Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 1/13
Você já respondeu 3 das 5 questões deste caso.
Sua média de acertos até agora é de 65,33%.
 
Caso
 
Anamnese
 Voltar para o índice de Casos Interativos
Incapacidade ou imobilidade?
Senhora de 83 anos com redução da mobilidade após fratura de fêmur.
Publicado em 27 de Março de 2014

Autores: Patrícia Mirapalheta Pereira, Fernanda dos Santos, Celmira Lange
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Everton José Fantinel, Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Adriana
Roese, Rogério da Silva Linhares, Thiago Marchi Martins, Marília Leão Goettems
RECOMEÇAR CONTINUAR
 O.S.
83 anos
Aposentada
Queixa principal
Idosa com redução da mobilidade que iniciou após fratura de fêmur devido a
queda.
Histórico do problema atual
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 2/13
Histórico
Equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) realiza Visita Domiciliar (VD) a
O.S. que se queixa de redução da mobilidade. Encontram-na acamada, em uso de
fraldas, em péssimas condições de higiene corporal, depressiva, e com o membro
inferior direito (MID) elevado. A idosa relata dor em membro inferior direito que se
iniciou há três dias. Realizou cirurgia para colocação de prótese devido fratura de
fêmur à direita, após colisão com o cão de seu sobrinho há seis meses. Em
decorrência disso, apresenta dificuldade para sair da cama, medo de cair,
constipação intestinal e emagrecimento. Sobrinho de O.S. relata que a idosa
mantém-se sonolenta na maior parte do dia. A partir dos problemas levantados a
equipe conversa com o cuidador sobre os cuidados que devem ser prestados à
idosa.
Revisão de sistemas
Presença de eritema, calor, dor, edema e empastamento de panturrilha em MID.
Acamada por períodos prolongados, em uso de fraldas, mobilidade reduzida e
emagrecida. Eliminação vesical presente em fraldas e presença de constipação
intestinal. Relata perda de pequena quantidade de urina ao tossir ou espirrar. Faz
uso de fraldas durante o turno da noite. Não evacua há quatro dias, urina
concentrada em fralda.
História social
Senhora O.S. reside sozinha em uma casa de alvenaria, muito humilde, localizada
nos fundos do pátio de seu sobrinho. O domicílio é pequeno, com péssimas
condições de higiene, pouca iluminação natural, tornando o ambiente úmido. O.S.
permanece a maior parte do tempo em seu quarto, sai da cama com ajuda de uma
bengala, para se dirigir até o banheiro e cozinha. A casa apresenta apenas três
cômodos, quarto, cozinha e banheiro. A idosa é supervisionada pelo seu sobrinho
que permanece pouco tempo em casa, devido a sua profissão, o que dificulta o
cuidado com a idosa. O.S. tem três filhos que residem em outro estado e pouco a
visitam. As refeições da idosa são preparadas pela vizinha diariamente a pedido do
seu sobrinho.
Antecedentes pessoais
O.S. tem Diabetes Mellitus (DM) desde os 56 anos. Parou de fumar há 18 anos.
Medicações em uso
Insulina NPH, 20 UI pela manhã e 15 UI à noite.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 3/13
Exame Físico
Saiba Mais
Antecedentes familiares
Sem antecedentes familiares de risco.
Lúcida, orientada e comunicativa 
PA: 120/80 mmHg 
Peso: 52 kg 
Estatura: 1,62 m 
IMC= 19.8 kg/m2 
Glicemia capilar: 246 mg/dL 
Temperatura: 37,6ºC 
FR: 25 mrpm 
FC: 74 bpm 
Ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas, 2 tempos, sem sopros. 
Ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares diminuídos bilateralmente. 
Abdômen: presença de ruídos hidroaéreos diminuídos, distendido e doloroso à
palpação. 
Membro inferior direito com presença de edema 3+/4+, hiperemia e calor em terço
distal, força reduzida. Membro inferior esquerdo inalterado.
Modalidades de Atenção Domiciliar 
“Modalidade AD1 Atenção Básica: Destina-se a pacientes que possuam problemas
de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de
locomoção até uma unidade de saúde; e/ou pacientes que necessitem de cuidados
de menor intensidade, incluídos os de recuperação nutricional, de menor
frequência de visitas, com menor necessidade de recursos de saúde e dentro da
capacidade de atendimento de todos os tipos de equipes que compõem a atenção
básica. 
Modalidade AD2/ AD3- Melhor em Casa (SAD): Destina-se, na modalidade AD2, a
usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física
de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de
cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 4/13
diferentes serviços da rede de atenção, com necessidade de frequência e
intensidade de cuidados maior que a capacidade da rede básica. A modalidade
AD3 destina-se aos usuários semelhantes aos da AD2, mas que façam uso de
equipamentos específicos. São pacientes de maior complexidade que dificilmente
terão alta dos cuidados domiciliares. 
Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) 
Modalidade AD2: aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma UBS e que necessitem de maior
frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuos, podendo
ser provenientes de diferentes serviços da rede de atenção. A prestação de
assistência à saúde na modalidade AD2 é de responsabilidade da equipe
multiprofissional de atenção domiciliar (EMAD) e da equipe multiprofissional de
apoio (EMAP). 
Modalidade AD3: destinada aos usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com
necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde,
acompanhamento contínuo e uso de equipamentos, podendo ser oriundos de
diferentes serviços da Rede de Atenção à Saúde. A prestação de assistência à
saúde na modalidade AD2 é de responsabilidade da equipe multiprofissional de
atenção domiciliar (EMAD) e da equipe multiprofissional de apoio (EMAP), ambas
designadas para essa finalidade. 
A EMAD é a principal responsável pelo cuidado do paciente domiciliado. A
diferença entre as EMADs e as equipes de atenção básica está no tipo de
atendimento prestado (especializado para pacientes domiciliados) e na composição
da equipe profissional, que deverá conter, minimamente: 
I. 1 ou 2 profissionais médicos, com somatório de carga horária semanal (CHS) de,
no mínimo, 40 (quarenta) horas; 
II. 1 ou 2 profissionais enfermeiros, com somatório de CHS de, no mínimo, 40
(quarenta) horas; 
III. 3 ou 4 (pois pode ser 3 profissionais de 40h ou 4 profissionais de 30h); 
IV. Profissional fisioterapeuta e/ou assistente social, com somatório de CHS de, no
mínimo, 30 (trinta) horas. 
No caso dos fisioterapeutas e assistentes sociais, poderão ser adotados outros
arranjos. Veja na Portaria GM/MS 1.533, de 16 de julho de 212. Porém, atenção:
nenhum profissional componente da EMAD poderá ter carga horária semanal
inferior a 20 (vinte) horas. 
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 5/13
Escolha múltiplaQuestão 1
Quais os problemas levantados durante a Visita
Domiciliar a Sra. O.S.?
Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP) 
Modalidade AD2: aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma UBS e que necessitem de maior
frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuos, podendo
ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção. A prestação de assistência
à saúde na modalidade AD2 é de responsabilidadeda equipe multiprofissional de
atenção domiciliar (EMAD) e da equipe multiprofissional de apoio (EMAP), ambas
designadas para esta finalidade. 
Modalidade AD3: àqueles que possuam problemas de saúde e dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com necessidade
de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e
uso de equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da Rede de
Atenção à Saúde. A prestação de assistência à saúde na modalidade AD2 é de
responsabilidade da equipe multiprofissional de atenção domiciliar (EMAD) e da
equipe multiprofissional de apoio (EMAP), ambas designadas para essa finalidade. 
A EMAP deverá oferecer apoio à EMAD, bem como às equipes de atenção básica
(inclusive equipes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família).
Sua composição mínima deverá conter 3 (três) profissionais de nível superior,
escolhidos entre oito diferentes ocupações: 
I. Assistente social; 
II. Fisioterapeuta; 
III. Fonoaudiólogo; 
IV. Nutricionista; 
V. Odontólogo; 
VI. Psicólogo; 
VII. Farmacêutico; e 
VIII. Terapeuta ocupacional” 
(BRASIL, 2013)
 Incapacidade funcional
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 6/13
 80 / 100 acerto
A idosa apresenta glicemia capilar de 246 mg/dl o que está acima do
preconizado que é 100 mg/dl. A incontinência urinária é uma condição
comumente encontrada nos idosos, especialmente entre as mulheres.
Existem vários tipos de incontinência urinária que demandam diferentes
abordagens terapêuticas. A constipação intestinal se associa com hábitos de
vida, principalmente a inatividade física e alimentação não saudável. No caso
de O.S., a imobilidade pode promover ou agravar a constipação. A mudança
de atitude e limitações encontradas pela paciente após a fratura de fêmur
evidenciam a síndrome da imobilidade, que por sua vez, está correlacionada
e é uma consequência da incapacidade funcional. O fato de possuir somente
o sobrinho como cuidador, mostra a rede de apoio limitada.
Saiba mais
 Glicemia capilar baixa
 Síndrome da Imobilidade
 Incontinência urinária
 Constipação intestinal

Incontinência Urinária (IU) 
A incontinência urinária (IU) é definida como a eliminação involuntária de urina em
qualquer quantidade e frequência suficientes para provocar prejuízos sociais ou à
saúde. Sua prevalência aumenta com o envelhecimento e é maior em mulheres. É
considerada um “gigante da geriatria”, pois pode trazer inúmeras consequências
sociais, como depressão, redução da autoestima, afastamento de atividades
sociais e mesmo do relacionamento íntimo, e repercussões clínicas como quedas,
fraturas, infecções cutâneas e úlceras por pressão. (CHAIMOWICZ, 2013, p. 73). 
A IU pode ser dividida em: 
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 7/13
- Incontinência urinária transitória: tem causa específica e potencialmente
reversível como constipação intestinal, fecaloma, confusão mental, dificuldade de
locomoção, infecções do trato urinário, entre outras. 
- Incontinência urinária estabelecida: pode ser classificada em incontinência
urinária funcional, de urgência, de esforço e de transbordamento. A incontinência
urinária funcional pode surgir subitamente após uma fratura, AVC ou qualquer
doença debilitante aguda, como uma gripe forte, e a partir daí pode se tornar
incontinência urinária estabelecida quando a situação que a desencadeou se tornar
crônica como a osteoartrose grave, a Doença de Parkinson e a hemiplegia após
um AVC. Muitas vezes, além da dificuldade de locomoção, o tempo disponível para
chegar ao banheiro esta diminuído pela presença de urgência urinária. 
O tratamento da incontinência urinária é dividido em quatro etapas: 
- 1º etapa: diagnosticar a incontinência urinária fazendo perguntas aos pacientes
idosos, como: O senhor (ou a senhora) costuma perder um pouco de urina na
roupa? É um pouquinho, quando tosse, espirra, levanta-se ou da uma corridinha?
Acontece às vezes uma vontade tão forte que quase não dá para chegar ao
banheiro? Caracterize se há prejuízo social ou à saúde e estará feito mais um
diagnóstico de incontinência urinária. 
- 2º etapa: definir o tipo de incontinência urinária: questione se há sensação de
urgência precedendo a perda. 
- 3º etapa: identificar e tratar causas predisponentes se há causas de incontinência
urinária transitória incluindo uso de medicamentos. 
- 4º etapa: tratamento não-farmacológico: restrição de ingesta líquida e elevar
membros inferiores para iniciar a reabsorção do edema, e assim reduzir a nictúria.
Também pode-se realizar os exercícios de Kegel. O ginecologista Arnold H. Kegel,
nascido em 1894, desenvolveu uma técnica tão simples e eficiente que até hoje é a
principal estratégia para tratar IU de esforço. Ela fortalece o músculo pubococcígeo
(MPC) que circunda o ânus, uretra e vagina e pode interromper voluntariamente a
micção. (CHAIMOWICZ, 2013, p. 79-80). 
Exercícios de Kegel 
Primeiramente, deve-se localizar o músculo pubococcígeo (MPC) tentando
interromper a micção. Além de interromper a micção, ele é o músculo utilizado para
evitar a eliminação de gases. Se ocorrer dúvidas, deve-se introduzir um dedo na
vagina e tentar contrair o músculo; se perceber a contração ao redor do dedo
encontrou o músculo certo. Em seguida, na posição deitada, fazer contrações do
MPC enquanto apalpa o abdome, nádegas e coxas. Se estiver contraindo somente
o MPC (o que é necessário para os exercícios) não perceberá contração desses
outros grupos musculares. Uma vez por mês deverá repetir a manobra para
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 8/13
Escolha múltiplaQuestão 2
Quais os fatores predisponentes da Síndrome de
Imobilidade apresentados pela idosa?
 33 / 100 acerto
As causas do comprometimento da mobilidade são multifatoriais,
predominando as neurológicas e musculoesqueléticas. Os principais fatores
predisponentes e de risco para a síndrome de imobilidade envolvem a
polipatogenia, aspectos econômicos, ambientais, psicológicos e sociais. Entre
esses fatores, no caso de O.S. destacam-se a fratura óssea que a levou ao
repouso prolongado no leito, o isolamento social, e a depressão. O
certificar-se de que continua exercitando a musculatura correta. Mas, atenção: o
procedimento de interromper o jato urinário deverá ser usado somente para esta
finalidade; se repetido muitas vezes favorece o surgimento de cistite. Mantendo-se
na posição deitada fazer 10 contrações lentas do MPC, durando três segundos
cada. Em seguida, fazer 10 contrações rápidas; nestas não manter a contração e
relaxar completamente após cada contração. Fazer quatro séries (10 rápidas e 10
lentas) por dia, variando a posição (de pé, sentada e deitada). E aos poucos, ir
aumentando a duração das contrações lentas e o número de contrações lentas e
rápidas em cada série. 
(CHAIMOWICZ, 2013, p. 80-81).
 Emagrecimento
 Glicemia capilar elevada
 Fratura óssea
 Isolamento social
 Restrição física
 Depressão

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 9/13
emagrecimento apresentado pela idosa não é fator de risco para a Síndrome
de Imobilidade e sim uma consequência desta. A glicemia capilar elevada não
é fator predisponente da Síndrome da Imobilidade.
Saiba mais
Imobilidade é definida como a incapacidade de um indivíduo de se deslocar sem o
auxílio de outras pessoas, com a finalidade de atender as necessidades da vida
diária e inclui um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da imobilidade,
restrição a uma poltrona ou ao leito, por tempo prolongado, associada a múltiplas
causas e com implicaçõesfísicas e psicológicas que pode levar ao óbito. 
É caracterizada por sinais e sintomas resultantes da limitação de movimentos e da
capacidade funcional que provocam empecilho a mudança postural e a
translocação corporal. Alguns idosos apresentam tendência a permanecer deitados
por muito tempo quando suas dificuldades de locomoção estão aumentadas. A
imobilidade pode ser temporária e crônica. É definida como temporária no caso de
fraturas, cirurgias, internações, doenças agudas e infecções. E pode ser crônica,
nos casos de demências, depressão grave, astenia, doenças cardiorrespiratórias,
dor crônica, neoplasias, fraturas e suas complicações, distúrbios de marcha, fobia
de queda e sequela de AVC. 
Os principais fatores predisponentes e de risco para a Síndrome de Imobilidade
envolvem a polipatogenia, aspectos econômicos, ambientais, psicológicos e
sociais. Entre esses fatores, destacam-se o repouso prolongado no leito, doenças
neurológicas que se acompanham de contraturas, limitação da marcha e do
equilíbrio; depressão e demência; cardiopatias e pneumopatias crônicas, que
restringem as atividades. Doenças reumáticas podem provocar um quadro doloroso
e deformidades, levando o idoso a permanecer no leito e desencadeando a
síndrome. Há ainda os idosos com estado nutricional precário, uso excessivo de
medicamentos ou problemas decorrentes de iatrogenia evidenciados por fraqueza
muscular, tonteira e insegurança na locomoção. 
Na síndrome de imobilidade é comum a constatação de várias complicações, como
a dependência para realizar as atividades da vida diária, levando à
institucionalização, à desintegração familiar e social. As complicações não ocorrem
isoladamente; é preciso abordar o idoso em sua integralidade e especificidade.
(CHAIMOWICZ, 2013). 
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 10/13
Escolha múltiplaQuestão 3
Quais são consideradas ações de prevenção da
síndrome de imobilidade?
Complicações físicas da síndrome de imobilidade 
- Sistema tegumentar: dermatites, principalmente dermatite amoniacal,
dermatofitoses; atrofia da pele, escoriações e equimoses; úlcera por pressão (mais
comuns nas proximidades das proeminências ósseas: maléolos, escápulas,
calcanhares, ombros, côndilos dos joelhos, cotovelos, trocanter, orelhas, sacro e
tuberosidade dos ísquios). 
- Sistema músculo esquelético: perda de massa; perda de força muscular; 
- Sistema articular: redução da amplitude dos movimentos; rigidez articular;
tendência à contratura em flexão. 
- Sistema cardiovascular: trombose venosa profunda (edema unilateral, eritema,
dor, empastamento da panturrilha, aumento da temperatura local): hipotensão
postural. 
- Sistema urinário: retenção urinária e 'bexigoma'; infecções do trato urinário;
incontinência urinária. 
- Sistema digestivo: anorexia; constipação intestinal e formação de fecaloma;
incontinência fecal. 
- Sistema neuropsíquico: diminuição da tolerância à dor; alterações do sono,
ansiedade, agitação, irritabilidade; delirium; depressão. 
- Sistema respiratório: diminuição da capacidade respiratória, aumento das
secreções e diminuição do reflexo de tosse; pneumonia de aspiração e
broncopneumonia. 
(CHAIMOWICZ, 2013, p. 148)
 Estimular a independência
 Identificar fatores de risco
 Evitar a restrição no leito
 Estimular a mobilidade
 Controle e uso correto de medicações
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 11/13
 83 / 100 acerto
É fundamental que os fatores de risco para Síndrome da Imobilidade sejam
identificados assim que possível. Assim, o estímulo à mobilidade e evitar que
a paciente fique restrita ao leito contribui para prevenir que se desenvolvam
complicações. A atividade física deve ser estimulada na velhice, e não
evitada, em virtude de seus inúmeros benefícios. A polifarmácia é
frequentemente observada em idosos, sendo uma consequência da
sobrecarga de doenças nesta faixa etária. Além do grande número de
medicações utilizadas, problemas visuais, auditivos e cognitivos colaboram
para erros na administração das medicações que promovem a imobilidade e
perda da capacidade funcional. Este fator poderia ser reduzido com a
orientação adequada e revisão de todas as medicações em uso quando o
idoso for atendido por um profissional de saúde, assim como avaliar a
capacidade funcional do paciente, suas limitações físicas e cognitivas e, nos
casos apropriados, identificar um familiar ou outra pessoa que possa
supervisionar diariamente as medicações do paciente.
Saiba mais
 Evitar atividade física

Importância da Atividade Física na velhice 
O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e
também um dos nossos grandes desafios. Ao entrarmos no século XXI, o
envelhecimento global causará um aumento das demandas sociais e econômicas
em todo o mundo. No entanto, as pessoas da 3ª idade são, geralmente, ignoradas
como recurso quando, na verdade, constituem recurso importante para a estrutura
das nossas sociedades. (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2005, p.8). 
A Organização Mundial da Saúde define Envelhecimento Ativo como um processo
de produzir condições apropriadas para o melhor desenvolvimento de
oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a
qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. A participação em
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 12/13
Escolha múltiplaQuestão 4
Quais as orientações referentes ao cuidado da Sra.
O.S. poderão ser realizadas à idosa e seu cuidador?
atividades físicas regulares e moderadas pode retardar declínios funcionais, além
de diminuir o aparecimento de doenças crônicas em idosos saudáveis ou doentes
crônicos. Por exemplo, uma atividade física regular e moderada reduz o risco de
morte por problemas cardíacos pode reduzir substancialmente a gravidade de
deficiências associadas à cardiopatia e outras doenças crônicas. Uma vida ativa
melhora a saúde mental e frequentemente promove contatos sociais. (WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2005). 
A inatividade física é um dos fatores de risco mais importantes para as doenças
crônicas, associadas à dieta inadequada e uso do fumo. É bastante prevalente a
inatividade física entre os idosos. O estilo de vida moderno propicia o gasto da
maior parte do tempo livre em atividades sedentárias, como por exemplo, assistir
televisão. É preciso lembrar que saúde não é apenas uma questão de assistência
médica e de acesso a medicamentos. A promoção de 'estilos de vida saudáveis' é
encarada pelo sistema de saúde como uma ação estratégica. (BRASIL, 2007, p.
21). 
A atividade física regular pode ajudar pessoas idosas a ficarem independentes o
máximo possível, por período de tempo mais longo. Também pode reduzir o risco
de quedas. Portanto, há importantes benefícios econômicos quando os idosos são
fisicamente ativos. Portanto, faz-se fundamental propiciar áreas seguras para
caminhadas e apoiar atividades comunitárias culturalmente apropriadas que
incentivem a atividade física e que sejam organizadas e lideradas pelos próprios
idosos. (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2005, p.23).
 Rever o uso da insulina NPH
 Evitar o uso prolongado do leito
 Estimular a higiene corporal
 Iniciar tratamento para depressão e trombose venosa profunda
 Buscar a independência nas atividades da vida diária
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

26/02/2022 17:42 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/533428b141e46f1567000000 13/13
 Proibir a idosa de sair de casa
SELECIONE
Coordenação: Anaclaudia Gastal Fassa e Luiz Augusto Facchini
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Highlight
5 - Quais os fatores de risco apresentados pela idosa para Trombose Venosa Profunda?
 Ex-tabagista - essaDiabetes Mellitus
 Uso prolongado de ACO
 Idade - essa
 Cirurgia traumatológica prévia - essa
 Fratura óssea - essa

Mais conteúdos dessa disciplina