Buscar

Aula06_Sitio_e_as_urbanizacoes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O sítio e as urbanizações
INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA
SUL DE MINAS GERAIS
Campus Inconfidentes
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica
Aspectos gerais
➢ Aspectos gerais
◼ Cada sítio tem seu ecossistema natural que , em maior
ou menor grau, é alterado e agredido.
◼ O novo sistema ecológico criado poderá ser agradável
ou não, estável ou instável, econômico ou
antieconômico, dependendo, em grande parte, do
critério com que o urbanista o trata.
➢ Aspectos gerais
◼ Frequentemente se vê áreas de relevo complexo
serem aterradas e desbastadas completamente, para
ali ser criado um perfil topográfico mais simples,
objetivando a subdivisão e a posterior edificação das
residências. Mais simples, sim; melhores, não.
◼ Os assentamentos humanos que geralmente mais
agradam são aqueles que parecem ter se desenvolvido
de forma espontânea, aqueles lugarejos que aparecem
como encravados na própria natureza.
➢ Aspectos gerais
◼ Para se obter um bom desenho, deve-se trabalhar em
suas três dimensões, adaptando-o às condições
topográficas.
◼ Frequentemente encontra-se nos materiais de
desenho urbano diferentes traçados alternativos,
colocados como se fossem de livre escolha, como se
nada tivessem a ver com a topografia.
➢ Aspectos gerais
◼ (a) Introverso:
urbanização de um 
vale.
◼ (b) Extroverso: 
urbanização de um 
morro.
Área de preservação ecológica pela 
presença de água superficial
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
◼ A água da chuva se divide em dois segmentos: um que
se infiltra no solo e forma os lençóis freáticos e outra
que escorre na superfície.
◼ Para as águas superficiais temos a lei federal 4771/65
(Código Florestal), Revogada pela Lei nº 12.651, de
2012 e suas modificações posteriores.
◼ A Resolução 004 de 18 de setembro de 1985 do
CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
◼ A lei federal 6766/79 (Lei de parcelamento do solo)
que diz no seu artigo 4 – III – ao longo das águas
correntes e dormentes e das faixas de domíno publico
das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a
reserva de uma faixa “non aedificandi” de 15 metros
de cada lado, salvo as exigências da legislação
específica.
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
Lei 12.651/2012
◼ Art. 4º Considera-se Área de Preservação
Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os
efeitos desta Lei:
◼ I - as faixas marginais de qualquer curso d’água
natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros,
desde a borda da calha do leito regular, em largura
mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727,
de 2012).
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
Lei 12.651/2012
◼ a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos
de 10 (dez) metros de largura;
◼ b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que
tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de
largura;
◼ c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham
de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
Lei 12.651/2012
◼ d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que
tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros
de largura;
◼ e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que
tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;
◼ II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais,
em faixa com largura mínima de:
➢Área de preservação ecológica pela presença de 
água superficial
Lei 12.651/2012
◼ a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o
corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de
superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta)
metros;
◼ b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
Declividade do sítio
➢Declividade do sítio
◼ As palavras “clima” e “declive” derivam da mesma
palavra grega, o que nos mostra que já os antigos
tinham conhecimento de que através da escolha de
declividades e orientações das ruas e cidades seu
clima poderia ser mais ou menos agradável que o da
região.
➢Declividade do sítio
◼ No Brasil, no inverno, uma ladeira norte é mais quente
que uma sul; no verão, uma ladeira sul é mais fresca
que uma norte.
Declividade e ventilação
➢Declividade e ventilação
◼ A declividade altera as condições de ventilação do
local, acelerando ou diminuindo os ventos da região.
◼ Morros e vales geram o que se conhece como ventos
anabáticos e catabáticos.
◼ Durante o dia, as partes mais elevadas do relevo
recebem mais radiação que as partes mais baixas,
formando uma corrente ascendente de ar que dá
origem aos ventos anabáticos.
➢Declividade e ventilação
◼ À noite, a corrente se inverte, formando os ventos
catabáticos, mais leves que os anteriores.
➢Declividade e ventilação
◼ Os ventos anabáticos e catabáticos também podem se
combinar com as brisas geradas entre a terra e as
massas de água.
◼ Durante o dia, o solo atinge temperaturas superiores
às de uma massa de água, formando-se uma corrente
de ar proveniente da água em direção à terra.
◼ Durante a noite, a terra resfria-se mais rapidamente
do que a água, invertendo-se o sentido do vento.
➢Declividade e ventilação
➢Declividade e ventilação
◼ Em climas tropicais úmidos, os vales terão um clima
quente abafado, muito pouco agradável.
◼ Quanto mais perto do topo ficar a urbanização, mais
agradável será o clima.
◼ A urbanização no topo irá piorar a situação do vale.
➢Declividade e ventilação
➢Declividade e ventilação
Declividade e escoamento pluvial
➢Declividade e escoamento pluvial
◼ O escoamento das águas pluviais fica também alterado
em função de declividades diferentes.
➢Declividade e escoamento pluvial
◼ Do ponto de vista do
escoamento pluvial,
as declividades
também barateiam ou
encarecem os
sistemas pluviais.
Declividade e aproveitamento dos sítios
➢Declividade e aproveitamento dos sítios
◼ Como regra geral pode-se dizer que sítios com
declividade de:
◼ 2% ou menos: são locais que devem ser evitados, pois
terão dificuldades de drenagem.
◼ 2% a 7%: são ideais para qualquer uso; parecem
planos.
◼ 8% a 15%: são locais que servem, mas com certas
restrições.
➢Declividade e aproveitamento dos sítios
◼ 16% a 30%: são locais que devem ser evitados; são
necessárias obras especiais para sua utilização.
◼ mais de 30%: são terrenos em princípio inadequados
para construções e precisam de obras especiais para
sua estabilização.
➢Declividade e aproveitamento dos sítios
Traçados urbanos e curvas de 
nível
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ Para avaliar as possíveis alternativas de traçados
urbano, deve-se utilizar plantas topográficas desde
pequenas escalas (curvas de nível mais distantes) a
grandes escalas (Curvas de nível de metro a metro).
◼ Americanos chegam a trabalhar com curvas de até 30
em 30 cm, em casos de declividades inferiores a 1%.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ Não há uma receita que tenha validade absoluta.
◼ Como regra geral, deve-se escolher a posição e
direção de todas as ruas, de forma a ter declividade
suficiente para escoar as águas da chuva.
◼ As ruas devem ser posicionadas cortando as curvas de
nível.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ Na figura anterior, a declividade é grande, não
havendo problemas em alterar nela o nível natural do
terreno.
◼ O traçado foi feito sem alterações importantes nas
curvas de nível existentes, o que torna a implantação
econômica, estável e mais agradável.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ Os traçados geométricos se adaptarão bem aos
terrenos planos ou de baixa e uniforme declividade.
◼ Nos terrenos acidentados, os traçados que melhorse
adaptam são aqueles que interpretam e acompanham
as variações topográficas.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ Todas as ruas devem ter declividade, evitando
arruamentos como o indicado na figura.
◼ O terreno é de forte
declividade, haverá erosão
nas ruas perpendiculares às
curvas de nível, pois as
águas da chuva tomarão
alta velocidade.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ Caso o terreno tenha baixa declividade esté será o
melhor traçado.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ As figuras abaixo apresenta soluções melhores.
◼ Neste caso a velocidade
das águas pluviais fica
diminuída pelas trocas de
direção que se verificam
pelo desencontro das ruas.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ As figuras abaixo apresenta soluções melhores.
◼ A velocidade do
escoamento é diminuída,
porque todas as ruas se
dispõem diagonalmente às
curvas de nível.
➢Traçados urbanos e curvas de nível
◼ As figuras abaixo apresenta soluções melhores.
◼ Entretanto o tráfego pode
ficar muito prejudicado
pela frequência de valetas
atravessando o pavimento,
ou, caso contrário, haverá
multiplicação de bocas – de
– lobo.
Traçados de vias em terrenos 
acidentados
➢Traçados de vias em terrenos acidentados
◼ O que significa unir os pontos A e B com uma reta?
◼ Neste caso, ambos os
pontos se encontram no
mesmo nível, mas no
meio há uma depressão.
➢Traçados de vias em terrenos acidentados
◼ O que significa unir os pontos A e B com uma reta?
◼ Neste caso, uma rua
nunca poderia ser uma
reta. A rua deve
acompanhar a curva,
mesmo que o percurso
seja maior.
➢Traçados de vias em terrenos acidentados
◼ Quanto mais ortogonal é o segmento AB em relação as
curvas de nível, maior declividade aparecerá, por que
o valor do desnível permanece constante enquanto a
distância horizontal diminui.
◼ Inclinando o segmento AB com relação às curvas de
nível pode-se diminuir a inclinação conforme se
deseja.
➢Traçados de vias em terrenos acidentados
◼ Se quiser obter no segmento BC a mesma declividade
que no AB, deve-se procurar que os segmentos tenham
a mesma longitude.
◼ Distância AB= Distância BC
➢Traçados de vias em terrenos acidentados
◼ Como poderia ser uma rua de declividade constante
que una os pontos A e B.
➢Traçados de vias em terrenos acidentados
◼ É interessante fazer alguns gabaritos com as
declividades marcadas nas diferentes escalas de
trabalho.
➢Traçados de vias em terrenos acidentados
◼ A falta de alternativas criativas levará a situações
incômodas num terreno que tem soluções bastante
simples.
Bacias hidrográficas e curvas 
de nível
➢Bacias hidrográficas e curvas de nível
◼ Pelas curvas de nível pode determinar como escoa a
água de chuva pela superfície do terreno.
◼ A água sempre procura
o sentido da maior
declividade, ou seja,
perpendicular à curva
de nível.
➢Bacias hidrográficas e curvas de nível
◼ Complúvio – Onde as setas se encontram.
◼ Por ali a água desce,
então é importante que
haja uma via para
facilitar o escoamento.
➢Bacias hidrográficas e curvas de nível
◼ Complúvio – Onde as setas se encontram.
◼ Quanto mais fixo for um
complúvio, mais importante será
locar uma via acima dele. Se por
ele desce pouca água, essa
poderá facilmente escorrer pela
superfície da via; caso contrário,
será necessário prever uma
canalização.
➢Bacias hidrográficas e curvas de nível
◼ Displúvio – Onde as setas se afastam.
◼ A água se separa e o
terreno é o mais seco
da encosta. Os lotes
situados nessa área são
os melhores.

Outros materiais