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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – BIOTECNOLOGIA Nota 8,0 A Biotecnologia representa um campo vasto para a atuação de profissionais que pesquisam novas tecnologias para desenvolver métodos capazes de favorecer a modificação genética de organismos e sua melhoria em diversos aspectos. Por estar ligada a muitas áreas, precisa de controle e de condutas baseadas em práticas que garantam a seriedade na aplicação de procedimentos assegurados pelo rigor confiado à biossegurança e à bioética. A área da bioprospecção é um campo substancialmente interessado no estudo de enzimas, organismos, genes, processos, compostos e partes provenientes de seres vivos que sejam capazes de promover o desenvolvimento de um organismo geneticamente modificado. Para garantir o rigor e a segurança no desdobramento de tal feito, é importante que estudiosos de outras áreas e outros setores, a exemplo da agricultura, nutrição, indústria farmacêutica e de cosméticos, saúde, entre outros, possam acompanhar o desenvolvimento da técnica. Considerando-se, por exemplo, o campo da agricultura, entende-se que a modificação de grãos e sementes de plantas alimentícias, adaptáveis a condições socioambientais diversas, contribui para a segurança alimentar do futuro. Enquanto isso, o setor farmacêutico mundial, responsável por abastecer a indústria do ramo com fármacos cada vez mais potentes e eficazes, depende, em grande medida, da bioprospecção, uma vez que muitos medicamentos são desenvolvidos a partir de moléculas biológicas. Por envolver tantas áreas e uma grande diversidade de organismos, é de suma importância que os profissionais envolvidos em estudos biotecnológicos criem meios para dialogar e divulgar suas descobertas científicas no intuito de desmistificar os equívocos em torno das propriedades químico-biológicas de estruturas modificadas. Neste contexto, a Biossegurança e a Bioética atuam juntas, para que se criem protocolos para normatizar as ações e os produtos provenientes de tais estudos. A Lei de Biossegurança 11.105/2005 é um exemplo de que existem regras para o desenvolvimento de pesquisa com material biológico. E a Bioética garante a observância da ética no tratamento e manejo de organismos em experimentos. Cabe às duas áreas trabalharem em conjunto para promover a atenção e a análise do aproveitamento sustentável de recursos naturais, garantindo a transparência e a responsabilidade sobre o ambiente e sobre os seres que dele fazem parte, pautadas pela legislação e por princípios éticos, além de asseverar a permanente comunicação e divulgação dos resultados, para a garantia de que todas as pessoas tenham conhecimento acerca dos produtos e dos serviços gerados a partir das pesquisas biotecnológicas e o impacto disso em suas vidas. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, F. F de.; GUERREIRO, R. T. Bioprospecção de isolados de bacillus promotores de crescimento de milho cultivado em solo autoclavado e natural. Ciênc. agrotec., Lavras, v. 34, n. 4, p. 837-844, jul./ago., 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cagro/a/54P8LhNnZRLBf4T6GWPNq6w/?format=pdf&lang=pt Acesso em 16/08/2022. BOLZANI, V. da S. Biodiversidade, bioprospecção e inovação no Brasil. Ciênc. Cult., São Paulo, v. 68, n.1, p. 4-5, jan./mar., 2016. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v68n1/v68n1a02.pdf. Acesso em 02/08/2022. PEZENTE, V. T. Bioética e Biossegurança: Interface necessária no ensino da biotecnologia em programas de pós-graduação no Brasil. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde, v. 29, n. 2, p. 85-95, 2017. Disponível em: https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/6687. Acesso em 02/08/2022. REZENDE, E. A.; RIBEIRO, M. T. F. Conhecimento tradicional, plantas medicinais e propriedade intelectual: biopirataria ou bioprospecção? Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v. 7, n. 3, p. 37-44, 2005. Disponível em: https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/RBPM- RevistaBrasileiradePlantasMedicinais/artigo6_v7_n3.pdf. Acesso em 02/08/2022. SACCARO JUNIOR, N. L. Bioprospecção e desenvolvimento sustentável. IPEA., Ano 9, edição 73, 28/08/2012. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=27 95:catid=28&Itemid=23. Acesso em 16/08/2022. https://www.scielo.br/j/cagro/a/54P8LhNnZRLBf4T6GWPNq6w/?format=pdf&lang=pt http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v68n1/v68n1a02.pdf https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/6687 https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/RBPM-RevistaBrasileiradePlantasMedicinais/artigo6_v7_n3.pdf https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/RBPM-RevistaBrasileiradePlantasMedicinais/artigo6_v7_n3.pdf https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2795:catid=28&Itemid=23 https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2795:catid=28&Itemid=23
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