Aula 1 - Projeções Radiográficas

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
PROJEÇÕES RADIOGraficas
TERMINOLOGIA ADICIONAL
De cima para baixo: dorsoventral
De baixo para cima: ventrodorsal
Decúbito lateral: latero-lateral (esquerda/direita) – abdômen, tórax, crânio;
Denominação cranial/caudal: vale para membros até região de carpo e tarso;
Abaixo de carpo e tarso: dorsal (frente) atrás membro anterior (palmar); atrás membro inferior (plantar) – palma da mão e planta do pé
Parte interna do osso – Medial
Parte externa do osso – Lateral 
opacidades radiográficas
Ar – Radiolucente; Osso/Metal - Radiopaco
· Raio X tem dificuldade de atravessar metal, e quando atravessa fica branco (igual ao osso). Estruturas menos densas como água e gordura;
· ar, gordura – aparecem em tons de cinza
membro posterior
projeção ventrodorsal
· A musculatura é um grau de cinza variando dependendo onde há mais ou menos músculo. Estruturas onde se tem ar fica “escuro”.
· Importante saber as densidades por conta das alterações radiográficas que aparecem em contrastes radiográficos
Coloca-se o animal em decúbito dorsal. Projeção Ventrodorsal 
· Displasia coxofemoral (projeção ventrodorsal): acomete animais de grande porte. Para diagnóstico do animal, deve ser feito uma projeção ventrodorsal em que apresente as seguintes estruturas: asas do íleo, até um pouco depois das articulações do joelho; asas do íleo simétricas e forame obturados simétrico; um membro precisa estar paralelo ao outro; patela deve estar no centro do fêmur. Exemplo:
Projeção errada para diagnóstico de displasia coxofemoral por conta do corte na asa do íleo 
projeção craniocaudal
· Serve para radiografas o joelho do animal;
Animal em decúbito dorsal com os chassis na região para baixo do joelho; o X deve estar em cima da estrutura que quero radiografar
· Membro tracionado e não pode ficar flexionado
· Os côndilos devem apresentar aproximadamente o mesmo tamanho e a patela deve estar centralizada. Entre os côndilos e o platô da tíbia, ficam os meniscos (que é cartilagem, por isso não aparece no exame radiográfico se estiver com sua estrutura normal).
 Côndilos e patela do mesmo tamanho e centralizados – animal bem-posicionado; Entre o condilo e o ____, ficam os meniscos. Não conseguimos ver os meniscos bem formados, pq se a cartilagem com estrutura normal NÃO aparece no exame radiográfico, mas devido a doenças ela pode começar a endurecer, captar cálcio, e se acontecer isso, ela se torna radiopaca e aparecerá no exame radiográfico.
projeção mediolateral
· Sempre faz duas radiografias para a mesma região
· Segunda radiografia para a articulação do joelho;
· Estará bem-posicionada quando os dois côndilos femorais estão sobrepostos;
 Visualização dos côndilos femorais estão sobrepondo o outro, sem conseguir definir o outro lado – significa que está bem-posicionado.
O X fica em cima do joelho; seguramos o membro abaixo e abrimos a perninha do animal ou puxamos para trás, se não o joelho fica em cima do outro.
PROJEÇÃO MEDIOLATERAL DA TIBIA E DA FÍBULA
PROJEÇÃO DORSOPLANTAR
· Membro posterior - DORSO
· Coloca o animal em decúbito dorsal e estende o membro posterior e radiografa em região em região de tarso.
Projeção dorsoplantar para região de tarso x Projeção dorsoplantas para região de metatarso e falanges.
· Projeção dorsoplantar para região de metatarso e falanges – deve-se colocar o animal em decúbito esternal e puxar o animal ligeiramente para o lado.
membro anterior
projeção mediolateral
Articulação do ombro mostrando a cabeça do úmero;
Animal em decúbito lateral, com um membro estendido
Animal deve estar tracionado para trás
Ajuda no diagnóstico de osteocondrose, fraturas de escápula etc.
· Coloca-se o animal em decúbito lateral, estende o membro e o outro membro é tracionado para trás (tendencia o animal a rotacionar um pouco o tórax). O foco do raio x deve estar em cima da articulação do ombro. O raio x vai entrar pela região medial e saindo pela lateral.
· Projeção mediolateral objetivando o úmero
· Centro da radiografia mais para baixo para pegar toda a região do úmero. 
· Projeção mediolateral da articulação do cotovelo
Como sei que está bem-posicionada? Um côndilo umeral está sobrepondo o outro, não se vê os dois ao mesmo tempo. Essa projeção é importante para diagnóstico de displasia de cotovelo.
· Craniocaudal do cotovelo
Feixe do raio-x passando na parte da frente do cotovelo.
Fazer com que o animal olhe para cima para tirar sobreposição da cabeça de cima do ombro;
Ulna no centro do úmero
Coloca-se o pescoço do animal ou para o lado ou para cima, o animal deve olhar para cima e o membro esticado.
Observa-se a ulna no centro do úmero e isso significa que o animal está bem-posicionado. E se a ulna estiver de um lado ou para o outro significa que o membro está rotacionado
· PROJEÇÃO MEDIOLATERAL PARA REGIÃO DE RÁDIO E ULNA
· DORSOPALMAR
 Só consideramos dorsopalmar, não mais dorsocranial, pois é região de carpos.
Mediolateral não daria para ver se houvesse fratura na pata. Pode fazer um “médiolateral obliqua” que consiste em apertar fazendo com que a patinha abra
Região de carpos, metacarpo e falanges.
Animal em cima da ulna para não rotacionar o membro;
Animal atropelado com suspeita de fratura de fêmur. Quais projeções solicitar? Projeção craniocaudal de fêmur e projeção mediolateral de fêmur.
Em caso de suspeita de fratura de rádio e ulna? Solicita-se craniocaudal e projeção mediolateral de rádio e ulna;
Resumo para região de membros
- Cranio caudal/Caudo-cranial
- Medio-lateral/Latero-medial
- Dorsopalmar
- Dorsoplantar
anatomia radiográfica do abômen
Projeção ventrodorsal
Observamos o abdômen com diferentes densidades;
Pulmão quando está em situação fisiológica ele é radiolucente/radiotransparente; se tiver edema ou neoplasia vai se tornar radiopaco.
Animal em decúbito dorsal – foco do raixo X no abdômen do animal
· Observa-se o abdômen (possui diferentes densidades)
· Obs: o rim direito é mais cranial que o rim esquedo
PROJEÇÃO LATERAL DIREITA OU ESQUERDA - ADBOMEN
- Animal em decúbito lateral; 
- Almofadinhas para que ele fique paralelo a mesa – tórax e abdômen; 
- Projeção latero-lateral ou lateral esquerda/direta
Consegue-se observar o fígado, o estômago, o rim (bem próximo da colina), bexiga e as alças intestinais.
Obs. Tanto na projeção ventrodorsal, como na projeção lateral, não se consegue observar pâncreas e nem vesícula biliar e glândula adrenal.
anatomia radiográfica do tórax
- Dorsoventral
- Ventrodorsal (com utilização de calha em formato V)
projeção dorsoventral
Campos Pulmonares
Tórax normal em posição dorsoventral. Não se enxerga a separação dos lobos do pulmão quando ele estiver normal e é possível ver costelas, sombra cardíaca, diafragma e vascularização cardíaca. Radiografia do tórax em que demonstra a sombra cardíaca e os campos pulmonares e o diafragma. Pode ser radiografado através da projeção dorsoventral, que consiste em colocar o animal em decúbito esternal e puxa os membros posteriores para frente de modo que o tórax não fique rotacionado.
PROJEÇÃO VENTRODORSAL
Para radiografar o tórax, também pode-se usar a projeção ventrodorsal, a qual o animal estaria em decúbito dorsal.
Importância: o esterno precisa sobrepor a coluna nas duas projeções (dorsoventral e ventrodorsal), pois caso contrário indica que o animal estará mal posicionado.
Normalmente no raio x não se consegue ver a separação das câmaras cardíacas (átrio/ventrículo), apenas US consegue. Posicionamento das câmaras no filme radiográfico, a região esquerda do animal é região de ventrículo direito e do outro lado, ventrículo esquerdo – Patologias no coração, como insuficiência da válvula mitral, suas câmaras esquerdas tendem a estar mais abauladas; Cardiomiopatia dilatada o coração vai estar aumentado de tamanho, ocupando quase a extensão do tórax, próximo das costelas.
Qual a posição? Lateral direita – as crus diafragmáticas estão paralelas umas com as outras. Lateral Esquerda – a crus diafragmática está em formato de “y”
· ANALOGIA DO RÉLOGIOProjeção lateral – colocar um relógio em cima do coração do animal e conforme as horas nesse relógio, é correspondente a uma região da câmara cardíaca/vaso sanguíneo.
Conforme as horas do relógio é uma uma região de uma câmara cardíaca ou de um vaso sanguíneo, de 12 a 1h em-se o átroo esquerdo (na projetação lateral) . AD entre 9:30 e 10:30.
SILHUETA CARDIACA / SILHUETA CAUDAL que vão compreender o lado esquerdo do coração e a silhueta cranial que vai compreender o lado direito (AD/VF). ACIMA DO CORAÇÃO TEM-SE A TRAQUEIA (tubo radiolucente).
Relógio: ventrodolsal – ver patologias em coração.
Lobos pulmonares em uma radiografia ventrodorsal. Os lobos separados na radiografia indicam patologia, como por exemplo infusão pleural (acúmulo de líquido na pleura). Por que é importante saber esse posicionamento? Percepção de lesões (aumento ou diminuição de radiopacidade em cada região dentro do tórax do animal).
anatomia radiografica da coluna
Projeção lateral – o correto para radiografia de coluna é sedar o animal para ele parar de contrair; principalmente região cervical.
- Um processo transverso sobrepõe o outro (correto).
- Vermelho: Atlas
- Amarelo: Axis
- O disco por ser feito de cartilagem não vai ser observado na radiografia, somente se sofrer um processo de degeneração e irá ficar mais radiopaco e as vezes até calcificado.
Projeção lateral/ LATERO-LATERAL:
- Paralela a mesa; 
- Animal de frente; 
 Articulação que pode causar artrite e dor na coluna
projeção ventrodorsal
- Foco do RX em cima da cervical (no centro dela)
- Radiografia bem-posicionado: processo espinhoso deve estar no centro do corpo da vertebra. Quando estiver mal posicionado, o corpo da vertebra vai aparecer dentro do processo espinhoso (ultrapassar o corpo da vertebra – muita rotação).
projeção lateral região da coluna torácica
- Arco da costela não seja acima do corpo da vértebra, se estiver acima está mal posicionada.
Se o animal estiver muito rotacionado, as costelas podem estar em cima do espaço intervertebral, prejudicando a avaliação.
Animal em decúbito lateral e em animais com tórax em formato de funil colocamos almofadinhas, pois isso ajuda a deixar a coluna paralela com o filme radiográfico.
- Radiografar determinada região do corpo do animal para que dessa maneira com o foco do RX nessa região, o animal vai evitar de tomar radiação em todo o corpo, por isso radiografamos ou uma parte ou outra – isso para o corpo inteiro.
ventrodorsal para coluna torácica
- Mesmo parâmetro: olhar processo espinhoso, se estiver no centro do corpo da vertebra e o esterno tem que estar sobrepondo a coluna. 
lateral para coluna lombar
- Símbolo da Nike
- Processo transverso das vértebras lombares de um lado sobrepondo o outro
- Carinha do cavalo: forame intervertebral. Região opacificada/radiopaca: compressão de raiz nervosa. 
- Radiopaca: opacificação de forame intervertebral, ocorre devido a ruptura do disco intervertebral e explosão do núcleo puposo para essa região.
ventrodorsal para coluna lombar
- Processo transverso sobrepor o outro;
- Animal em decúbito dorsal
- Processo espinhoso no centro do corpo da vértebra, está bem-posicionado, não está rotacionado.
anatomia radiográfica do cranio
- Não vemos o encéfalo por conta do crânio do animal que possui maior radiopacidade, por isso vemos mais estruturas ósseas
projeção dorsoventral ou ventrodorsal
- Animal em decúbito esternal e olhos alinhados na mesma altura;
 Vemos: cavidade nasal. Problema: sobreposição da mandíbula com a maxila
Dorsoventral com o cassete/chassis dentro da boca do animal – conseguimos radiografar a maxila e o contrário também; Animal braquiocefalicos é mais difícil. Conseguimos ver bula timpânica; conduto auditivo.
rostrocaudal de boca aberta
- Tudo que está na frente do animal é rostral;
- Tudo que está atrás do animal é caudal.
- Animal olhe para o aparelho do RX (decúbito dorsal), visualizando as bulas timpânicas. (estrutura radiolucente – contém ar dentro, assim como estomago, intestino delgado, grosso. A vesícula biliar, bexiga, não é radiotransparente). O animal deve estar sedado.
- Usados em animais com otite: estrutura radiopaca (branca) e aí sabemos que animal tem alteração na bula timpânica;
- Avaliação de seios frontais; em braquicéfalos são menos desenvolvidos, há sobreposição dos seios frontais.
projeção lateral do crânio
- Cavidade nasal e seio frontal preenchidos com ar (animais com rinite, sinusite, as estruturas ficam mais radiopacas); Fucinho feito de cartilagem mais dura (não visualizado).
- Observamos bula timpânica; mas o problema é que se ela for observada, não sabemos qual lado que está com alteração por conta da sobreposição.
projeção lateral
- Olhos na mesma linha e espuma lateral;
- Dá para fazer lateral oblíqua;
- Sobreposição de estruturas; na lateral oblíqua da para tirar essa sobreposição;
projeção lateral oblíqua de boca aberta
- Altura de um olho está diferente do outro, não estão em linha reta. 
- Projeções de cabeça de boca aberta é melhor animal sedado;
*Sempre solicitar duas projeções;