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Panfleto (Gravidez na Adolescência e ISTs)

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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E AS ISTS (INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS)
CONTEXTUALIZAÇÃO
· Segundo a (OMS), a adolescência é o período compreendido entre 10 e 20 anos de idade e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8069, 1990), considera adolescência o período entre 12 anos até 18 anos incompletos.
· De acordo com o senso 2010, no ano 2000 foram registrados 28.973 nascimentos de bebês de mães na faixa etária de 10 a 14 anos, representando 1% em relação ao grupo de 10 a 19 anos, enquanto que em 2014 esse número foi de 28.244, representando 0,9% do total de mães adolescentes.
· O Censo de 2010 indica que na faixa etária de 11 a 17 anos 34% das meninas já tinham pelo menos um filho e que a maioria dessas mães era ou já tinha sido casada ou vivido em união consensual. Das adolescentes nessa mesma faixa etária que nunca viveram com cônjuge ou com companheiro, menos de 1% tinham filho, enquanto 33% das que viviam e 40% das que tinham vivido com o marido tinham ao menos um filho.
· Os dados do IBGE indicam que, em 2013, 88,4% das meninas de 15 a 17 anos que não tinham filhos estudavam, enquanto somente 28,4% daquelas que tinham um filho ou mais estavam estudando. 
 
 PROBLEMATIZAÇÃO
ISTs NA ADOLESCÊNCIA
· Conforme dados recentes do Ministério da Saúde, nos indivíduos com 13 anos ou mais de idade, a transmissão pela via sexual do HIV correspondeu a 94,9% e 97,4% em homens e mulheres, respectivamente;
· As adolescentes sexualmente ativas apresentam as taxas mais altas de infecções por HPV, variando entre 50% e 80%, a partir de dois a três anos do início da atividade sexual; 
· A sífilis é a segunda ou terceira causa de úlcera genital; 
· Infecção pelo vírus herpes simples (HSV), o contato com lesões clínicas do herpes é a forma usual de contágio;
· Hepatites virais destacam-se o vírus da hepatite B (HBV), cuja forma predominante de transmissão é sexual; 
· Hepatite C (HCV), a transmissão sexual é pouco frequente e ocorre principalmente nos indivíduos com múltiplos parceiros e com prática sexual de risco; 
· Na adolescência, as vulvovaginites mais comuns são: vaginose bacteriana, infecção por clamídia, gonorreia e candidíase; infecção por Chlamydia trachomatis, ist bacteriana, estimativas de prevalência da infecção entre adolescentes variam entre 8 e 35% nos sintomáticos e 8 a 20% nos assintomáticos;
· Tricomoníase é classificada, junto com a sífilis, gonorreia e chlamydia, como uma IST clássica e curável.
Dados relevantes que podem revelar uma suspeita diagnóstica das ISTs:
Comportamento sexual de risco, múltiplos parceiros, ausência do uso de preservativo, parceiros sexuais com comportamento sexual de risco e/ou usuários de drogas, queixas de lesões genitais e perianais, secreção uretral ou vaginal, dor pélvica, prurido genital, disúria, urgência miccional, lesões de pele, mucosas. 
lesões consideradas suspeitas para as ISTs no exame dermatológico, principalmente se localizadas na região genital:
Pápulas, vesículas, úlceras, nódulos, cicatrizes e verrugas. A divulgação do termo ferida poderá facilitar o entendimento dessas lesões pela população em geral, já que algumas ISTs podem não apresentar ulcerações clássicas, sendo comumente referidas pelos pacientes como feridas. 
SOLUÇÕES
A prevenção da gravidez na adolescência e o controle das ISTs baseiam-se na educação, no rastreio, no diagnóstico e tratamento precoce; a família desempenha um papel importante através da transmissão de valores e atitudes; os postos de saúde também podem contribuir com ações educativas voltadas aos adolescentes; na escola, é importante trazer a "fala sobre o corpo" para o discurso em sala de aula. 
Dados do senso escolar 2015:
· Iniciação sexual: 27,5% dos escolares brasileiros do 9º ano do ensino fundamental já tiveram relação sexual alguma vez. Dentre esses, 36% eram do sexo masculino e 19,5% do sexo feminino.
· Uso de preservativo: dentre os 27,5% alunos entrevistados, 61,2% afirmaram ter usado preservativo na primeira relação sexual, do sexo masculino foi 56,8% e do sexo feminino, 68,7%.
· Acesso a informações sobre sexualidade na escola: 87,3% dos entrevistados receberam conhecimentos sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST) e AIDS.
REFERêNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Brasil; [citado em 2015 Abr 24]. Disponível em: http://www.aids. gov.br.
Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.
Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de vigilância das doenças transmissíveis, Coordenação geral do Programa de Nacional de Imunizações. Informe técnico sobre a vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST, AIDS e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico HIV/ AIDS. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.
Costa, Nery da, José Augusto et al. Residência Pediátrica. Disponível em: <http://residenciapediatrica.com.br/detalhes/170/infeccoes-sexualmente-transmissiveis-na-adolescencia>Acesso em: 13 mar 2020.

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