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ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO (AH/SD): IDENTIFICAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO ESCOLAR.

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ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO (AH/SD): IDENTIFICAÇÃO 
E ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO ESCOLAR . 
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
 03
2 Superdotação e altas habilidades-AH/SD 
04
2.1Diagnostico para identificar as AH/SD 
05
3.Teoria das inteligências múltiplas
 06
3.1Alternativas de inclusão escolar para alunos com AH/SD
 07
4 CONCLUSÕES
 10
5 REFERÊNCIAS 
11
1 INTRODUÇÃO
Na sociedade de maneira geral bem como no contexto escolar, quando se fala em superdotação, as altas habilidades ou grandes gênios logo se pensa em pessoas de QI alto, como é o caso de alguns nomes a nível mundial que são lembrados a exemplo: Leonardo da Vinci, Albert Einstein, Charles Darwin, Isaac Newton, Marie Curie, Pablo Picasso, mas é necessário ressaltar que pensar assim é um grande falácia difundida há gerações. Apesar de eles conseguirem enorme reconhecimento mundial por suas qualidades profissionais, virtudes, criatividade e inteligência devemos esclarecer que, achar que só eles tiveram altas habilidades e eram superdotados, é um dos mitos mais comuns sobre AH/SD. 
Geralmente os superdotados que, segundo a OMS, são 5% da população, apresentam facilidades e talentos para determinadas áreas. Isso quer dizer que não significa que a pessoa tem um QI alto. Jovens com altas habilidades artísticas, as quais podem ser música, desenhos, danças, esportes, entre outros, não necessariamente vão ter um desenvolvimento intelectual elevado. 
Na escola, essa ideia também é ainda uma realidade, as pessoas e até mesmo alguns professores e principalmente as famílias ainda não sabem identificar AH/SD, pois quando os estudantes superdotados não são identificados, não recebem orientações necessárias quanto ao reconhecimento e desenvolvimento de suas potencialidades, e até mesmo limitações, acabando por ficarem no anonimato, isso pode acarretar inúmeros danos na educação desses jovens como por exemplo falta de interesse além do sentimento de exclusão por sentir-se diferente dos outros.
Partindo dessa realidade propôs-se este trabalho que objetiva a importância de os professores conseguirem realizar as identificações e encaminhamentos dos estudantes com características de AH/SD, valorizando suas diferenças no contexto escolar e possibilitando pensar uma educação para todos. A partir de uma revisão bibliográfica buscou identificar e coletar informações essências para construção desse trabalho que tem como um dos objetivos ajudar nos discursões da temática em questão de modo a continuar o debate a fim de contribuir para mais conclusões da área. Lembrando que não se pretende esgotar o assunto em questão. 
2. Superdotação e altas habilidades-AH/SD
O termo “superdotado”, além de ser apresentado de forma deturpada, gera confusões até mesmo entre as pessoas com habilidades superiores, que não se percebem como superdotadas. Isto, provavelmente, acontece pelo fato da palavra remeter aos super-heróis, das telas dos cinemas que, com seus poderes sobrenaturais, fazem grandes façanhas
Longe disso, é que se entende por AH/SD. Nas palavras de Simonetti, da ABAHSD Associação Brasileira para Altas Habilidades, “superdotação é um conceito que serve para expressar alto nível de inteligência e indica desenvolvimento acelerado das funções cerebrais, o talento indica destrezas mais específicas.” (2007, p.1). No entanto, Superdotação para Souza (2013), é entendida como fator ligado à expressão talento – destacando indivíduos que fogem dos limites padrão das habilidades do que é considerado normal, tendo díspares nas formas de serem desenvolvidas.
 Já em termos conceituais e históricos, o autor Landau (2002, p. 27) ca​racteriza o superdotado como: 
Uma criança como qualquer outra, mas há algo que a distingue: o talento. Todo talento deve ser estimulado, regado como se fosse uma planta. Entretanto, existe uma teoria antiquada, segundo a qual a criança superdotada en​contra um caminho para desenvolver seus potenciais sob quaisquer circunstâncias.
Já o artigo 5º, inciso III, da Resolução CNE/CEB Nº 2 de 2001, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Brasil, 2001), temos como concepção desse públicos educandos com altas habilidades/superdotação indivíduos que apresentam grande facilidade de aprendizagem, levando-os a dominar ligeiramente conceitos, procedimentos e atitudes.  
Como é de se perceber, no presente artigo, conceituar esse público não é assim tão simples, cada autor conceitua de uma maneira diferente alguns, porém outros são unanimes em vários aspectos, já houve e ainda há muitas discordâncias a respeito das terminologias para designar essas pessoas que são diferentes, mas acima de tudo merecem ser tratadadas como cidadãos e seres humanos como são.
As pessoas com altas habilidades formam um grupo heterogêneo, com detalhes diferentes e habilidades distintas; estas diferem uns dos outros também por seus interesses e aptidões além de estilos de aprendizagem, níveis de motivação e de autoconceito, características de personalidade e principalmente por suas necessidades educativas, portanto entenden-se que é tarefa dos educadores, sejam eles professores ou pais, entender AH/SD em seus aspectos mais simples e assim serem agentes essenciais na promoção do desenvolvimento dos potenciais, de forma a poder atender as necessidades especiais desta população. (virgolim et al, 2007)
2.1 Diagnostico para identificar as AH/SD 
Para diagnosticar essas pessoas, tem-se algumas orientações para identificar as características que elas venham a ter. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, em sua série de Adaptações Curriculares, os Saberes e Práticas da Inclusão (Brasil, 2004), publicada pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, conferem os seguintes traços inertes e comuns aos superdotados: Alto grau de curiosidade; Boa memória; Atenção concentrada; Persistência; Independência e autonomia; Interesse por áreas e tópicos diversos; Facilidade de aprendizagem; Criatividade e imaginação: Iniciativa; Liderança; Vocabulário avançado para sua idade cronológica; Riqueza de expressão verbal (elaboração e fluência de ideias) entre outros.
Uma criança com AH/SD pode apresentar: precocidade, insis​tência em fazer as coisas à sua maneira e fúria pelo domínio. Nesse sentido, ela consegue atingir um potencial na sua área de domínio antes da idade esperada e apresenta facilidade em aprender conteúdos antes dos pares. 
A identificação deste indivíduo, de acordo com o MEC (1999), deve se dado na aquisição de dados do dia a dia escolar do aluno, analisando suas atividades intelectuais e sociais, para assim possibilitar uma comparação com sujeitos da mesma faixa etária e realidade. 
A identificação do superdotado deve considerar a definição de altas habilidades que se aplica ao contexto e tem que ser uma etapa do atendimento total: só faz sentido para gerar medidas educacionais específicas, senão é só uma rotulação. Ou seja, a identificação tem a função de favorecer a adoção de procedimentos educacionais adequados. Novamente, podemos reiterar que definir se alguém tem altas habilidades ou não depende da compreensão de seus comportamentos, situados no contexto do qual provêm, e da análise cuidadosa e detalhada das configurações das capacidades que caracterizam cada pessoa (Cupertino, 2008, p.05).
Chama-se atenção para os docentes e a escola, porque é com o docente que discentes passam boa parte do tempo, na escola, por ser o local onde passa-se boa parte do tempo. Com isso tanto a escola como o docente devem estar preparados para receber e interagir da maneira certa com esse público, que faz parte da educação especial, modalidade de ensino da educação básica. Tem-se nessa modalidade de ensino, estratégias e recursos adequados para se trabalhar de forma especifica para qualquer tipo de AH/SD.
3. Teoria das intigências múltiplas
Gardner (1995) evidencia que a modalidade refere-se não especificamente a  altas habilidades ou superdotação, mas à manifestação das várias inteligências de um indivíduo,  destacandoa capacidade de resolver problemas e de elaborar produtos, afastando o conceito de uma inteligência única e geral. É bom lembrar que durante muito tempo acreditou-se que a pessoa inteligente era somente aquela que tinha aptidão para áreas exatas e com um racínio elavado. 
No entretanto, de acordo com ele Gardner (1995), o ser humano é dotado de inteligências múltiplas que incluem as seguintes dimensões: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal, naturalista, interpessoal, intrapessoal. Cada um delas pode ser desenvolvida ou enfraquecida e ainda podem manifestam-se algumas vezes em vária dimensões. Em 1983 foram estabelecidos por ele os primeiros sete tipos de inteligências, mais adiante, depois algum tempo complementados com mais duas, em 1999:
1. Inteligência verbal ou linguística:  habilidade verbal bem desenvolvida, sensibilidade aos sons, significados e ritmos das palavras;
2. Inteligência lógico-matemática: habilidade de pensar de forma conceitual e abstrata, além da capacidade de discernir padrões lógicos ou numéricos;
3. Inteligência musical:  habilidade de produzir e apreciar ritmos, tons e timbres;
4. Inteligência visual ou espacial: capacidade de pensar em forma de imagens, “visualizar” conceitos abstratos;
5. Inteligência corporal ou cinestésica: capacidade de controlar o próprio corpo e lidar fisicamente com objetos variados;
6. Inteligência interpessoal: capacidade de detectar e responder adequadamente aos humores, motivações e desejos dos outros;
7. Inteligência intrapessoal: capacidade de ser auto-consciente e em sintonia com seus sentimentos interiores, valores, crenças e processos de pensamento;
8. Inteligência naturalista: habilidade para reconhecer e categorizar plantas, animais e outros elementos da natureza;
9. Inteligência existencialista: sensibilidade e capacidade para lidar com questões profundas em torno da existência humana, como o significado da vida, por que morremos, ou como chegamos até aqui.
Esse autor desenvolveu sua teoria baseando-se no estudo de diversas pessoas, ao longo dos anos nas mais variadas situações, com diferentes trajetórias de vida, profissões e vocações distintas. Após conhecer a teoria das inteligências múltiplas, de Gardner, podemos ver que Vanessa apresenta altas habilidades na área linguística e temos como exemplo atividades como: uma pessoa com ótima oratória, com uma escrita desenvolvida, alto vocabulário, facilidade de assimilação em textos, forte leitura além do desenvolvimento de outras línguas com facilidade.
A partir desse cenário o mesmo autor supracitado, Gardner (1994) bem como outros Renzulli (2004), Virgolim (2007) e Pérez (2009; 2011) são unanimes afirmar que se faz indispensável a identificação das características de crianças com AH/SD para que de fato sejam incluídas em sistemas de ensino e instituições especializados, sendo que estas sejam apropriados para suas aprendizagens, pois, quando não são identificadas, não podem receber orientações necessárias quanto ao reconhecimento e desenvolvimento de sua potencialidade. 
3.1 Alternativas de inclusão escolar para alunos com AH/SD
A atual LDB (Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação) no artigo 59, nos incisos I a V, aponta ações pedagógicas a serem desenvolvida aos educandos que evidenciam elevada capacidade de desempenho escolar. Como por exemplo, propostas de currículos, métodos, recursos educativos e organizações específicas. Para ajudar na orientação a respeito do tratamento e de quais ações possíveis podem-se valer a escola. Trata-se também a respeito da aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar; Professores especializados com finalidades direcionadas a esse público alvo; Educação especial para o trabalho; Acessibilidade igualitária aos programas sociais como um todo.
A literatura aponta alguns caminhos a serem trilhados unindo-se a métodos, atividades extracurriculares e programas educativos específicos, já existentes no sistema de ensino, como AEE( atendimento educacional especializado) o qual pode ser realizado em uma sala de recursos multifuncionais (SRM), mas não apenas nessa sala. O professor do AEE trabalha em parceria com o educador de sala de aula comum, quando esse profissional achar necessário e complementar ao trabalho realizado com os demais alunos. 
Cupertino (2008) elenca uma lista atividades que devem ser desenvolvidos por meio de oficinas especialidades: 
· Programas de desenvolvimento pessoal; 
· Parcerias com família; 
· Parcerias com entidades especializadas, voluntários e universidades;
· Programas de desenvolvimento pês sol; 
· Programa com mentores; 
· Ensino com professor itinerante; 
As atividades descatadas pelo autor nos mostra que existe muita ser feito, acontece também que nem sempre a existência por si só delas é o suficiente. Desperto (2010) ressalta ser de de grande valia o trabalho em equipe realizado entre educação na sala regular comum e educação especial para o pleno desenvolvimento do discente. Por consequinte, segundo ele também é necessário que o PPP (Projeto Político-Pedagógico) da escola preveja o acolhimento e a valorização das habilidades em diversas áreas dos alunos. Tudo isso é claro, depois de o aluno ser identificado com AH/SD , sendo assim é preciso definir como tudo será feito para o correto desenvolvimento de suas habilidades.
Como a propôs é proposto na LDB/96 há alguns serviços que podem ser oferecidos aos alunos, como a compactação do currículo, aceleração e enriquecimento, o autor o Virgulim (2007) nos explica melhor: 
· Compactação do currículo: Possibilidade para o aluno avançar mais rápido nos conteúdos já dominados por ele. Sendo o professor responsável por identenficar as áreas que o aluno já dominou, por aplicar os testes para assegurar esse avanço e por fim, definir as a atividades que podem ser eliminadas do currículo. De modo a dispor de qualidade na grade curricular deste.
· Aceleração: a instituição de pode aceitar que alunos academicamente adiantados possam avançar para as próximas séries, apesar de não ter idade suficiente, mas observando, antes de tudo a competência como critério para o avanço.
· Enriquecimento: proporciona ao aluno atividades com maior profundidade e dificuldade sobre os assuntos tratados em sala de aula para estímulo de desenvolvimento das habilidades gerando conhecimento. Assim o estímulos serão maiores e poderá combater a desmotivação na medida que aumenta a quantidade de conhecimento a ser aprendido. 
Sugere-se então que havendo dificuldades de implementação como a falta de cultura da identificação de alunos superdotados, conhecimento insuficiente por parte dos professores e poucas parcerias. Diante a situação em questão, é possível observar não só a importância de se identificar o discente com AH/SD, no entanto de assegurar meios e estratégias para o seu pleno desenvolvimento, de maneira a potencializar e impedir a perda de talentos (FLEITH, 2007a). 
É fulcral que as políticas públicas sejam concretizadas no dia a dia escolar, possibilitando tanto a formação contínua dos professores quanto propostas educacionais que garantam o atendimento adequado a estes alunos. 
Portanto, Vanessa, poderia passar pela aceleração no ensino fundamental, desde que, o professor identifique corretamente se ela se dá bem também nas outras disciplinas, assim será possibilitado o cumprimento da grade escolar normal em menor tempo, além de reforça conteúdos socioemocionais com ela. 
No caso de ser uma habilidade exclusiva na aréa linguistica, sugere-se o enriquecimento, proposto por vigolim(2007), na página anterior. Para Landau (2002, p. 35) “um bom sistema educacional deve adaptar-se às necessidades da criança, estimulando sua potencialidade e fortalecendo suas fraquezas”. Nesse sentido destaca-se o PPP, este deve se moldar de acordo com essas modificações da situação esplanada ou quaiquer outras sejam elas pedagógicas, metodológicas, sociais ou emocionais fim de melhora-lo cada vez mais na resolução de conflitos.4. Conclusões
A educação é a chave para uma cidadania plena, na qual todos devem ter direito. As políticas públicas da educação já garantem o acesso e a permanência, porém há inúmeras barreiras enfrentadas para a sua concretização. No que diz respeito a educação especial, Especificamente aos alunos com AH/SD (Altas habalidades/superdotação) percebe-se, através da literatura utilizada no presente artigo e da situação que motivou este trabalho, que essas dificuldades vão desde do entendimento do que é um aluno com AH/SD a identificação e estendendo-se a como lidar com esse público.
Portanto, além dessas orientações e referenciais teóricos que já temos, é necessário que já haja no ambiente escolar o planejamento das práticas pedagógicas, procurando sempre a inovação para que esses alunos sejam motivados e desafiados. Que também professor haverá de ter uma boa formação, podendo fornecer aos alunos uma educação de qualidade, atendendo e conhecendo as necessidades, as facilidades e as dificuldades de todos. No contexto em discursão que é na escola, devemos buscar entender que este espaço mais do que qualquer outro não pode ficar aquém do que é esperado e pautado nas políticas públicas.
Sugeriu-se então para aluna Vanessa, que pudesse dispor de algumas da estratégias de encaminhamentos para alunos com AH/SD, previstas já nas orientações e diretrizes curriculares nacionais bem como outros documentos. Sua inclusão depende primeiramente de um diagnóstico preciso de quais espeficidades e necessidades ela apresenta, para que a escola, por meio de sua estrutura e profissionais qualificados, direcionados atráves de uma gestão democrática que é construída no projeto político pedagógico da escola possa soluncionar e atender esta aluna de modo que ela tenha seu direito garantido. O direito garantido deve ser vivenciado, a inclusão é uma construção que ainda deve avançar bastante. Logo o conhecimento é chave para que esta venha a ser plena algum dia e não meramente uma utopia como é em muitas realidades pelo mundo, em especial em nossa pátria.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> acesso em 07/05/2020
CUPERTINO, C. M. B. (Org.). Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos. São Paulo: FDE, 2008. Disponível em: <http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/Um_Olhar_Para_As_Altas_habilidades.pdf>. Acesso em: 03/05/2020 2019.
DELPRETTO, B. M. L. A educação especial na perspectiva da inclusão escola r:altas habilidades/superdotação. Brasília: MEC/SEESP; Fortaleza: UFC, 2010, v. 
10. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar). 
FLEITH, D. S. (Org.). A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação: volume 1: orientação a professores. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007a.
GARDNER, Howard. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999.
_________. Estruturas da Mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: ArtMed, 1994.
_________. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
VIRGOLIM, A. M. R. Altas habilidades/superdotação: encorajando potenciais. Brasília: MEC/SEESP, 2007.70p. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me004719.pdf> Acesso em 06/05/2020
LANDAU, E. A coragem de ser superdotado. São Paulo: Arte e Ciência, 2002.
BRASIL. (2001). Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Resolução nº 02 de 11 de setembro de 2001.Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf> acesso em: 07/05/2020
___________. Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos com deficiência física/neuro-motora / Coordenação geral: SEESP/MEC; organização: Maria Salete Fábio Aranha. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002271.pdf> acesso em: 01/05/2020
PÉREZ, Susana Graciela. Mitos e Crenças sobre as Pessoas com Altas Habilidades. Porto Alegre, 2005
SIMONETTI, D. C. Altas habilidades: revendo concepções e conceitos. 2007.
SOUZA, Vanessa. Altas habilidades e superdotação: uma reflexão sobre o tema. Monografia de especialização. Universidade Tecnológica do Paraná. Medianeria, 2013. Disponível em < http://repositorio.roca.utfpr.edu.br>. Acesso em 11/05/2020.
RENZULLI, J. S. O que é essa coisa chamada superdotação, e como a desenvolvemos? Uma retrospectiva de vinte e cinco anos. Revista Educação, Porto Alegre, ano XXVII, v. 52, n. 1, p. 75-131, jan./abr. 2004. Disponível em: http://www.marilia.unesp.br/Home/Extensao/papah/o-que-e-esta-coisa-chamada-superdotacao.pdf>. Acesso em: 05/05/2020
WINNER, E. Crianças superdotadas: mitos e realidades. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SEGUNDA LICENCIATURA LETRAS- PORTUGUÊS
francisco daniel sousa carvalho
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO (AH/SD): IDENTIFICAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO ESCOLAR. 
Esperantina-PI
2020
francisco daniel sousa carvalho
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Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Educação Inclusiva, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Políticas Públicas na Educação Básica, Educação e Diversidade, Fundamentos da Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica, Práticas Pedagógicas: Identidade Docente, Educação a Distância, Estágio Curricular I. 
 
Esperantina-PI
2020

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