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ANESTESIOLOGIA E TÉCNICA CIRÚRGICA 
22/08/22 
MPA
Medicação administrada previamente a anestesia geral: 
Tranquilização/sedação 
Minimizar os efeitos de outros fármacos 
Diminuir a quantidade de fármacos (indução/manutenção) 
Complementar a anestesia (trans e pós) 
Proporcionar recuperação de forma suave 
 
Principais classes dos agentes utilizados em MPA: 
• Tranquilizantes 
• Agonistas a2-adrenérgicos 
• Benzodiazepínicos 
• Opioides 
• Anticolinérgicos (não são sedativos) 
 
Tranquilizantes
Fenotiazinicos: acepromazina, clorpormazina, levopromazina 
Benzodiazepinicos: diazepam e midazolam 
Butirofenonas: azaperone (suínos) 
 
Fenotiazínicos: acepromazina, clorpormazina, levopromazina 
Modo de ação: antagonizam neurotransmissores dopaminérgicos no SNC (receptores pré e pós-sinápticos) 
Efeitos: 
Tranquilização sem sedação, sem redução de consciência 
Não analgésico, potencializa o efeito 
Potencializa anestesia geral venosa e inalatória 
Efeito anti-histamínico, antiespasmódico, antiemético 
Bloqueio de receptores a-adrenérgicos, causando vasodilatação periférica (cuidado com choque, desidratação, he-
morragia) 
Diminuição das secreções das vias aéreas, da frequência respiratória 
Hipotermia: vasodilatação periférica, redução da atividade musculo esquelético, depressão do centro termorregulador 
 
Como MPA via SC ou IM, evita mudanças bruscas na pressão, vasodilatação periférica 
Animais com histórico de convulsão: uso questionável devido a diminuição do limiar convulsivo 
Raças braquicefálicas: mais sensíveis ao fármaco 
 
Acepromazina 0,03-0,1 mg/kg IV, IM, SC 
Não ultrapassar 3mg no total 
Mais potente entre os Fenotiazínicos, associação a opioides temos neuroleptoanalgesia, reduzir dose em animais 
idosos ou debilitados. 
 
Clorpromazina 0,2-1mg/kg IV, IM, SC 
Maior efeito antiemético, não ultrapassar 25 mg por IV 
 
Levopromazina: 0,2-1mg/kg IV, IM, SC 
Não ultrapassar dose de 25mg/kg 
 
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Benzodiazepínicos: diazepam e midazolam 
Modo de ação: fármacos miorrelaxantes, anticonvulsivantes, sedativos 
Aumentam o tônus GABA érgico central, liberam mais GABA, hiperpolarização neuronal. 
Depressão do sistema límbico (emoção e excitação) evitando hiperexcitabilidade 
Efeitos: 
Cardiovasculares e respiratórios (pouca importância) 
Miorrelaxantes 
Apresentam poucas alterações cardiovasculares, excelente escolha para pacientes com alteração circulatória, em 
felinos pode causar excitação (principalmente em animais hígidos) 
 
Diazepam: 
Oleoso, IM, absorção lenta, isoladamente não é indicado (excitabilidade), muito útil para anatagonizar ação da Que-
tamina (hipertonia) 
 
Midazolam: 
Hidrossolúvel IM, absorção rápida, possui meia vida mais curta que o Diazepam 
 
a2-agonista adrenérgico
Sedativo, miorrelaxantes, analgésico 
Modo de ação: estimulam receptores, diminuem ação da noradrenalina = sedação e miorrelaxamento 
Analgesia: diminui a transmissão de impulsos nociceptivos – inibição de substâncias P (mediador inflamatório, sen-
sibiliza fibras nervosas a dor) e outros mediadores 
Em cães e felinos: inicialmente vasoconstrição periférica, diminuição do débito cardíaco (receptores pós-sinápticos) 
Seguido de: diminuição do tônus simpático, do tônus vascular e consequentemente diminuição da PA 
 
Depressão respiratória, redução da FR, equinos relaxamento da musculatura lisa (ronco, ruido respiratório ao expirar), 
ruminantes sialorreia intensa, em animais de companhia êmese 
Não deve ser utilizada em terço final da gestação em AC 
 
Xilazina: 
Alta incidência de vomito em AC 
Dose dependente – decúbito 
Geralmente utilizada + quetamina 
Dose: 
Companhia: 0,2 – 0,5 mg/kg 
Equino: 0,5 – 1 mg/kg 
Suíno: até 2-3mg/kg 
 
Detomidina: 
Potência maior, maior sedação e analgesia 
Equinos: 10 a 20 ug/kg IV 
 
Em equinos, principalmente xilazina, pode causar hipomotilidade gastrointestinal. Cuidado com cólica. Pode causar 
íleo adinâmico.

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