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Vias de Acesso no Trauma torácico

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Juliana Silva XXIII | 1
Cirurgia Geral
Vias de Acesso no Trauma 
torácico 
Anatomia do Tórax 
O tórax é a parte superior do tronco. A parede 
torácica consiste em pele, gordura, músculos, 
ossos e cartilagem. 
A estrutura óssea da parede torácica é 
composta pelas costelas, esterno e vértebras 
torácicas. 
A parede torácica serve como uma "armadura" 
para os órgãos intratorácicos vitais e fornece a 
estabilidade necessária para o movimento dos 
ombros e braços. 
Limites: 
• Inferior ⇢ diafragma 
• Superior ⇢ pescoço e membros superuores 
Componentes da parede torácica: 
• 2 aberturas: aberturas torácicas superior e 
inferior 
• Esqueleto torácico: 
○ 12 costelas 
○ 12 vértebras torácicas 
○ Cartilagem 
○ Esterno 
✔ Apendice xifóide: corresponde a cúpula do 
diafragma 
✔ O centro tendíneo do diafragma é na altura do 
apêndice xifoide. 
Juliana Silva XXIII | 2
Cirurgia Geral
Transição tórax-abdominal: todo tipo de 
ferimento entre o xifóide (linha transversal) e 
uma outra linha transversal aos arcos cortais. 
Pode ter lesão de visceras torácicas e abdominais. 
✔ Região pré-cordial: borda do esterno até 5 cm 
lateralmente esquerdo que corresponde as 
sindesmoses cartilaginosas das costelas (onde 
fica o coração). 
✔ Fúrcula esternal: se for descendo os dedos, 
sente-se uma saliencia a qual é chamada de 
ângulo de Louis (2º arco costal). 
✔ O 5º espaco intercostal é o mais importante 
⇢ drenagens de tórax e toracotomia 
exploradora 
✔ Abaixo da clavicula: artéria e veia subclávia e 
os nervos que compõem o plexo braquial ⇢ 
Entre o terço médio e terço lateral 
✔ Em cada feixe muscular temos artéria, veia e 
nervo, o qual sempre fica embaixo da borda 
inferior da costela superior. 
Logo, se tiver que fazer drenagem, deve-se 
fazer na borda superior da costela inferior. 
Temos que contar os arcos costais nos 
procedimentos ⇢ contar a partir do ângulo de 
Louis
Toda drenagem de tórax ⇢ fazer na borda 
superior da costela inferior
Juliana Silva XXIII | 3
Cirurgia Geral
Ponte de mamário: pegar uma artéria 
torácica interna e anastomosar na artéria 
coronária. 
✔ As artérias mamárias seguem paralelo ao 
esterno. 
Fáscia subclavicular:!
• A cúpula pleural fica no pescoço ⇢ qualquer 
procedimento na região pode lesar e causar 
pneumotórax 
Recesso costofrênico: !
• Qualquer ferimento nessa regiao pode 
perfurar pulmao e fazer um pneumotórax 
• Região de ferimentos graves 
Ferimentos laterais são mais benignos porque 
geralmente lesa pulmão, o qual tem baixa pressão. 
Logo, quando tem perfuração pulmonar, ela tenta 
parar de sangrar logo. Assim, a maioria dos 
ferimentos pulmonares, só a drenagem já é 
suficiente. 
Drenagem de tórax 
Consiste em introduzir um dreno, através da 
parede torácica, na cavidade pleural, com o 
objetivo de esvaziamento do conteúdo líquido ou 
gasoso retido. 
Toracocentese: 
• Punção aspirativa de derrames pleurais: 
reparo no ângulo inferior da Escápula 
• Colocar anestésico subcutaneo até a pleura. 
• Faz uma punção com agulha adequada. 
• Deve-se aspirar, fechar a “torneirinha”, 
trocar de seringa. E depois tira a agulha e poe 
um compressivo 
• É diagnóstica ou para alívio 
Juliana Silva XXIII | 4
Cirurgia Geral
Drenagem no 5º espaço 
intercoal 
• Linha axilar média: divulsão da musculatura 
intercostal junto a borda superior da costela 
inferior 
• No homem é na linha do próprio mamilo 
• Drenos tubulares multiperfurados ou Pigtail (só 
nos pequenos pneumotórax). 
• A inserção neste local é ideal devido à parede 
torácica relativamente final e à distância do 
diafragma. 
Pigtail: é um dreno fino. Usa-se geralmente 
quando é pneumotórax espontâneo. 
Não usar para drenar empiema (pus na cavidade 
pleural) 
Indicações: 
✔ Empiemas 
✔ Hemotórax 
✔ Pneumotórax 
✔ Quilotórax 
✔ Pós-toracotomias 
Quilotórax: ocorre quando há ruptura, laceração 
ou obstrução do ducto torácico, com liberação de 
linfa no espaço pleural 
Selo d’agua: permite que o ar saia e não volte 
. 
Essa posição minimiza o risco de lesão das 
estruturas adjacentes, como a artéria mamária 
interna, e evita danos ao tecido muscular e 
glandular da mama.
Colocar necessariamente drenos pós-
toracotomias.
Juliana Silva XXIII | 5
Cirurgia Geral
Esternotomias 
✔ Total ou parcial 
Indicações: 
✔ Grandes bócios mergulhados: acesso aos vasos 
da base, pericárdio, coração, timo, traquéia 
proximal 
✔ Diérese com serra de esterno ou formão 
✔ Hemostasia com cera de osso 
✔ Cirurgias eletivas: principalmente do coração 
✔ No trauma a única indicação de esternotomias 
mediana é de perfuração dos vasos da base 
✔ Para fechamento: síntese com fios de aço, 
abrangendo o esterno 
✔ Na maioria das vezes faz esternotomia 
transversa 
✔ É trabalhosa ⇢ esternotomia mediana 
✔ Não pode usar bisturi no esterno porque 
necrosa e pode dar osteomielite que é grave 
Toracotomia 
É a abertura da cavidade torácica com a 
finalidade de intervenção sobre determinados 
órgãos ou patologias ali existentes, como: pleura, 
pulmão, esôfago, traquéia, timo, coração, 
pericárdio, aorta, coluna, nervos (simpático), 
músculos (diafragma), linfáticos (ductus torácico) e 
a própria parede torácica. 
Fazemos quando apesar de drenar e expandir o 
paciente, a pressão continua baixa, logo, que pode 
ter algo que continua sangrando! 
Esternotomia mediana
https://cirurgiatoracicadovale.com.br/deformidades-congenitas-parede-toracica
Juliana Silva XXIII | 6
Cirurgia Geral
Toracotomia 
 póero-lateral 
• Paciente deve estar em decúbito lateral 
• Começa em qualquer espaço intercostal. 
Tomar como parâmetro a escapula. 
• É para cirurgias eletivas 
• Evitar seccionar músculos. 
• Inicio abaixo da escápula, ao longo do espaço 
intercostal; evitar seccionar músculos 
serráteis, grande dorsal e peitoral maior, 
afastando ou divulsionando-os 
• Acesso para: esofago (pela direita), traqueia, 
hilos pulmonares, pulmões, mediastino 
posterior 
• Usa-se para a síntese fios absorvíveis 
envolvendo ambos arcos costais. 
• É a incisão de escolha para tratamento da 
aorta torácica descendente 
Toracotomia 
 ântero-lateral 
• É uma preferência no trauma torácico 
• É um acesso rápido para a cavidade torácica 
esquerda e permite acesso ao pulmão 
esquerdo, pericárdio e aorta 
• Paciente em decúbito dorsal horizontal 
• Acesso ao longo do 5º eixo intercostal 
esquerdo (porque é do lado que está o 
coração); ligaura das mamárias, serra o 
esterno transversalmente para extender do 
outro lado. 
• Extensão para o lado direito com secção 
transversa do esterno (open book ou shell) 
• Acesso: coração e pulmões na emergência; 
cirurgias combinadas com laparotomias em 
cirurgias eletivas (toracofrenolaparotomias) 
Toracotomia postero-lateral
Juliana Silva XXIII | 7
Cirurgia Geral
Se tomou uma facada: faz a toracotomia 
transversa pelo 5º espaço intercostal
	Limites:
	Componentes da parede torácica:

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