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Prescrição de medicamentos APS

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Vict�ria K. L. Card�so
Prescrição de medicament�s na aps
Introdução
Informações gerais sobre a prescrição médica:
● A prescrição deve ser legível, clara e sem
rasuras.
● Deve conter:
○ Nome e endereço do profissional
ou da instituição.
○ Nome da pessoa.
○ Via de administração.
○ Nome do fármaco, adotando a
Denominação Comum Brasileira
(DCB) ou a Denominação Comum
Internacional (DCI).
○ Forma farmacêutica e
concentração.
○ Quantidade total a ser fornecida.
○ Frequência de administração.
○ Duração do tratamento.
○ Data.
○ Assinatura do médico e número de
seu registro no Conselho Regional
de Medicina (CRM).
Prescrição racional:
● Tratamento farmacológico sendo de fato
o indicado.
● Medicamento eficaz para tratar o quadro
clínico.
● Utilização na dose e período apropriados,
com a forma mais segura e de menor
custo.
● Utiliza-se o método centrado na pessoa.
Prescrição pediátrica:
● Cuidados: formulações, dosagens
comercialmente disponíveis, dificuldades
na administração dos medicamentos e
quem é o acompanhante da criança,
levando em conta quem será responsável
pela administração dos medicamentos.
Problemas relacionados a prescrição
inadequadas:
● Inadequação da eficiência da
dispensação.
@p�sitivamed
Vict�ria K. L. Card�so
● Risco de troca de medicamentos e de
dosagens.
● Comprometimento no tratamento
farmacoterapêutico.
● Aumento dos gastos nos recursos
governamentais destinados a
medicamentos.
● Risco à saúde do paciente.
Dados importantes para a
prescrição
Fármacos utilizados: (incluindo os utilizados
sem prescrição médica)
● Fármacos sem prescrição médica.
● Finalidade.
● História de alergias a medicamentos.
● Aspectos das crenças individuais sobre a
doença e a medicação.
● Preocupações e expectativas sobre o
diagnóstico e o tratamento.
Passos para a tomada de decisões
compartilhadas com o paciente:
● Definir o problema.
● Cuidado com a polifarmácia.
● Transmitir confiança.
● Resumir as opções disponíveis.
● Explorar as concepções.
● Cuidado com mulheres nutrizes
(lactantes).
● Investigar a aceitação da pessoa.
● Adaptar aos melhores horários para o
paciente.
● Envolver o paciente.
● Adiar o início do tratamento, se
necessário.
● Reaver acordos.
● Informar sobre os objetivos a curto e a
longo prazo.
● Benefícios e riscos do tratamento.
○ Interações medicamentosas,
reações adversas, intoxicações…
● Procedimentos a seguir.
● Como guardar os medicamentos em casa.
● O que fazer com as sobras dos
medicamentos.
Erros mais frequentes
● Medicamentos com mais riscos do que
benefícios.
● Custo elevado, com alternativas mais
baratas.
@p�sitivamed
Vict�ria K. L. Card�so
● Prescrição de medicamentos com
interações medicamento-medicamento
ou medicamento-doença.
● Subprescrição: não prescrever
necessários, principalmente no caso de
pessoas idosas, prescrever por tempo
insuficiente ou com doses menores do
que o necessário.
● Superprescrição: prescrever mais do que
é clinicamente necessário, com tempo
maior do que o preciso ou em dose maior.
● Não levar em consideração limitações do
paciente à adesão ao tratamento: como
déficit visual, dificuldade para deglutir,
dificuldade para compreensão…
● Prescrições incorretas: ambíguas
(medicamentos antagônicos), ilegíveis,
incompletas (ausência de via de
administração, forma farmacêutica,
concentração, duração do tratamento,
posologia, necessidade de jejum, horário
de uso), uso de abreviações, rasuras, falta
de assinatura, sem especificação de CRM
e de data.
● Prescrições sem consideração com
características individuais das pessoas:
redução da função renal ou hepática,
alergia, uso de outros fármacos, gestação,
amamentação…
● Ausência de informações verbais: o
porquê do medicamento; forma adequada
de fazer uso de cada substância;
existência de interação ou não com a
alimentação; importância do
cumprimento dos horários estabelecidos;
formas de armazenamento…
● Não elucidação das dúvidas da pessoa.
● Não monitorar a ação do medicamento
prescrito.
● Imposição de horários rígidos, sem levar
em conta o estilo de vida do paciente.
● Uso de terapias não baseadas em
evidências.
● Sempre registrar toda a atividade no
prontuário.
Atividades preventivas e equipe
multiprofissional
Medidas preventivas às falhas possíveis:
● Educação continuada e/ou permanente
em prescrição racional.
● Atividades educativas, de forma escrita,
com orientação a maneira correta de
armazenar os medicamentos, a
necessidade de reduzir ou evitar o uso
indiscriminado de medicações e etc.
@p�sitivamed
Vict�ria K. L. Card�so
● Rever os medicamentos utilizados,
incluindo as substâncias não prescritas,
como vitaminas e produtos herbários…
● Monitoramento das prescrições,
revendo-as frequentemente.
Enfermeiro:
● Prescrição de medicamentos previamente
definidos por protocolos.
● Avaliar se o paciente entendeu a receita
prescrita pelo médico ou pelo enfermeiro,
esclarecendo possíveis dúvidas.
● Reforçar com o paciente, em linguagem
simples, como tomar, quanto tomar e
horários mais adequados,
armazenamento, manuseio e descarte das
medicações.
● Utilizar as oportunidades de contato com
o paciente para o trabalho de educação
em saúde.
● Fomentar grupos de discussão e troca de
experiência entre usuários de
medicamentos contínuos.
Farmacêutico:
● Avaliar o entendimento do paciente
quanto à prescrição.
● Checar as receitas e avaliar possíveis
erros.
● Reorientar o paciente com medidas
gerais.
● Sanar as dúvidas do paciente.
● Orientar os demais profissionais da
equipe a respeito da farmacodinâmica e
da farmacocinética das medicações.
● Fomentar grupos de discussão em
usuários de medicamentos contínuos.
● Revisar periodicamente as receitas
emitidas via sistema, para verificação de
erros, orientando os profissionais
prescritores para adequações.
@p�sitivamed

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