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Prof.ª Enf.ª Daniela Bessa NATAL, RN 2020 CONTEXTUALIZANDO... https://www.youtube.com/watch?v=T-q23TvfJ1E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Compreender as ações da humanização da assistência baseado na política nacional de humanização. Aplicar uma assistência humanizada. HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE A humanização começou a ser abordada em torno da década de 80. Começou a ganhar força e adeptos devido aos acordes da luta antimanicomial e do movimento feminista pela humanização do parto e do nascimento. (CHERNICHARO; SILVA; FERREIRA, 2014). Características atuais do saber e da prática da saúde: Novas tecnologias Especialização do saber e fragmentação das práticas Fragilização das relações entre profissionais e usuários PORQUE HUMANIZAR? PORQUE HUMANIZAR? Longas esperas para atendimento; Deficiências de instalações e equipamentos; Superlotação das instituições; Falta de ética profissional; Condições de trabalho precárias (baixo salário, jornadas de trabalho longas, sobrecarga de atividades). POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO - PNH Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. Profis- sionais Usuários Gestores FAVORECE A COMUNICAÇÃO ENTRE: Transversalidade. Indissociabilidade entre atenção e gestão. PRINCÍPIOS DA PNH Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos. PRINCÍPIOS DA PNH ACOLHIMENTO Respeitar a singularidade de cada cliente; Responsabilizar-se integralmente por ele; Estabelecer um bom processo de comunicação; Garantir atenção resolutiva e a articulação com os outros serviços de saúde; Respeito as crenças e valores individuais; Chamar o usuário pelo nome. DIRETRIZES PROCESSO DE COMUNICAÇÃO A comunicação é fundamental para que o processo de enfermagem seja bem sucedido. É através da comunicação que estabelecemos um relacionamento terapêutico. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Escuta Ativa; Informação clara e objetiva; Confiança e honestidade; Privacidade e confidencialidade; Respeito e cortesia; Empatia. “A escuta ativa, o toque e o silencio também são componentes comprovadamente benéficos da comunicação terapêutica.” (VAUGHANS, 2012). GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO Acordo entre necessidades e interesses de usuários, trabalhadores e gestores. Criação de mecanismos que garantam a participação ativa dos sujeitos desse processo. DIRETRIZES AMBIÊNCIA DIRETRIZES Espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas. CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA Abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. Decisões compartilhadas e compromissadas com a autonomia e a saúde dos usuários do SUS. Qualificação do diálogo. DIRETRIZES OLHAR INTEGRAL DEFESA DOS DIREITOS DOS USÚARIOS DIRETRIZES Queremos garantia dos nossos direitos! Todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado sobre sua saúde e também de decidir sobre compartilhar ou não sua dor e alegria com sua rede social. VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR DIRETRIZES Temos capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho. https://www.youtube.com/watch?v=rYx_dFewmV0 REFLEXÃO... VOCÊ SE SENTE PREPARADO PARA OFERTAR UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA NOS DIVERSOS CENÁRIOS DA SAÚDE? REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política nacional de humanização. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o- ministerio/principal/secretarias/sas/humanizasus>. Acesso em: 25 fev. 2015. CHERNICHARO, I. M.; SILVA, F. D.; FERREIRA, M. A. Caracterização do termo humanização na assistência por profissionais de enfermagem. Escola Anna Nery. Revista de enfermagem. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452014000100156>. Acesso em: 25 fev. 2015. SERQUEIRA, C. Comunicação terapêutica em saúde. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpesm/n12/n12a01.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2015. VAUGHANS, B. W. Fundamentos de enfermagem desmitificada: um guia de aprendizado. Porto Alegre: Editora Artmed, 2012.
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