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GE -Estágio Supervisionado I (Engenharia da Produção)_UNIFICADO

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Prévia do material em texto

Estágio Supervisionado I
Engenharia da Produção
UNIDADE 1
2
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
UNIDADE 1
PARA INícIO DE cONVERSA
Olá, estudante! Como vai? Seja bem-vindo (a)!
Vamos começar mais uma disciplina, dessa vez a disciplina será Estágio Supervisionado I.
Nesta disciplina você vai relembrar e exercitar na prática a teoria adquirida ao longo do seu curso de 
graduação, bem como aprender e se atualizar em relação ao mundo das normas da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas, a famosa ABNT!
 
ORIENTAÇõES DA DIScIPlINA
Na primeira unidade você vai estudar sobre os trabalhos acadêmicos, como diferenciá-los e como são es-
truturados segundo o padrão estabelecido pelas normas da ABNT. Bem como ter um entendimento sobre 
os temas e áreas em que você pode estagiar.
Já na segunda unidade você vai estudar sobre como é propriamente dita a elaboração do relatório de 
estágio, os elementos constituintes, os temas que você pode abordar e como se estruturam todos os 
elementos essenciais do relatório.
Na terceira unidade, falaremos sobre as técnicas da redação científica e os documentos que devem contar 
anexados ao relatório.
Para finalizar, na quarta e última unidade você vai estudar sobre as citações e as referências bibliográfi-
cas.
 
PAlAVRAS DO PROfESSOR
Querido (a) aluno (a), não esqueça que esta disciplina não terá prova, pois você já tem conhecimento 
suficiente para realizar a redação do relatório de estágio e consequentemente você deverá entregar no 
final da disciplina este relatório. 
Caro (a) aluno (a), ao longo do seu curso você teve que fazer trabalhos acadêmicos dos mais diversos en-
sinados na disciplina de Metodologia, deve ter aprendido a fazer um resumo, resumo expandido, artigo, 
projeto, relatório de prática laboratorial, mas você saberia dizer a diferença destes tipos de trabalhos em 
relação a uma monografia, dissertação, tese.
3
Se não sabe vamos esclarecer, é importante que você saiba distinguir os tipos de trabalhos acadêmicos 
para poder fazer seu relatório de estágio e deste partir para a elaboração do Trabalho de Conclusão de 
Curso, o famoso TCC! 
 
DIcA 
O fruto de um bom relatório de estágio pode gerar a base para a elaboração de um 
artigo ou até de um projeto de mestrado resultado em uma dissertação!
ElABORAÇÃO DO TEMA
Antes de falarmos dos trabalhos acadêmicos é importante fazermos um exercício que irá nortear todo o 
seu planejamento para a conclusão do seu estágio.
Antes de qualquer ação, é importante decidir, dentre as áreas da Engenharia da Produção, qual você quer 
se aprofundar mais, sabe aquela área em que você deseja trabalhar futuramente? Aquela área em que 
você se empolga, que te anima de falar, que faz você ir assistir tudo que tem no You Tube, no NETFLIX, 
que você procura na biblioteca, que faz ir atrás do professor para conversar horas, que faz questão que 
assistir a webconferência....
Aquela que a “paixão” é igual à do time de futebol ou da banda preferida. Já sabe qual é? 
Para refrescar a memória, vou listar a diversidade de áreas em que você, futuro Engenheiro (a) Civil pode 
se especializar.
O Blog da Engenharia (2015) listou algumas destas áreas:
Logística: é definida como a estrutura de planejamento de negócios para o gerenciamento de materiais, 
serviços, informação e fluxo de capital. O objetivo do engenheiro aqui é reduzir os custos logísticos ao 
mesmo tempo em que satisfaz os pedidos do cliente da melhor maneira possível, o que inclui a entrega 
no tempo correto e também o gerenciamento de questões como devoluções, reclamações e produtos 
danificados nos processos logísticos. 
Engenharia de Operações e Processos da Produção: é a área responsável por planejar, controlar e otimizar 
o processo produtivo. Aqui o engenheiro cuida dos processos de produção de bens e serviços, minimizan-
do custos, planejando e controlando a produção, fazendo projetos de fábricas, entre outros.
Pesquisa Operacional: é a aplicação de métodos analíticos avançados para dar suporte à tomada de deci-
sões. Nessa área – que é multidisciplinar – o engenheiro usará da racionalidade para resolver problemas, 
sem deixar de levar em conta as características que não podem ser matematicamente expressas. Aqui se 
enquadram as subáreas simulação, análise de demanda, inteligência computacional, entre outras. 
4
Engenharia da Qualidade: é o gerenciamento, desenvolvimento, operação e manutenção de projetos e 
sistemas com altos padrões de qualidade. Aqui, ferramentas são utilizadas para aumentar a qualidade 
dos produtos ou serviços; além disso, padrões e certificações são criados para assegurar a qualidade. 
Engenharia Organizacional: Conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, desde 
a estratégia até os projetos, inovação e informação. Seu foco é aumentar a eficiência, a eficácia, a co-
municação e coordenação em grupos de todos os tipos. Estes incluem equipes, departamentos, divisões, 
comitês e muitas outras formas de organizações que são direcionadas por metas. 
 
VISITE A PÁGINA 
Gostaria de saber sobre o papel do Engenheiro de Produção no 
momento da crise? Acesse o site.
Pois bem, agora que você lembrou das áreas da Engenharia da Produção, já pode escolher o tema do seu 
relatório, ou seja, você vai escolher uma área dentro da engenharia que vai se especializar.
 
PAlAVRAS DO PROfESSOR
Caro estudante, depois dessa escolha, precisamos afunilar ainda mais o foco. Assim, você precisa saber, 
dentro do Tema (área) escolhida, o que realmente você irá estudar. Para isso, fazemos um questionamen-
to, por exemplo: Dentro do tema Logística, gostaria de estudar as falhas no Planejamento de Sistemas de 
transportes. Assim você elabora o Problema de Pesquisa, na forma de uma pergunta: Quais são os fatores 
que promovem falhas na Logística de transportes rodoviários?
Mas esse trabalho será no Mundo, no Brasil, no seu estado, na sua cidade ou em um trecho que está 
sendo desenvolvido pela empresa X na minha cidade?
Veja que você pode adequar o assunto que deseja estudar com o seu cotidiano.
Se você já está estagiando, irá elaborar seu relatório de estágio como um relato das atividades que já 
pratica.
Se você ainda não tem um estágio, comece a procurar fazendo esse mesmo exercício de escolha de uma 
área e em seguida da escolha de uma empresa, indústria, organização. Existem diversas empresas que 
necessitam de Engenheiros e os estágios serão bem-vindos, é preciso procurar!
 
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/549
5
VISITE A PÁGINA 
Caso esteja perdido, entre no site da nossa Instituição de Ensino 
que tem vagas de Estágio e emprego com atualização diária para 
todo Brasil, segue o link de acesso.
Após a escolha do Tema e do Problema de Pesquisa é preciso agora elaborar o título do seu trabalho, que 
deve está associado ao problema de pesquisa. Dando continuidade ao exemplo acima:
Tema: Logística
Problema de Pesquisa: Quais são os fatores que promovem falhas na Logística de transportes rodoviários?
Título: Uma análise dos fatores que promovem falhas na Logística de transportes rodoviários da cidade de 
Recife, Pernambuco, Brasil. 
Depois de você ter certeza que é este o tema, o problema e o título que deseja realmente estudar, deve-
mos partir para a segunda etapa.
Agora é preciso coletar informações sobre os estudos que já foram feitos ou estão sendo feitos por outros 
estudantes, pesquisadores, empresas. Você irá pesquisar e formar o seu acervo bibliográfico pessoal.
Escolha uma pasta específica em algum email, aplicativo que coloca os dados na “nuvem”, este local deve 
ter um nome específico e ser bem seguro, assim você evitará problemas como falhas, perda de documento 
e etc.
Vá a biblioteca, revise os seus livros e artigos e coloque o que estiver associado ao seu tema/ título na 
sua pasta.
 
DIcA 
Se não tiver material é preciso pesquisar. A internet possibilita você ter acesso a biblio-
grafias do Brasil e do Mundo, mas para um trabalhoacadêmico é preciso ter cautela. 
Você precisa selecionar arquivos que possuam AUTOR, TÍTULO, LOCAL DA PUBLICA-
ÇÃO no mínimo. Se esses dados não constarem, descarte o material, que provavelmen-
te não será confiável.
Evite sites como COLADAWEB, WIKIPEDIA, MONOGRAFIAS.COM, BLOGS. Esses são exemplos de sites 
que apresentam bibliografia duvidosa.
http://carreiras.sereducacional.com/vagas
6
Sites como PERIODICOS CAPES, SCIELO, GOOGLE ACADEMICO, Ethnologue, Microsoft Academic Search, 
Open Library, SpringerLink são alguns dos sites confiáveis de pesquisa. 
Para facilitar sua pesquisa, a faça direcionada, por exemplo, se quiser apenas artigos ou livros em PDF ou 
em WORD, coloque no GOOGLE ACADÊMICO:
Falhas na Logística de transportes rodoviários.pdf OU
Planejamento da logística de transportes em Recife.pdf OU
Problemas na Logística de Transporte em metrópoles.docx
Percebam que basta colocar a extensão logo depois do assunto para pesquisa e os resultados serão 
direcionados.
 
VISITE A PÁGINA 
Ainda está em dúvida? Veja nesse link como fazer pesquisa no 
site SCIELO, disponível no link.
Quando você baixar entre 10 e 15 bibliografias, entre artigos, livros, monografias (por exemplo), salve na 
pasta referente ao relatório e para verificar se eles servirão ou não para o seu trabalho é importante fazer 
uma leitura seletiva do material, assim leia o RESUMO de cada bibliografia. Após a leitura deste pequeno 
texto que descreve o trabalho inteiro, ficará mais fácil de saber o que cada bibliografia contém e descartar 
as que não estão associadas ao seu trabalho.
ETAPAS, REGRAS E cONSTRUÇÃO DE TRABAlHOS AcADÊMIcOS. 
Caro (a) aluno (a), feito esse levantamento, é preciso entender um pouco da diferença entre os tipos de 
trabalhos acadêmicos.
Vamos começar?
Para o desenvolvimento de qualquer trabalho acadêmico que envolva pesquisa é importante se planejar, 
como se faz esse planejamento? Elaborando um projeto de pesquisa! 
No projeto de pesquisa, o que se pretende, após a escolha do tema é gerar uma ou mais hipóteses, se-
gundo Barbosa (2017) “A necessidade de pesquisar, de investigar, só toma forma concreta diante de uma 
hipótese que pode ser caracterizada como a solução de um possível problema”
O projeto serve para estabelecer um roteiro científico e colocar as ideias de forma ordenada e justificada. 
Essencialmente, para a elaboração de um projeto de pesquisa é preciso que este trabalho acadêmico 
apresente os itens a seguir:
http://viacarreira.com/scielo-artigos-cientificos-em-pdf-como-pesquisar-221737/
7
1. Capa;
2. Contra capa;
3. Listas (de figuras, gráficos, tabelas);
4. Sumário;
5. Introdução;
6. Justificativa; 
7. Problematização;
8. Objetivos Gerais e específicos;
9. Hipóteses;
10. Metodologia;
11. Referencial teórico;
12. Cronograma;
13. Recursos;
14. Bibliografia; 
Os projetos de pesquisa servem de planejamento para a elaboração de Artigos, Papers, Relatórios, Mo-
nografia, Dissertações, teses, ou seja, serve para ser a base destes trabalhos, primeiro planeja, depois 
executa e escreve o trabalho acadêmico que for escolhido.
Agora que você já sabe a função deste importante trabalho acadêmico, vamos entender os demais.
Paper – é um tipo de trabalho acadêmico comumente utilizado para comunicações orais em cursos, con-
gressos, simpósios e reuniões científicas. Possui, em média, entre duas a dez páginas.
Resenha crítica – Muito comum no universo dos livros e filmes, a Resenha crítica é uma análise crítico-re-
flexiva que você (leitor) faz sobre um livro, filme, obra. 
Relatório científico – É o tipo de trabalho acadêmico adotado, especialmente, para as disciplinas de Está-
gios Supervisionados. Consiste, basicamente em um relato formal, embasado cientificamente, do que foi 
observado, feito e desenvolvido, de maneira descritiva, em um período que o aluno passou em determina-
da empresa e/ou instituição. Deve conter obrigatoriamente: introdução, referencial teórico, metodologia, 
resultados, discussão, considerações finais e sugestões. · 
Resumo – São tipos de trabalhos muito solicitados em congressos. Basicamente consiste em um texto 
reduzidos contendo entre 25 e 50 linhas ou pode ser contado também por palavras, existem resumos que 
em média contém 250 a 500 palavras. Procura realçar os dados mais significativos do texto contendo in-
trodução, desenvolvimento e conclusão. Podem ser encontrados nos elementos pré-textuais dos projetos, 
artigos, monografias, dissertações e teses.
Sinopse - texto bem curto, interpretativo. Muito utilizado para a descrição de um filme ou livro.
8
Artigo científico – É o tipo de trabalho acadêmico mais utilizado na comunicação científica, pois é essen-
cialmente o resultado de um estudo, escrito na forma mais sintética possível. Pode ser encontrado artigos 
com 5 ou até 25 páginas. Contém todos os elementos textuais como resumo, introdução, metodologia, 
Resultados e discussão, conclusão e referências. Pode ser exigido para publicações em congressos ou 
Revistas científicas.
Comunicação rápida (Short communication) – é um tipo de trabalho que está entre um resumo e um artigo. 
Basicamente é utilizado para comunicar dados relevantes de resultados parciais de pesquisas em anda-
mento ou os resultados finais de uma investigação científica. 
A elaboração destes trabalhos acadêmicos são para os mais diversos objetivos: a finalização de uma dis-
ciplina, finalização de um curso de graduação, de uma pós-graduação, finalização de um curso, estágio, 
para publicação em congressos estaduais, nacionais e internacionais, entre outros. 
Percebam que enquanto o projeto se remete a um início (planejamento de alguma atividade) estes traba-
lhos acadêmicos se referem ao fim (conclusão do planejamento). Os textos de divulgação científica des-
tinam-se a uma comunicação oral em cursos, congressos, simpósios, reuniões científicas, entre outros. 
Agora vamos destacar, brevemente três trabalhos que se destacam pela importância e pelo nível de exi-
gências que são necessárias para sua elaboração.
1) Monografias ou Trabalhos de conclusão de curso – São trabalhos acadêmicos que são realiza-
dos na finalização de um curso de graduação. Desenvolvido por um aluno orientado por um professor do 
curso (de sua preferência) durante um período, em média de 6 meses. Este aluno deve escrever um texto 
resultante de uma pesquisa científica e que contém a identificação, o posicionamento, o tratamento e o 
fechamento competentes de um tema/problema. Apresenta uma estrutura que deve seguir as Normas da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT em que a preocupação central deve estar relacionada 
a autenticidade dos dados e dos raciocínios desenvolvidos.
Deve conter, obrigatoriamente: 
•	 Introdução – exposição da importância ou relevância do assunto, metodologia utilizada e a 
exposição geral dos objetivos do trabalho, ou seja, fazendo um levantamento geral sobre do 
que se trata a pesquisa e como ela foi realizada. 
•	 Corpo do texto – Referencial teórico, Metodologia (ou Material e Métodos), Resultados e Dis-
cussão. Pode ser dividido também em capítulos que devem conter o embasamento teórico da 
pesquisa, menção de outros trabalhos desenvolvidos sobre o assunto, baseados nos autores 
(por meio de citações) e as análises realizadas.
•	 Conclusão – Contém a síntese das ideias essenciais desenvolvidas em cada capítulo, finalizan-
do com o raciocínio crítico-reflexivo do pesquisador.
2) Dissertações de mestrado- Trabalho de finalização de uma pós-graduação stricto sensu denominada 
de Mestrado. A dissertação se aprofunda em algum tema específico onde o aluno tem 2 anos para realizar 
todo o trabalho orientado por um professor doutor, defendendo seu trabalho para uma banca composta 
de no mínimo 3 doutores. 
9
3) Teses de doutorado - Para a obtenção do título de Doutor, exige-se a defesa de uma tese, depois de 
quatro anos dedicados a elaboração deste trabalho sob a orientação de um professor Doutor. A tese deve 
conter uma questão científicade maneira competente, profunda e inédita, que irá contribuir de forma 
nova ao conhecimento humano.
É importante salientar que todos os trabalhos acadêmicos devem seguir as normas da ABNT, no entanto, 
a maioria das instituições fazem modelos padrão da instituição seguindo as diretrizes destas normas, mas 
fazendo algumas mudanças. 
 
VISITE A PÁGINA 
Você já tem um artigo, mais não sabe onde publicar? Acesse esse 
link e veja como.
 
PAlAVRAS fINAIS DO PROfESSOR
Caro aluno (a),
Agora que você viu como se elabora o Tema, o Problema de Pesquisa, o Título e já sabe diferenciar os 
tipos de trabalhos acadêmicos, ficará mais fácil de entender por onde e qual será o seu foco do estágio e 
assim ficará mais fácil de entender como se estrutura o seu relatório de estágio. Estas etapas aprendere-
mos na unidade seguinte.
Até lá!
https://infonormas.com.br/2016/10/28/saiba-em-qual-revista-publicar-seu-artigo-cientifico/
Estágio Supervisionado I
Engenharia da Produção
UNIDADE 2
2
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
UNIDADE 2
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá estudante, como vai? Seja bem-vindo (a) a unidade II! Tudo bem até agora? Está anotando tudo que 
está fazendo no estágio? 
Perceba que anotar o dia a dia do estágio é fundamental para não esquecer nada! Anote hora que chega, 
hora que sai e todos os encontros com seu supervisor/orientador. 
Perceba que tudo o que é dito por ele no cotidiano você colocará de forma escrita baseado na teoria, ou 
seja, o que é feito na prática vem da teoria e vice e versa, o que você vai fazer no relatório é a descrição 
dessas atividades fazendo a associação da teoria com a prática.
 
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Dando continuidade à disciplina de Estágio Supervisionado I, na primeira unidade você teve o entendi-
mento de como fazer o Tema, o Problema de Pesquisa, a escolha do Título do estágio, como realizar o 
levantamento bibliográfico e tendo o entendimento dos tipos de trabalhos acadêmicos existentes, agora 
precisamos entender os elementos que constituem o Relatório de Estágio.
Já na segunda unidade você vai estudar sobre como é, propriamente dita, a elaboração do relatório de 
estágio, os elementos constituintes, os temas que você pode abordar e como se estruturam todos os 
elementos essenciais do relatório.
ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS 
A disposição dos elementos que compõem o relatório de estágio é semelhante aos demais trabalhos, por 
seguir uma ordem cronológica de início, meio e fim, denominados de elementos pré-textuais, textuais e 
pós-textuais. O quadro 1 foi elaborado por UTFPR, (2008) e deixa bem claro quais são os itens de cada 
trabalho acadêmico deve possuir e a respectiva Norma da ABNT que o regulamenta.
 
3
Quadro 1- Elementos textuais de diversos trabalhos acadêmicos.
Fonte: UTFPR, (2008)
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Mas vamos focar no nosso relatório, certo?
São elementos textuais àqueles que estão antes do texto e que identificam o documento, determinando 
quem é o autor, o título, o tipo de trabalho, onde foi publicado, qual a finalidade, como está organizado.
Segundo as normas da ABNT 14724 (2002) a sequência correta é: capa; lombada; folha de rosto; errata; 
folha de aprovação; dedicatória (s); agradecimento (s); epígrafe; resumo em língua portuguesa; resumo 
em língua estrangeira; lista de ilustrações (desenhos, gravuras, imagens, esquemas, fluxogramas, foto-
grafias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, figuras e outros); Lista de tabelas; lista 
de abreviaturas e siglas; lista de símbolos e sumário.
4
CAPA
A capa é considerada um Elemento obrigatório, é onde devem constar informações de identificação da 
obra: 
•	 Nome completo da Instituição e do Curso;
•	 Nome do autor (es): responsável intelectual ou artístico do trabalho; 
•	 Título principal do trabalho: no caso do relatório, o título deve ser padronizado e em seguida, 
após os dois pontos (:) colocado o subtítulo que você escolheu.
•	 Local (cidade) da Instituição onde o trabalho deve ser apresentado; 
•	 Ano de depósito (entrega do trabalho).
FOLHA DE ROSTO
Conhecida também como Contracapa, deve possuir os seguintes elementos: 
•	 Nome do autor (es): responsável intelectual ou artístico do trabalho; 
•	 Título principal do trabalho que deve ser o mesmo da capa;
•	 Nome do aluno;
•	 Área do estágio;
•	 Local do estágio;
•	 Período de realização do estágio;
•	 Carga horária da disciplina;
•	 Orientador e Co-orientador: O orientador será o professor da disciplina de estágio e o Co-orien-
tador é o professor, ou gerente, ou supervisor do estágio.
•	 Local (cidade) da Instituição onde o trabalho deve ser apresentado; 
•	 Ano de depósito (entrega do trabalho).
ERRATA
É uma folha dedicada às correções ao texto original percebidas depois da impressão, portanto, é um item 
opcional
DEDICATÓRIA
É um elemento opcional para que o autor faça um oferecimento do trabalho à determinada pessoa ou 
pessoas especiais. Colocada geralmente no canto inferior direito da folha.
AGRADECIMENTOS
É um elemento opcional para que o autor manifeste o reconhecimento as pessoas e/ou instituições que 
realmente contribuíram com o autor, devendo ser expressos de maneira simples. Coloca-se no espaço 
superior da folha a palavra Agradecimento(s), grafada em letras maiúsculas, em negrito e centralizada.
5
EPÍGRAFE
Epígrafe é opcional no corpo do Relatório. Note que o formato e o tema são livres bem como a frase ou 
texto curto que foi escolhido. A epígrafe deve ser escrita sempre no final da folha no canto direito.
RESUMO NA LÍNGUA PORTUGUESA
Elemento obrigatório constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas, fornecendo uma visão 
rápida e clara do conteúdo do estudo. O Resumo deve ter de 250 a 400 palavras e conter uma sinopse do 
Relatório. Um bom resumo permite que o leitor tenha a exata ideia do Trabalho de Pesquisa, contendo 
uma breve Introdução do assunto, o objetivo do trabalho, como ele foi feito (metodologia), resultados e 
conclusões obtidas, ou seja, deve ser redigido em parágrafo único, como um texto corrido, sem espaça-
mentos ou parágrafos e sem citações.
Deve ser escrito com o espaçamento simples e no final, você, autor, deve escolher entre três a cinco 
palavras representativas do conteúdo do estudo, isto é, palavras-chave, separadas entre si por ponto e 
finalizadas também por ponto. 
RESUMO NA LINGUA INGLESA (ABSTRACT)
Elemento obrigatório, sendo a versão do resumo em português para o idioma de divulgação internacional, 
ou seja, inglês. 
Deve aparecer logo depois do resumo em língua portuguesa, no entanto, em folha distinta e seguido 
também de palavras-chave, também em inglês (Key-words). 
LISTA DE FIGURAS
Elemento opcional, pois se não tiver figuras, não terá a respectiva lista. Consiste basicamente de uma 
relação sequencial dos elementos, devendo aparecer na mesma ordem em que estão colocadas no texto. 
Primeiro coloca a palavra FIGURA, seguida pela ordem numérica (Figura 1), seguida pela legenda e a 
página em que é encontrada no texto.
LISTA DE TABELAS
Esta lista também é um elemento opcional, pois se o autor não utilizou tabelas ao longo do texto, não 
precisará colocar uma página para este item. Consiste na relação das tabelas contidas no trabalho. 
Estas devem vir em lista própria, de acordo com a ordem apresentada no texto, iniciando com a palavra 
TABELA, seguida pela sequência numérica, a legenda da tabela e a página onde está no texto.
6
LISTA DE ABREVIATURAS
Elemento opcional que consiste na relação, em ordem alfabética, das abreviaturas, siglas, acrônimos. 
Lembre-se que quando for colocar uma sigla, abreviatura ou acrônimo ao longo do texto, primeiro você 
coloca o que significa a sigle e depois coloca ela entre parênteses em seguida. Ex: Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT), no entanto, quando for colocar na lista deve vir ao contrário, ou seja, ABNT- 
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
LISTA DE SÍMBOLOS
Elemento opcional, que deve serelaborado de acordo com a ordem apresentada no texto com o devido 
significado.
SUMÁRIO
O sumário se refere a enumeração dos títulos e subtítulos. É o último elemento obrigatório que precede a 
parte textual. Devem estar na mesma ordem e grafia em que está no relatório.
 
DICA 
É importante que você atente para o detalhe de como começa a paginação. Os elemen-
tos pré-textuais são contados, mas a página só deve começar a aparecer na Introdu-
ção. Então conte capa, contracapa, resumos, listas, sumário e só coloque a página na 
introdução. 
O sumário deve ser apresentado conforme o que segue: a palavra SUMÁRIO deve ser centralizada, em 
maiúsculas e em negrito com o mesmo tipo de fonte do texto (ou arial ou Times) e a ordem dos elementos 
do sumário deve ser conforme: os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser 
alinhados à esquerda e com a indicação da respectiva página, conforme a NBR 14724 (2003).
ELEMENTOS TEXTUAIS
São nos elementos textuais que você escreve todo o material, ou seja, é a exposição do conteúdo efetivo 
do trabalho. Consiste na introdução, desenvolvimento (Objetivos, Referencial teórico, Metodologia e Re-
sultados e Discussão) e conclusão.
INTRODUÇÃO
A Introdução deve conter uma breve definição do Tema, bem como a importância do tema e a justificativa 
do trabalho. Ou seja, deve apresentar um cenário relativo ao assunto que você escolheu. Situe o leitor 
no contexto do assunto relativo à monografia que você está desenvolvendo. Normalmente se começa 
conceituando o tema estudado. Você pode conceituar com suas palavras o tema, não sendo necessário 
conter citações, nem subdivisões. 
7
É como um cartão de visita, que dever ser claro, objetivo, limpo, direcionado à temática eleita. Uma boa 
introdução para um Relatório aborda a natureza do trabalho, a intencionalidade deste, pincelando de 
forma sutil as informações contidas ao longo da pesquisa, sem aprofundamento demasiado, e nem dis-
tanciamento da temática proposta. E por mais que pareça estranho, é aconselhável que a introdução seja 
feita após toda a confecção do Relatório, quando efetivamente o aluno estará sintonizado com tudo que 
abordou, podendo assim, descrever de forma clara e dominante os pontos relevantes, a importância de 
sua pesquisa, o tipo de abordagem que efetuou. 
Em suma, a introdução do Relatório deve funcionar como um cardápio, que incentiva e motiva a leitura 
do Relatório, de forma a torná-lo interessante e eficiente aos olhos do professor/orientador que fará sua 
avaliação. Deve ter no máximo duas páginas.
DESENVOLVIMENTO
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada iniciando pela apresentação do Objetivo geral 
e dos Objetivos específicos, seguido pela elaboração do Referencial teórico, Metodologia e Resultados 
com Discussão.
OBJETIVOS
É o segundo elemento dos elementos textuais, deve ser escrito com letra maiúscula e em negrito e divi-
dido em dois subtítulos: Objetivo geral e Objetivos Específicos.
Objetivo Geral:
É uma visão geral e abrangente do problema, definindo o que se pretende alcançar com a realização da 
pesquisa, geralmente, uma frase é o suficiente, começando com o verbo no infinitivo. É um subtítulo dos 
Objetivos e deve estar em negrito.
Objetivos Específicos:
Definem etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objetivo geral. Deve ser colocado em forma 
de tópicos, como ações que serão feitas para atingir o objetivo geral. Uma frase para cada ação e deve 
começar sempre com um verbo no infinitivo. 
 
EXEMPLO
•	 Descrever...
•	 Analisar...
•	 Observar...
•	 Discutir...
•	 Comparar...
8
REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico, ou fundamentação teórica, é a etapa do Relatório que dá suporte à coleta e análise 
dos dados e apresenta os conceitos, teorias e modelos que irão sustentar a argumentação do pesquisador. 
Corresponde à revisão bibliográfica do assunto, conferindo-lhe credibilidade pelas referências citadas, é 
o passado do assunto que você escolheu, a origem, a descrição, as características, ou seja, a evolução do 
assunto que você escolheu até os dias de hoje.
Em todos os lugares existem cientistas estudando os mais diversos assuntos, inclusive o que você esco-
lheu, e já terá feito ou está fazendo pesquisas iguais ou semelhantes, ou mesmo complementares de cer-
tos aspectos da pesquisa que você escolheu, logo, a procura de tais fontes, documentais ou bibliográficas, 
torna-se imprescindível para que não haja duplicação de esforços. 
A citação das principais conclusões a que outros autores chegaram permite salientar a contribuição da 
pesquisa realizada, demonstrar contradições ou reafirmar comportamentos e atitudes. Para tanto, a lite-
ratura deverá ser relevante, atual e condizente com o problema em estudo.
Lembra que falamos na unidade I sobre como pesquisar sobre o seu assunto? Aqui você vai colocar todas 
as informações de seu acervo na forma de citações (diretas, indiretas ou citação de citação), mas como 
elaborar as citações você vai aprender na unidade III, por agora fique sabendo que aqui é um dos princi-
pais locais para explorar as citações.
É importante ainda que o autor do Relatório demonstre entendimento da literatura existente sobre o tema, 
não se trata de reescrever ou citar de forma idêntica o que os autores da área publicaram ou afirmaram, 
mas, sim, de relacionar – com coesão, coerência, criatividade e bom português – a teoria revisada ao 
tema e ao problema construído.
De preferência, o Referencial Teórico deve ser dividido em subtítulos que facilitem a escrita, começando 
com definições, histórico, dados atuais do assunto (em outros países, regiões, tempos passados e atuais), 
até chegar ao problema ou solução que deseja abordar, ou seja, ao seu tema em questão.
METODOLOGIA
É também observada como Material e Métodos ou só Métodos, é um elemento essencial do trabalho 
acadêmico, é o meio, a organização entre o passado (observado com as pesquisas levantadas no refe-
rencial teórico) e o futuro (o que você decidiu estudar nos objetivos e estará nos resultados), ou seja, a 
metodologia serve para explicar tudo que foi feito durante um estudo. 
Quando começamos uma pesquisa, precisamos decidir que metodologia seguir para conhecer nosso ob-
jeto de estudo. 
O sentido original de método é um bom ponto de partida para quem quer entender sua função, em geral, 
chamamos de método o conjunto de técnicas que usamos em um estudo para obter uma resposta, em 
outras palavras, ele é o caminho que percorremos para chegar à uma conclusão científica. 
9
O método é importante, mas não substitui o talento e a inteligência do pesquisador. Afinal, nenhum mé-
todo entrega de mão beijada as hipóteses que devemos testar para chegar a respostas científicas. Quem 
escolhe o que pesquisar é o próprio pesquisador; o método só diz como isso pode ser feito. Veja o que 
Cervo, Bervian e da Silva (2007, p. 28) dizem sobre isso: O método não é um modelo, fórmula ou receita 
que, uma vez aplicada, colhe, sem margem de erro, os resultados previstos ou desejados. É apenas um 
conjunto ordenado de procedimentos que se mostrou eficiente, ao longo da história, na busca do saber.
Prezado estudante, é preciso descrever a área de estudo, a coleta de dados e a análise dos dados. 
Área de estudo
Descrever a área ou local de estudo de forma resumida, informando o endereço, mas não citar o nome do 
local, e se for um local sem endereço colocar as coordenadas (latitude e longitude). Não se esquecer de 
colocar uma foto ou mapa do local com a legenda específica.
Coleta de dados
É o local em que você descreve as técnicas utilizadas para a coleta de dados (ex. observação, entrevista, 
questionário, formulário, testes, pesquisa de mercado e etc.); também é onde se delimita o universo es-
tudado (descrição da população) e o tipo de Amostragem. Aqui também você deve colocar o tipo de pes-
quisa adotado (se qualitativa ou quantitativa), quanto ao procedimento técnico (se pesquisa bibliográfica, 
de campo, estudo de caso,pesquisa-ação, ex post facto e etc) e se exploratória, descritiva ou explicativa.
Mas não se preocupe que, em relação ao estudo dos tipos de pesquisa nós vamos detalhar mais na uni-
dade III. !
Análise dos dados
Descrever qual o instrumento de análise e interpretação de um grande número de dados você vai utilizar 
(média, mediana, desvio-padrão, percentagem e etc.).
Aqui também deve constar os softwares que você utilizou para analisar seus dados, por exemplo: Auto-
cad, Diagrama de Ishikawa, Matriz de SWOT, Word, Excel e etc.
 
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http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta etapa deverão ser colocados os resultados da pesquisa, bibliográfica, de campo, estudo de caso, 
pesquisa-ação de acordo com o procedimento técnico adotado. É aqui que também você irá colocar os 
dados quanti ou qualitativos sob a forma de figuras, gráficos, quadros ou tabelas.com a finalidade de 
facilitar a interpretação dos mesmos.
Os dados aqui colocados podem ser seus ou de outros autores, o importante é que os dados devem ser 
apresentados e logo em seguida discutidos.
Como se faz a discussão? Comparando os seus dados com os de outros autores, através das citações, 
que podem ser diretas, indiretas ou citação de citação. Você pode mesclar, coloca os seus dados em uma 
tabela, descreve-os no texto e fecha a informação comparando-os com os dados de outro artigo que foi 
pesquisado anteriormente por você.
 
DICA 
OBS.: Lembrar que os resultados não são pessoas para falarem ou dizerem. Então, devem ser evitados 
termos como: Os resultados dizem ..........
OBS: Lembre-se de continuar escrevendo na terceira pessoa do singular, ou seja, ‘os dados descritos...”, 
“Ao analisar os dados obtidos”, “Observando-se os dados amostrados...”
Após estas informações, agora vamos aprender como devem ser inseridas e formatadas as tabelas, qua-
dros, figuras e gráficos.
As Tabelas devem ser abertas nas laterais, com o Enunciado completo, na parte superior da mesma. Se a 
Tabela foi retirada de algum artigo cientifico, citar a fonte (no tamanho Arial 11), na parte inferior da Ta-
bela. Lembrando que essa Tabela deve ser referenciada no texto, antes da Tabela aparecer. Evitar colocar: 
Conforme Tabela abaixo ou conforme Tabela a seguir. Sempre se referir ao número da Tabela.
EXEMPLO
Foram realizadas análises referentes ao efluente tratado na Estação de Tratamento de Esgoto Dancing 
Days (Tabela 2).
11
Tabela 2 - Análises do efluente tratado (saída) da ETE Dancing Days.
Fonte: Autoria própria (2016). - Se foi você quem construiu a Tabela. OU Fonte: Silva (2010) – Se você tirou de algum 
artigo científico. 
O Quadro deve seguir a mesma metodologia das Tabelas, diferenciando apenas por ser fechado nas late-
rais e tanto a legenda do quadro quanto a fonte são colocadas embaixo com tamanho da fonte 11.
 
EXEMPLO
Quadro 01 - Análises do efluente bruto (entrada) da ETE Dancing Days.
Fonte: Autoria própria (2016). - Se foi você quem construiu a Tabela. OU Fonte: Silva (2010) – Se você tirou de algum 
artigo científico. 
As Figuras não devem ser muito grandes e aparecerem, de preferência e quando der, logo após a descri-
ção desta no próprio texto que você está escrevendo. Lembre-se que você sabe do assunto, bem como 
o que quer dizer a Figura, mas quem está lendo pode não saber, por isso, o enunciado deve ser claro, 
completo e ficar na parte de baixo da Figura e o tamanho da fonte deve ser 11. 
 
12
EXEMPLO
O armazenamento da água é feito por meio de um tanque instalado nos equipamentos, já o abastecimento 
é realizado de acordo com a demanda de serviços executados, ou seja, cada equipamento abastece de 
acordo com o indicador de nível de água presente no tanque do caminhão (Figura 29).
 
Figura 29 – Jateamento com água potável em atividades de manutenção de redes coletoras de esgoto. 
Fonte: AMBIENTAL BR (2015).
Os gráficos seguem as mesmas regras das figuras, com a legenda e a fonte inserida embaixo, com tama-
nho da fonte 11. Lembre-se que se o gráfico for elaborado por você deve vir com a fonte “Autoria própria, 
junto com o ano que está escrevendo o trabalho, se foi retirado de outra fonte bibliográfica e preciso 
colocar o nome do autor e o ano da publicação.
 
EXEMPLO
Analisando o Gráfico 01, é possível observar que no mês de Dezembro/2014 foi registrado o menor consu-
mo do período, em função da redução dos dias efetivamente trabalhados, devido aos feriados e recessos 
do fim do ano.
 
Gráfico 01- Consumo histórico de água em metros cúbicos e reais.
Fonte: COMPESA (2015).
13
É importante que você descreva no texto os dados relevantes que constam no gráfico e se puder compare 
com outros trabalhos, assim já estará fazendo a discussão dos seus dados com outros autores e vice-
versa. Na discussão deve-se correlacionar os dados obtidos na pesquisa de campo com a revisão de 
literatura, objetivando concordar, discordar ou acrescentar fatos novos ao assunto em questão.
Exemplo 1:
As condições de equilíbrio nos ecossistemas aquáticos naturais são indicadas através das taxas de pH, 
podendo influenciar nas fisiologias das diversas espécies (CARVALHO, 2007). De acordo com o valor ob-
tido da análise do rio Capibaribe, mostra que o pH está dentro dos limites estabelecidos pela resolução 
do CONAMA. 
As análises microbiológicas indicam que há presença de coliformes fecais que superam 1000 NMP por 
100 ml, o máximo estabelecido pela resolução 357/2005. O alto índice do NMP pode ser justificado devido 
ao lançamento de esgoto e resíduos domésticos no rio Capibaribe, acarretando na contaminação do ponto 
estudado.
Exemplo 2:
No local existem residências construídas de alvenaria simples e construções de madeiras, genericamente 
chamadas de palafitas. Essas residências ficam nas margens do rio Capibaribe, mesmo sendo Área de 
Preservação Permanente – APP, que segundo o código florestal, podem ser ocupadas e sua vegetação 
suprimida somente nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental, 
previstas em Lei.
Nessa situação, atualmente, os referidos moradores não utilizam o rio para fins recreativos, nem profis-
sionais, devido ao estado de degradação que o rio se encontra. Observa-se que, na cidade de Cárceres, no 
Rio Grande do Sul, microrregião do Alto Pantanal e que faz fronteira com a Bolívia, a população tem uma 
relação aceitável com o rio, sendo o mesmo utilizado para lazer, pesca profissional e pesca para consumo, 
principalmente pelos habitantes mais carentes (SILVA & LUCENA, 2011). 
A população de Cáceres se destaca pelo potencial turístico, devido sua ligação com o rio Paraguai e seus 
afluentes, que se difere, por exemplo, da ocupação nas margens do rio Capibaribe, no Recife, que possui 
menor poder aquisitivo (SILVA & LUCENA, 2011). 
CONCLUSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta etapa deve conter no máximo 03 parágrafos que permitam ao leitor conhecer as afirmativas ou nega-
tivas finais obtidas pelo autor. Cabe ressaltar que o autor tanto pode encontrar dados que corroborem com 
seus resultados quanto dados que os neguem. Nesse caso, a opinião do autor do Relatório é fundamental.
Para você fazer uma conclusão correta, escreva como se estivesse respondendo ao objetivo geral que 
você estipulou lá no começo do trabalho, se você responder este objetivo baseado nos dados que você 
descreveu nos resultados e discussão seu trabalho foi concluído com sucesso.
 
14
GUARDE ESSA IDEIA!
É importante destacar que não é necessário colocar citação na conclusão, este espaço 
é você que descreve, então não precisa de citações de outros autores.
 
EXEMPLO
A ocupação desordenada nas margens do rio Capibaribe, nas comunidades do Coque e nos Coelhos, tem 
contribuído para a degradação da qualidade da água do rio.Os níveis de DBO estavam bem acima do limi-
te máximo permitido no trecho analisado. Os níveis de OD são insuficientes para um rio de Classe 2 e os 
níveis de coliformes estavam muito acima do limite conforme a resolução do CONAMA 357/2005. Além 
da contaminação do rio, a ocupação desordenada de suas margens acarretou na supressão da vegetação 
ao longo do curso do Capibaribe.
O problema do descarte irregular de resíduos sólidos em diversos pontos da comunidade e o baixo inte-
resse, a falta de conscientização e responsabilidade ambiental de todos os envolvidos é um dos maiores 
desafios para o andamento das medidas mitigadoras propostas. 
É importante que os órgãos governamentais ampliem os debates e discussões com a população para 
direcionar as melhores maneiras que contribuam para as políticas ambientais da região, atuar de forma 
continuada para que mantenha o incentivo até chegar ao nível ideal. 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
São elementos que complementam o trabalho e que devem ser colocados na seguinte ordem:
•	 Referências, 
•	 Glossário, 
•	 Apêndice(s), 
•	 Anexo(s),
•	 Índice(s).
Referências
A inclusão das referências é obrigatória. Aqui é o espaço de colocar todos os trabalhos, artigos, sites, 
monografias, teses e dissertações que você utilizou para realizar o seu relatório.
Para a NBR 6023 (2002, p. 2), referência é o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de 
um documento, que permite sua identificação individual”. 
15
Lembra que falamos que quando você pesquisar em sites, era preciso ter o nome do autor, o título do 
trabalho, o local da publicação e o ano da publicação?
Pois bem, estes são os elementos essenciais e indispensáveis para a identificação de documentos acadê-
micos, se não tiver, evite de utilizá-los.
As Referências devem ser listadas em ordem alfabética da seguinte forma:
S0BRENOME, INICIAIS DOS NOMES E PRENOMES; AUTOR2 & AUTOR3. TÍTULO NA LÍNGUA DE ORIGEM 
EM NEGRITO (PERIÓDICO, LIVRO OU CAPÍTULO DE LIVRO). EDIÇÃO. LOCAL DE PUBLICAÇÃO, EDITORA OU 
EDITOR. VOLUME, FASCÍCULO, PÁGINAS, ANO.
Espaçamento deve ser simples e em ordem alfabética.
 
EXEMPLO
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004:Resíduos Sólidos. Rio de Janei-
ro, 2004.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. TANQUES SÉPTICOS – Unidades de tratamen-
to complementar e disposição final dos efluentes líquidos. NBR-13.969/97. Disponível em: <http://www.
acquasana.com.br/legislacao/nbr_13969.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2015.
BACCI, D.L.C; LANDIM, P.M.B; ESTON, S.M. Aspectos e impactos ambientais de pedreira em área urbana. 
São Paulo, p. 47-54, jan/mar. 2006.
BARROS, R.T.V. et al. Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os municípios. V. II. Saneamento. 
Escola de Engenharia da UFMG. BH: 1995.
DOLINSKY, L. C. B; MALIZIA, F. & SALEK, M. Como escrever um Projeto de Monografia. 1 ed, Rio de Janei-
ro, Guanabara Koogan, v.1, n. 1, p. 155-157, 2008.
SÁNCHEZ, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. São Paulo: Oficinas de Textos, 
2008.
SOARES, S.R.A.; MATOS, Z.M.R. e BERNARDES, R.S. Modelagem do processo de desidratação de lodo 
anaeróbio em leitos de secagem simulados. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. 2000. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662001000200023>. 
Acesso em:11 Nov. 2015.
 
16
DICA 
Observe que as referências devem vir em ordem alfabética e os diversos tipos de re-
ferências obedecem normas diferentes, como você pode observar no exemplo abaixo, 
mas não se preocupe, na unidade IV nós vamos aprender como devem ser feitas cada 
uma das referências que você pode utilizar.
Apêndice(s)
É um elemento opcional e significa um texto, tabela extensa, lista de fotografias ou documento, feito 
por você, com a finalidade de complementar o seu trabalho e que por ser grande demais, evita-se de ser 
utilizada dentro do trabalho.
O(s) apêndice(s) é identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 
No nosso caso, os apêndices que devem ser anexados serão os questionários (caso você tenha feito uma 
pesquisa de campo) e os demais documentos solicitados que aprenderemos na unidade 4 (Ficha de fre-
quência, Ficha avaliativa, Ficha de desempenho).
Anexo(s)
Também é um elemento opcional, sendo um texto ou documento que o autor retirou de outra fonte bi-
bliográfica e serve de fundamentação, comprovação e ilustração dos seus dados, para complementação, 
como leis, plantas baixas, questionários, normas.
Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 
 
DICA 
OBS: Se for um documento preparado por você é apêndice, mas se for um documento 
elaborado pela empresa que você trabalha ou foi descrito na literatura é anexo.
Glossário 
É uma lista alfabética de termos que você utilizou ao longo do seu relatório com a respectiva definição 
destes termos, muito comum em livros acadêmicos, no entanto, em desuso em trabalhos como relatórios, 
monografias, dissertações e teses.
Índice(s)
É uma relação de palavras ou frases ordenadas que localiza e remete para as informações contidas no 
texto.
17
VISITE A PÁGINA 
Ainda está com dúvida nos elementos textuais e pós-textuais? 
Então, visite o site.
 
VEJA O VÍDEO!
Veja esse “resuminho” dos elementos textuais no seguinte link.
 
PALAVRAS FINAIS DO PROFESSOR
Caro aluno(a),
Agora que você viu como está dividido os elementos do relatório de estágio e do que é preciso ter em cada 
etapa, ficará mais fácil de entender as três estruturas que as pessoas mais temem: Metodologia, Citações 
e Referências, mas não se preocupe, estas etapas aprenderemos na unidade seguinte.
Até lá!
https://talentouniversitario.wordpress.com/2009/07/02/elementos-textuais-e-pos-textuais/
https://www.youtube.com/watch?v=Q9Lep31wQVM
Estágio Supervisionado I
Engenharia da Produção
UNIDADE 3
2
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
UNIDADE 3
PARA INícIO DE cONVERSA
Olá, estudante! Como vai? Seja bem-vindo (a) a unidade III!
Tudo bem até agora? Está anotando tudo que está fazendo no estágio? 
Vamos dar continuidade a nossa jornada de estudo e conto com sua atenção.
 
ORIENTAÇõES DA DIScIPlINA
Caro (a) aluno (a), antes de iniciar a leitura do seu guia recomendo que faça a leitura do seu livro-texto, 
ele irá nortear seus estudos. Assista também a videoaula, ela foi elaborada com o objetivo de facilitar 
seu aprendizado. Em caso de quaisquer dúvidas não perca tempo envie uma mensagem para seu tutor!
Nesta disciplina já discutimos a estrutura dos trabalhos acadêmicos e a estrutura do relatório do estágio 
supervisionado, detalhamos os elementos textuais do início, meio e fim deste tipo de trabalho acadêmico.
Agora vamos detalhar o que é necessário ter na metodologia e as formatações gerais do relatório segun-
do as normas da ABNT.
Vamos lá!
METODOlOGIA 
Já falamos que para escrever a metodologia se faz necessário que você coloque a Área de estudo a coleta 
de dados e a análise de dados.
A área de estudo é o local em que você realizou o estágio, que pode ser a empresa que estagiou ou a 
Faculdade/Centro Universitário que estuda, ou seja, é onde você realizou sua pesquisa, baseada no tema 
escolhido, no título desenvolvido e nos objetivos propostos.
A coleta de dados é como você fez para obter as informações para responder aos seus objetivos, ou seja 
é a descrição da pesquisa que você se dispôs a fazer.
Os estudiosos em métodos, experimentação e metodologia afirma que esta ciência é dividida em algumas 
áreas:
Segundo as bases lógicas da investigação- os Métodos podem ser do tipo: dedutivo, indutivo, hipotético-
dedutivo, dialético e fenomenológico.
3
Segundo a abordagem do problema em pesquisa quantitativa e qualitativa.
A pesquisa quantitativa baseia-se na quantificação para coletar e, mais tarde, tratar os dados obtidos, 
assim se faz necessário utilizar técnicas estatísticas, como porcentagens, médias e desviopadrão para 
tornar o estudo mais imparcial, evitando assim a influência do pesquisador sobre os resultados. 
Já na pesquisa qualitativa, é predominantemente descritiva, detalha informações e, assim, o pesquisador 
fica à vontade para desenhar o estudo da forma que julgar mais adequada. Aqui a pesquisa deve apresen-
tar uma estrutura sólida e coerente, capaz de receber a aprovação dos membros da comunidade científica.
 
Segundo o objetivo geral em Pesquisa exploratória e descritiva
A pesquisa exploratória é recomendada para quem pretende criar mais familiaridade com um problema 
para, depois, criar hipóteses sobre ele, geralmente é utilizada em pesquisas que façam um levantamento 
bibliográfico acerca do assunto. 
Já a pesquisa descritiva, descreve as características de uma população ou um fenômeno, além de identi-
ficar se há relação entre as variáveis analisadas, geralmente é utilizada em pesquisas com questionário e 
a observação como principais instrumentos.
IMPORTANTE
Segundo o propósito da pesquisa, Roesch (1996, apud DIEHL e TATIM, 2006) divide as 
pesquisas em cinco tipos, de acordo com seu propósito: Pesquisa pode ser aplicada, 
Avaliação de resultados, Avaliação formativa, Proposição de planos e Pesquisa-diag-
nóstico.
A Pesquisa aplicada é utilizada para estudar o problema em um contexto, buscando soluções para os 
desafios enfrentados nesse ambiente específico. Esse tipo de pesquisa é bem ligado à prática, mas nem 
por isso pode deixar de incluir uma reflexão teórica. 
A Avaliação de resultados são escolhidos critérios para avaliação, dependendo do caso, a avaliação pode 
incluir uma comparação. 
A Avaliação formativa tem como objetivo da avaliação formativa, aperfeiçoar um processo ou um sistema, 
é necessário fazer um diagnóstico do sistema, identificando os problemas e as oportunidades que não 
são aproveitadas. Depois, é hora de traçar um plano para eliminar os pontos fracos e melhorar o sistema 
como um todo. 
A Proposição de planos serve para solucionar os problemas de uma organização e planejar o que vai ser 
feito daquele momento em diante.
A pesquisa-diagnóstico é indicada quando queremos avaliar a situação interna ou externa de uma 
organização. 
4
Para Mascarenhas (2012) os procedimentos técnicos podem ser classificados de acordo com o plane-
jamento da coleta e da análise dos dados em Pesquisa bibliográfica, Pesquisa documental, Pesquisa 
ex-post-facto, Pesquisa de levantamento, Estudo de caso, Pesquisa-ação e Pesquisa participante. 
A Pesquisa bibliográfica concentra-se na análise de livros, artigos, dicionários e enciclopédias. Em geral, 
é uma boa opção para quem tem dificuldade de entrar em contato com seu objeto de estudo – aqui, você 
apenas estuda o que outros dizem sobre ele. A principal desvantagem é que esse estudo não se baseia 
em uma amostra representativa de dados. 
A pesquisa documental é parecida com a bibliográfica, a única diferença é o tipo de fonte. Na bibliográfi-
ca, usamos textos científicos que analisam o mesmo objeto de estudo, já na documental, lançamos mão 
de fontes que não têm o objetivo de analisar o assunto em questão. 
A Pesquisa ex-post-facto é feita depois de o fato a ser estudado ter ocorrido. Aqui, o pesquisador não 
controla as variáveis. 
Nas pesquisas de levantamento, o pesquisador colhe informações de um grupo escolhido para depois, 
com a ajuda de ferramentas estatísticas, tirar conclusões sobre o grupo. Com base nesse levantamento, 
conseguimos entender melhor o comportamento da população que estamos investigando. Assim essa 
pesquisa permite conhecer diretamente os sujeitos que investigamos e facilita a quantificação dos resul-
tados e favorece uma análise mais rápida e objetiva.
O estudo de caso é uma pesquisa bem detalhada sobre um ou poucos objetos, ou seja, é refletir sobre 
um conjunto de dados para descrever com profundidade o objeto de estudo – seja ele uma pessoa, uma 
família, uma empresa ou uma comunidade. Requer pesquisadores com alto nível de capacitação já que o 
objeto analisado é entendido profundamente. Exemplo: analisar uma Obra específica, ou uma ponte, ou 
uma edificação danificada.
Pesquisa-ação é um estudo baseado em dados concretos que procura resolver um problema, em que o 
pesquisador não é apenas um observador: ele também participa ativamente e cooperando com os outros. 
Ou seja, se você for fazer uma análise dos EPI’s que são utilizados na empresa em que está estagiando 
você poderá fazer uma pesquisa-ação se também utilizar EPI’s.
Na pesquisa-ação e na pesquisa participante, tanto o pesquisador quanto o pesquisado têm um papel 
importante. No caso da Pesquisa participante, em especial, o pesquisador busca deixar bem clara a dife-
rença entre ciência popular e tradicional, bem como a diferença entre pontos de vista ideológicos diferen-
tes – como o humanismo cristão e algumas concepções marxistas. Esse estudo também costuma se voltar 
contra a desigualdade, tornando-se um aliado importante dos grupos sociais menos favorecidos – como 
operários, camponeses, índios etc. 
 
5
PAlAVRAS DO PROfESSOR
Caro estudante, agora que entendemos os tipos de pesquisa vamos dar continuidade ao nosso estudo, 
analisando as Técnicas de pesquisa.
Segundo Mascarenhas (2012) as técnicas de pesquisa são os procedimentos concretos que utilizamos 
durante um estudo científico. São cinco as técnicas que você pode usar em praticamente qualquer estudo: 
observação, amostragem, descrição, comparação e análise e síntese. 
Observação – observação é uma técnica muito associada a visão, mas também observamos com a ajuda 
do tato, do paladar, do olfato e da audição. Você pode “observar” na metodologia utilizando, por exemplo, 
um microscópio ou um teodolito ou até um simples bloco de anotações. Mas só observar não é suficiente, 
é preciso descrever o que está observando de uma maneira técnica e científica, assim como você já deve 
ter feito ao usar algum software em Logística ou em Gestão da Qualidade.
Amostragem - Vamos imaginar que você queira testar a qualidade dos tijolos utilizados na construção de 
um Galpão (se esse foi o objetivo escolhido), você não irá analisar todos e sim uma parte deles e fazer os 
testes de resistência, materiais e etc. 
 
GUARDE ESSA IDEIA!
Você se lembra da diferença entre população e amostra? Veja para não se confundir: 
População ou universo é um conjunto que pode ser formado por pessoas, famílias, 
empresas, animais ou qualquer outro tipo de elemento. 
Já amostra é um pedaço da população que vamos estudar. 
Como é que escolhemos uma amostra? É preciso planejar tudo e deixar claro em seu trabalho, como e por 
que você escolheu o tamanho e os participantes da amostra. 
 
VISITE A PÁGINA
Normalmente, a amostragem pode ser probabilística e não pro-
babilística. Quer saber mais sobre Amostragem? Acesse o link.
Descrição - Só observar não é o bastante para construir conhecimentos científicos, também é importante 
descrever com detalhes o passo a passo do experimento para que outros colegas vejam exatamente como 
o pesquisador chegou as conclusões. Mas por que é essencial explicar com tanta precisão tudo que é 
feito? A ideia é permitir que outros possam repetir o experimento percorrendo o mesmo caminho. 
http://www.de.ufpb.br/~luiz/Adm/Aula9.pdf
6
Dessa forma, a comunidade científica pode ver se a conclusão da pesquisa é replicável, isto é, se a mesma 
resposta é obtida quando mantidas as mesmas circunstâncias e repetidos os mesmos procedimentos. Por 
isso, é importante tomar nota de tudo que é feito, descrevendo minuciosamente todas as ferramentas e 
técnicas empregadas. 
Tanto a análise quanto a síntese podem ser experimentais ou racionais. A análise e a síntese experimen-
tais trabalham com seres ou fatos concretos. Elas podem ser executadas de duas maneiras diferentes, 
dependendo do objeto de estudo: 
Objeto material – o objeto é, de fato, desmontado e reconstituído concretamente. Esse tipo de procedi-
mento é comum no campo das ciências sociais e naturais.Objeto não material – o objeto de estudo é concreto, mas é apenas mentalmente desmontado e reconsti-
tuído. Esse procedimento é comum nas ciências humanas, em especial nas psicológicas. 
A análise e a síntese racionais, por sua vez, não trabalham com seres ou fatos concretos, mas com ideias 
e verdades abstratas. 
Análise racional – supomos que o problema esteja resolvido e tentamos remontar por uma série de sim-
plificações o princípio básico para, então, encontrar a solução. O raciocínio parte do mais complexo para 
o mais simples. 
Síntese racional – tomando o princípio básico como ponto de partida, caminhamos, de consequência em 
consequência, até a solução. 
Elementos de estatística 
Vamos supor que você seja um estagiário trabalhando com Sistema Integrado de Gestão da Qualidade 
de empresas de pequeno e médio porte e está interessado em investigar a manutenção da ISO 9001. 
Para tanto, você elaborou um questionário sobre o tema e colocou no Google formulários e lançou esta 
pesquisa na internet, pedindo que pessoas respondessem se existia ou não a ISO nas empresas dos en-
trevistados. E agora? Qual é o próximo passo? Após a coleta, você deve analisar os questionários, depois 
classificar, codificar e tabular as informações obtidas. 
Mas como esse processo é realizado? Segundo Mascarenhas (2012) você pode fazer das seguintes for-
mas:
Classificação – você deve criar critérios para dividir os dados em categorias. Durante a classificação, não 
se deve trocar de critérios, ou seja, a classificação – do início ao fim – precisa ser feita com base nas 
mesmas regras. Cada dado deve pertencer a apenas um grupo, portanto nada de criar categorias pareci-
das demais. Também é importante não deixar nenhum dado colhido de fora. A classificação deve refletir 
o objetivo de sua pesquisa. Se a finalidade é verificar as patologias em residências da sua cidade, este 
deve ser o principal critério de classificação. 
7
Codificação – as categorias já foram formadas, certo? Então vamos criar um símbolo para cada uma delas, 
pode ser um número ou uma letra do alfabeto, por exemplo. A codificação é importante, pois facilita a 
organização das informações em uma tabela, como você vai ver daqui a pouco. 
Tabulação – já pensou como seria complicado trabalhar com um monte de informação salpicada, cada 
uma em um papel diferente? Para evitar essa confusão, nada melhor do que registrar os dados categori-
zados em tabelas, facilitando o trabalho de análise dos dados e a comparação entre eles. 
Entenda que, dentre todas estas informações que dissemos até agora, você não irá colocar todas em 
seu relatório, você irá escolher os procedimentos, as técnicas e os tipos de estatística que estão melhor 
associados ao seu objetivo para responder ao seu problema de pesquisa e assim chegar aos resultados 
e conclusões.
Observe caro (a) aluno que com todos os métodos escolhidos, já estamos com metade do relatório reali-
zado e tudo pronto para elaborar os resultados e discussão, ou seja, para interpretar as informações que 
colhemos. 
Lembrando que estas informações devem constar na coleta de dados, mas e o que colocamos na análise 
de dados? A forma que vamos fazer o tratamento estatístico, ou seja, qual é o software que você irá fazer 
suas tabelas, suas plantas baixas, suas matrizes, enfim, é o que você usou para analisar os dados, e são 
os mais variados, desde o Word (para a pesquisa bibliográfica), ou Excel (para levantamento, estudo de 
caso e etc) ou a Matriz de SWOT, uma avaliação 360, a norma ISSO 9001, assim, verifique qual é o método 
de análise do seu estágio e coloque no último tópico da metodologia.
INSTRUMENTOS DE PESQUISA 
Entrevista
A entrevista não é apenas um bate-papo: é uma conversa que tem o objetivo de obter dados para a pes-
quisa e servem para levantar informações que não encontramos em fontes bibliográficas, mas podemos 
obter conversando com as pessoas. Ao preparar a entrevista, o pesquisador deve: 
•	 Ter bastante clareza de qual é seu objetivo; 
•	 Conhecer o entrevistado de antemão, sempre que possível; 
•	 Marcar com antecedência o local e o horário da entrevista; 
•	 Realizar a entrevista em um local discreto, o que facilita a coleta de dados espontâneos e 
confidenciais; 
•	 Escolher um entrevistado que tenha familiaridade com o assunto pesquisado ou represente 
bem o perfil da população estudada; 
•	 Listar as perguntas, destacando as mais importantes. 
 
8
DIcA 
Na hora da entrevista, é fundamental conquistar a confiança do entrevistado. O pesqui-
sador não deve interrompê-lo e precisa ouvi-lo mais do que falar. Afinal, o que interessa 
nesse caso, não é a opinião do pesquisador, mas a do entrevistado. 
Por outro lado, às vezes é preciso influenciar o rumo da conversa, fazendo com que o entrevistado volte 
para o tema principal. A ordem das perguntas é outro ponto que merece atenção. Normalmente, convém 
começar com as mais fáceis e, pouco a pouco, ir abordando as mais difíceis ou constrangedoras. 
As entrevistas podem ser de três tipos (DIEHL e TATIM, 2006): 
Estruturada − o entrevistador monta um roteiro com perguntas prontas. Ele não é livre para modificar 
perguntas ou mexer na ordem delas. 
Não estruturada − o entrevistador cria as perguntas na hora. Isso pode ajudá-lo a explorar a questão mais 
a fundo. 
Painel – o entrevistado responde, de tempos em tempos, às mesmas perguntas. 
Questionário 
O questionário é o instrumento ideal quando queremos medir dados com maior precisão. Aqui, o papel 
do pesquisador é formular as perguntas que serão, depois respondidas no papel pelo participante. Nor-
malmente, o questionário pode ser enviado ao participante pelo correio, pela Internet ou respondido 
presencialmente. 
O questionário também facilita a tabulação e à análise dos dados como um todo. Outra vantagem é a 
objetividade na coleta: ao contrário da entrevista, o questionário não exige uma participação ativa do 
pesquisador, o que ajuda a reduzir sua influência sobre os resultados.
Como devemos elaborar um questionário? O primeiro passo é dividir o tema da pesquisa em uma lista 
com dez a 12 tópicos. Isso só pode ser feito quando conhecemos bem o tema do estudo. É essencial que 
os tópicos listados estejam de acordo com os objetivos gerais e específicos de que já falamos. Afinal, não 
faz sentido incluir perguntas sobre tópicos que não estejam diretamente ligados ao objetivo da pesquisa 
em questão. A partir daí, podemos criar duas ou três perguntas para cada tópico. 
Questionários muito longos deixam o participante cansado, e ele pode acabar respondendo às perguntas 
de qualquer maneira, só para terminar logo. Isso, sem dúvida, colocaria em jogo a validade dos dados co-
lhidos. Por outro lado, questionários curtos demais não obtêm todas as informações de que você precisa. 
Ou seja, nem oito nem oitenta – o segredo está no meio-termo. 
9
O questionário ideal deve conter de 20 a 30 perguntas e levar aproximadamente 30 minutos para ser res-
pondido. É claro que não existe receita de bolo. Dependendo do objetivo de sua pesquisa, é natural que 
esses números variem um pouco. 
O layout do questionário é outro ponto fundamental. É importante deixar espaço suficiente para as respos-
tas e distribuir bem as perguntas pela página, facilitando ao máximo a leitura. Depois de pronto, o ques-
tionário não deve ser imediatamente aplicado. Antes de chamar os participantes que você quer pesquisar 
de verdade, faça um estudo piloto para verificar se algum errinho passou despercebido. Uma das falhas 
mais comuns tem a ver com a linguagem: fique atento para que as perguntas não deixem margem para 
dúvidas ou erros de interpretação. Às vezes, o que é óbvio para nós pode ser de difícil interpretação para 
outra pessoa, por isso é tão importante realizar um estudo piloto.
Agora vamos falar sobre as perguntas do questionário. Em geral, elas podem ser abertas ou fechadas. As 
abertas deixam o participante livre para escrever o que quiser. São ideais para quem busca conhecerum 
tema mais detalhadamente. O grande desafio é a análise dos dados. Afinal, é preciso ler a resposta de 
cada participante para, depois, criar classificações e fazer a tabulação. 
Geralmente, são divididas em quatro subtipos principais: dicotômicas, de múltipla escolha, ordinais e 
intervalares. Nas dicotômicas, o pesquisado só tem duas opções: sim ou não; masculino ou feminino, 
por exemplo. Já a múltipla escolha oferece mais de duas opções. Nas perguntas ordinais, o participante 
coloca as opções em ordem de acordo com um critério dado. 
formulário 
O formulário pode ser utilizado com diversas finalidades. Ele é um catálogo ou uma lista que o entrevis-
tador preenche com as informações fornecidas em primeira mão pelo pesquisado. É, sem dúvida, um dos 
instrumentos favoritos das pesquisas sociais. Durante o preenchimento do formulário, o entrevistador 
pode registrar observações a respeito de outros comentários ou atitudes do pesquisado. 
Assim como a entrevista, o formulário pode ser utilizado quando queremos trabalhar com participantes 
que não sabem ler ou escrever. É um instrumento de pesquisa bastante flexível, que pode ser adaptado na 
hora pelo próprio pesquisador quando necessário. 
Pesquisa na Internet 
Pesquisas acadêmicas estão utilizando cada vez mais as informações encontradas na Web. Sem dúvida, 
a Internet vem facilitando – e muito – a troca de informações entre pessoas em diferentes cantos do 
planeta. No entanto, não é todo mundo que sabe usar bem seus recursos para encontrar o que procura, é 
necessário saber para fazer uma busca eficiente, já vimos na unidade 2 as formas e os sites que podem 
ajudar na busca da literatura confiável, então não deixe de reler e exercitar essa ferramenta fundamental 
para a elaboração do seu relatório.
10
REGRAS GERAIS DE fORMATAÇÃO DOS TRABAlHOS AcADÊMIcOS 
Prezado (a) aluno (a), fique atento, pois vou explicar como se constituem as regras gerais para apresenta-
ção de trabalhos acadêmicos.
Folha: A4.
Editor de texto: Word for Windows, versão 7.0.
Margens: Esquerda e superior de 3 cm; Direita e inferior de 2 cm.
Fonte: Arial ou Times New Roman.
Tamanho: 12.
Parágrafo: espaçamento entre linhas 1,5; 
Alinhamento: justificado.
Paginação: 
•	 A partir da folha de rosto, todas as folhas do trabalho devem ser contadas em sequência, mas 
não devem ser numeradas. 
•	 A numeração só é colocada a partir da primeira folha da parte textual - a INTRODUÇÃO, em 
algarismos arábicos (1, 2, 3...) 
•	 No canto superior direito da folha, a 2,0 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2,0 
cm da borda direita da folha. Caso haja anexo e apêndice, as suas folhas devem ser numeradas 
continuamente e a sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
Formatações para trabalhos científicos - FIGURAS 
1) Elementos de síntese que explicam ou complementam o texto visualmente. 
2) Qualquer que seja seu tipo, sua identificação aparece na parte inferior da mesma, precedida da 
palavra FIGURA, seguida da numeração de ordem em que aparecem em algarismos arábicos e 
do respectivo título e/ou legenda e da fonte, se necessário. 
3) As legendas das ilustrações devem ser breves e claras, dispensando consultas ao texto. Devem 
ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem.
 
ExEMPlO 
11
formatações para trabalhos científicos- EQUAÇõES E fÓRMUlAS
•	 Aparecem destacados (em negrito, itálico e outros), 
•	 Na sequência normal do texto, é permitido um espaço entrelinhas maior que acomode seus 
elementos (expoentes, índices e outros). 
•	 Quando fora do parágrafo, são centralizados e, se necessário, deve-se numerá-los. 
•	 Quando separados (divididos) em mais de uma linha por falta de espaço, devem ser interrom-
pidos antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação ou 
divisão.
 
Formatações para trabalhos científicos – TABELAS
Segundo as normas da ABNT, as tabelas apresentam informações de acordo com estatísticas, observando 
as seguintes orientações: 
a) são numeradas uma a uma conforme a ordem em que se apresentam;
b) coloca-se o título na parte superior, antecedido pela palavra Tabela e pelo número de ordem 
em algarismos arábicos;
c) as fontes usadas na construção da tabela e notas eventuais são citadas no rodapé, após a linha 
de fechamento;
d) se a tabela for de outro documento, deve-se pedir a devida autorização do autor, sem que se 
faça referência ao fato no trabalho;
e) as tabelas devem estar o mais próximo possível do trecho do texto a que se referem;
f) se a tabela não couber em uma mesma folha, deve-se colocar sua continuação na folha seguin-
te, sem que seja delimitado por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho 
repetidos nesta folha;
g) nas tabelas, as linhas (fios) horizontais e verticais são utilizadas para separar os títulos das 
colunas no cabeçalho e fechá-los na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as 
colunas e as linhas no caso das horizontais.
12
formatações para trabalhos científicos – QUADRO
O que diferencia o quadro da tabela são as linhas verticais, que no quadro são fechadas. 
É mais utilizado quando se tem mais texto e menos números. Quando for inserir um quadro elaborado por 
você ou extraído de outra fonte bibliográfica é importante colocar a legenda embaixo do quadro, sendo o 
nome “Quadro 1-” em negrito seguindo pela legenda e colocado embaixo a fonte, com o nome também 
em negrito, inserido o autor e o ano da publicação, se foi você quem o fez coloque Autoria própria e o ano 
que está fazendo o relatório.
Espaço entre linhas é simples e o tamanho da letra da legenda e fonte é 11.
 
ExEMPlO
 
formatações para trabalhos científicos – GRÁfIcO
Quando for inserir um gráfico elaborado por você ou extraído de outra fonte bibliográfica é importante 
colocar a legenda embaixo do gráfico, sendo o nome “Gráfico 1-” em negrito seguindo pela legenda e 
colocado embaixo a fonte, com o nome também em negrito, inserido o autor e o ano da publicação, se foi 
você quem o fez coloque Autoria própria e o ano que está fazendo o relatório.
Espaço entre linhas é simples e o tamanho da letra da legenda e fonte é 11.
 
 
13
PAlAVRAS fINAIS DO PROfESSOR
Caro (a) aluno(a),
Agora que você aprendeu como detalhar a metodologia e as regras gerias de formatação do seu relatório, 
poderemos seguir para os detalhes finais do Relatório de estágio, compreendendo como elaborar as 
citações e as referências que veremos na 4 e última unidade.
Até lá!
Estágio Supervisionado I
Engenharia da Produção
UNIDADE 4
2
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
UNIDADE 4
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, estudante! Como vai? Seja bem-vindo (a) à nossa última unidade! Está sendo uma experiência grati-
ficante colaborar para construção do seu aprendizado através do nosso guia de estudo.
Estamos chegando ao final de todos os elementos do relatório do Estágio. 
 
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Prezado estudante, gostaria de lembra mais uma vez a importância da leitura do seu livro-texto, ele sem-
pre irá nortear seus estudos. Disponibilizamos vários recursos com o objetivo de facilitar seu aprendizado, 
as nossas videoaulas, biblioteca virtual. Lembre-se você tem a sua disposição seu tutor, ele está sempre 
apto para quaisquer tipos de esclarecimentos em relação a nossa disciplina.
Nesta última unidade vou explicar as Citações e Referências, conto com sua atenção.
Vamos lá!
CITAÇÕES
 
PALAVRAS DO PROFESSOR
Prezado (a) aluno (a), quando você está escrevendo o seu relatório, especialmente o referencial teórico 
e as discussões, é necessário que você coloque conceitos, definições, características, comparações dos 
seus dados com os dos demais autores, assim se recorre a autores que pesquisam na área ou em áreas 
correlatas e que possuam um trabalho reconhecidamente consistente e de excelência.
São àqueles trabalhos que vocês pesquisaram lá na unidade I após a escolha do título, mas para inserir 
as informaçõesdestes autores as normas da ABNT estabeleceram algumas regras.
3
IMPORTANTE
Este elemento é fundamental para você fugir do plágio, ou seja, do copiar e colar a fala 
de um autor e não citar que foi ele que disse isso ou aquilo. É fundamental nesta etapa 
a ética e a honestidade intelectual, atribuindo autoria a quem, realmente contribuiu 
para o desenvolvimento do estudo em questão. 
Vale lembrar: O plágio é passível de restrições legais e penais de acordo com a Lei nº 
9.610, de 19/02/1998, nesta lei estão previstas as sanções legais pertinentes e que, 
junto com o Código Penal, no seu Artigo 184, aponta as sanções penais, já que todos 
os autores e obras que são efetivamente citados no seu trabalho deverão ser ditos ao 
longo do texto e colocada a referência total lá nos elementos pós-textuais.
 
Assim, utilizamos as citações, definidas como “menção de uma informação extraída de outra fonte” (AS-
SOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 1), ou seja, a citação é a transcrição, literal ou 
não, seguida da referência adequada, 
As citações podem estar localizadas no texto ou em notas de rodapé, podendo ser: diretas: quando cons-
tituem cópia fiel do autor consultado, subdivididas em:
(a) curtas – com até três linhas;
(b) longas – com mais de três linhas; e
Indiretas – quando o texto é baseado na ideia do autor consultado.
CITAÇÃO DIRETA
Segundo UTFPR (2008) a citação direta é a transcrição ou cópia de um parágrafo, de uma frase, de parte 
dela ou de uma expressão, usando exatamente as mesmas palavras adotadas pelo autor do trabalho 
consultado. 
Nesse caso, repete-se palavra por palavra e estas devem aparecer entre aspas duplas (“...”), ou com 
destaque gráfico, seguidas da indicação da fonte consultada. 
Esta citação se destaca por necessitar do autor, ano da publicação e a página da citação no texto.
 
Exemplo 1: 
Lopes e Batista (2000, p. 32) confirmam os argumentos anteriores ao declararem que a “mudança de rumo 
das atividades realizadas é preocupante”
Exemplo 2:
Muitos estudantes e professores pensam que estão fazendo pesquisa quando na verdade estão apenas 
“fazendo um relatório com algumas notas de rodapé.” (MCGREGOR, 1999, p. 1).
4
Citação Curta
As citações curtas diretas, aquelas com até três linhas, aparecem diretamente no texto, destacadas entre 
aspas (“...”), precedidas ou sucedidas da indicação de autoria.
Citação Longa
Devem ser destacadas com um recuo de 4 cm da margem esquerda com um tipo de letra menor do que a 
utilizada no texto (recomendação tamanho 10 da fonte), sem as aspas e com espaçamento simples. (NBR 
10520, 2002, p. 2).
“O comportamento dos cientistas muda a medida que ele avança em seu 
projeto de pesquisa e que certos padrões de comportamento estão asso-
ciados e são afetados pelos diversos estágios da pesquisa. De modo di-
reto ou indireto o comportamento ‘é afetado pela tarefa’ desempenhada 
nos estágios de pesquisa, pela informação procurada [...] e, pela habilida-
de do pesquisador em perceber a relevância da informação para o tópico 
ou questão da pesquisa” (SILVA et al., 1998, p. 34).
CITAÇÃO INDIRETA
É a transcrição das ideias de um autor usando as próprias palavras. Ao contrário da citação direta, a ci-
tação indireta deve ser encorajada, pois é a maneira que o pesquisador tem de ler, compreender e gerar 
conhecimento a partir do conhecimento de outros autores.
Exemplo 1:
De acordo com Mattar (1996), a pesquisa bibliográfica é apropriada para os primeiros estágios da inves-
tigação quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador 
são geralmente pouco ou inexistentes.
Exemplo 2:
Os estudos exploratórios têm como principal característica a informalidade, a flexibilidade e a criativida-
de, e neles procura-se obter um primeiro contato com a situação a ser pesquisada (SAMARA; BARROS, 
2002).
CITAÇÃO DE CITAÇÃO
É a citação de um texto que tivemos acesso a partir de outro documento.
No texto:
Leedy (1988 apud RICHARDSON, 1991, p. 417) compartilha deste ponto de vista ao afirmar “os estudantes 
estão enganados quando acreditam que eles estão fazendo pesquisa, quando de fato eles estão apenas 
transferindo informação factual [...]”.
Margem
5
Segundo UTFPR (2008) esse tipo de citação deve ser evitado, já que a obra original não foi consultada e 
há risco de má interpretação e incorreções. Indicar, quando utilizada a citação de citação, o nome do autor 
e o ano da obra original, seguidos do nome do autor efetivamente consultado, do ano da obra e da página 
consultada.
 
VISITE A PÁGINA
Aprendido a regra geral das citações? Mais ainda está com algu-
ma dúvida? Então, veja a norma 10520/2002 da ABNT que detalha 
o uso das citações. Disponível no link.
 
VEJA O VÍDEO!
Quer ver mais? Veja o vídeo do idealizador do canal TCC sem dra-
ma e veja mais. Disponível no link.
Caro (a) estudante, agora vamos aprender como colocar o seu acervo bibliográfico, este que você utilizou 
para retirar as citações e colocar nas referências. Fique atento!
REFERÊNCIAS
Segundo a NBR 6023 (2002) as referências, constituem-se de elementos descritivos que permitem a 
identificação e a localização do documento original e subdividem-se em elementos essenciais, aqueles 
indispensáveis à identificação do documento, e elementos complementares que, acrescidos aos essen-
ciais, permitem, “melhor caracterizar os documentos”. 
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 
Para sua melhor compreensão segue as regras:
•	 Como orientação geral, indicam-se nas referências todos os autores efetivamente citados no 
texto. 
•	 Têm alinhamento à margem esquerda do texto;
•	 Entre a referência de cada documento deve ter dois espaços simples e o espaço, entre as 
linhas de uma mesma referência, é simples. 
•	 O título do documento deve ser destacado em negrito. 
•	 Obedecem a uma ordenação sistemática concordante com o processo de citação utilizado pela 
NBR 10520 (2002) em numérico (ordem de citação no texto) e alfabético (sistema autor-data). O 
mais comum é citar em ordem alfabética, neste sistema, as referências são agrupadas ao final 
do trabalho, em ordem alfabética. 
http://www.usjt.br/arq.urb/arquivos/nbr10520-original.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=0QYYk3yAYMw
6
LIVRO – UM AUTOR 
FAULCSTICH, E. L. Como ler, entender e redigir um texto. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. 
LIVRO – DOIS OU MAIS AUTORES
BARUFFI, H.; CIMADON, A. A metodologia científica e a ciência do Direito. 2. ed. Dourados: Evan-
graf, 1997.
FOLHETO 
BRASIL. A educação que produz saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005. 16 p. GESTÃO DE RESÍ-
DUOS SÓLIDOS. São Paulo: Banas, 2007. 10 p. IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. 
Brasília, DF, 1993. 41 p. 
DICIONÁRIO 
HOUAISS, Antônio. (Ed.) Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Co-editor 
Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. Edição exclusiva para o assinante da Folha de São 
Paulo. 
MANUAL 
BUCHMAN, Alan. Manual de suporte nutricional. São Paulo: Manole, 1997. 188 p. SÃO PAULO (Estado). 
Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. Estudo de impacto ambiental 
- EIA, Relatório de impacto ambiental - RIMA: manual de orientação. São Paulo, 1989. 48 p. (Série Ma-
nuais). WEG S. A. Manual de instalação e manutenção de transformadores. Blumenau: Weg, [19--]. 19 p. 
CATÁLOGO 
ERMETO EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Bombas. São Paulo: Ermeto, 1986. 22 p. MUSEU DA IMIGRA-
ÇÃO (São Paulo, SP) Museu da imigração - S. Paulo: catálogo. São Paulo, 1997. 16 p. INSTITUTO MOREI-
RA SALLES. São Paulo de Vincenso Pastore: fotografias: de 26 de abril a 3 de agosto de 1997, Casa de 
Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, MG. [S.I.],1997. 1 folder. Apoio Ministério da Cultura: Lei 
Federal de Incentivo à Cultura.
CD-ROM 
ÂMBITO DIREITO AMBIENTAL. Água, meio ambiente & vida. [S.l.]: [s.n.], [19--]. 1 disco laser. SEBRAE. 
Gestão ambiental e o meio ambiente do Distrito Federal. Brasília, DF: UnB- Universidade

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