dimensão importante do avanço das novas tecnologias, da 
Inteligência Artificial, da automação e da manufatura avançada é a 
transformação nas relações entre emprego e educação. Em 
publicação especial recente, The Economist colocou em tela de juízo 
tal dimensão, mostrando que as mudanças tecnológicas exigirão 
conexões mais fortes e mais contínuas entre educação e emprego. 
Nos países ricos, o vínculo entre aprender e ganhar tendeu a seguir 
uma regra simples: obter o máximo de educação formal possível no 
início da vida e colher as recompensas correspondentes pelo resto de 
sua carreira. A literatura sugere que cada ano adicional de 
escolaridade formal está associado a um aumento de 8-13% nos 
ganhos por hora (The Economist, 2017). 
Trabalhadores habilidosos e não qualificados estão sendo atingidos 
de formas distintas. Por um lado, sugerem que aqueles com melhor 
educação ainda são mais propensos a encontrar trabalho, mas agora 
com grande chance de que esse trabalho não seja compatível com 
sua elevada escolaridade formal. Por outro lado, submetidos à 
competição com os mais qualificados, aqueles que nunca chegaram à 
faculdade estão expostos a não inserção e à exclusão da força de 
trabalho (GIMENEZ; SANTOS, 2017). 
 
13 
 
A pesquisa de McKinsey, no entanto, afirma que apesar de a automação ser 
uma realidade daqui a alguns anos, a demanda por trabalho aumentará de acordo 
com o crescimento das economias, e a demanda por formação qualificada também, 
tudo isso alinhado ao crescimento da produtividade e também pelo progresso 
tecnológico. Com uma renda e consumo em alta, os países em desenvolvimento 
poderão aumentar os cuidados relativos a saúde, consequentemente, seriam 
necessários investimentos maiores pelos países em infraestrutura, construção e 
energia. 
 
7 METODOLOGIA DA PESQUISA 
 
7.1 TIPO DE PESQUISA 
 
O presente trabalho, de caráter exploratório, se propõe a identificar os 
possíveis impactos que a Revolução Tecnológica da Indústria 4.0 poderá causar na 
manutenção e geração de empregos nos setores de trabalho brasileiro. A pesquisa 
será realizada por meio de revisão da literatura existente e disponibilizadal on-line por 
períodicos científicos, sites de universidades, e-books etc. Serão consideradas fontes 
bibliográfica que tenham demandado profunda pesquisa sobre a temática. 
A análise levará em conta a qualidade e não a quantidade de pesquisas, 
portanto, não é uma pesquisa quantitativa, no mais será considerada como o ‘estado 
da arte’ da temática pretendida, uma vez que temos por intuito também promover uma 
discussão sobre esses impactos no mercado de trabalho brasileiro. 
 
7.2 UNIVERSO E AMOSTRA 
 
As amostras selecionadas para este trabalho tratam-se de pesquisas 
bibliográficas, livros e documentos cujas palavras-chaves girem em torno da Indústria 
4.0, do mercado de trabalho e da economia. Em levantamento preliminar realizado no 
Portal de Períodicos com as seguintes palavras-chaves: Indústria 4.0 e Emprego 
14 
 
foram alcançados 229 resultrados, sendo 131 livros e 94 artigos científicos já 
produzidos no país que podem se debruçar mesmo que não diretamente sobre a 
temática. Aumentando a quantidade de palavras-chave para Indústria 4.0; Emprego e 
Economia, foram encontrados 186 resultados, dos quais 120 dessas pesquisas estão 
no Scielo Livros. 
 
7.3 COLETA DE DADOS 
 
As pesquisadas serão selecioanadas em Portais de publicação científica, como 
o Portal de Periódicos, repositórios de produção acadêmica em sites de universidade 
e também agências internacionais que modelem e tratem de maneira idônea sobre o 
tema. Não serão consideradas para esta pesquisa fontes pouco confiáveis. As 
principais fontes bibliográficas até agora levantadas são artigos em periódicos 
científicos, livros, teses, dissertações e TCCs. 
 
7.4 TRATAMENTO DOS DADOS 
 
Após o levantamento de todo o material bibliográfico e documentos relevantes 
sobre o tema (documentos oficiais de pesquisas relevantes sobre o tema), serão 
selecionados os que tratam diretamente do tema ou em que são debatidos aspectos 
da Indústria 4.0 e sua influência sobre o mercado de trabalho, será realizado 
fichamento e uma analise comparativa entre as informações para posteriormente, 
serem escritas tanto a revisão bibliográfica quanto a discussão sobre a temática 
escolhida. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALBUQUERQUE, Arnon da Silva Cavalcanti. Era das Máquinas: a insdústria 4.0 e 
suas possíveis consequências sobre o emprego. Florianóolis, 2019. 
 
COUTINHO, Luciano. O futuro da indústria. Transcrição de Palestra. II Encontro 
Nacional de Economia Industrial e Inovação (II ENEI). Carta IEDI, 2017. 
 
15 
 
GIMENEZ, Denis Maracci; SANTOS, Anselmo Luís dos. Indústria 4.0, manufatura 
avançada e seus impactos sobre o trabalho. Texto para Discussão. Unicamp. IE, 
Campinas, n. 371, nov. 2019. 
 
INTERNATIONAL BAR ASSOCIATION (IBA 2017). GLOBAL EMPLOYMENT 
INSTITUTE. Artificial intelligence and robotics and their impact on the workplace. Apr. 
2017. 
 
MONIZ, António Brandão; KRINGS, Bettina; FREY, Philipp. Indústria 4.0 
implicações de um conceito para o trabalho. Comunicação ao X Encontro Nacional 
do Trabalho “As mudanças no chão da fábrica”, Lisboa, 5 Maio 2018. 
 
MCKINSEY & COMPANY. Jobs lost, jobs gained: workforce transitions in a time of 
automation. Dec. 2017.
16 
 
CRONOGRAMA 
 
 
CRONOGRAMA DO TCC 
Legenda 
F Finalizado 
P Programado 
 Lista de Atividades FevereiroMarço Abril Maio Junho Julho 
1 Elaborar e Entregar Projeto do TCC 
P X X X X 
F 
2 
Levantamento Bibliográfico, leitura e seleção do 
material 
P X X X X X X X X X X X X 
F 
3 Fichamento dos livros, pesquisas, artigos etc 
P X X X X X X X X X X X X 
F 
4 Verificar metologia a ser aplicada 
P X X X X X X 
F 
5 Elaborar o Referencial teórico 
P X X X X 
F 
6 
Fazer e escrever a Análise e Interpretação dos 
Dados 
P X X X X X X X X 
F 
7 Escrever a Discussão 
P X X 
F 
8 Defesa 
P X 
F

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