TEMA 1 - LINHAS DE PESQUISA EM LÍNGUA PORTUGUESA

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Linhas de Pesquisa em Língua Portuguesa
Prof. Nataniel Gomes
Descrição
A visão da linguagem como objeto de estudo em diferentes áreas de pesquisa no curso de Letras.
Desenvolvimento de aptidões para observação e sistematização de dados linguísticos. Capacitação para
apresentação e explicação dos fenômenos observados.
Propósito
É essencial, na formação do profissional de Letras, compreender que, a partir de investigações
desenvolvidas por pesquisadores, há eixos de pesquisa que podem ser aplicados tanto à área de ensino e
aprendizagem de línguas e de linguagens quanto às questões relativas a discursos e práticas sociais.
Objetivos
Módulo 1
Identificar os principais órgãos de fomento à pesquisa no Brasil.
Módulo 2
Listar as principais linhas e grupos de pesquisa na área de Língua Portuguesa.
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Módulo 3
Analisar a viabilidade técnica da pesquisa científica.
As pesquisas na área de Letras geram artigos, livros, palestras, comunicações, mesas-redondas,
eventos e uma série de outros conhecimentos. Muitas dessas pesquisas refletem a importância e o
impacto em diversas áreas, tais como o ensino da língua materna, e desenvolvem trabalhos que
incidem com precisão em diversos problemas que os profissionais enfrentam em seu cotidiano, que
podem estar centrados na leitura ou na escrita, advindo dos baixos índices de conhecimento da
língua materna em suas várias modalidades.
Com as mudanças da sociedade, que tem cada vez mais acesso à tecnologia e à informação, a
leitura do texto mudou radicalmente. Nesse sentido, surgem estudos para tentar entender a relação
da linguagem com a tecnologia, os novos suportes, as relações entres as artes e entre as mídias, os
novos registros a partir da comunicação digital e virtual, novos conceitos de letramento,
multiletramento ou até de translinguagem, produzindo novos leitores, novos processos de
compreensão e de ensino, exigindo do profissional de Letras um novo processo de produção.
Introdução
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1 - Pesquisa no Brasil
Ao �nal deste módulo, você será capaz de Identi�car os principais órgãos de fomento à
pesquisa no Brasil.
A Pesquisa, sua evolução e importância
O senso comum afirma que pesquisa e ensino não se misturam, que são mais ou menos como óleo e água.
Se temos um bom pesquisador, provavelmente não teremos um bom professor e vice-versa. Mas é
importante saber que ser profissional de Letras, em especial de Língua Portuguesa, não é ler e decorar o que
está nos livros, mas fazer pesquisa na área de atuação.
Pesquisar pressupõe criticar análises existentes, apontando seus problemas e propondo
soluções possíveis.
A crítica é o único caminho para o progresso no estudo de qualquer área, inclusive, de linguagens. Por isso,
é fundamental que profissionais da área de Letras entendam as mudanças, diferenças e transformações
que ocorrem na língua. A única maneira é por meio de um espírito científico, que acata os fatos acima de
teorias, das vontades ou mesmo das ideologias do investigador.
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A pesquisa na área de Letras tem impactos importantes na sociedade, na busca por evidenciar e explicar o
efeito da linguagem com a tecnologia, a relação entre linguagens de comunicação digital e virtual, produção
de processos de compreensão, entre outros.
Tal impacto promove melhorias na educação, por meio da intervenção científica, fundamentadas em uma
sólida base teórica, sua metodologia, organização bibliográfica e na coleta dos dados, que superam em
muito a mera mudança metodológica aplicada à sala de aula.
Embora o questionamento metodológico seja de suma importância, a pesquisa vai além da reflexão sobre
essas práticas, sendo um dos objetivos de estudo atingir a prática docente por meio do aprofundamento
científico e teórico atualizado, uma ação que desemboca, de forma produtiva, nas metodologias
desenvolvidas em sala de aula.
O mundo vem passando por transformações radicais num ritmo sem precedentes em toda a história da
humanidade e, com isso, crescem os desafios para quem faz pesquisa científica. A maneira de fazer ciência
também mudou e inovou para atender essas demandas de uma sociedade global. Agora é necessária a
observância de novos paradigmas que surgem nas diversas áreas do conhecimento. Afinal, o que era válido
no passado pode não ter o mesmo valor atualmente, requerendo, portanto, novas abordagens que levem às
descobertas científicas.
Cabe à pesquisa investigar o mundo em que o homem vive e o próprio homem.
E para essa atividade, o pesquisador recorre à observação e à reflexão que faz
sobre problemas que enfrenta, e à experiência passada e atual dos homens na
solução destes problemas, a fim de munir-se dos instrumentos mais
adequados à sua ação e intervir no seu mundo para construi-lo adequado à sua
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vida.
(CHIZZOTTI, 1991, p.11)
A pesquisa tem como finalidade criar objetos e concepções que servem para dar explicações e previsões,
elaborar ações e conceitos para seguir novos paradigmas que sirvam para acompanhar as transformações
do mundo.
Podemos partir da compreensão de que existem três métodos para a ciência:
Hipotético-dedutivo
É aquele através do qual se constrói uma teoria que formula hipóteses a partir das quais resultados obtidos
podem ser deduzidos, e com base nas quais se podem fazer previsões que, por sua vez, podem ser
confirmadas ou refutadas.
Hermenêutico
A pesquisa, como entendemos atualmente, organizou-se com a filosofia e se desenvolveu
entre os séculos XIX e XX. Claro que a preocupação em explicar a natureza vem desde
tempos remotos. As primeiras explicações atribuíam à força da natureza um caráter
sobrenatural. Com a filosofia, partiu-se para uma investigação racional da natureza.
Tal investigação, até meados do século XV, estava atrelada à união de um saber popular, o
senso comum, juntamente com as explicações de caráter religioso e o saber desenvolvido
pela filosofia. Apenas no século seguinte se desenvolveu o método científico.
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Conhecido também como fenomenológico-hermenêutico entende que o conhecimento deve ser apreendido
através da experiência íntima de um sujeito; cada produção intelectual é o reflexo de uma cosmovisão do
indivíduo.
Dialético
É aquele que procede pela refutação das opiniões do senso comum, levando-as à contradição, para chegar
então à verdade, fruto da razão.
Cada pesquisador, de acordo com o que esteja sendo estudado e com a natureza de sua pesquisa, escolhe
o método que avaliar mais apropriado para responder a sua indagação.
Cabe ao pesquisador observar os problemas e re�etir sobre tais situações para buscar as
respostas, com base na ciência.
Um trabalho assim exige muito.
Esforço
Criatividade
Percepção das técnicas
Procedimentos empregados
Exigências que têm o objetivo de responder sua questão e gerar conhecimento científico. Logo, um
paradigma científico compreende uma concepção, organiza os critérios para definir e formular um problema
que será pesquisado, o que provoca certa abordagem e a seleção de processos para resolver o problema.
Uma forma de saber científico se dá por meio dos paradigmas na pesquisa, que podem ser caracterizados
como a adoção de estratégias inspiradas nas ciências naturais, que se baseiam em observações empíricas
para explicar os fenômenose tentar dar previsibilidade a eles. Mas, com o advento do século XXI e suas
mudanças intensas, os paradigmas entraram em crise e surgiu uma busca por novos caminhos para a
pesquisa.
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Um paradigma econômico e tecnológico é um agrupamento de inovações
técnicas, organizacionais e administrativas interrelacionados, cujas vantagens
estão em uma nova gama de produtos e sistemas e sobretudo na dinâmica da
estrutura dos custos dos insumos para a produção.
(CASTELLS, 2000, p. 77)
TCC e Pesquisa Acadêmica
Acompanhe, agora, o professor Alexandre Monteiro, apresentando alguns pontos relevantes na elaboração
de uma Pesquisa Acadêmica. Vamos lá!
Financiamento das pesquisas
Mas, afinal, atualmente quem financia as pesquisas no Brasil e no mundo, já que custam dinheiro e não é
pouco?
A resposta não pretende ser exaustiva, mas serve para ilustrar as principais agências financiadoras de
pesquisa e as áreas contempladas. Vale destacar que a maior produtividade científica está ligada às
seguintes áreas:
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Ciências Naturais
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Ciências Médicas
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Engenharias
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Tecnológicas
Geralmente, os projetos de grande porte são financiados por governos. Só para se ter uma ideia, o projeto da
Física de Partículas, da European Organization for Nuclear Research, já custou mais de oito bilhões de libras.
Ao se solicitar financiamento fora do País, abrem-se mais possibilidades de a pesquisa ser publicada em
revistas de renome, principalmente quando o pesquisador está ligado a equipes reconhecidas, o que leva o
pesquisador a produzir mais e com maior qualidade. O quadro abaixo apresenta os dez maiores
financiadores de pesquisa no mundo.
Gráfico: Maiores financiadores de pesquisas do mundo. 
Extraído de: USP, 2020.
Um fator importante a se destacar é que, além de haver investimento maior em determinadas áreas, há
também a aplicação desses recursos em pesquisas denominas de grande porte, nem sempre ligadas ao
cotidiano das pessoas:
Muito dinheiro tem sido aplicado na chamada Big Science (grande ciência), fenômeno
da ciência da segunda metade do século 20 relacionado a projetos de grande porte,
geralmente, �nanciados por governos ou grupos governamentais, algumas vezes, em
detrimento da Small Science.
(USP, 2020)
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Small Science
“A Small Science (ao contrário de Big Science) refere-se à pesquisa de baixo custo realizada por um
indivíduo ou um grupo pequeno, como no modelo mestre-aprendiz, ou seja, orientador-orientando. Bastam
auxílios relativamente pequenos para agregar uma nova técnica de análise a um laboratório já consolidado
numa instituição de pesquisa; ou uma nova coleção a uma biblioteca de universidade já bem sortida”
(SCHULZ, 2018).
No Brasil, a pesquisa é financiada por diferentes instituições de fomento: BNDES, CAPES, CNPq, Finep,
FNDCT e as agências estaduais de amparo à pesquisa.
Listamos alguns tipos de entidades que financiam pesquisas em nosso país. Clique e conheça cada uma:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – financia investimentos de longo prazo na
inovação e desenvolvimento.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – financia bolsas e programas de
parceria internacional, ligada ao Ministério da Educação. A CAPES foi criada em 1951 e tem um
papel muito importante na expansão e na consolidação dos cursos de mestrado e doutorado em
todo o Brasil, com a intenção de garantir a existência de especialista para atender às demandas para
o desenvolvimento do país. A CAPES é responsável pela avaliação da pós-graduação stricto sensu
(mestrado e doutorado); o acesso e a divulgação da produção científica do país; os investimentos na
formação de recursos de qualidade e a promoção da cooperação científica internacional.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – financia projetos de pesquisa,
bolsas e programas de parceria internacional. O CNPq é um órgão vinculado ao Ministério da Ciência
e Tecnologia. Ele tem duas atividades básicas: o fomento à pesquisa e a formação de recursos
humanos. O órgão auxilia os pesquisadores com a divulgação e publicação científica. Uma das
BNDES 
CAPES 
CNPq 
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formas de auxílio é por meio da editoração. O programa visa apoiar publicações técnico-científicas
nacionais, apresentando resultados originais e inéditos, de determinada área do conhecimento. Além
disso, o CNPq também auxilia na participação em eventos científicos no exterior para aquisição de
conhecimentos visando ao desenvolvimento da ciência nacional e à promoção de eventos científicos
no país, quando o solicitante é um pesquisador com comprovada qualificação e experiência.
Financiadora de Estudos e Projetos – investe em projetos de tecnologia em parceria com empresas.
Também em âmbito nacional, é fácil perceber que há áreas com maior investimento – ou pelo menos, maior
interesse em investigação – do que outras:
O �nanciamento também varia de área para área de pesquisa. Utilizando os campos
de conhecimento das revistas cientí�cas como um intermediário das áreas de
pesquisa, é possível observar que certas áreas se destacam mais que outras.
Considerando as vinte principais entidades �nanciadoras da pesquisa no Brasil, no
período de 2011 a 2018, as áreas de mais destaque são: Biologia Molecular e Bioquímica
(8.873 documentos), Ciências das Plantas/Biologia Vegetal (6.444 documentos),
Ciência dos Materiais (6.259), Farmácia e Farmacologia (6.201 documentos).
(USP, 2020)
Isso deve nos levantar um questionamento:
Por que uma área tão fundamental como a pesquisa em Língua Portuguesa e seus derivados estão fora
dos destaques citados?
Temos também as Agências Estaduais de Amparo à Pesquisa que financiam pesquisas, bolsas e programas
de cooperação internacional. São 27 fundações em todo o país.
Algumas universidades públicas têm suas próprias agências de fomento à pesquisa, seja por meio de
fundações ou fundos específicos, com a intenção de financiar o desenvolvimento de pesquisas.
Foram criadas leis de incentivo fiscal a empresas e instituições que apoiem a pesquisa nacional, com isso
FINEP 
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surgiram financiamentos empresariais, que incluem empresas públicas, mistas ou mesmo privadas que
financiam pesquisas, tais como a Petrobrás e a Natura.
Como deu para perceber, não é fácil ser cientista. Algumas vezes os pesquisadores se reúnem e formam
uma associação com o ensejo da pesquisa e do desenvolvimento científico de determinada área. Várias
associações de pesquisa têm como proposta serem aglutinadores de seu objeto, visando agregar e
promover grupos de pesquisa e pesquisadores, fomentando parcerias e visibilidade para a pesquisa.
Na área de Letras, podemos citar diversas associações de pesquisadores:
1. ABRALIC – Associação Brasileira de Literatura Comparada;
2. ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística;
3. ABRAPLIP – Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa;
4. ALAB – Associação de Linguística Aplicada do Brasil;
5. ALFAL – Associação de Linguística e Filologia da América Latina;
6. Anpoll – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística;
7. AULP – Associação das Universidades de Língua Portuguesa;
8. CiFEFiL – Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos;
9. CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa;
10. CVL – Comunidade Virtual da Linguagem – Site variado sobre Língua eLinguística;
11. GELNE – Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste.
Vale a pena conhecer esses organismos e, mesmo durante seu processo de formação acadêmica, buscar
associar-se ou pelo menos entrar em contato do suas produções e eventos.
Vem que eu te explico!
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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Órgãos de fomento - CNPq
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Associações de pesquisadores - Anpoll
Todos
Módulo 1 - Video
TCC e Pesquisa Acadêmica
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
 Todos Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3 
Questão 1
Partindo da afirmação de que “o pesquisador recorre à observação e à reflexão que faz sobre problemas que
enfrenta, e à experiência passada e atual dos homens na solução dos problemas, a fim de munir-se dos
instrumentos mais adequados à sua ação e intervir no seu mundo para construi-lo adequado à sua vida”
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(CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991, p. 11), analise as
afirmativas abaixo: 
I – Podemos definir como fim da pesquisa a criação de concepções que nos tragam explicações,
previsibilidade, possibilidade de ações, bem como conceitos que nos auxiliem na leitura de mundo. 
II – A escolha do método de pesquisa é responsabilidade do pesquisador, que deve levar em conta qual é o
mais apropriado, a partir de seu objeto, do objetivo da pesquisa, das indagações levantadas. 
III – Os paradigmas sempre foram base para a realização do saber científico; e, no caso da pesquisa na área
de Letras, deve-se adotar apenas aqueles paradigmas provenientes das Ciências Humanas. 
Das afirmativas acima:
A Apenas I é verdadeira.
B Apenas II é verdadeira.
C Apenas III é verdadeira.
D I e II são verdadeiras.
E I e III são verdadeiras.
Parabéns! A alternativa D está correta.
De fato, o pesquisador na área de Letras tem muita responsabilidade no planejamento de todo o
processo da pesquisa: desde ter a clareza de que sua pesquisa deverá ter como finalidade as
condições de auxiliá-lo na interpretação do mundo a sua volta até a escolha dos métodos de
pesquisa apropriados, a partir de várias caraterística do objeto pesquisado e condições existentes.
Nesse percurso, não deverá abdicar da contribuição dos paradigmas já estabelecidos, provenientes
de todas as áreas (inclusive em Ciências da Natureza) que possam auxiliar seu processo
investigativo.
Questão 2
Partindo da afirmação de que “o financiamento [à pesquisa] também varia de área para área de pesquisa”; e
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que “utilizando os campos de conhecimento das revistas científicas como um intermediário das áreas de
pesquisa, é possível observar que certas áreas se destacam mais que outras. (Jornal Digital da Universidade
de São Paulo. São Paulo, USP, 14 out. 2020), analise as afirmativas abaixo: 
I – O CNPq, além de órgão de fomento, é responsável pela avaliação da pós-graduação stricto sensu
(mestrado e doutorado); o acesso e divulgação da produção científica do país; os investimentos na
formação de recursos de qualidade e a promoção da cooperação científica internacional. 
II – A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Ele tem duas atividades básicas: o
fomento à pesquisa e a formação de recursos humanos. O órgão auxilia os pesquisadores com a divulgação
e publicação científica. 
III – A Anpoll (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística) e a ABRALIC
(Associação Brasileira de Literatura Comparada) são exemplos de associações de pesquisadores, que
auxiliam o pesquisador, também na busca de recursos. 
Das afirmativas acima:
A Apenas I é verdadeira.
B Apenas II é verdadeira.
C Apenas III é verdadeira.
D I e II são verdadeiras.
E I e III são verdadeiras.
Parabéns! A alternativa C está correta.
O organismo responsável pela avaliação dos cursos de pós-graduação é a CAPES (Coordenação
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2 - As principais pesquisas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de listar as principais linhas e grupos de pesquisa na
área de Língua Portuguesa.
Linhas de Pesquisa
As chamadas linhas de pesquisa compreendem os estudos em determinadas áreas de maneira mais geral.
Logo, elas podem ser definidas como um domínio ou mesmo um núcleo a partir de determinado tema de
pesquisa que envolva um objeto ou uma metodologia de pesquisa em comum. A compreensão desse
conceito é fundamental na vida do pesquisador:
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Enquanto aquele que tem como objetivo o
fomento à pesquisa e formação de recursos humanos como foco principal é o CNPq (Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Por outro lado, dentre as inúmeras
Associações na área de Letras que agregam pesquisadores e os auxiliam no processo de busca
de fomentos, temos a Anpoll e a ABRALIC.

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Linha de pesquisa, apesar de sofrer sérios problemas de de�nição (ou de ausência de
de�nição), se transformou numa unidade de análise para a avaliação de cursos e de
propostas de cursos: são comuns os cálculos de projetos por linhas, pesquisadores
por linhas, alunos por linhas, publicações e dissertações por linhas, linhas por grupos,
linhas por área de concentração, linhas por curso etc. É sabido que uma medida,
antes de ser usada, necessita de cuidadosa de�nição operacional. Mas, quando
efetuamos a avaliação de nossos Programas de Pós-Graduação, muitas vezes nos
esquecemos disso, como se fosse possível uma prática de avaliação que pudesse ser
desvinculada da prática da pesquisa que fazemos no nosso dia a dia.
(BORGES-ANDRADE, 2003, p. 160)
Desse modo, é possível citar, por exemplo, uma linha de pesquisa que estude Literatura, História e
Sociedade. Uma pesquisa assim busca agrupar estudos da Teoria e Crítica Literária com as diversas áreas
das Humanidades, valorizando o estudo de textos literários em interface com os saberes. Observe a seguir:
A linha de pesquisa pode afunilar seu estudo para estudos contributivos entre a teoria literária e a filosofia,
realizando leituras filosóficas de obras e fenômenos literários, bem como estudos de estratégias discursivas
literárias nos textos filosóficos. Além disso, pode focar em estudos históricos e constitutivos da relação
poesia e filosofia, temas da tradição filosófica postos em cena na Literatura ou mesmo entre as fronteiras e
os apagamentos entre teoria e ficção.
Em outras palavras, A linha de pesquisa é a delimitação de uma área de estudo em determinado contexto,
limitando as fronteiras do conhecimento com a intenção de identificar perguntas e objetivos que sirvam
para mover a pesquisa científica.
Cada linha de pesquisa apresenta atividades desenvolvidas sobre determinados temas com
uma equipe de pesquisadores que desenvolve esses temas com base em objetivos,
t d l i ífi
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Em nossas universidades, existem inúmeras linhas de pesquisa na área de Letras, com produções incríveis,
que incluem livros, artigos, vídeos e outros materiais, e estudos de ponta. Podemos citar linhas na área de:
Teorias linguísticas;
Línguas Indígenas;
Relações entre gramática e contextos funcionais, discursivos e pragmáticos;
Linguagem, mente e cérebro;Tecnologia e inovação em Linguística;
Variação e mudança linguística;
Comparatismo e diálogos interculturais;
Linguagens, arte, pensamento;
Literatura, cultura e sociedade;
Poéticas, história e crítica;
Estudos da tradução e contatos linguístico-culturais;
Língua e ensino;
Estudos de narrativa brasileira;
metodologias e prazos específicos.
Para escolher uma linha de pesquisa, é importante saber o que se deseja estudar dento de
uma área do saber, conhecer os trabalhos desenvolvidos naquela linha, buscar linhas
compatíveis com a sua proposta de estudo.
Após encontrar a linha que mais se encaixa em sua proposta, busque o nome dos
pesquisadores no Lattes para conhecer o seu currículo e sua área de atuação.
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Estudos de poesia brasileira;
Literaturas portuguesa e africana: relação entre cultura e arte;
Estudos de poesia portuguesa e africana – poesia e poética.
A pesquisa em Língua Portuguesa
No vídeo, o professor Alexandre Monteiro destaca as principais áreas de pesquisa em Língua Portuguesa e
apresenta exemplos do impacto social de algumas delas. Confira!
Grupos de pesquisa
Quando um grupo de pesquisadores se organiza em torno de um ou mais objetos de estudo, tem-se um
grupo de pesquisa, que gira em torno de linhas comuns. Sua liderança se dá por um pesquisador, quase
sempre doutor em sua área, com a participação de um ou mais estudantes de graduação, pós-graduação ou
técnicos. Há envolvimento profissional com as atividades da pesquisa, ocorre uma organização de linhas
comuns para essa pesquisa e compartilham-se instalações e equipamentos com um fim comum para
desenvolver uma pesquisa científica:
O maior número de grupos de pesquisa nas universidades públicas aponta para o
maior incentivo e a valorização das atividades de pesquisa nessas instituições,
revelando a necessidade de investimento da constituição de pesquisas nas
instituições privadas. Entretanto, cada vez mais se percebe que tais atividades,
associadas a outras como o ensino e as práticas de extensão, começam a ser
valorizadas também em instituições privadas, sobretudo a partir dos esforços
governamentais e da ampliação de possibilidades de �nanciamento.
(MARTINS, 2014, p. 112)
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Vale lembrar que é possível encontrar vários sinônimos para grupos de pesquisa no Brasil, como núcleos de
estudos, grupos de trabalho, laboratórios de estudos, laboratório acadêmico, laboratório de ensino,
laboratório de pesquisa ou laboratório de desenvolvimento. Eles resumem as comunidades de pesquisa.
As universidades possuem grupos de pesquisas que elas certificam em várias áreas de conhecimento e que
compõem um portfólio de produção de conhecimento em constante desenvolvimento e aprimoramento.
Os grupos de pesquisa são o esteio da produção científica, cultural e tecnológica das universidades,
interagindo e intervindo, por intermédio das pesquisas, na qualidade de vida da sociedade em geral.
Clique a seguir e saiba mais sobre:
É um conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou duas lideranças,
cujo fundamento organizador é a experiência e o destaque no terreno científico ou tecnológico. No
grupo existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa. O trabalho
organiza-se em torno de linhas comuns e, em algum grau, compartilham-se instalações e
equipamentos.
Assim, os grupos de pesquisa são também unidades básicas para o planejamento e o
acompanhamento das atividades de pesquisa da universidade sendo definidos por abrangerem
linhas de pesquisas definidas em suas áreas de conhecimento. Logo, as atividades de pesquisa na
universidade, individuais ou integradas, estão inseridas em grupos de pesquisa cadastrados. São
Grupo de pesquisa 
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considerados grupos de pesquisa aqueles cadastrados na universidade, sendo registrados no
Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq (DGP/CNPq) e certificados pela universidade que estão
vinculados.
O Diretório dos Grupos de Pesquisa, projeto desenvolvido no CNPq desde 1992, é formado por bases de
dados que contêm informações sobre os grupos de pesquisa no Brasil. O Diretório mantém uma base com
informações atualizadas pelos líderes de grupos, pesquisadores, estudantes e dirigentes de pesquisa das
instituições participantes, e o CNPq realiza censos a cada dois anos, que servem como diagnóstico para
mostrar como anda a pesquisa em nosso país.
As informações que aparecem no Diretório têm relação com os recursos humanos constituintes dos grupos,
ou seja:
pesquisadores;
estudantes e técnicos;
linhas de pesquisa em desenvolvimento;
áreas do conhecimento;
setores de aplicação que estão envolvidos;
produção científica, tecnológica e artística;
padrões de intercâmbio com o setor produtivo.
Diretório dos Grupos de Pesquisa
Serve para descrever de forma precisa os limites e o perfil da atividade científico-tecnológica em nosso
país.
Além disso, por meio do Diretório é possível fornecer uma grande e diversificada quantidade de informações
detalhadas de quem realiza as atividades, como e onde se realizam e sobre o que se pesquisa em nosso
país. Logo, ele tem sido utilizado como uma ferramenta de orientação para atividades e investimentos da
comunidade científica, tecnológica em geral e pelos comitês assessores do CNPq.
Comentário
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No que se refere ao Diretório dos Grupos de Pesquisa, a sua utilização pelos pesquisadores no cotidiano
científico serve como um eficiente instrumento de troca de informações, de maneira rápida e capaz de
responder quem é quem, onde se encontra, o que está fazendo e o que produziu recentemente.
Pensando no nível institucional, seja nas associações científicas ou nas instâncias da organização político-
administrativa do Brasil, os dados do Diretório dos Grupos de Pesquisa servem como uma fonte abundante
de informações. Além disso, o Diretório serve como um tipo de censo de pesquisa por meio de inúmeras
possibilidades de análise. A amostragem de dados permite avaliar o financiamento, a qualidade e o padrão
da produção científica, além do padrão de interação entre os grupos de pesquisa e o setor de produção.
Logo, é uma ferramenta extremamente importante para o planejamento da ciência e da tecnologia em nosso
país.
Outro papel extremamente relevante do Diretório dos Grupos de Pesquisa
É a preservação da memória científica do país, que se dá por meio dos dados acumulados e de
levantamentos que podem ser realizados.
Assim, eles agregam, de forma articulada, os grupos de pesquisa na fronteira da ciência para o
desenvolvimento do país; impulsionam a pesquisa científica competitiva internacionalmente e estimulam o
desenvolvimento de pesquisa científica de ponta, associada para promover a inovação e o espírito
empreendedor.
Para se criar um grupo de pesquisa, é necessário que todos os participantes tenham Currículo Lattes. Em
seguida, deve-se solicitar que o líder ou líderes sejam habilitados junto à sua universidade para que o grupo
possa ser cadastrado.
Para que o grupo permaneça ativo, ele precisa atender algumas exigências a cada três anos:
Currículo Lattes
“A Plataforma Lattes representa a experiência do CNPq na integração de bases de dados de Currículos, de
Grupos de pesquisa e de Instituições em um único Sistema de Informações. Sua dimensão atual se estende
não só às ações de planejamento, gestão e operacionalização do fomento do CNPq, mas também de outras
agências de fomento federais e estaduais, das fundações estaduais de apoio à ciência e tecnologia,das
instituições de ensino superior e dos institutos de pesquisa. Além disso, se tornou estratégica não só para
as atividades de planejamento e gestão, mas também para a formulação das políticas do Ministério de
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Ciência e Tecnologia e de outros órgãos governamentais da área de ciência, tecnologia e inovação”.
Fonte: lattes.cnpq.br
um artigo publicado em revista da área;
um livro ou capítulo de livro;
uma orientação de dissertação de mestrado ou tese aprovada;
um registro ou patente de produtos ou processos aprovado;
três apresentações em eventos científicos.
Resumindo, os grupos de pesquisa devem exercer atividades e produzir conhecimentos para o
desenvolvimento da ciência no país. A seguir, saiba mais:
Pesquisa e estudo do material produzido em sua área
Conhecer as bases de dados e fontes, tendo senso crítico para a escolha dos documentos que precisam ser
analisados.
Preparação de propostas de pesquisa
Saber como preparar propostas de projetos, bem como do estado da arte, e prática em sua área de atuação.
Efetuação de encontros para discussão
Demanda suporte e estrutura, bem como experiência para preparar encontros.
Incremento de exemplos teóricos
Ter conhecimento sobre metodologias de pesquisa, projetos e especialistas para contribuir com a pesquisa.
Ampliação de protótipos
É fundamental ter saberes práticos sobre o problema a ser investigado, desenvolvimento de protótipos.
Organização de pesquisa
Ter conhecimento sobre programas de pesquisa, assim como conhecimentos de execução de projetos.
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Escrita e publicação de suas pesquisas
Necessita base teórica sobre metodologias de pesquisa, escrita científica, bem como domínio do assunto
investigado.
Colaboração de outros órgãos de pesquisa
É fundamental o contato com parceiros para compartilhar resultados e conhecimentos adquiridos.
Participação em eventos para divulgar suas pesquisas
Demanda informações quanto aos eventos para divulgar seus estudos.
Preparação de eventos
Saber como planejar, organizar e realizar eventos e encontros de pesquisa científica.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Linha de Pesquisa
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Grupos de Pesquisa
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Todos
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
 Todos Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3 
Questão 1
Ao serem organizados, os cursos de graduação necessitam de um Projeto Pedagógico a ser encaminhado
ao MEC com a listagem e ementa de todas as disciplinas do curso (obrigatórias e optativas). Além disso,
precisam apontar as linhas de pesquisa ou áreas de concentração do respectivo curso. Sobre a definição de
linhas de pesquisa, é correto afirmar:
A
São definidas a partir de determinadas áreas de maneira específica, para delimitar e
restringir a área de atuação do curso ou do pesquisador, sem estabelecer
necessariamente o objeto de estudo.
B
Serve como um núcleo temático dos estudos acadêmicos, direcionando as atividades
desenvolvidas pelos pesquisadores, definindo tema a partir dos objetivos e das
metodologias.
C
Não necessita a priori de uma definição de uma área de estudo ou de um contexto, mas
sim da definição dos pesquisadores envolvidos e da carga horária dedicada à pesquisa.
Não necessita da definição do objeto de estudo porque deve ser o mais abrangente
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D
Não necessita da definição do objeto de estudo porque deve ser o mais abrangente
possível de modo a evitar a restrição ou limitação dos pesquisadores envolvidos e de
suas linhas temáticas.
E
É tão somente a definição do método a ser aplicado na área de estudo escolhida visando
agregar e direcionar o trabalho dos pesquisadores envolvidos, definindo suas temáticas e
os direcionamentos teórico e metodológico.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Define o que será investigado dentro de uma área de estudo ou domínio, estabelecendo as
fronteiras do campo do conhecimento em questão. Envolve a definição de um objeto e
metodologia utilizada, mas não se limita à definição do método aplicado pelos pesquisadores.
Questão 2
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq) é responsável pelo gerenciamento dos grupos
de pesquisa no Brasil, cujo objetivo é desenvolver a pesquisa científica, incentivando a formação de
pesquisadores e estimulando o trabalho em conjunto. Assinale a alternativa que melhor define o grupo de
pesquisa.
A
É formado por um grupo de pesquisadores cuja função é aperfeiçoar os instrumentos que
auxiliem a inter-relação ensino-pesquisa no âmbito da instituição de ensino, e que
compartilham instalações e equipamentos.
B
Define-se a partir da reunião de pesquisadores de mesmo nível hierárquico sem qualquer
diferença entre eles cujo fundamento é a experiência em pesquisa e extensão organizados
em torno de linhas de pesquisa comum.
C
Caracteriza-se pela reunião de indivíduos cujo fundamento organizador é a experiência,
envolvidos profissionalmente com atividades de pesquisa, cujo trabalho se organiza em
torno de linhas de pesquisa diferenciadas.
D
É a denominação atribuída ao grupo de pesquisadores e estudantes de mesmo nível de
formação, que se organizam em torno de uma ou mais linhas de pesquisa, com o objetivo
de o conhecimento científico.
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3 - Viabilidade técnica da pesquisa cientí�ca
Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar a viabilidade técnica da pesquisa
E
É formado por um grupo de pesquisadores que se organizam em torno de um ou mais
objetos de estudo, sob a liderança de um pesquisador, quase sempre doutor em sua área,
compartilhando instalações e equipamentos para desenvolver pesquisas científicas.
Parabéns! A alternativa E está correta.
Um grupo de pesquisa é formado por pesquisadores que se organizam em torno de um ou mais
objetos de estudo, que gira em torno de linhas de pesquisa comuns, sob a liderança de um
pesquisador, quase sempre doutor em sua área, com a participação de um ou mais estudantes de
graduação, pós-graduação ou técnicos, havendo compartilhamento de instalações e
equipamentos, com um fim comum para desenvolver uma pesquisa científica.

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p p q
cientí�ca.
A natureza, os meios e os �ns da pesquisa cientí�ca
O trabalho científico é avaliado pelo aspecto político e pelo formal (DEMO, 1991). O aspecto político tem a
ver com seus conteúdos, fins e com a substância da pesquisa desenvolvida. Já o aspecto formal tem
relação com os meios e formas utilizados na pesquisa e elaboração do trabalho, ou seja, o domínio de
técnica utilizado para extrair os dados, a manipulação da informação e conhecimento que o pesquisador
demonstra no referencial teórico, além do domínio dos recursos escritos e orais de acordo com o padrão
acadêmico exigido.
Atualmente, em boa parte do mundo, o sucesso de um pesquisador está ligado também à
sua capacidade de captar recursos, agrupar pessoas e promover alianças para sua
pesquisa.
Nesse sentido, quanto maior for o prestígio e o reconhecimento do pesquisador conquistados pela sua
produção científica, maior será a sua capacidade para buscar recursos.
Pesquisar tem a ver com a busca de respostas para questões levantadas pelo pesquisadorou pela
sociedade, em um processo que nunca se esgota, sendo uma atividade sistemática crítica e criativa com o
objetivo de intervir na realidade por meio de procedimentos científicos.
Classificar os tipos de pesquisa científica não é fácil! Isso depende muito da linha teórica do pesquisador.
Mas uma percepção clara das possibilidades dessa classificação é fundamental a qualquer pesquisador
iniciante ou já com experiência acadêmica porque:
A pesquisa é a atividade nuclear da Ciência. Ela possibilita uma aproximação e um
entendimento da realidade a investigar. A pesquisa é um processo permanentemente
inacabado. Processa-se por meio de aproximações sucessivas da realidade,
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p p ç ,
fornecendo-nos subsídios para uma intervenção no real. A pesquisa cientí�ca é o
resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com o objetivo de resolver
um problema, recorrendo a procedimentos cientí�cos
(SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009, p. 31)
Na tentativa de apresentar um panorama da classificação mais aceita no âmbito acadêmico, podemos
identificá-las quanto à sua natureza, finalidade e ao instrumento de investigação.
As pesquisas científicas, de acordo com sua natureza, podem ser:
Básica
Tem o objetivo de produzir conhecimentos para o avanço da ciência sem necessariamente ter aplicação
prática prevista.
Aplicada
Busca produzir conhecimentos para a solução de problemas específicos.
De acordo como o problema pode ser abordado, a pesquisa pode ser:
Quantitativa
Busca transformar em números as informações coletadas para poder analisá-las.
Qualitativa
Leva em conta que existe uma afinidade entre o mundo e o investigador, que não pode ser traduzida em
números. Por isso, a interpretação dos fenômenos e atribuição de sentido são questões básicas para ela.
Levando em conta os fins que a pesquisa busca, ela pode ser classificada como:
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Investigativa exploratória
Realizada em área na qual há pouco conhecimento. É o primeiro passo para quem ainda não conhece bem o
campo que deseja estudar.
Descritiva
Busca descrever as características de fenômeno estudado. Tal pesquisa não tem necessariamente o
compromisso de explicar os fenômenos que estuda, mas pode servir de base para tal esclarecimento.
Investigativa explicativa
Busca esclarecer os fatores que contribuem para aquele fenômeno estudado.
Metodológica
Visa criar instrumentos de captação da realidade.
Investigativa intervencionista
Busca interferir na realidade em análise, para modificá-la.
Quanto aos meios pelos quais é feita a investigação, a pesquisa pode ser:
Um tipo de pesquisa empírica realizada no local em que ocorre o fenômeno.
Investiga de forma empírica controlando as variáveis independentes e observando as variações
dependentes.
de campo 
experimental 
de laboratório 
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Aquela realizada em local circunscrito, afinal seria impossível sua realização no campo.
Refere-se a um fato ocorrido, e o investigador não pode controlar as variáveis.
Combina o uso do computador e as telecomunicações, como as pesquisas feitas na internet.
Busca pessoas envolvidas no problema estudado, eliminando a fronteira entre
pesquisador/pesquisado.
Trabalha com documentos guardados em órgãos públicos e privados ou com pessoas.
Há uma intervenção participativa na realidade social, sendo intervencionista.
de laboratório 
Investigação ex post facto 
telematizada 
pesquisa participante 
investigação documental 
pesquisa-ação 
bibliográfica 
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Feita a partir de livros, revistas, jornais e outros.
Está circunscrita a uma ou poucas unidades, com caráter de profundidade e detalhamento.
Planejamento: o tema, a metodologia, os critérios e os objetivos
Com essas ideias em mente, é importante destacar que a pesquisa é a construção de conhecimento
seguindo certas exigências científicas e metodológicas. Assim, para que uma pesquisa seja considerada
científica, ela precisa seguir critérios de coerência, consistência, originalidade e ter objetivos claros.
Ao realizar sua pesquisa, tenha uma pergunta em mente que deseja responder, elabore o passo a passo para
chegar à resposta e indique o grau de confiabilidade na resposta. Para o planejamento do seu estudo
científico, desenvolva três fases:
Decisória
Escolha do tema, definição e delimitação do problema estudado.
Construtiva
Construção de um plano de estudo e execução da pesquisa.
Redacional
Análise dos dados e a organização de ideias para fazer o relatório, de acordo com as exigências da
academia.
Pesquisa é uma investigação planejada e desenvolvida, seguindo normas científicas, ou seja, um conjunto
de etapas dispostas de forma ordenada que deve ser seguido para estudar um fenômeno em questão. Para
estudo de caso 
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tal, deve-se escolher um tema, seu planejamento, o desenvolvimento de uma metodologia, a coleta de
dados, a sua organização e análise, para, enfim, elaborar a conclusão e poder divulgar seu resultado.
A classificação das pesquisas não é estanque, ou seja, a mesma pesquisa pode ser enquadrada de diversas
formas, de acordo com os requisitos de cada modelo. O planejamento e a execução de uma pesquisa fazem
parte de um processo sistematizado de:
escolha do tema;
revisão de literatura;
justificativa;
formulação do problema;
objetivos;
metodologia;
coleta e tabulação de dados;
análise e discussão dos resultados;
conclusão da análise dos resultados;
redação e apresentação do trabalho científico.
Para escolher um tema, é preciso responder à seguinte questão: “O que pretendo investigar?”. Ou seja,
eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento
do estudo a ser desenvolvido.
Como fazer isso? 
O tema pode ser definido a partir da observação do próprio cotidiano, da vivência profissional, de outras
pesquisas, do contato com estudiosos, no resultado de outros estudos ou mesmo na leitura de textos
especializados, em função da profissão ou da mudança de emprego; consultas de teses e dissertações;
leitura de mensagens na internet; dados e informações obtidos na rede.
Ao definir o tema, o pesquisador deve considerar a atualidade e a relevância, o conhecimento que ele tem a
respeito, sua preferência e aptidão para trabalhar com aquele assunto, se tem importância teórica e,
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principalmente, prática; se corresponde às possibilidades de tempo e de recursos financeiros, se é viável em
termos de levantamento de dados e informações. Depois de definido o tema, deve-se levantar material já
publicado sobre ele.
É fundamental investigar sobre quem escreveu sobre o tema escolhido e o que já foi publicado a respeito,
que aspectos já foram investigados, que lacunas ainda existem. Isso vai evitar que a pesquisa seja repetida,
sem acrescentar nada de novo em sua investigação, favorecendo contornos mais precisos do problema a
ser estudado. A partir desses elementos, deve-se perguntar se o tema é relevante e, se for, por quê. Quais os
pontos positivos na abordagem proposta? Quais as vantagens e os benefícios que a pesquisa
proporcionará?
Nesse momento inicial da pesquisa, vale um alerta sobre a chamada “fuga antecipada”, que pode ser
compreendida em três fases:
Gulodice livresca
“... encher a cabeça com uma grande quantidadede livros, de artigos ou de dados numéricos,
esperando encontrar em um parágrafo ou um gráfico a luz que permitirá enfim precisar
corretamente e de maneira satisfatória o objetivo e o tema de trabalho que desejamos
pesquisar. Esta atitude conduz de forma constante à desmotivação, pois a abundância de
informações mal absorvidas conduz a embaralhar ainda mais as ideias”(QUIVY;
CAMPENHOUDT apud GERHARDT, 2009, p. 44).
Impasse das hipóteses
“... a coleta de dados antes de se ter formulado as hipóteses de pesquisa e em preocupar-se
com a escolha e a colocação em prática das técnicas de pesquisa antes mesmo de se saber
exatamente o que se vai pesquisar e, portanto, para que elas devem servir. É comum
encontrarmos estudantes que declaram querer fazer uma pesquisa com questionário junto a
dada população sem que eles tenham qualquer hipótese de trabalho, não sabendo nem
mesmo o que desejam pesquisar” (QUIVY; CAMPENHOUDT apud GERHARDT, 2009, p. 44).
Ênfase obscura
“... frequente nos pesquisadores iniciantes que são impressionados e intimidados pela sua
t t d i id d l l Ciê i P
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Viabilidade Técnica da Pesquisa
Com a palavra o professor Alexandre Monteiro, que destaca alguns pontos essenciais no processo de
elaboração de uma pesquisa acadêmica. Vamos lá!
Você já deve ter percebido que, ao falarmos em alerta, não estamos determinando que todo pesquisador
iniciante necessariamente passará por cada uma das fases ou mesmo por alguma delas. Trata-se de
despertar sua atenção.
Recomendação
É necessário organização nesse processo inicial da pesquisa, com ênfase especial ao cuidado com o
tempo. Toda pesquisa, seja na graduação ou pós-graduação, tem um prazo para sua realização, que pode
variar de acordo com a sua complexidade ou com o nível de investigação que deseja buscar. Esse é um
aspecto que não pode ser esquecido ou negligenciado, sob a pena de não conseguir terminar a proposta de
trabalho com todo o investimento financeiro e de tempo.
Todos esses elementos – e outros que você muito provavelmente já estudou ao longo de sua vida escolar-
acadêmica – personificam-se no âmbito da pesquisa na área de Língua Portuguesa. Como vimos no módulo
anterior, há muitas associações de pesquisadores que podem oferecer uma inspiração inicial para quem
busca enveredar-se por esses caminhos. Da mesma forma, embora muita gente desconheça, existe
pesquisa na área de Letras. São pesquisas sérias e robustas, muito relevantes para a sociedade.
recente entrada na universidade e pelo que eles pensam ser a Ciência. Para assegurar uma
credibilidade, eles acreditam ser útil expressar-se de forma “difícil” e incompreensível e,
seguidamente, eles raciocinam também desse modo. Duas formas dominam seus projetos de
pesquisa ou de trabalho: a ambição desmesurada e a confusão total. Tanto pode ser a
reconstrução industrial de sua região que lhes parece o impasse, quanto o futuro do ensino;
quanto ainda o destino dos países em desenvolvimento” (QUIVY; CAMPENHOUDT apud
GERHARDT, 2009, p. 45).

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A pesquisa para a área de Letras pode focar no ensino, na sala de aula, na língua materna ou mesmo
estrangeira, na literatura, na leitura de textos e imagens, nas histórias em quadrinhos, na língua de sinais, na
linguagem corporal... há um universo inteiro de opções para ser estudado. E vale lembrar que pesquisa tem
a ver com a produção de conhecimento.
A pesquisa para os estudantes do curso de Letras pode ter como meta promover e ampliar gradualmente a
apropriação de saberes e práticas sociais, além da construção de conhecimentos científicos, de textos
acadêmicos em seu uso em sala de aula, por exemplo, gerando diferentes olhares e provocando uma
curiosidade cada vez maior pela investigação, interpretando, conhecendo e examinando a realidade
linguística e literária ao seu redor.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Pesquisa qualitativa e quantitativa
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Pesquisa de campo e bibliográ�ca
Todos
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Módulo 1 - Video
TCC e Pesquisa Acadêmica
Mód l 2 Vid
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
 Todos Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3 
Questão 1
Um trabalho de pesquisa não pode ficar restrito apenas ao âmbito de quem o produziu e orientou, deve ser
apresentado à comunidade científica de modo a contribuir com o avanço da ciência. No entanto, para que
ele seja avaliado e considerado adequadamente, deve seguir alguns padrões, quais sejam:
A
Deve apresentar um método científico produzido pelo pesquisador, ser escrito seguindo
as normas científicas, sem necessariamente responder às questões levantadas pelo
pesquisador, que nem sempre consegue alcançar os seus objetivos.
B
Deve ser dirigido a um público-alvo definido dentro do grupo de pesquisa do pesquisador,
que o avaliará e definirá a qualidade do trabalho produzido segundo as diretrizes dadas
pelo mesmo grupo com relação ao método e ao referencial teórico.
C
O trabalho deve apresentar originalidade, escrita coerente e organizada, seguindo
métodos que se complementem e promovam uma melhor compreensão do objeto a ser
estudado, sem necessariamente ter uma metodologia definida.
D
Deve revelar domínio técnico utilizado na obtenção dos dados, no manuseio da
informação e revelar o referencial teórico utilizado pelo pesquisador além do domínio das
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D informação e revelar o referencial teórico utilizado pelo pesquisador, além do domínio das
técnicas da oralidade e escrita seguindo os padrões exigidos no âmbito da disciplina.
E
Busca responder a questões que foram levantadas exclusivamente pelo pesquisador,
dirigidas a um público-alvo interessado produzido a partir de um método pré-estabelecido
com o objetivo de fazer proposições de intervenção na realidade.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Todo trabalho científico deve revelar em seu escopo um referencial teórico e uma metodologia
claramente definidas, cujas questões a serem respondidas podem ter sido levantadas tanto pelo
pesquisador quanto pela sociedade, obedecendo aos critérios gerais de divulgação científica,
sendo apresentado com clareza e objetividade tanto na escrita quanto na oralidade.
Questão 2
A escolha do tema de pesquisa é um dos passos mais importantes de um projeto devido às inúmeras
possibilidades que se abrem diante da abundância da realidade. É enorme a frequência com que muitos
pesquisadores, em especial os menos experientes, perdem-se em meio à diversidade de fenômenos que
precisam ser estudados e aos vários caminhos que podem ser trilhados para desenvolvê-lo. Sobre os
critérios que devem ser adotados na escolha de um tema de pesquisa, podemos citar:
A
O pesquisador deve levar em conta, na escolha do tema de sua pesquisa, a importância de
seu estudo para a sua disciplina, seu domínio sobre a temática, sua identificação com o
tema, sua disponibilidade de tempo e recursos financeiros.
B
É fundamental fazer um levantamento bibliográfico para avaliar o que já foi publicado
sobre o assunto, sem a preocupação de uma improvável repetição temática, pois o que
importa é a relevância do tema escolhido.
C
O tema não deve ser definido a partir das experiências cotidianas do pesquisador, pois
podem levá-lo a escolher temáticas do senso comum; importa mais a experiência do
pesquisador e de seu orientador, a existência de farta bibliografia sobre o assuntoexistente nas redes sociais.
D
Para a escolha do tema, é necessário que o pesquisador esteja aberto a todas as linhas de
pesquisa existentes na instituição visando facilitar a escolha de um orientador já que o
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Considerações �nais
Tanto a ciência quanto a tecnologia se viabilizam por intermédio da construção do conhecimento, e esse
processo emana na comunicação científica, o que inclui a produção e a disseminação do saber, começando
com a proposta da pesquisa e indo até os resultados obtidos.
Isso ocorre em todas as áreas, inclusive na de Letras. O pesquisador busca responder de forma precisa ao
problema investigado, em um caminho muitas vezes longo e árduo, mas vital para o desenvolvimento da
área. Como fazer ciência é dispendioso, existem agências de financiamento no Brasil e no mundo que
ajudam a cobrir esses custos dos pesquisadores, investindo em equipes e equipamentos.
Os estudos científicos são agrupados nas chamadas linhas de pesquisa, que são domínios de um tema de
pesquisa, tendo um objeto ou método em comum. Quando se tem na universidade um grupo de pesquisa,
ele busca reunir pesquisadores para discutir aquele tema, envolvendo alunos da graduação, pós-graduação
e técnicos.
Por fim, fazer pesquisa exige planejamento e afinidade. Não é possível fazer um trabalho de qualidade sem
D pesquisa existentes na instituição, visando facilitar a escolha de um orientador já que o
referencial teórico e a metodologia ficam em segundo plano.
E
Considere sua afinidade com a temática sem pensar nas demandas da instituição em que
está envolvido, pois o que importa é o contexto social em que está inserido e as
demandas sociais, já que seu trabalho visa dar respostas aos anseios e problemas da
sociedade.
Parabéns! A alternativa A está correta.
O tema de uma pesquisa deve ser definido considerando a contribuição que será dada à sua
disciplina e às áreas afins, considerando a afinidade que o pesquisador tem com o tema, seu
conhecimento teórico, sua disponibilidade de tempo e os recursos disponíveis. Tal preocupação
oferece maior segurança de que o pesquisador conseguirá levar adiante seu projeto. Precisa
considerar ainda que a escolha do orientador e da instituição em que desenvolverá a pesquisa deve
também obedecer a esses critérios, pois será difícil ser aceito para ser orientado sem que o
orientador identifique essas afinidades tanto com sua linha de pesquisa quanto com o perfil da
instituição.

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a definição clara de um tema, um planejamento que inclua um cronograma e um estudo da viabilidade
daquela pesquisa. Fazer pesquisa não é fácil, mas é muito prazeroso.
Podcast
Para encerrar, ouça mais sobre a importância da pesquisa na formação do profissional de Letras e desperte
seu interesse como pesquisador.

Referências
BORGES-ANDRADE, J. Em busca do conceito de Linha de Pesquisa. Revista de Administração
Contemporânea. Maringá, ANPAD, v. 7, n. 2, abr./jun. 2003, p. 157-170.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. V. 1.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
CNPq. O Diretório. [on-line] Consultado na internet em: 4 set. 2021.
DEMO, P. Avaliação qualitativa. São Paulo: Cortez, 1991.
GERHARDT, T. A construção da Pesquisa. In: GERHARDT, T.; SILVEIRA, D. (org.) Métodos de pesquisa. Porto
Alegre: UFRGS, 2009.
MARTINS, A.; CARVALHO, C.; ANTUNES-ROCHA, M. Pesquisa em representações sociais no Brasil:
cartografia dos grupos registrados no CNPq. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 16(1), 104-114. São Paulo,
SP, jan.-abr. 2014.
SCHULZ, P. Ciência pequena, média ou grande. Jornal da UNICAMP [on-line]. Publicado em: 8 maio 2018.
SILVEIRA, D.; CÓRDOVA, F. A pesquisa científica. In: GERHARDT, T.; SILVEIRA, D. (org.) Métodos de pesquisa.
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Porto Alegre: UFRGS, 2009.
SPOSITO, S. A crise paradigmática e a crítica do conhecimento geográfico. Revista de Geografia, São Paulo,
v. 14, 1997, p. 141-151.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. USP. Levantamento mostra quem financia a pesquisa no Brasil e na USP.
Publicado em: 26 jul. 2018. Jornal da USP (Digital).
Explore +
Para saber mais sobre as linhas de pesquisa em Língua Portuguesa, listamos algumas dicas importantes:
No YouTube, acesse o vídeo Lynn Mario de Souza entrevista Homi Bhabha e descubra alguns campos de
pesquisa da Linguística Aplicada.
Assista ao vídeo O verbal e o não verbal: um estudo de caso de Reino do Amanhã, de Alex Ross e Mark Waid,
disponível no YouTube, no qual Nataniel Gomes fala sobre sua pesquisa de pós-doutorado fazendo a
interface entre elementos verbais e não verbais e sua relação na graphic novel Reino do Amanhã, de Alex
Ross e Mark Waid, com o livro bíblico de Apocalipse.
Assista ao vídeo Literatura em MS: história, autores e potencialidades para o ensino, de Daniel Abrão,
disponível no YouTube.
Baixe gratuitamente o livro Olhares sobre os textos: verbal e não verbal – Jornada 4, organizado por Nataniel
dos Santos Gomes, Ruberval Franco Maciel e Vanderlis Legramante Barbosa, e veja algumas pesquisas
ligadas ao curso de Letras.
Aproveite para ler gratuitamente o livro A Pesquisa Científica como Linguagem e Práxis, organizado por
Darcilia M. P. Simões e Flavio García, e tire suas dúvidas sobre a pesquisa em Letras.
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