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TCC-Pós Educação Especial-TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO ALTAS HABILIDADES-SUPERDOTAÇÃO-conhecendo e desmistificando - Liége Bittencourt Braga

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TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO – ALTAS 
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: conhecendo e desmistificando. 1 
 
BRAGA, Liége Bittencourt² 
FERRONATTO, Eliane³ 
 
RESUMO 
 
Há um grande número de indivíduos com Transtorno Global do Desenvolvimento - Altas 
Habilidades/Superdotação que não são reconhecidos como tal por desconhecimento dos professores e/ou 
coordenadores e até mesmo dos pais e familiares, por haver uma variedades de mitos e crenças não científicas 
sobre o assunto e, portanto, não são tratados como deveriam ser. É necessário maior conhecimento e uma maior 
exploração dos estudos já realizados sobre o assunto; pois da mesma forma que é necessário um planejamento 
para os alunos com deficiências é necessário também para os indivíduos que têm altas habilidades/superdotação. 
Com o intuito de desmistificar as crenças erradas sobre o tema e para que haja uma maior atenção a esses alunos, 
foram entrevistados professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental sobre o conhecimento deles a respeito 
do assunto e sobre os muitos mitos, tentando desfazer esses mitos e crenças adquiridas ao longo do tempo. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Altas Habilidades. Superdotação. Mitos. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Atualmente, a inclusão de pessoas com deficiência e/ou transtornos globais do 
desenvolvimento que apresentem necessidades educacionais especiais no contexto 
educacional regular vem sendo amplamente discutida, com a finalidade de se garantir que 
esses alunos se beneficiem da educação comum, apresentando respostas acadêmicas que 
atendam às especificidades das demandas diferenciadas (CUNHA; FARIAS; MARANHÃO, 
2008). 
Quando falamos em transtornos globais do desenvolvimento pensamos em 
indivíduos que apresentam necessidades educacionais especiais com déficit, nunca em altas 
habilidades ou superdotação. Há um grande número de indivíduos com Transtorno Global do 
Desenvolvimento - Altas Habilidades/Superdotação e que muitas vezes por apresentarem um 
comportamento mais extrovertido são considerados perturbadores da aula e não são tratados 
como deveriam ser. 
 
1Artigo apresentado ao Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Educação Especial, na Modalidade de Educação 
a Distância, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS, como exigência para a obtenção do 
título de Especialista em Educação Especial. 
2Pós-Graduanda do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Educação Especial, na Modalidade de Educação a 
Distância, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. 
3Docente Orientadora do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Especial, Graduada em Pedagogia e 
Mestranda em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco (2009). 
 
 
2 
 
Faz-se necessário mais conhecimento e uma maior exploração dos estudos já 
realizados sobre o assunto; pois da mesma forma que é necessário um planejamento para os 
alunos com deficiências é necessário também para os que tem altas habilidades/superdotação. 
A escola tem o poder de construir ou desconstruir a identidade de um sujeito e de sua 
representação cultural, portanto ela deve ter o compromisso de fazer da inclusão um processo 
de possibilidades para a construção seja com os alunos que apresentam deficiências seja com 
os superdotados, como é o caso deste estudo. 
Nesse trabalho buscaremos voltar nossa atenção para esses Transtornos, buscando 
um estudo mais aprofundado nos materiais disponíveis já publicados, a fim de chamar a 
atenção de mais profissionais da educação para os indivíduos com Altas 
Habilidades/Superdotação. 
 
 Fundamentação Teórica 
 
Atualmente, a inclusão de pessoas com deficiência e/ou transtornos globais do 
desenvolvimento que apresentem necessidades educacionais especiais no contexto 
educacional regular vem sendo amplamente discutida, com a finalidade de garantir que esses 
alunos se beneficiem de educação comum, apresentando respostas acadêmicas que atendam às 
especificidades das demandas diferenciadas (CUNHA; FARIAS; MARANHÃO, 2008). 
O modo como a sociedade tem olhado a superdotação tem sido sempre numa 
perspectiva de privilégio e, invariavelmente, associando-a exclusivamente à competência 
acadêmica. Desse ponto de vista, alunos com essas características dispensariam qualquer tipo 
específico de atendimento. 
 Esta leitura tem gerado situações de segregação e/ou evasão escolar, inclusive com o 
encaminhamento desses alunos para os serviços voltados à deficiência cognitiva ou problemas 
comportamentais. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao enfatizar a necessidade de 
respeito à diversidade, fazem-no para evidenciar que as políticas públicas têm de se opor 
frontalmente a essas posturas. 
 Nesse contexto, em relação aos alunos que apresentam altas habilidades/ 
superdotação, o respeito à diversidade deve se concretizar em medidas que levem em conta 
não só suas capacidades intelectuais, mas também os seus interesses e motivações. 
(CUPERTINO, 2008.) 
 
3 
 
A partir do trabalho de Guilford e de Torrance (1961, 1965, 1968), o conceito de 
superdotação foi ampliado, passando a incluir a criatividade e seus vários componentes, como 
por exemplo, pensamento divergente, solução de problemas e a capacidade de tomada de 
decisão(BRASIL, 2002) 
A Política Nacional de Educação Especial define como portadores de Altas 
Habilidades/ Superdotados os educandos que: [...] apresentarem notável desempenho e 
elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: 
capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica específica, pensamento criativo ou produtivo; 
capacidade de liderança; talento especial para as artes e capacidade psicomotora(BRASIL, 
1995, p. 17) 
Porém, Segundo o Conselho Brasileiro para Superdotação – ConBraSD, esses 
indivíduos podem apresentar habilidade significativamente superior em alguma área do 
conhecimento, podendo se destacar em uma ou várias áreas que podem ser: 
• Acadêmica: tira boas notas em algumas matérias na escola – não necessariamente 
em todas – tem facilidade com as abstrações, compreensão rápida das coisas, 
demonstra facilidade em memorizar etc. 
• Criativa: é curioso, imaginativo, gosta de brincar com ideias, tem respostas bem 
humoradas e diferentes do usual. 
• Liderança: é cooperativo, gosta de liderar os que estão a seu redor, é sociável e 
prefere não estar só. 
• Artística: habilidade em expressar sentimentos, pensamentos e humores através da 
arte, dança, teatro ou música. 
• Psicomotora: Habilidade em esportes e atividades que requeiram o uso do corpo ou 
parte dele; boa coordenação psicomotora. 
• Motivação: torna-se totalmente envolvido pela atividade do seu interesse, resiste à 
interrupção, facilmente se chateia com tarefas de rotina, se esforça para atingir a 
perfeição, e necessita pequena motivação externa para completar um trabalho 
percebido como estimulante. “ 
 
Enquanto que Joseph Renzulli, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa sobre o 
Superdotado e Talentoso, da Universidade de Connecticut, Estados Unidos, em seu Modelo 
dos Três Anéis, considera que os comportamentos de superdotação resultam de três conjuntos 
de traços: 
 
a) habilidade acima da média em alguma área do conhecimento (não 
necessariamente muito superior à média); 
b) envolvimento com a tarefa (implica motivação, vontade de realizar uma tarefa, 
perseverança e concentração); e 
c) criatividade (capacidade de pensar em algo diferente, ver novos significados e 
implicações, retirar ideias de um contexto e usá-las em outro). 
 
A compreensão das características dos alunos com altas habilidades/superdotação, de 
forma articulada com o conhecimento acerca dos processos de construção da aprendizagem, 
 
4 
 
possibilita aos professores do ensino comum e do Atendimento Educacional Especializado - 
AEE elaborarem estratégias de ensino que potencializem as habilidades identificadas ou em 
identificação nesses estudantes (DELPRETTO, 2010.). 
Há que se compreendermuito bem a temática com maior profundidade a fim de se 
evitar os vários mitos e crenças difundidos durante todo o tempo que se vem pesquisando e 
estudando sobre as pessoas com AHs - Altas Habilidades. 
Os alunos apresentam identidades diferentes que são constantemente construídas e 
desconstruídas culturalmente, e escola é um lugar para possibilitar encontros de negociações 
para todas as diferentes identidades. Segundo Silva (2014, p. 53) as identidades: 
 
são produtos das práticas e relações de construção diante dos sistemas de 
significações. Nesse sentido, a escola tem um lugar central na desconstrução e 
construção das identidades e diferenças, nesse processo, uma vez que nela estão 
presentes múltiplas identidades e diferenças, seja no seu público, seja nas 
representações culturais que ela trabalha por meio de suas práticas. (SILVA, 2014, 
p. 53) 
 
Se a escola tem o poder de construir ou desconstruir a identidade de um sujeito, de 
sua representação cultural, ela deve, então, ter o compromisso de fazer da inclusão um 
processo de possibilidades para a construção seja com os alunos que apresentam deficiências 
seja com os superdotados, como é o caso deste estudo. 
Após a aprovação do Plano Nacional de Educação (Brasil, 2001), que estabeleceu 
que a população deve ser atendida pela Educação Especial, inclusive as pessoas com AHs, 
determinou prazos curtos e médios para o levantamento estatístico, formação de professores, 
oferta de cursos de nível médio e superior e de habilitação específica, estruturação da 
infraestrutura física, político-administrativa e pedagógica e implantação de serviços para o 
atendimento multidisciplinar desta população, pouco se fez em relação a isso, muitos ainda 
não reconhecem como sendo um dos Transtornos Global do Desenvolvimento e embora a 
implantação de programas de atendimento aos alunos com altas habilidades (AHs) nas áreas 
artística, intelectual ou psicomotora, tenha sido uma exigência deste dispositivo legal e 
deveria ter sido implementada até janeiro de 2002, o que não aconteceu na maioria dos 
estados brasileiros, além de todas as demais ações previstas para as pessoas com necessidades 
especiais e cuja implementação deveria ser garantida até, no máximo, o ano 2011, ainda 
estamos com deficiência de conhecimentos destas normas e dos referidos programas. 
 Alencar em seu artigo "O Aluno com Altas Habilidades no Contexto da Educação 
Inclusiva" diz que há necessidade de propiciar condições mais adequadas ao desenvolvimento 
de alunos com altas habilidades e que diferentes tipos de programas vêm sendo oferecido, e os 
 
5 
 
objetivos desses programas são identificados da maior relevância para o desenvolvimento 
cognitivo, emocional e social de qualquer aluno. Porém, tais objetivos, muitas vezes são 
deixados de lado ou esquecidos pelos professores, preocupados que estão com o programa, 
em transmitir conteúdos e garantir a assimilação dos mesmos pelos alunos. Esses objetivos 
podem ajudar o aluno a desenvolver ao máximo os seus talentos e habilidades, além de 
fortalecer um conceito positivo sobre si mesmo, propiciando experiências de sucesso fazendo 
com que o mesmo perceba os seus "pontos fortes". Ajuda o aluno a desenvolver bons hábitos 
de estudo. Motiva o aluno, utilizando estratégias diversas para despertar e alimentar o 
interesse. 
É importante salientar que existe diferença entre as características dos alunos com 
altas habilidades/superdotação, além de alguns alunos apresentarem mais de um Transtorno 
Global do Desenvolvimento, como os que apresentam hiperatividade e AHs e muitas pessoas 
ainda confundem pessoas superdotadas com gênios, no que se buscou trocar o termo 
superdotado por altas habilidades e a confusão continua, pois imaginam que altas habilidades 
é em fazer trabalhos manuais e que um aluno superdotado ou com altas habilidades é 
superdotado em todas as disciplinas e em todas as ações que realiza. No caso da habilidade 
intelectual, o estudante pode ter um desempenho excepcional em determinada disciplina 
escolar, no entanto pode não ser tão bom nas demais. 
E, tratando-se dos mitos, são tantos que confundem ainda mais. Pérez cita alguns em 
seu artigo "Mitos e Crenças sobre as Pessoas com Altas Habilidades: alguns aspectos que 
dificultam o seu atendimento, 2003" 
Mitos sobre a distribuição dos Superdotados:1- Todos temos Altas Habilidades, basta 
estimulá-las; 2 - A incidência das Altas Habilidades na população é muito pequena; 3 - 
Existem mais homens do que mulheres com altas habilidades; 4 - As pessoas com Altas 
Habilidades vêm de classes socioeconômicas privilegiadas. 
Mitos sobre a identificação: 1 - Identificação do superdotado fomenta a rotulação; 2 - 
Identificação do superdotado fomenta atitudes negativas; 3 - Não se deve identificar a pessoa 
com Altas Habilidades, pois se somos todos iguais não se deve fazer diferença entre as 
pessoas; 4 - Não se deve comunicar à criança que ela tem Altas Habilidades. 
Mitos sobre níveis ou graus de inteligência: 1 - A pessoa com Altas Habilidades é apenas 
aquela que tem um QI excepcional; 2 - Pessoa talentosa, mas não com altas 
habilidades(Talento na área artística, mas não com QI elevado); 3 - as pessoas inteligentes 
também são criativas na mesma proporção. 
 
6 
 
Mitos sobre o desempenho ( Talvez o fantasma mais assustador para quem tem Altas 
Habilidades) 1- a pessoa com Altas Habilidades se destaca em todas as áreas do 
desenvolvimento Humano; 2 - Aluno com Altas Habilidades se destaca em todas as áreas do 
currículo escolar, tem que ter boas notas. 
Mitos sobre consequências: 1 - a pessoa com Altas Habilidades desenvolve doenças mentais, 
desajustamento social e instabilidade emocional; 2 - O QI se mantém estável durante toda a 
vida; 3 - Crianças com AHs serão adultos eminentes; 4 - Tudo é fácil para a pessoa com Altas 
Habilidades; 5 - As pessoas com AHs se auto educam, não precisam de ninguém. 
Mitos sobre o atendimento: 1 As Pessoas com AHs não precisam de atendimento 
educacional especial; 2 - O atendimento especial fomenta a criação de uma elite; 3 - Alunos 
com AHs devem ir a escolas especiais; 4 - A aceleração é a abordagem de atendimento mais 
correta para os alunos com AHs; 5 - Não se deve incentivar o agrupamento de pessoas com 
AHs. 
Todos os mitos citados acima são devidamente explicado no artigo supra citado de 
Pérez onde ela diz mais: 
 
Entender e aceitar as particularidades de todas as pessoas como direito à 
singularidade passa por um profundo desejo de conhecer o ser humano. O próximo e 
nós mesmos; os conceitos, pré-conceitos e preconceitos que formamos - dos outros e 
de nós mesmos; das diferenças, que podem ser representadas como vantagens ou 
desvantagens - para os outros e para nós mesmos - e que somente serão 
transformadas em aspectos positivos da diversidade humana - possível, factível e 
real - quando apagarmos da nossa mente a ideia de normalidade associada ao ideal 
de uma perfeição e uma homogeneidade que nunca existiram e talvez nunca 
existirão.(PEREZ, 2003, p. 22) 
 
No Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na 
escola - Alunos com necessidades educacionais especiais de Maria Salete Fábio Aranha para a 
Secretaria de Educação Especial, Ministério da Educação, Brasília, C327 2002, Série 2 - I 96 
p.: il., página 13, traz os: 
 
Indicadores de altas habilidades/superdotação, quais são: 
 
 
1 - Características Comportamentais Gerais: 
• Muitos aprendem a ler mais cedo que as demais crianças de sua idade, 
• Geralmente aprendem habilidades básicas melhor, mais rapidamente, e com menor número 
de exercícios práticos. 
 
7 
 
• Frequentemente são capazes de identificar e de interpretar dicas não verbais, elaborando 
inferências que outras crianças dependem do adulto para fazer. 
• Têm menor aceitação de “verdades prontas”, buscando os “como” e os “por quês”. 
•Apresentam melhor habilidade de trabalho independente, mais cedo e por períodos de tempo 
mais longos que outras crianças. 
• Podem manter períodos de concentração e de atenção mais longos. 
• Seus interesses são, frequentemente, tanto amplamente ecléticos como intensamente 
focalizados. 
• Frequentemente apresentam uma energia aparentemente interminável, que às vezes conduz a 
um diagnóstico errôneo de “hiperatividade”. 
• São geralmente capazes de responder e de se relacionar bem com pais, professores e outros 
adultos. Eles podem preferir a companhia de crianças mais velhas e de adultos, ao invés da 
companhia de colegas da mesma idade. 
• Eles são sempre motivados a examinar aquilo que é incomum, sendo altamente inquisitivos 
(fazem muitas perguntas, buscando compreensão do fenômeno). 
• Seu comportamento é frequentemente bem organizado, direcionado para um objetivo, e 
eficiente no que se refere a tarefas e à solução de problemas. 
• Eles exibem uma motivação intrínseca para aprender, para descobrir ou para explorar, sendo 
frequentemente muito persistentes. “Eu prefiro eu mesmo fazer” é uma atitude comum. 
• Eles gostam de aprender coisas novas e de novas formas de fazer as coisas. 
• Eles apresentam capacidade de manter períodos mais longos de atenção e de concentração, 
do que seus colegas. 
 
2 - Características de Aprendizagem: 
• Eles podem apresentar poder de observação, exibir uma percepção clara do que é 
significativo e ser especialmente atencioso para detalhes importantes. 
• Eles podem ler com bastante independência, mostrando preferência por livros e revistas 
escritos para crianças mais velhas. 
• Frequentemente demonstram grande prazer na atividade intelectual. 
• Eles apresentam capacidades bem desenvolvidas de abstração, de conceituação e de síntese. 
• Geralmente têm um rápido insight das relações de causa e efeito. 
• Frequentemente apresentam uma atitude de questionamento e de busca de informação pelo 
simples prazer de dominar o conhecimento, bem como pelo seu valor instrumental. 
 
8 
 
• Frequentemente são céticos, críticos e avaliadores. São rápidos na identificação de 
inconsistências. 
• Frequentemente, armazenam uma ampla gama de informações, relativas a uma variedade de 
assuntos, as quais podem acessar e às quais podem recorrer, rapidamente. 
• Mostram uma pronta compreensão de princípios implícitos, e podem, frequentemente, fazer 
generalizações válidas sobre eventos, sobre pessoas e sobre objetos. 
• Eles podem rapidamente perceber semelhanças, diferenças e anomalias. 
• Frequentemente abordam um material complexo, dividindo-o em seus componentes e 
analisando-os sistematicamente. 
 
3 - Características de Pensamento Criativo 
• São pensadores fluentes, capazes de produzir uma grande quantidade de possibilidades, de 
consequências, ou de ideias correlacionadas. 
• São pensadores flexíveis, capazes de usar muitas alternativas e abordagens diferentes para a 
solução de um problema. 
• São pensadores originais, buscando associações e combinações novas, incomuns ou não 
convencionais, entre itens de informação. Eles também apresentam a habilidade de perceber 
relações entre objetos, ideias ou fatos aparentemente não relacionados. 
• São pensadores elaborativos, produzindo novos passos, ideias, respostas, ou outros 
embellishments (elementos adicionais) perante uma ideia, uma situação, ou um problema 
básicos. 
• Mostram desejo de se entreter com assuntos complexos, parecendo vibrar em situações que 
envolvem problemas a serem solucionados. 
• São bons “adivinhos”, podendo, rapidamente, construir hipóteses ou questões do tipo “como 
seria, se...”. 
• Frequentemente têm consciência de sua própria impulsividade e da irracionalidade em si 
próprios, mostrando sensibilidade emocional. 
• Apresentam um alto nível de curiosidade sobre objetos, ideias, situações ou eventos. 
• Frequentemente mostram uma prontidão para o exercício intelectual, para fantasiar e para 
imaginar. 
• Podem ser menos inibidos intelectualmente que seus colegas, ao expressar opiniões e ideias, 
bem como frequentemente exibem uma discordância espirituosa. 
• Têm sensibilidade para a beleza e são atraídos para as dimensões estéticas de um fenômeno. 
 
9 
 
 
4 - O pensamento crítico, tão importante para o processo de aprendizagem e de 
desenvolvimento da criança, pode se manifestar através de: 
• Uma tendência a discordar verbalmente das outras pessoas, inclusive dos professores, 
quanto a suas ideias ou valores. 
• Uma tendência a dominar os colegas e as pessoas, de maneira geral. 
• Ser autocrítico, crítico dos outros, dos professores, mostrando impaciência com falhas. 
 
5 - O alto grau de motivação pode determinar: 
• Recusa da aceitação de autoridade. 
• Inconformismo, teimosia exagerada. 
• Dificuldade em largar a atividade na qual está interessada, e passar para um próximo tópico, 
por exigência do professor ou do adulto responsável. 
• Tendência a dominar as demais pessoas. 
• Discordar, frequentemente, das demais pessoas, inclusive dos professores. 
 
6 - a criatividade pode também se manifestar de forma negativa, através de: 
• Desinteresse por tarefas rotineiras. 
• Impaciência ao ter que esperar que os demais alunos do grupo terminem suas atividades. 
• Recusa a fazer tarefas que não representam um desafio. 
• Apresentação de piadinhas e de ironia para criticar as demais pessoas. 
• Ser percebido, pelos colegas, como uma pessoa exibida. 
• Ser percebido como teimoso, voluntarioso, não cooperativo e apresentar desinteresse por 
detalhes. 
• Apresentação de trabalhos e cadernos desorganizados e sujos. 
 
7 - No aspecto afetivo-emocional, também pode manifestar: 
• Hipersensibilidade emocional, enraivecendo-se facilmente, apresentando reações 
emocionais exacerbadas para as situações, ou chorando se as coisas não saírem como 
desejam. 
• Vulnerabilidade e fortes reações emocionais a críticas. 
• Recusa a participar de atividades nas quais não se sobressaia, limitando, assim, suas 
possíveis experiências com atividades agradáveis e fisicamente construtivas. 
 
10 
 
 
Neste trabalho buscaremos voltar nossa atenção para este Transtorno, buscando um 
estudo mais aprofundado nos materiais disponíveis já publicados, tentando desmistificar as 
crenças que foram erroneamente se formando ao longo dos anos, a fim de chamar a atenção 
de mais profissionais da educação para os indivíduos com Altas Habilidades/Superdotação, 
pois o papel do professor e da escola na identificação do aluno com Altas 
Habilidades/Superdotação é de fundamental importância, o professor através do contato diário 
com o aluno consegue perceber um potencial superior e fazer uma primeira identificação 
desse aluno. Dependendo da proposta pedagógica usada pela escola o desenvolvimento desse 
aluno poderá fluir ou ser bloqueado. 
 
 Metodologia 
 
 Após termos realizado Leituras sobre estudos teóricos de material bibliográfico atual 
já existente sobre esse tema, realizaremos um Levantamento com os professores de 1º a 5 º 
ano do ensino fundamental através de entrevistas semi estruturadas sobre o conhecimento 
deles sobre Altas Habilidades/Superdotação. 
Nas entrevistas serão apresentadas fichas com mitos e serão feitas as perguntas Mito 
ou Verdade, após o professor responder e conforme a resposta dele será apresentada a 
colocação dos mitos segundo o artigo "Mitos e Crenças sobre as Pessoas com Altas 
Habilidades: alguns aspectos que dificultam o seu atendimento" de autoria de Susana Graciela 
Pérez Barrera Pérez, além disso serão ditas algumas características das pessoas com Altas 
Habilidades/ Superdotação e que esse aluno, se houver, pode ser encaminhado para a Unidade 
de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação, onde esse aluno terá um acompanhamento 
da mesma forma que os de outras necessidades especiais. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Altas Habilidades ou superdotação, o temaescolhido por mim para fazer este artigo 
do TCC - Trabalho de Conclusão de Curso da Pós Graduação em Educação Especial da 
UEMS - Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. 
 Meu maior interesse foi por ser um Transtorno Global do Desenvolvimento que não 
tem tido muita relevância e por vezes não é considerado necessário a inclusão propriamente 
 
11 
 
dita, por não se tratar de uma deficiência, os alunos com AH(Altas Habilidades) já estão 
"inseridos" no meio e não precisa de atenção. O que não é verdade, pois esse alunos devem e 
precisam ser atendidos com uma educação especial, com planejamento adequado a eles. 
Ao saber que teríamos que fazer um artigo para o trabalho do TCC da pós graduação 
era necessário que escolhêssemos um tema para o artigo. 
Após um bom tempo sem expectativa de um tema que me inspirasse ou me sentisse 
compelida a pesquisar, houve um momento onde um aluno entrou na sala de tecnologia, meu 
local de trabalho durante o dia, e deu um estalo, uma clareza súbita na mente sobre o tema a 
ser trabalhado. 
Este mesmo aluno estava sempre me procurando para fazer pesquisas para ele, ou ele 
mesmo pesquisava, mas também jogava jogos educativos online e me ajudava a ensinar os 
jogos para os colegas dele. Muitos desses jogos eu não conhecia e ele também não, mas 
"pegava" rapidamente o jeito de jogar e ensinava para os colegas. Conversando com sua 
professora de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências do 4º ano, aqui chamada de Regente 
1, ela me informou que ele sempre sabia sobre qualquer assunto que ela trabalhava em sala de 
aula, mas ele era muito indisciplinado, não copiava os conteúdos do quadro de giz e 
atrapalhava a aula, mesmo assim nas avaliações era sempre o primeiro a entregar a avaliação 
e tinha sempre as melhores notas. 
Conversei com a mãe deste aluno, procurando saber se ele era um aluno repetente e 
ela me informou que não, que ele sempre havia sido assim. Eu pedi autorização para fazer um 
estudo de caso com ele e ela autorizou, isso foi no final do ano de 2015. Porém, no início 
deste ano de 2016 eles se mudaram para outra cidade, o que causou um vácuo no meu 
trabalho. 
Após algumas considerações decidi manter o mesmo tema, entretanto considerei a 
hipótese de fazer entrevistas com professoras(es) da escola em que trabalho, Escola Municipal 
Marechal Rondon, ensino Fundamental- anos iniciais, procurando saber qual o conhecimento 
sobre esse TGD - Transtorno Global do Desenvolvimento e se os mesmos teriam 
conhecimento que alunos que apresentam características de superdotação precisam de 
condições mais adequadas ao seu desenvolvimento e que eles devem ser encaminhados para a 
Unidade de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação para que tenham acompanhamento 
pela Coordenadora da Unidade e seja encaminhado para fazer teste a fim de que se comprove 
se realmente é superdotado e seja encaminhado para professores de AEE - Atendimento 
 
12 
 
Educacional Especializado, para que ele tenha o apoio necessário e os professores da sala de 
aula comum tenham suporte para trabalhar com ele em sala de aula. 
Após as entrevistas com os(as) professores(as) nas quais foram apresentados vários 
cartões com afirmações sobre desempenho dos alunos com AH/superdotação, consequências, 
identificação, sobre níveis ou graus de inteligência, atendimento e distribuição, pelas 
respostas dos entrevistados depreende-se que no geral os professores até têm conhecimento 
sobre o que é mito em relação aos que têm altas habilidades, poucos responderam que era 
verdade as afirmações que elas mesmas escolheram responder. 
 Contudo, é muito confundido Superdotação com inteligência, aplicação nas tarefas 
escolares, indisciplina, como no caso do aluno que deu início a este trabalho. Após a pergunta 
à sua professora se o mesmo teria sido encaminhado à Unidade de Inclusão, num primeiro 
momento ela respondeu que sim, mas, em outro momento disse que não foi, pois como ele era 
indisciplinado achava que não era o caso de superdotação. 
Houve professora que vendo a entrevista e que estavam na escola substituindo 
apenas naquele dia, comentou que tinha sido interessante ouvir, pois não tinha conhecimento 
de muita coisa ali apresentada e nem que existe essa unidade de inclusão. 
O intuito ao fazer este trabalho com este tema era conhecer mais sobre Altas 
Habilidades/Superdotação e buscar transmitir ao maior número possível de colegas 
professores. Meu conhecimento aumentou consideravelmente, constatado isso numa das 
entrevista com uma professora com a qual tive a oportunidade de trabalhar no ano de 2014, 
como regente dois, lecionando matemática, foi mencionado um aluno que tinha as 
características de um indivíduo com AH/Superdotação e que no entanto não tendo o 
conhecimento necessário na época, o mesmo não foi encaminhado para a Unidade de Inclusão 
e nem teve um AEE - Atendimento Educacional Especial. 
Assim sendo, torna-se necessário que mais profissionais estejam envolvidos com a 
educação especial voltados para o TGD AH/Superdotação e mais professores tenham 
conhecimentos científicos sobre esses indivíduos e não apenas no "achismo" ou experiências 
adquiridas ao longo dos anos, visto que esses professores quando adquirem essa experiência 
já deixaram de atender muitos alunos que mereciam e precisavam do atendimento 
especializado. 
Talvez fosse o caso de ter uma disciplina específica sobre AH/Superdotação nos 
cursos de Graduação do magistério para que os profissionais da educação possam conhecer e 
compreender esse Transtorno Global do Desenvolvimento, porém para os que já estão 
 
13 
 
formados e já lecionando poderia/deveria ter capacitação com informações para que possam 
identificar e atender esses alunos superdotados e trabalhar com eles em sala de aula de forma 
a estimular e desenvolver nesses indivíduos o potencial que os mesmos possam ter. Para que 
os mesmos não se sintam excluídos e não desistam de continuar sempre buscando o saber, 
pois por causa da falta de estímulo, seja na escola, ou em casa, estes alunos podem ter baixo 
rendimento escolar, por falta de interesse nos conteúdos ministrados pelas escola, às vezes por 
se decepcionarem ficam frustrados quando não se sentem atendidos ou incompreendidos, o 
que causa um grande desinteresse pelos estudos tornando-se indisciplinados ou com uma 
baixa auto estima e se tornam letárgicos. 
Sendo o objetivo da Escola que todos aprendam, então todos devem ser tratados da 
mesma forma. Assim sendo é imprescindível que todos se incluam nesse objetivo, desde o 
funcionário administrativo como os professores, coordenadores e Diretores, para que ajam 
todos da mesma forma em relação aos alunos tanto os deficientes como os superdotados. 
É necessário que os professores se conscientizem que seu dom é de educar a todos os 
alunos independente de como esses alunos são e tratá-los como eles precisam ser conduzidos 
no caminho do conhecimento. Da mesma forma que os coordenadores devem também ajudar 
os professores na integração desses alunos com uma ação pedagógica juntos aos alunos com 
altas habilidades/superdotação para uma autonomia e independência, desenvolvendo suas 
habilidades, estimulando atividades de planejamentos, pois com diferentes formas de 
pensamento fica mais fácil oferecer estratégias que estimulem os alunos com Altas 
Habilidades Superdotação. 
As escolas públicas de ensino deveriam prover e prever a organização das suas 
classes comuns e dos apoios pedagógicos especializados nas salas de AEE - Atendimento 
Educacional Especializado. 
É primordial que esses alunos se desenvolvam nos seus próprios ritmos, porém 
sempre estimulando-os a aproveitarem suas habilidades, ser se ater a um conteúdo que já 
conhece, porém convivendo com seus pares da mesma faixa de idade , no currículo planejado 
anualmente. 
Concluindo, somente a escola não pode ser responsável pelo estímulo a esses alunos 
comAH/ superdotação, a família deve estar sempre presente, assim como a sociedade em 
geral. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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inclusiva. Revista Movimento, 7, 61-68. 
 
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HABILIDADES. Legislação e Normas Nacionais. Legislação Internacional. Brasília: Câmara 
de Deputados, 2010. 
 
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alunos portadores de altas habilidades: superdotação e talentos / Ministério da Educação e do 
Desporto. - Brasília: MEC/SEESP, 1995. 50p. (Série Diretrizes; 10) - Disponível em 
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002299.pdf> - acesso em 09.09.2016. 
 
CIANTELLI, Ana Paula Camilo; LEITE, Lucia Pereira; MARTINS, Sandra Eli Sartoreto de 
Oliveira - O TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA: ESCOLA COMUM OU ESCOLA ESPECIAL? - Disponível em 
<http://ead.uems.br/mod/folder/view.php?id=15331> - acesso em 20.09.2015. 
 
DELPRETTO, Bárbara Martins de Lima; GIFFONI, Francinete Alves; ZARDO, Sinara 
Pollom. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : altas 
habilidades/superdotação. Bárbara Martins de Lima Delpretto, Francinete Alves Giffoni, 
Sinara Pollom Zardo. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ; 
[Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 10. (Coleção A Educação Especial na 
Perspectiva da Inclusão Escolar) - Disponível em 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7122-
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16.12.2015. 
 
METTRAU, Marsyl Bulkool; REIS, Haydéa Maria Marino de Sant’Anna - Políticas públicas: 
altas habilidades/ superdotação e a literatura especializada no contexto da educação 
especial/inclusiva - Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 15, n. 57, p. 489-510, 
out./dez. 2007 - Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v15n57/a03v5715.pdf - 
acesso em 17.01.2016. 
 
PÉREZ, S.G.P.B Mitos e crenças sobre as pessoas com altas habilidades: alguns aspectos que 
dificultam o seu atendimento. Cadernos de Educação Especial. Santa Maria, v.2, n.22, p. 45-
59, 2003. 
 
Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - 
Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria 
de Educação Especial, C327 2002, Série 2 I 96p.: il. - Disponível em 
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000452.pdf> - acesso em 06.01.2016. 
 
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construindo caminhos/Secretaria da Educação, CENP/CAPE; organização, Christina Menna 
Barreto Cupertino. – São Paulo : FDE, 2008. 87 p. : il. Disponível em 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002299.pdf%3e%20-%20acesso%20em%2009.09.2016
 
15 
 
http://www.christinacupertino.com.br/arquivos/Altas_habilidades.pdf - acesso em 
06.01.2016. 
 
SILVA, Andréa Natália da. Currículo e práticas mono/multi/interculturais e a produção de 
identidades e diferenças na Escola Estadual do Campo Nova Itamarati / Andréa Natália da 
Silva. -- Campo Grande, 2014. 263 f.: il. +anexos. Disponível em 
http://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/15173-andrea-natalia-da-silva.pdf - acesso em 
04.01.2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
Fotos de Algumas professoras que participaram do Jogo "Mito ou Verdade" 
 
 
Professora de 3º ano Maria Silvânia Ramsdorf 
 
 
 
Professora de 1º ano - Priscila Aparecida Martins 
 
 
17 
 
 
Professora Maria Tereza Serafim - 3º ano 
 
 
 
Professora Bianca Coutinho - 2º ano Regente 1 e Cristiane Pereira Zorzan - 2º ano Regente 2 
 
 
 
18 
 
 
 
Professora Lizete Lima - 3º ano Ensino Fundamental e 1ª fase da EJA 
 
 
Embora eu tenha feito as entrevistas com quase todos os professores da Escola Marechal 
Rondon, poucos permitiram serem fotografados. E apenas alguns não quiseram fazer a 
entrevista.

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