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UNIDADE I

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UNIDADE I
Morfologia do
Português
Profª Débora Luiza da Silva
UNINASSAU 2021.2 A
Sumário
Identificando Morfemas, morfes e estrutura de palavras………………………….02
1) O conceito de morfema…………………………………………………………………..02
2) O conceito de morfe……………………………………………………………………….04
Conhecendo a classificação e a função dos morfemas……………………………….07
1) A raiz……………………………………………………………………………………………..07
2) O radical………………………………………………………………………………………..08
3) Tema ou vogal temática………………………………………………………………….10
4) Afixos…………………………………………………………………………………………….10
5) Desinências……………………………………………………………………………………15
6) Vogal e consoante de ligação………………………………………………………….16
Analisando os processos de estrutura das palavras…………………………………….17
1) Derivação………………………………………………………………………………………..17
Composição……………………………………………………………………………………………..22
1) Outros processos de formação de palavras……………………………………….23
2) Examinando as palavras primitivas derivadas, simples e compostas..30
1
Identificando Morfemas e
Estruturas de Palavras: O
conceito de Morfema
Como sabemos, a morfologia é a área da gramática que estuda a estrutura, a
formação, a classificação e as flexões das palavras. Para darmos início a
compreensão dos aspectos morfológicos da nossa língua, teremos como ponto
de partida a compreensão dos morfemas, considerados elementos ou unidades
de significação que formam as palavras e que alteram o seu significado.
2
Vejamos a sequência das palavras a seguir:
● Governo;
● Governa;
● Desgoverno;
● Desgoverna;
● Governadores;
● Governativa;
● Governança;
● Ingovernável;
● Ingovernabilidade.
Todas essas palavras têm ao menos um elemento comum em todas as palavras:
“govern”. Da mesma forma, todas elas apresentam elementos dotados de
significado.das palavras governo e desgoverno, o que as diferem é o elemento
Inicial "des" (prefixo), que apresenta o sentido de ausência, falta, ação
contrária. Em suma, cada um dos elementos que formam as palavras são
capazes de fornecer noções de significado mínimo e são indecomponíveis são
chamados de morfemas (Pasquale, 2008).É possível afirmar ainda, que o
conjunto de morfemas lexicais de uma língua é aberto, visto que sempre
podem ser criadas novas palavras. No entanto, o conjunto de morfemas
gramaticais é sempre fechado, pois a qualquer radical (elemento, cujas
características estudaremos em seguida), sempre devem ser associados a
outros elementos que também conheceremos nesta unidade letiva: os sufixos,
os prefixos e as desinências. Evidenciamos com o seguinte exemplo: a palavra
3
"surfe" é de origem inglesa, entretanto, criamos o substantivo surfista, usando
o sufixo -ista, o qual já usamos na Língua Portuguesa em outras palavras,
como em: artista, motorista, diarista,desenhista, etc.
O conceito de morfe
O morfe é a caracterização de um morfema, ou seja, uma sequência fonêmica
mínima a que se pode atribuir um significado. Vejamos a diferença de ambos os
elementos do ponto de vista do significado dessas palavras:
● Morfema: fonema
● Morfe: fone
Mas, o que seria alomorfia? A palavra alomorfe é de origem grega (állos = outro
+ morphé = forma) e indica a realização de um morfema por dois ou mais
morfes diferentes, ou seja, é a concretização em morfes diferentes de dois
segmentos com os mesmos valores significativos.
4
Mas ocorrências do prefixo "IN": infeliz, incomum, inconstante, verificamos
que em todas as palavras, o fonema tem a mesma função que é a de negar o
significado do elemento da palavra que vem na sequência. Já nas palavras
imoral, ilegal, foi acrescido o prefixo "I", que tem exatamente o mesmo
significado de “IN”. Neste caso, o prefixo "IN" sofreu uma alomorfia, isto é,
uma mudança de forma, que pode ser identificada através de dois ALOMORFES:
prefixo "IN" e "I".
5
A estrutura das palavras
Para estudarmos a estrutura das palavras, se faz necessário conhecermos os
elementos que as formam. Já sabemos o que significa morfe e morfema, mas os
elementos mórficos (ou morfemas) também possuem diferenças entre si. As
palavras possuem em sua estrutura os seguintes elementos (CEGALLA, 2009):
● Raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos.
● Afixos (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática: elementos
modificadores da significação.
● Vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de ligação ou
eufônicos.
Nesta competência você conheceu os elementos estruturais das palavras. Essa
competência é fundamental para que você possa compreender como são
formados os vocábulos da língua portuguesa. Agora que já estudamos esses
elementos, veremos a seguir as características e as funções de cada um deles.
6
Conhecendo a classificação e a
função dos morfemas: A raiz
A raiz é um elemento originário e irredutível, na qual se concentra a
significação das palavras. Este elemento tem como características ser
monossilábico e é comum as palavras que pertencem à mesma família
etimológica. (CEGALLA,2009).
O estudo das raízes é um campo de estudo de interesse da gramática histórica
ou etimológica, não sendo, portanto, foco da gramática normativa. Vejamos
um exemplo, observando as seguintes palavras:
● Nocivo, nocividade;
● Inocente, inocentar, inócuo.
De acordo com chegar lá, (2009, PP 91) “a raiz noc (do latim nocere =
prejudicar) tem a significação geral de causar dano, e a ela se prendem, Pela
origem comum" das palavras acima.
7
O radical
Para entendermos a função desse elemento na formação das palavras,
iniciaremos, considerando as seguintes palavras:
● Livr-o
● Livr-inho
● Livr-eiro
● Livr-eco
Observamos que todas elas têm um elemento constante, “livr”, o qual se torna
impossível de ser decomposto em unidades de menor significação. A esse
elemento mórfico (ou morfema) damos o nome de radical.
8
De acordo com linguiça Celso Cunha Cintra (2001) este elemento irmana as
palavras da mesma família lhes dá uma base comum de significação.
9
Tema ou Vogal Temática
De acordo com CEGALLA (2009, p. 92) “Tema é o radical acrescido a ele uma
vogal (chamada vogal temática)”.
● Nos verbos o tema só obtém destacando-se o -r do Infinitivo: CANTA-r,
BATE-r, PARTI-r, etc.
● Nos nomes O tema é mais evidente em derivados de verbos: CAÇA--dor,
FINGI-mento, PERDOÁ-vel, FERVE-nte, etc.
Afixos
Esses elementos têm valor gramatical e se unem ao radical das palavras,
modificando-lhe, quanto ao significado ou até mesmo a função. Existem dois
tipos de afixos, os quais veremos na sequência.
1) Prefixos: Ao afixo anteposto ao radical, damos o nome de prefixo de
ponto na língua portuguesa, a maioria dos prefixos são de origem Latina
ou grega e alguns desses elementos, embora sejam diferentes de, podem
apresentar o mesmo significado.
10
Considere os seguintes prefixos, usados frequentemente no nosso idioma,
verificando sua origem e seus significados (Norma culta, 2019):
● Prefixos que indicam negação e oposição:
a) des-(origem latina): Desfavorável, desigual, desnecessário, descontente,
etc.
b) in-(origem latina): Infeliz, inacabado, inconsequente, inconstante, etc.
c) contra-(origem latina): Contramão, contrassenso, contracorrente,
contra curva, etc.
d) anti-(origem grega): Anti-inflamatório veio o anticoncepcional,
antirrugas, antitetânica, etc.
11
e) a-/an-(origem grega): Acéfalo, anaeróbico, anônimo, amoral, etc.
● Prefixos que indicam duplicidade:
a) di-(origem grega): Ditongo, dióxido, digrafia, di-iodato, etc.
b) bi-(origem latina): Bicampeão, bimensal, bicarbonato, bissexual, etc.
c) ambi-(origem latina): Ambidestro, ambivalente, ambilátero, etc.
● Prefixos que indicam movimento para dentro:
a) in-/im-(origem laina): Interage, imigrar, importar, imigração, etc.
b) en-em-(origem latina): Enterrar, enterrado, embarcar, enraizar, etc.
c) intra-(origem latina): Intramuscular, intravenoso, intraocular,
intrapulmonar, etc.
d) endo-(origem grega): Endovenosa, endotérmico, endoscópio,
endocarpo, etc.
● Prefixo que indica o movimento para fora:
a) ex--/e-(origem latina): Exportar, extrair,emigrar, exprimir, etc.
b) ec-/ex-(origem grega): Êxodo, eclipse, exantema, eczema, etc.
● Prefixo que indica a repetição:
a) re-(origem latina): Refazer, recomeçar, reeditar, reaver, etc.
b) ana-(origem grega): Anáfora, anagrama, analogia, análise, etc.
● Prefixos que indicam superioridade ou excesso:
a) super-(origem latina): Superpovoado, superpor, super-homem,
superdotado, etc.
12
b) sobre-(origem latina): Sobrecarga, sobrepor, sobrescrito, sobreviver,
etc.
c) supra-(origem latina): Supra-sumo vem o laço para dito, supracitado,
supra-humano, etc.
d) ultra-(origem latina): Ultrapassar, ultrassom, ultraconservador,
ultrassofisticado, etc.
e) hiper-(origem grega): Hipérbole, hipertensão, hipermercado,
hipermetropia, etc.
f) arqui-(origem grega): Arquiduque, arqui-inimigo, arquibilionario,
arquiconhecido, etc.
● Prefixo que indica inferioridade:
a) hipo-(origem grega): Hipotensão, hipocalórico, hipoglicemia,
hipoalergênico, etc.
● Prefixos que indicam simultaneidade ou Companhia:
a) co-/com-/con-(origem latina): Cooperar, compor, coordenar, conviver,
etc.
b) si-/sin-/sim-(origem grega): Sinfonia, sincronia, sinônimo, sinestesia,
etc.
● Prefixos que indicam anterioridade:
a) ante-(origem latina): Antebraço, Antessala, anteontem, anteposto, etc.
b) pre-(origem latina): Prefácio, prever, pré-história, pré-adolescente,
etc.
13
● Prefixos que indicam posterioridade:
a) pos-(origem latina): Pospor, pós-eleitoral, pós-graduação, após fácil,
etc.
b) epi-(origem grega): Epílogo, epígrafe, epiderme, epidemia, etc.
2) Sufixo: Assim como os prefixos, os sufixos também são elementos
importantes na formação das palavras. No entanto, esses elementos
estão pospostos ao radical.
14
Desinências
São elementos com valor gramatical e são usados para indicar:
● Gênero: nos nomes (adjetivos e substantivos) e em alguns pronomes, o
gênero feminino ou masculino.
● Número: nos nomes (adjetivos e substantivos) e em alguns pronomes,
singular ou plural.
15
Vogal e Consoante de Ligação
Diferente dos elementos que vimos até aqui, esses não trazem nenhuma
informação gramatical ou modificação de sentido nas palavras, apenas vem
entre dois morfemas (ou elementos mórficos), a fim de facilitar a pronúncia.
16
Analisando os processos de
estrutura das palavras:
Derivação
Segundo CEGALLA (em 2009, p. 96) "a derivação consiste em formar uma
palavra nova (derivada) e, a partir de outras já existentes (primitiva)". Vamos
retomar esse conceito, observando o quadro abaixo:
Derivação prefixal (ou prefixação)
Esse processo é resultado da formação de uma nova palavra formada pelo
acréscimo de um prefixo.
17
Vejamos:
● Incapaz;
● Desligar;
● Refresco;
● Supersônico;
● pré-história.
Derivação sufixal (ou sufixação)
Esse processo se dá quando uma nova palavra é formada por meio do
acréscimo de um sufixo juntamente ao radical. Vejamos os diferentes tipos de
derivação sufixal:
18
● Nominal - formando substantivos e adjetivos: Papel - Papelaria; Riso -
Risonho.
● Verbal - formando verbos: atual- atualizar.
● Adverbial - formando advérbios de modo, com acréscimo do sufixo
"mente": feliz - felizmente.
Derivação Regressiva
Acontece quando a palavra é formada não pelo acréscimo, mas pela redução de
algum elemento. Por exemplo, o verbo beijar, deriva o substantivo beijo. Já o
verbo falar dá origem ao substantivo fala. Para descobrir se o substantivo é
derivado de um verbo ou se ocorre o contrário, podemos refletir sobre a
seguinte situação: se o substantivo indicação, será palavra derivada, e
consequentemente, o verbo será primitivo. Contudo, se o nome denota algum
objeto ou substância, verifica-se o contrário (Celso Cunha, 2001). No exemplo
acima, palavras fala e beijo indicam ações, portanto são derivadas.
19
Derivação Imprópria
Chamamos de derivação imprópria, quando uma palavra muda sua classe
gramatical ao sofrer alguma alteração em sua formação. Vejamos alguns casos:
● Um substantivo usado no lugar de adjetivo: homem Paulista;
● Um adjetivo é usado como substantivo: os melhores serão premiados.
● Um verbo é usado como substantivo: O jantar está pronto.
● Um advérbio é usado como substantivo: a resposta foi um sim.
Vamos Recordar Quais são as parceiras materiais da língua portuguesa?
Conforme CEGALLA (2009, p. 15) “Na Língua portuguesa há dez classes de
palavras ou classes gramaticais:
1) Substantivo
2) Artigo
3) Adjetivo
4) Numeral
5) Pronome
6) Verbo
7) Advérbio
8) Preposição
20
9) Conjunção
10) Interjeição
Ah está escrevendo as classes são variáveis, Isto é vírgula, sofrem alteração na
forma. As quatro outras são invariáveis”. Em momento oportuno desta
disciplina, seguiremos nos aprofundando sobre algumas delas.
21
Derivação parassintética (ou
parassíntese)
Quando acrescidos simultaneamente um prefixo e o sufixo, ocorre a derivação
parassintética. Por meio desse processo, são formados os nomes (substantivos
e adjetivos) e verbos. Vejamos no quadro abaixo:
Composição
Quando ocorre a junção de dois ou mais radicais, ocorre a formação de palavras
por composição. Esse processo, por sua vez, pode acontecer por meio da
justaposição ou da aglutinação.
1) Justaposição: Esse processo se dá quando os radicais não sofrem
nenhuma alteração para formarem uma nova palavra. Exemplo:
passatempo, guarda-sol, quinta-feira, cachorro-quente, beija-flor,
couve-flor, guarda-roupa, etc.
22
2) Aglutinação: Quando pelo menos um dos radicais da palavra sofre algum
tipo de alteração, ocorre o processo de composição por aglutinação.
Exemplo: Planalto (plano+alto), aguardente (água+ardente), Fidalgo
(filho de algo), Hidrelétrico (hidro+elétrico).
Outros Processos de Formação de
Palavras
Além dos processos que já vimos, existem outros processos que formam novas
palavras: hibridismo, onomatopeia, abreviação vocabular,, e ainda, a partir de
radicais gregos e latinos, muitas palavras de uso científico podem ser criadas. É
o que veremos a seguir.
1) Hibridismo dois-pontos segundo linguiça CEGALLA (2009, p. 99):
“Hibridismo em são palavras em cuja formação entram elementos de
línguas diferentes". São alguns exemplos de palavras formadas por esse
processo:
● Monocultura (mono+cultura/grego e latim)
● alcoômetro (álcool+metro/árabe e grego)
● lactômetro (/act+metro/latim e grego)
● televisão (tele+visão/grego e latim)
● automóvel (auto+móvel/grego e latim)
23
● abreugrafia (abreu+grafia/portugês e grego)
2) Onomatopeias: Segundo a ideia de CEGALLA (2009, p.99): Numeral das
palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana
para imitar as vozes e os ruídos da natureza. Semelhantes vocábulos,
chamados onomatopéias, reproduzem aproximadamente os sons e as
vozes dos seres. Dentre as principais vozes imitadas, tomemos como
exemplo:
● arrulhar - pombo, rola;
● Badalar, bimbalhar, repicar, repenicar;
● balir-ovelha, Cordeiro;
● blaterar-camelo;
● bramar, bramir, rugir-feras, mar;
● Cascalhar-risadas;
● Coaxar-rã;
● Cocoricar, cucuricar, cucuritar-galo;
● Chiar carro de bois, insetos;
● chilrar, chilrear-aves.
Além disso, as Onomatopeias podem compreender palavras imitativas que
procuram reproduzir certos sons ou ruídos. Esses casos são muito comuns em
histórias em quadrinhos e charges.
24
3) Abreviação vocabular 2 pontos esse processo consiste na redução de uma
palavra até o limite da sua compreensão. Vejamos algumas palavras que
se encaixam nesse processo:
● Moto: Redução de motocicleta;
● foto: redução de fotografia;
● quilo: redução de quilograma .
25
4) Siglonimização: Utiliza-se essa opção quando, para abreviar o nome de
uma associação, entidade, instituição ou organização, usamos uma sigla,
a qual é formada por letras iniciais que compõem um nome.
5) Radicais gregos e latinos: é muito comum a utilização de radicais gregos
e latinos na criação de palavras científicas ou artísticas, por isso é
fundamental que esses elementos sejam conhecidos, para
compreendermoso sentido de muitas palavras que utilizamos em nosso
dia a dia. De acordo com cegalla (2009, p. 117) o conhecimento dos
radicais gregos é indiscutível importância para a exata compreensão e
fácil memorização de inúmeras palavras criadas e vulgarizadas pela
linguagem científica.
26
Além desses livros não há uma pequena lista de radicais latinos com as
respectivas formações vernáculas, de cunho erudito, Isto é, que entraram na
língua portuguesa por via literária e científica, a maioria delas entre os séculos
XVIII e XX,Conforme a obra de segalla (2009).
27
6) Neologismos: É muito comum acrescentar mais significados a
determinadas palavras sem modificá-las estruturalmente. E isso, para
muitos estudiosos da língua é considerado um processo extremamente
enriquecedor, visto que em muitos casos, até mesmo se esquece do
significado inicial da palavra (Pasquale, 2008). Pense, por exemplo, em
situações em que a palavra arara é utilizada para evidenciar a irritação de
28
uma pessoa, ou ainda, quando alguém comete um equívoco e dizemos
que ela está "pagando um mico". Nessas situações de, temos exemplos
do uso de neologismos semânticos, que consiste em utilizar uma palavra
atribuindo-lhe um significado diferente do seu original. Os neologismos
nascem em decorrência do Progresso de desenvolvimento da cultura
humana. Novas ideias e invenções criam novas necessidades de
expressão (Cegalla, 2009).
7) Empréstimos linguísticos: Conforme já mencionamos nesta unidade
letiva, o contato entre culturas produz efeitos no vocabulário das línguas
(e Pasquale, 2008). Pense nas seguintes palavras:
● Bife;
● futebol;
29
● abajur;
● xampu.
Todas elas são muito frequentes em nosso dia a dia e talvez nem paramos para
pensar que essas palavras são originárias de outros idiomas. Contudo, a
maioria das palavras de origem estrangeira passam por algum processo de
aportuguesamento, tanto do aspecto fonológico quanto gráfico. Outro fato
bastante influenciador no léxico da língua portuguesa é o surgimento
constante de Novos Produtos e processos tecnológicos. Sobretudo com a
chegada da internet, muitas palavras passaram a fazer parte do nosso
vocabulário. Tomemos como exemplo: deletar, clicar, blog, Avatar, emoji,
selfie e muitas outras. Assim, como sabemos, nossa língua é viva e com o
passar dos anos, muitas outras palavras ainda surgiram, dependendo da
necessidade dos falantes de se comunicarem.
Examinando as palavras primitivas
e derivadas, simples e compostas
Nesta competência, veremos que algumas palavras, quanto à formação, podem
ser primitivas ou derivadas ou ainda, simples e compostas. Por isso, para
encerrar essa unidade seletiva, vamos verificar o que as diferenciam entre si.
30
1) Palavras primitivas e derivadas: Palavras primitivas são as que não
derivam de outras, dentro da língua portuguesa. Exemplos: pedra, Terra,
dente, pobre, etc. Palavras derivadas são as que provêm de outras.
Exemplos: pedreiro, enterrar, dentista, pobrezinho, etc.
2) Palavras simples e compostas: com relação ao radical, dividem-se as
palavras em simples e compostas. Palavras simples são as que têm um só
radical. Exemplo: beleza, recomeçar, maquinismo, desmatamento.
Palavras compostas são as que apresentam mais de um radical. Seus
elementos, em muitos casos, unem-se sem hífen. Exemplo: passatempo,
automóvel, ferrovia, peixe-elétrico, melão-de-são-caetano.
31
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho?
Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o
conteúdo de estudo deste Capítulo, vamos resumir tudo que vimos. Você
deve ter aprendido que cada um dos elementos que formam as palavras
são capazes de fornecer noções de significado mínimo e são
indecomponíveis, são chamados de morfemas. Existem diferentes tipos
de elementos mórficos na estrutura das palavras do nosso idioma, e são
eles: raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos; afixos
(prefixos, sufixos), desinência, vogal temática: elementos modificadores
da significação; vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de
ligação ou eufônicos. No que se refere a formação das palavras,
estudamos os dois tipos de processos: derivação (e seus casos
específicos) e composição (por justaposição ou aglutinação). Ainda,
conhecemos outros tipos de formação de palavras, entre elas as siglas,
abreviações vocabulares, hibridismo, neologismos e estrangeirismos,
32
além de conhecermos os significados dos principais prefixos e sufixos de
origem grega e Latina, bastante comuns na formação das nossas
palavras. Em nossa próxima unidade letiva, seguiremos com o estudo da
morfologia da língua portuguesa. Até lá!
33
ATENÇÃO
Por motivos de não publicação dos e-books da disciplina de
Morfologia do português no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) das instituições que são mantidas pela SER EDUCACIONAL,
foi criado este PDF para facilitação dos estudos dos alunos! As
devidas referências não foram feitas pois a própria instituição não
as disponibilizou no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por este
motivo, fica RESTRITO o compartilhamento deste material apenas
aos alunos da instituição que estejam pagando esta disciplina.
Qualquer compartilhamento além deste, será de responsabilidade
do indivíduo!
Obrigado!
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