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AATV 3 Processos Logísticos

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AULA ATIVIDADE ALUNO 
 
 
Processos Logísticos 
 
 
 
 
AULA 
ATIVIDADE 
ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Processos Logísticos 
Disciplina: Processos Logísticos 
Teleaula: 03 
 
Aula Atividade 
 
Prezad@ Alun@, 
 
A aula atividade tem a finalidade de promover o autoestudo das competências e conteúdos 
relacionados à Unidade de Ensino 03: Técnicas e Métodos Aplicados à Logística. Ela terá a duração 
de 1:20 hora consiste em responder os questionamentos propostos. A atividade pode ser realizada 
individualmente ou em grupo de debate. 
 
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Logística Virtual: A Tecnologia da Informação e o Mundo Virtual Barateando e Simplificando o Fluxo de 
Materiais: Novas estratégias de Gestão que melhoram o Desempenho e Diminuem Custos 
 
A era da tecnologia e do conhecimento reservou para todos um pouco de seu principal componente 
– o mundo virtual. Este ambiente é algo muitas vezes não percebido pelo consumidor e nem mesmo pelos 
administradores, que não identificam nele uma possibilidade de novos negócios e melhores meios de gestão. 
Há tempos a sociedade convive com as mais diversas formas de virtualização. Seja em ambientes 
educacionais, nos quais o professor está a quilômetros de distância, mas tão presente quanto a própria 
televisão, seja em transações bancárias via internet, caixas eletrônicos, telefones e celulares, deixando para 
trás as longas filas e horas de espera dentro das agências bancárias, ou ainda por meio da comodidade e 
praticidade de se enviar um e-mail, conversar num chat ou usar um Iphone. Esse fenômeno tem como base 
duas características importantes: a tecnologia da informação – TI – e o conceito de valor percebido pelo 
cliente. 
A TI refere-se às soluções que permitem atualmente uma ampla troca de dados em tempo real. E o 
valor refere-se à percepção que o cliente tem sobre um produto, o que é muito influenciado pela logística, 
pois ela influencia tanto os benefícios como os custos de obtenção. 
Correlacionando-se TI, valor e uma concorrência cada vez mais acirrada, tem-se uma justificativa do 
porquê muito do que é visto atualmente está se transportando para a rede mundial de computadores. O 
mundo dos negócios está evoluindo e se atualizando. Termos como e-business ou e-commerce já estão 
inseridos no vocabulário de muitos gestores. Com as funções da logística, estas mudanças não poderiam ser 
diferentes. 
No entanto, surge uma dúvida: como tratar as funções clássicas da logística, como transportes, 
estoques e cadeia de suprimentos, de maneira virtual? O termo e-logistics representa um conjunto de 
conceitos que já são empregados e responde a essas e outras perguntas, conforme será visto a seguir. É 
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importante destacar que este artigo não trata do uso de ferramentas como vendas on-line ou portais na 
internet para disseminar a informação da empresa. A ideia é utilizar novas formas de gestão em processos 
tradicionais, tais como os conceitos e conhecimentos vindos da virtualização aplicados à logística. 
 
O contexto virtual 
 Atualmente não se consegue mais fazer um produto de sucesso sem estabelecer parcerias. É preciso 
integrar-se com os parceiros da cadeia de suprimentos para gerar benefícios maiores e custos menores para 
o cliente final. 
Neste sentido, nota-se que a interação entre os participantes do processo de agregação de valor 
tornou-se indispensável para o êxito das empresas. Com o advento da internet, as possibilidades de integração 
entre diferentes companhias foram infinitamente ampliadas devido à facilidade de comunicação em rede e 
em tempo real. 
Assim como a logística permitiu a virtualização de processos de compra e venda – por meio da venda 
on-line e dos grandes portais de varejo on-line – o mundo virtual também oferece alternativas para a gestão 
de processos tradicionais, como será visto a seguir. 
A e-logística pode ser definida como o mecanismo que automatiza o processo logístico para 
promover a integração e o cumprimento dos serviços de gerenciamento da cadeia de suprimentos para todos 
os envolvidos no processo. Com esta filosofia de integração virtual, Mike Clarke, um pesquisador da 
Universidade de Cranfield, Inglaterra, vê que é possível tratar separadamente os aspectos físicos e 
informativos da logística fazendo com que, por meio da internet, seja possível controlar o fluxo de vários 
produtos e plantas industriais à distância. Desta forma, mesmo sem ter contato direto com o fluxo físico, é 
possível ter um ótimo nível de informações operacionais, beneficiando o agendamento, a previsão, a 
contabilidade e o marketing. 
Esse conjunto de dados deve ter alta confiabilidade e disponibilidade, proporcionando grande 
desempenho para a cadeia de suprimentos. Comumente em logística imagina-se um bem como algo material, 
com sua posição física bem estabelecida. 
Com a Logística Virtual, percebeu-se que o importante é a disponibilidade do produto quando 
necessário, não importando onde este esteja, nem mesmo se já está fabricado ou não, desde que possa ser 
disponibilizado quando exigido. A resistência contra este tipo de método vem ainda da forma tradicional de 
se fazer negócios, na qual se considera importante e necessária a presença do produto físico. Porém, é 
exatamente a cobrança vinda do mercado que tende a mudar isso. Uma vez que seja possível gerenciar 
informações ao invés de produtos físicos e isso refletir na redução dos custos, automaticamente todos terão 
que seguir esta tendência. Retirar esta visão estritamente física do fluxo logístico quebra muitas barreiras, pois 
as capacidades de muitos sistemas geograficamente dispersos podem ser combinadas, tornando-os mais 
enxutos. 
Para entender como isso é possível, pode-se traçar um paralelo entre o desenvolvimento do setor 
financeiro e a logística. Antigamente o dinheiro era baseado em metais preciosos (ouro e prata, por exemplo), 
e as pessoas os guardavam consigo, mesmo tendo os riscos de roubo e os custos com segurança. Os bancos 
vieram para fazer o papel de agente de custódia desse capital, e em vez de mantê-lo parado começaram a 
aplicá-lo para conseguir maior rentabilidade. 
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Hoje, sabe-se que os bancos não mantêm em seus cofres valor equivalente aos depósitos de todos 
os seus correntistas, no entanto, sistemas de informações garantem sua existência virtual. Outra forma vista 
atualmente pode ser tomada com base na comercialização de alguns produtos pela BM&F, como a soja e 
outras commodities. Quando o agricultor vende a soja para alguém ela segue para o armazém do comprador 
e, a partir deste momento, diversas negociações podem ser feitas. Porém, em poucos casos o produto é 
movimentado. Na maioria das vezes somente há uma troca de papéis e de informações transferindo a 
propriedade, não a posse. 
O impacto desta forma de trabalho é, principalmente, a redução dos custos de transporte e de 
tempo. Da mesma forma, quando este conceito é aplicado à área de logística, não é necessário manter em 
estoque toda a demanda de seus clientes, basta garantir que estes bens estejam disponíveis quando 
solicitados. 
Mas a Logística Virtual não se limita a este conceito. Com ela, é possível ter melhor conhecimento 
sobre as necessidades nos vários pontos da cadeia de suprimentos, possibilitando uma melhor utilização dos 
recursos (processos produtivos, equipamentos, veículos, itens de estoque e até mesmo espaço livre num 
armazém), o que permite alugá-los quando estão ociosos ou remanejá-los para outro ponto da cadeia quando 
maior capacidade é necessária. A Logística Virtual é, assim, um conjunto de técnicas que visam melhorar o 
fluxo físico por meio de TI, possibilitando a geração de maior valor agregado ao cliente ao mesmo tempo em 
que permite aumentar a lucratividade da empresa por meio de reduzidos custos de movimentação. 
 
O Desenvolvimentode Sistemas Logísticos Virtuais 
Para obter todas as vantagens que um sistema logístico virtual pode oferecer é necessária a 
reestruturação da forma de se pensar em logística. Dentre os principais pontos a serem considerados nesta 
mudança, podemos destacar: 
 Identificação dos bens em função de sua disponibilidade, como as commodities, e não de sua 
posição física; 
 Separação entre propriedade e controle, para que os bens possam ser acessados à distância; 
 Dissociação entre movimentos físicos e de informação; 
 Disponibilização, via internet, das informações sobre as fontes para integração de recursos; 
 Integração dos sistemas informatizados dos fornecedores e usuários. 
A disponibilidade, principalmente no contexto industrial, não necessariamente significa que o 
produto deva estar fisicamente exposto. Quer dizer que é preciso que se tenha a garantia de tê-lo quando 
requisitado. Assim, pode-se evitar ter o produto antes do momento necessário, incorrendo em gastos 
antecipados de estocagem, transporte, desperdícios e avarias. 
A diferenciação entre controle e propriedade se dá por diversos motivos, dentre eles o já descrito 
antes: muitas vezes quem compra um produto não deseja tê-lo consigo, mas apenas renegociá-lo. Outro 
exemplo é o de empresas que vendem via internet: se para estas for possível vender os produtos e encaminhá-
los diretamente do fabricante ao cliente, sem precisar fazer seus próprios estoques, terão redução de custos, 
ausência de armazém, ausência de capital em estoques, nenhum custo de obsolescência – devendo apenas 
ter a certeza da disponibilidade do produto no fornecedor. 
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A internet tornou-se essencial para a maioria das organizações, seja para fazer negócios, seja para 
anunciar seus produtos aos clientes. Ela facilita a comunicação, dá informações em tempo real e com isso 
facilita o planejamento de produção e de entregas. Da mesma forma, o uso de softwares para integração entre 
fornecedores e clientes é algo que vem há muito tempo sendo proposto e discutido. O fato é que muitas vezes 
não é possível integrar duas plataformas de programação diferentes. Daí a importância das informações na 
internet, que pode estabelecer um canal diferenciado com cada parceiro. 
 
Conceitos de Logística Virtual 
a) Estoques virtuais 
 Para explicar o funcionamento dos estoques virtuais, recorre-se novamente ao exemplo dos bancos: 
estes dispõem em caixa aproximadamente 1/12 da soma dos depósitos de seus correntistas, pois há uma baixa 
probabilidade de todos necessitarem de seu dinheiro ao mesmo tempo. 
Em um estoque virtual, um operador logístico manteria produtos de vários fornecedores em 
quantidade suficientes para atender à probabilidade da demanda de seus clientes, pois nem todos os clientes 
vão precisar do mesmo produto no mesmo tempo. Nestas condições, a quantidade de produtos em estoque 
pode ser menor se comparada com a condição de cada empresa individualmente estocar seus produtos. Além 
disso, é possível alcançar maior precisão fazendo previsões agregadas, mais gerais (quantos clientes 
necessitarão de determinado produto) do que individuais e específicas (qual cliente necessitará de 
determinado produto). Este conceito funciona muito bem, principalmente se o fornecedor estiver localizado 
geograficamente próximo do cliente. Para que seja possível implementar os conceitos de Logística Virtual é 
necessário que informações relacionadas ao fluxo dos produtos sejam compartilhadas. No caso da venda pela 
internet, por exemplo, é necessário que a empresa vendedora passe informações sobre o destinatário do 
produto, sobre quanto ele está pagando, outras compras realizadas por ele ou por clientes na mesma região 
(que possam ser úteis para agregação da entrega) etc. 
Vantagens: 1. o custo de estoque seria reduzido visto que um volume menor de estoque fica preso no sistema; 
2. o custo do armazém seria menor, pois menos espaço seria necessário para estocagem; 3. o giro de estoque 
seria maior; 4. o custo de obsolescência seria reduzido; 5. oportunidades de ganhos gerados pelo aumento da 
centralização, especialização de movimentações, aumento da densidade de estocagem e economia de escala. 
Esta forma de trabalho se torna extremamente importante uma vez que, cada vez mais, fala-se que a 
concorrência está agora entre as cadeias e não mais entre empresas. É verdade que um fornecedor pode 
entregar produtos para várias empresas concorrentes, mas provavelmente ele será o fornecedor preferencial 
de uma delas e, portanto, deverá ter uma estratégia claramente definida em relação a isso. 
 
b) Armazéns Virtuais 
Com este conceito, não é necessária nem mesmo toda a centralização do estoque. Ele pode estar 
disperso, pode inclusive ainda nem ter saído do fornecedor primário, desde que os sistemas de informação 
sejam apropriados para que se consulte a disponibilidade dos itens, ou seja, se eles poderão ser acessados 
quando solicitados. Pode-se dizer que agrupar os itens fisicamente sob o mesmo teto geraria economia de 
escala, entretanto, esta economia pode ser atingida mesmo com a divisão dos armazéns, pois, desta forma, 
pode-se especializar a movimentação de materiais agrupando-se os bens de características similares, ou 
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mesmo evitando o custo do transporte para alocar os produtos no mesmo local geográfico sem necessidade 
imediata. 
São necessárias coordenação e manutenção do foco no cliente e na competitividade. Para isso, a 
estratégia da cadeia, bem como das empresas que a formam, precisa ser compatível. E, ainda, é importante 
que a tecnologia empregada seja suficientemente segura para proporcionar a confiança de todos. 
 
c) Cadeias de Suprimentos Virtuais 
É prática comum manter certo estoque de segurança de produtos acabados para suprir as demandas 
dos consumidores e não perder vendas. Mas com o auxílio de um ambiente virtual esta prática deixa de ser 
uma necessidade, pois, com a informação exata da posição do produto no processo de fabricação na cadeia 
de suprimentos, é possível considerar este produto, mesmo que ainda não esteja fabricado, como disponível 
em estoque, naturalmente, respeitando os lead times de produção. 
Trabalhando desta forma seria possível não somente dizer quanto tempo o material levaria para sair 
do fornecedor para chegar a seu destino, mas, também, seria possível ter a informação dos volumes de 
estoque dos fornecedores, qual a disponibilidade das máquinas no processo produtivo, qual a disponibilidade 
dos transportadores em fazer a coleta do produto. Enfim, ter-se-ia a exata informação da disponibilidade ou 
não do produto desejado quando solicitado. Esta estrutura apresenta algumas vantagens como: 1. o ciclo de 
vida da matéria-prima é geralmente maior que o do produto acabado; 2. geralmente a matéria-prima pode 
ser estocada com melhor aproveitamento de espaço; 3. matéria-prima geralmente apresenta menor custo de 
obsolescência; 4. estoque de segurança de matéria-prima pode geralmente ser menor que de produtos 
acabados, pois, normalmente, podem ser repostos com mais facilidade. Uma desvantagem já destacada é o 
lead time elevado, mas pode ser superado com avanços tecnológicos e com a correta consideração dos tempos 
de processamento para se obter o produto final. 
 
d) Controle Virtual de Estoque 
De acordo com a mesma ideia, para suprir as variações de demanda de alguns produtos, é comum 
manter um estoque de segurança dos mesmos (lembrando que estoques de segurança servem para cobrir 
variações na demanda ou atrasos nas entregas). Em ambientes de comércio virtual, é importante que a 
informação sobre estoque seja atualizada on-line para o comprador; da mesma forma que para uma indústria 
é importante saber se há determinado produto (ou matéria-prima) e quando ele estará disponível para ser 
usado. Em uma visão de controle virtual de estoques, como o importante é a disponibilidade dos produtos e 
não a localizaçãofísica em si, o estoque de segurança físico pode ser substituído por um estoque virtual, sendo 
que este se refere aos produtos alocados em qualquer outro lugar ou mesmo em produtos que ainda nem 
foram produzidos, desde que estes possam estar disponíveis fisicamente quando solicitados (mais uma vez, a 
informação exata dos lead times é essencial. 
O estoque de giro necessário para o andamento do dia a dia da organização é mantido inalterado. 
No entanto, o estoque de segurança interno é reduzido em função de um estoque de segurança localizado 
fora dos domínios físicos da empresa, sobre os quais ela detém o controle de disponibilidade, e por um 
estoque de produtos que não necessariamente estão prontos, mas que a empresa tem certeza que podem ser 
produzidos em um intervalo de tempo determinado e entregues a tempo. Desta maneira, há uma redução do 
capital preso em produtos acabados, o que pode gerar redução dos custos totais. 
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e) Entregas Virtuais 
Em situações nas quais há um grande número de pedidos, dispersos geograficamente e de grande 
abrangência, como no caso de distribuição para o varejo – quando é bastante utilizado o transporte de cargas 
fracionadas – normalmente incorre-se em maiores custos. Mais uma vez pode-se “lançar mão” de um conceito 
da Logística Virtual para contornar este problema: a entrega virtual. Muitas empresas atuam no mercado por 
meio de mais de um canal de distribuição. Uma indústria pode vender diretamente ao varejista, mas pode, 
também, vender a um distribuidor (intermediário), focando outro segmento de mercado. Tornar esta 
estratégia flexível pode contribuir para que os diferentes públicos sejam melhor atendidos. Por exemplo, ao 
necessitar de um produto em caráter de urgência, o varejista solicita à indústria, mas poderia ter dificuldades 
de fazer a entrega no prazo exigido. Neste caso, poderia existir uma transferência de informação da indústria 
para o intermediário, que atenderia o cliente final. Assim, o varejista receberia o produto físico enquanto a 
fábrica assumiria um compromisso com o distribuidor. Desta forma, os custos de transporte e o tempo de 
entrega podem ser sensivelmente reduzidos. E, ainda, poupa-se tempo, pois os pedidos podem ser entregues 
a partir de um local mais próximo, e também dinheiro, pois o frete é mais barato. Tendo material disponível 
num prazo menor, no local mais adequado, pode vir a tornar-se uma excelente vantagem competitiva. 
 
f) Produção Virtual 
Comumente, a linha de produção está localizada em um único ambiente em que todos os 
componentes necessários para produção do produto final são reunidos com este fim. Entretanto, em alguns 
casos isso pode trazer algumas ineficiências na logística devido ao transporte excessivo das matérias-primas. 
Por meio da conexão das informações de várias plantas através de uma plataforma virtual, pode-se 
descentralizar o processo de produção, que não precisa necessariamente iniciar e finalizar no mesmo ponto 
geográfico. Neste ambiente integrado, a produção pode iniciar em uma determinada empresa e o produto, 
ainda inacabado, pode ser transferido para outra para os trabalhos finais. 
O caso da montagem de rodas para caminhões é um exemplo deste processo: se os pneus e os aros 
são produzidos em lugares próximos, estes podem ser montados na mesma região antes de serem transferidos 
até a montadora dos caminhões. São dois componentes grandes que necessitariam de dois fretes, mas que se 
forem parcialmente montadas antes do transporte, reduzem praticamente à metade os custos de transporte. 
Em um ambiente de produção virtual as empresas não são limitadas às suas paredes e os vários processos 
podem estar localizados de maneira a beneficiar a eficiência logística podendo gerar uma redução nos custos 
totais. Isso tudo é feito ao se utilizar uma tecnologia capaz de proporcionar aos parceiros o compartilhamento 
de informações sobre o fluxo físico. Desta forma, substitui-se temporária e parcialmente os fluxos de materiais 
pelo de informação, evitando o transporte de coisas que podem não vir a ser utilizadas. 
 
Considerações Finais 
Para se ter a Logística Virtual em pleno funcionamento é necessária uma mudança na maneira de se 
pensar na cadeia de suprimentos e na logística, pois a palavra integração tomará uma dimensão nunca antes 
imaginada. Isso porque além de uma plataforma segura, ágil e confiável para troca de informações via internet, 
as empresas envolvidas terão muito a discutir sobre seus níveis de serviço, a qualidade de seus produtos, os 
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preços e prazos praticados, e principalmente sobre a integração e o alinhamento de suas estratégias. A 
possibilidade de melhor uso dos recursos logísticos, por meio da excelência em gerenciamento da informação, 
é perfeitamente viável podendo trazer redução no custo total do bem oferecido. Entretanto, é necessário 
cuidado constante com as decisões tomadas dentro deste ambiente devido a sua alta volatilidade. Mas, a 
mesma volatilidade justifica o uso desta forma de trabalho, uma vez que é possível responder com maior 
velocidade ao ambiente onde as empresas estão inseridas. A complexidade que surge para estes novos 
modelos de gestão das organizações será motivo de muitos estudos, bem como sobre os sistemas de 
informação capazes de garantir tamanho fluxo de informação de forma confiável e segura. No entanto, as 
soluções apontadas neste artigo já são uma realidade e já apresentam resultados positivos para as empresas 
que conseguem aplicá-los, especialmente na redução do volume de estoques e diminuição de prazos. 
Portanto, se a empresa tiver dificuldades em reduzir o volume de estoques e não ter êxito em atender e ser 
atendido pelo mercado, propõe-se utilizar os conceitos de Logística Virtual para quebrar alguns paradigmas. 
 
Fonte: Logística virtual: a tecnologia da informação e o mundo virtual barateando e simplificando o fluxo de 
materiais: novas estratégias de gestão que melhoram o desempenho e diminuem Custos. Disponível em: 
https://revistamundologistica.com.br/servlet/LeArtigo?artigo=06LogisticaVirtual.pdf. Acessado em 16 de fev 
de 2022. 
 
A partir do artigo acima disposto, responda os seguintes questionamentos. 
1) Qual o conceito de e-logística? 
2) Porque a e-logística ainda enfrenta muita resistência por parte dos gestores organizacionais? 
3) Explique o conceito e a funcionalidade de um estoque virtual. 
4) Qual as vantagens e desvantagens das Cadeias de Suprimentos virtuais? 
 
Preparando-se Para a Próxima Teleaula 
 
Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo da seguinte forma: 
1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias. 
2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da teleaula. 
3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e participação na teleaula seja 
proveitosa. 
4. Utilize o fórum para registro das atividades e atendimento às dúvidas e/ou dificuldades. 
 
Conte sempre com o seu tutor eletrônico e o professor da disciplina para acompanhar sua aprendizagem. 
 Bom trabalho a todos! 
 Prof. Me. Edmarcos Carrara de Souza 
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