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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS CIDADE UNIVERSITÁRIA XXXXXXXXX CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS INDÚSTRIA 4.0: seus impactos e consequências para a geração de empregos no Brasil SÃO PAULO 2021 NOME DO(A) ALUNO(A) INDÚSTRIA 4.0: seus impactos e consequências para a geração de empregos no Brasil Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Econômicas sob a orientação do professor Cristiano Vianna. São Paulo 2021 RESUMO O presente trabalho pretende avaliar os impactos e consequências da Indústria 4.0 na geração de empregos no Brasil, bem como, em como fomentar o debate em torno de seus aspectos tanto positivos quanto negativos. A pesquisa será realizada no primeiro semestre de 2021, entre março e abril em sites de pesquisa científica, sites de universidade e em documentos de cunho informativo alcançados a partir de profunda pesquisa por Instituições Nacionais e Internacionais que versem sobre o tema. O estudo possui carater exploratório, bibliográfico e qualitativo. Dentre as hipóteses levantadas há a ideia comum de que a Indústria 4.0 afetará drasticamento o mundo do trabalho, com mudanças, alterações, encerramento de vagas e geração de novos tipos de empregos e que o país precisa prepara-se para isso. Palavras-Chave: Insdústria 4.0. Emprego. Brasil. SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------- 5 1 TEMA -------------------------------------------------------------------------------------------- 6 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA ---------------------------------------------------------------- 6 2 PROBLEMA------------------------------------------------------------------------------------ 6 3 HIPÓTESES ----------------------------------------------------------------------------------- 6 4 OBJETIVOS ----------------------------------------------------------------------------------- 6 4.1 OBJETIVO FINAL --------------------------------------------------------------------------- 6 4.2 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS -------------------------------------------------------- 7 5 JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------------------------ 7 6 REFERÊNCIA TEÓRICO ------------------------------------------------------------------- 8 7 METODOLOGIA DA PESQUISA ------------------------------------------------------- 13 7.1 TIPO DE PESQUISA --------------------------------------------------------------------- 13 7.2 UNIVERSO E AMOSTRA --------------------------------------------------------------- 13 7.3 COLETA DE DADOS -------------------------------------------------------------------- 14 7.4 TRATAMENTO DOS DADOS ---------------------------------------------------------- 14 REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------- 14 CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------------------------ 16 5 1 INTRODUÇÃO A humanidade sempre passou por profundas transformações. Dentre as principais estão as revoluções ligadas ao comércio e manufaturas. A partir da primeira Revolução Industrial e suas consequencias, o indíviduo pode experimentar ao longo das décadas, uma crescente alteração de padões econômicos, sociais e também tecnológicos, não sem causar também grandes conflitos. Com a chegada da Revolução 4.0, o mundo experimentará mais uma guinada nas relações de mercado, social e de trabalho. Dentre as análises realizadas no mercado, atualmente, estudos apontam que devido a Indústria 4.0 muitos empregos poderam ser extinguidos e uma grande quantidade de mão de obra será descartada, no entanto, há aquelas que apontam o crescimento de oferta vagas para postos de trabalhos de áreas inovadoras e a necessidade crescente de trabalhadores com perfis proativos, e com habilidade para o novo e de se remodelarem. A Indústria 4.0 ainda não é uma realidade no Brasil, apesar da crescente tecnológica e acesso a novas tecnologias e informações, principalmente durante a Pandemia de Covid-19 que assola o mundo desde o final de 2019, pelos brasileiros. Não é ainda característica do mercado brasileiro o investimento pesado em tecnologia inovadora, como robôs, Inteligência artificial e que diminuam o custo da produção e consequentemente demande diminuição da mão-de-obra. A modernização é sim um fator que já se pode observar nas industrias brasileiras, mas ainda em passos muito mais lentos do que em outras regiões do mundo como Japão, China, Alemanha (de onde originou-se essa nova fase mundial) e Estados Unidos. O presente projeto pretende lançar as bases de uma pesquisa mais aprofundada sobre a Indústria 4.0 e seus impactos para a geração de empregos no Brasil. A pesquisa possui o carater exploratório, bibliográfico e qualitativo. Para isso, serão levantadas as pesquisas mais recentes sobre a temática, afim de elucidar e equiparar seus resultados a de tantas outras já realizadas no país ou até mesmo internacionalmente. O projeto subdividi-se em apresentação do tema e suas delimitações, objetivos, justificativa, revisão bibliográfica, metodologia empregada, delimitação, composição, seleção e tratamento dos dados levantados. Além das referências utilizadas e do Cronogroma a ser executado durante a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. 6 1 TEMA As Consequências da Indústria 4.0 na Geração de Empregos 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA A presente pesquisa terá como delimitação o mercado de trabalho brasileiro. Apesar de a indústria brasileira, ser considerada ainda em desvantagem quanto a Revolução Industrial 4.0, explorar como esse fenômeno deve se projetar na geração de emprego no país é imprescindível. 2 PROBLEMA A Indústria 4.0 afetará negativamente a manutenção e geração empregos no Brasil? 3 HIPÓTESES (i) A crescente informatização dos setores de trabalho pode ocasionar a subtituição de mão-de-obra humana por mecânizadas; (ii) Setores de trabalho automatizados poderão ter suas vagas reduzidas devido a implantação de inteligência artificila (IA); (iii) Novas vagas serão geradas, a partir de conhecimentos mais específicos trazidas pela revolução 4.0; (iv) Trabalhadores precisarão se adaptar e buscar por novos conhecimentos e competências para manterem seus empregos. 4 OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO FINAL - Avaliar os impactos da Indústria 4.0 para a criação de empregos no mercado de trabalho brasileiro. 7 4.2 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS - Fazer um levantamento das pesquisas já desenvolvidas no Brasil sobre a temática; - Identificar os aspectos da Indústria 4.0 que tem influenciado o mercado de trabalho internacional; - Identificar quais as áreas poderão ser mais afetadas com a geração de emprego. 5 JUSTIFICATIVA As transformações tecnológicas que tem ocorrido ao longo das últimas décadas e principalmente, na atualidade projetam avanços que deverão ocasionar mudanças significativas nos parametros sociais, economicos e educacionais da sociedade moderna. Os principais impactos dessas mudanças deverão ocorrer na produção de novos produtos, oferta de novos serviços, impactando no processo produtivo e não mão de obra especializada. A organização do trabalho, as indústrias e os serviços, além das áreas dos setores primátios, como extração mineral, vegetal, a agricultura e a pecuária. Essas mudanças foram ocasionadas pelo crescimento acelerado da tecnologia associada aos processos de apliação da concetividade, a inovação dos sistemas de comunicação, a internet, o desenvolvimento da robótica, o surgimento da inteligência artificial, a criação de máquinas capazesde aprender. Esses avanços nos últimos 70 anos foram primordias para desempenhar uma corrida de grandes nações para o que alguns chamam de a Quarta Revolução Industrial e tecnológica. A Alemanha teve um papel importantíssimo para isso. Foi graças a sua necessidade de crescimento tecnológico e mudança na automatização das produções indústrias que o mundo hoje se prepara para um ‘bum’ que essa industrialização 4.0 pode acarretar, não somente na automatização, melhoria, inovação e barateamento das produções, como também na mudança dos paradigmas educacionais, capitais, 8 visão de mercado, relações de trabalho, profissionalização, novas profissões e consequentemente, extinção de postos de trabalhos que poderão daqui a algumas décadas ou até mesmo ano, sejam considerados defasados, como um dia a datilografia se tornou. Outro impacto que a Indústria 4.0 poderá vir a exercer sobre o mundo, de maneira progressiva, é a relação homem-máquina, na qual veem-se serem reorganizadas as demandas em torno do trabalho e negócios, o juízo de valor das coisas, a prestação dos serviços aliados a tecnologia da informação. Esses são avanços que não se podem frear, a tecnologia mudou e mudará ainda mais o mundo neste século, a adaptação a ela torna-se urgente. A tecnologia conectou pessoas, máquinas, organizações, produtos, serviços, atividades diversas, desde administrativas a atividades sociais, essas mudanças profundas e s os impactos que ela possa vir a ocasionar para a organização do trabalho e para o mercado de trabalho também são fatores que devem ser observados. É notório que com a chegada da Industria 4.0 ao Brasil, haverá de certo modo, uma adaptação do mercado em relação às demandas trabalhistas. Estudos demonstram que postos de trabalhos que possuam como características a repetição e pouca complexidade podem vir a ser extinguidos, atualmente já é possível ter como atendentes robôs com Inteligência artificial com capacidade para aprender, programados com uma quantidade significativa de dados, eles podem, por meio de palavras-chave dar a orientação desejada ao consumidor. Esse é um tipo de investimento que pode impactar na mão de obra contratada de uma empresa, no entanto, é também uma via para outras possibilidades. Com a chegada da automoção por meio de máquinas, a inserção de tecnologias com vista a melhoria da produção e modernização das atividades em diversos setores, novos perfis profissionais, formações profissionais serão aumejadas. 6 REFERÊNCIA TEÓRICO 9 No início de 2010 iniciaram-se em larga escala a tentativa em diversos países do mundo de modernização aliada a tecnologia, a integração de sistemas a inteligência artificial. O termo Indústria 4.0 significa, em essência, a integração técnica de sistemas físicos cibernéticos (CPS), em produção e logística e o uso da 'internet das coisas' (conexão entre objetos cotidianos) e serviços em processos (industriais) – incluindo as consequências para uma nova criação de valor, modelos de negócio, bem como serviços a jusante e organização do trabalho. O CPS refere-se às conexões de rede entre humanos, máquinas, produtos, objetos e sistemas de ICT (tecnologia da informação e comunicação). Nos próximos cinco anos, espera-se que mais de 50 bilhões de máquinas conectadas existam em todo o mundo (IBA, 2017). Em 2013 foi lançado o relatório da Oxford Marin School, o texto apresentava o calculo de que 47% dos empregos existentes nos Estados Unidos seriam sucetíveis a automação, mais estudos como World Economic Forum (2013) e World Trade Organization (2017) defendiam a ideia de em algum momento as novas tecnologias representariam uma ameaça aos empregos atuais, principalmente as qcom menor salário e escolaridade. No entanto, outras pesquisas também defendem o fato de que mesmo se houver um aumento nos casos de vagas de empregos perdidos em um setor, em outros setores novos tipos de vagas serão abertas, compensando a criação de empregos e novas ocupações. A tecnologia atualmente desenvolida acaba por impactar setores que possuem uma demanda rotineira ou altamente cognitiva, permitindo a aternancia entre pessoa e máquina, e a substituição dos primeiros, pelos últimos. Segundo Gimenes; Santos (2019): Aspecto preocupante é o fato de que o mais elevado impacto da tecnologia em termos de substituição do trabalho não somente rotineiro mas também cognitivo – por computadores, robôs, máquinas inteligentes – tem sido projetado para os trabalhadores de níveis médios de formação, capacitação ou de habilidades, como atividades de apoio administrativo, na coleta e análise dados, em trabalhos rotineiros e/ou de médios requisitos cognitivos, em atividades físicas previsíveis. Isso aponta para uma crescente demanda por reciclagem e elevação de padrões médios de formação/capacitação para padrões mais elevados, com importantes impactos sobre os sistemas educacionais, de formação, qualificação e reciclagem profissional. Essas pressões poderão ser reforçadas por parte expressiva dos trabalhadores de baixa formação/qualificação/habilidade que, mesmo sofrendo menores impactos dessa onda tecnológica, poderão ser pressionados pelo desemprego mais elevado, por baixos salários e 10 por uma concorrência que demande maior produtividade dentre aqueles que constituiriam uma grande oferta de trabalho de baixa qualificação. Em outros casos, essas demandas poderão ser efetivadas por trabalhadores sem vínculos de emprego, em atividades independentes ou como pequenos empreendedores (IBA, 2017). Segundo Luciano Coutinho (2017, s/p), “um dos consensos sobre a rede de internet é que cerca de metade das novas soluções, técnicas de hardware e software ou de equipamentos associados à internet das coisas, como sensores, será desenvolvida por startups” A pesquisa de Mckinsey; Company (2017) é inovadora quando assume para si o estudo sobre o impacto do trabalho que pode ser automatizado até 2030, bem como a criação de empregos no mesmo período. Apesar da dificuldade em espelhar alguma previsão diante dos fatores por ela analisados, a pesquisa apresenta que haverá sim uma forte transição nas próximas décadas em relação a empregos que deixarão de existir, a uma nova demanda de profissionais e empregos criados, além de uma força de trabalho que lidará com o que mais avançado haverá na manufatura. Segundo Gimenes; Santos (2019, p. 11): Entre as principais tendências, aponta que tecnologias de automação, incluindo inteligencia artificial e robótica, afetarão 60% das ocupações no mundo, considerando que pelo menos 30% do trabalho constituinte de atividades poderá ser automatizado até 2030. O impacto é maior em trabalhos técnicos e de média qualificação, onde cerca de metade de todas as atividades poderão ser automatizadas. A pesquisa considera que mesmo havendo trabalho suficiente para garantir o pleno emprego até 2030, grandes transições estão à frente, ultrapassando uma escala de mudanças históricas de transições anteriores que atingiram a agricultura e a manufatura. Os cenários construídos sugerem que, em 2030, 75 a 375 milhões de trabalhadores (3 a 14% da força de trabalho global) precisarão mudar de categorias ocupacionais. Além disso, todos os trabalhadores precisarão se adaptar, pois suas ocupações evoluem lado a lado com máquinas cada vez mais capazes. O estudo aponta ainda que a continuidade da polarização da renda nos Estados Unidos e em outras economias avançadas poderá fazer a demanda por ocupações de alto salário crescer, enquanto a maioria das ocupações de salários médios tenderá a diminuir. Nesses termos, num cenário de crescimento da produtividade e da automação, a elevação do desemprego promoverá pressão descendente sobre os salários. Isso poderá ocorrer de forma diferente na China e em economias emergentes, onde ocupações de salário médio nos serviços e na construção, provavelmenteterão crescimento liquido, impulsionando a classe média emergente. 11 Abaixo segue descrição (Figura 1) de Gimenez; Santos (2019), sobre os impactos da automação, da manufatura avançada ou indústria 4.0 para o trabalho. Figura 1 - Impacto da automação em vários países segundo nível de renda, demografia e estrutura industrial (GIMENEZ; SANTOS, 2019) Fonte: World Bank; Oxfod Economics; McKinsey Global Institute Analysis. A imagem acima demonstra que em 46 países graças aos aspectos econômicos, técnicos e sociais, além das estruturas produtivas, a proporção de ‘trabalho deslocado’ poderá ser diferente. “A proporção varia amplamente em todos os países, com as economias avançadas sendo mais afetadas pela automação do que as economias em desenvolvimento” (GIMENEZ; SANTOS, 2019, p. 14). 12 Quanto a demanda por mão de obra qualificada tanto a pesquisa de Gimenez; Santos (2019), quanto o IBA (2017), poderam que com a efercencia da Indústria 4.0 novos postos de trabalho serão criados, e um novo modelo de empregado deverá surgir, também alertam para a necessidade de qualificação e que a falta dela prejudicará, como atualmente já urge, a incerção no mercado de trabalho. Seguem abaixo algumas dessas ponderações: Entre as mais importantes habilidades, são destacadas o maior desenvolvimento da flexibilidade, da agilidade, da capacidade de liderança e de comunicação com as pessoas, da resiliência, concentrando em tarefas associadas a requisitos “intrinsicamente humanos” que as máquinas ainda não poderão desenvolver, mesmo quando essas transformações já se apresentarem em estágios mais avançados, como o “pensamento lógico, resolução de problemas, capacidades sociais e emocionais, fornecendo expertise, treinando e desenvolvendo criatividade”(IBA, 2017). As pessoas criativas e com talentos em ciências, matemática, computação, comunicação são apontadas como as mais qualificadas para o novo mercado de trabalho (GIMENEZ; SANTOS, 2017). “um dos requisitos mais importantes, no entanto, será a criatividade. Como se pode ver nos exemplos de Tesla, Uber ou Airbnb, as inovações são criadas não apenas por participantes do mercado estabelecidos, mas também por startups visionários que se tornam um nome para si com ideias disruptivas” (IBA, 2017). “estes incluem, por exemplo, a capacidade de agir de forma independente, criar redes, organizar-se e suas equipes com foco em alvos e pensar de forma abstrata” (IBA, 2017). Uma dimensão importante do avanço das novas tecnologias, da Inteligência Artificial, da automação e da manufatura avançada é a transformação nas relações entre emprego e educação. Em publicação especial recente, The Economist colocou em tela de juízo tal dimensão, mostrando que as mudanças tecnológicas exigirão conexões mais fortes e mais contínuas entre educação e emprego. Nos países ricos, o vínculo entre aprender e ganhar tendeu a seguir uma regra simples: obter o máximo de educação formal possível no início da vida e colher as recompensas correspondentes pelo resto de sua carreira. A literatura sugere que cada ano adicional de escolaridade formal está associado a um aumento de 8-13% nos ganhos por hora (The Economist, 2017). Trabalhadores habilidosos e não qualificados estão sendo atingidos de formas distintas. Por um lado, sugerem que aqueles com melhor educação ainda são mais propensos a encontrar trabalho, mas agora com grande chance de que esse trabalho não seja compatível com sua elevada escolaridade formal. Por outro lado, submetidos à competição com os mais qualificados, aqueles que nunca chegaram à faculdade estão expostos a não inserção e à exclusão da força de trabalho (GIMENEZ; SANTOS, 2017). 13 A pesquisa de McKinsey, no entanto, afirma que apesar de a automação ser uma realidade daqui a alguns anos, a demanda por trabalho aumentará de acordo com o crescimento das economias, e a demanda por formação qualificada também, tudo isso alinhado ao crescimento da produtividade e também pelo progresso tecnológico. Com uma renda e consumo em alta, os países em desenvolvimento poderão aumentar os cuidados relativos a saúde, consequentemente, seriam necessários investimentos maiores pelos países em infraestrutura, construção e energia. 7 METODOLOGIA DA PESQUISA 7.1 TIPO DE PESQUISA O presente trabalho, de caráter exploratório, se propõe a identificar os possíveis impactos que a Revolução Tecnológica da Indústria 4.0 poderá causar na manutenção e geração de empregos nos setores de trabalho brasileiro. A pesquisa será realizada por meio de revisão da literatura existente e disponibilizadal on-line por períodicos científicos, sites de universidades, e-books etc. Serão consideradas fontes bibliográfica que tenham demandado profunda pesquisa sobre a temática. A análise levará em conta a qualidade e não a quantidade de pesquisas, portanto, não é uma pesquisa quantitativa, no mais será considerada como o ‘estado da arte’ da temática pretendida, uma vez que temos por intuito também promover uma discussão sobre esses impactos no mercado de trabalho brasileiro. 7.2 UNIVERSO E AMOSTRA As amostras selecionadas para este trabalho tratam-se de pesquisas bibliográficas, livros e documentos cujas palavras-chaves girem em torno da Indústria 4.0, do mercado de trabalho e da economia. Em levantamento preliminar realizado no Portal de Períodicos com as seguintes palavras-chaves: Indústria 4.0 e Emprego 14 foram alcançados 229 resultrados, sendo 131 livros e 94 artigos científicos já produzidos no país que podem se debruçar mesmo que não diretamente sobre a temática. Aumentando a quantidade de palavras-chave para Indústria 4.0; Emprego e Economia, foram encontrados 186 resultados, dos quais 120 dessas pesquisas estão no Scielo Livros. 7.3 COLETA DE DADOS As pesquisadas serão selecioanadas em Portais de publicação científica, como o Portal de Periódicos, repositórios de produção acadêmica em sites de universidade e também agências internacionais que modelem e tratem de maneira idônea sobre o tema. Não serão consideradas para esta pesquisa fontes pouco confiáveis. As principais fontes bibliográficas até agora levantadas são artigos em periódicos científicos, livros, teses, dissertações e TCCs. 7.4 TRATAMENTO DOS DADOS Após o levantamento de todo o material bibliográfico e documentos relevantes sobre o tema (documentos oficiais de pesquisas relevantes sobre o tema), serão selecionados os que tratam diretamente do tema ou em que são debatidos aspectos da Indústria 4.0 e sua influência sobre o mercado de trabalho, será realizado fichamento e uma analise comparativa entre as informações para posteriormente, serem escritas tanto a revisão bibliográfica quanto a discussão sobre a temática escolhida. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Arnon da Silva Cavalcanti. Era das Máquinas: a insdústria 4.0 e suas possíveis consequências sobre o emprego. Florianóolis, 2019. COUTINHO, Luciano. O futuro da indústria. Transcrição de Palestra. II Encontro Nacional de Economia Industrial e Inovação (II ENEI). Carta IEDI, 2017. 15 GIMENEZ, Denis Maracci; SANTOS, Anselmo Luís dos. Indústria 4.0, manufatura avançada e seus impactos sobre o trabalho. Texto para Discussão. Unicamp. IE, Campinas, n. 371, nov. 2019. INTERNATIONAL BAR ASSOCIATION (IBA 2017). GLOBAL EMPLOYMENT INSTITUTE. Artificial intelligence and robotics and their impact on the workplace. Apr. 2017. MONIZ, António Brandão; KRINGS, Bettina; FREY, Philipp. Indústria 4.0 implicações de um conceito para o trabalho. Comunicação ao X Encontro Nacional do Trabalho “As mudanças no chão da fábrica”, Lisboa, 5 Maio 2018. MCKINSEY & COMPANY. Jobs lost, jobs gained: workforce transitions in a time of automation. Dec. 2017. 16 CRONOGRAMA CRONOGRAMA DO TCC Legenda F Finalizado P Programado Lista de Atividades FevereiroMarço Abril Maio Junho Julho 1 Elaborar e Entregar Projeto do TCC P X X X X F 2 Levantamento Bibliográfico, leitura e seleção do material P X X X X X X X X X X X X F 3 Fichamento dos livros, pesquisas, artigos etc P X X X X X X X X X X X X F 4 Verificar metologia a ser aplicada P X X X X X X F 5 Elaborar o Referencial teórico P X X X X F 6 Fazer e escrever a Análise e Interpretação dos Dados P X X X X X X X X F 7 Escrever a Discussão P X X F 8 Defesa P X F
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