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RESUMO Aspectos Legais Técnicos e Investi Exames Periciais

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Disciplina/Módulo 3: Aspectos Legais, Técnicos e Investigativos dos Exames Periciais
Professor(a): 
Aluno(a): 
PROPOSTA DE TRABALHO
Saudações forenses!
Você está recebendo a proposta de trabalho, que é uma das notas desta disciplina/módulo.
Você deverá elaborar o seu trabalho para enviá-lo pelo AVA em Acadêmico/Produção Acadêmica/Trabalho (Resumo).
Fique à vontade para expor suas ideias e percepções sobre o que lhe é perguntado. O espaço é propício para a construção do conhecimento.
Vamos lá!
PROPOSTA:
Redija um texto de até 3 (três) páginas, estruturado de forma a abordar os seguintes aspectos estudados na disciplina/módulo, correlacionando os temas:
1. Defina as ciências forenses, a criminalística e a perícia criminal.
1. Defina vestígios, evidência e indício, citando exemplos.
1. Descreva qual a importância do exame de corpo de delito e quando deve ser realizado.
1. Defina cadeia de custódia e descreva a sua importância para o processo penal.
1. Descreva as finalidades do levantamento de local de crime.
1. Descreva quais os procedimentos a serem adotados para o isolamento e preservação do local de crime.
1. Descreva de que maneira os procedimentos adotados em sua instituição podem colaborar na preservação dos vestígios e da cadeia de custódia.
Sucesso na avaliação e até breve!
Aspectos Legais, Técnicos e Investigativos dos Exames
Incialmente, entenderemos a definição de ciências forenses, a criminalística e a perícia criminal. A ciências forenses passou por grandes avanços tecnológicos, contanto com a participação de excelentes cientistas, no qual propiciou o desenvolvimento de novas técnicas e metodologias na área forense. Ao utilizar desses conhecimentos produzidos pelas mais variadas áreas científicas colabora na resolução de crimes, elucidando as questões judicial. Já a Criminalística passou a ser conceituada, a partir do 1° Congresso Nacional de Polícia Técnica, em São Paulo, como a “disciplina que tem como objetivo o reconhecimento e a interpretação dos indícios materiais extrínsecos, relativos ao crime ou à identidade do criminoso.” Logo, ela é vista como uma disciplina autônoma, regida por princípios, postulados, métodos próprios, alimentada por diversas áreas do conhecimento, com independência das demais ciências, voltada para o estudo desenvolvendo métodos para a aplicação prática na resolução de crimes. No caso da perícia criminal corresponde a um meio de prova, produzida por profissional especializado, o qual se utiliza da ciência para fornecer elementos relevantes para o esclarecimento de um fato e para a identificação da autoria de um crime, quando possível.
Mediante isso, é imprescindível ponderar que os vestígios consistem elementos presente em um local de crime, podendo ter ou não relação com o fato em apuração, sendo eles, objetos brutos: aquilo que é palpável; material bruto: aquilo que ainda não foi devidamente processado; Visível: algo visualmente perceptível; latente: algo que se encontra oculto à vista desarmada, necessitando ser revelado. Podendo ser classificados em verdadeiros quando os vestígios são produzidos diretamente pelas ações dos atores relacionados com o crime, os ilusórios são aqueles vestígios que são encontrados no local, mas não tem relação com a ação do crime, e os forjados é produzido intencionalmente com a finalidade de alteração da configuração original, com intenção de prejudicar a investigação criminal. Posteriormente, o vestígio passa a ser conhecido como evidência quando se estabelece a sua vinculação com o fato criminoso, ou seja, os vestígios que foram coletados e submetidos a exames periciais e, após as devidas análises, foi possível constatar a sua vinculação direta com o fato de interesse criminalístico. Consequentemente, a evidência passa a ser chamada de indício quando adentra na fase processual, quando um vestígio, após devidamente processado, analisado e interpretado, é incorporado aos autos devido a sua relação direta com o fato delituoso. Os indícios que apresentam ligação direta com a ocorrência criminosa são denominados de indícios próprios.
Outro aspecto muito relevante que precisa ser adotado em uma cena de crime é o isolamento e a preservação, pois o local de crime é o ponto de partida para uma investigação criminal, devendo ser devidamente isolado e preservado para não prejudicar nenhum exame pericial e, consequentemente, evitar prejuízos na produção das provas materiais. Por isso, é necessário garantir a integridade do local e realizar o devido isolamento da área, englobando o local imediato e o local mediato, de forma a impedir a entrada de fatores que possam alterar o local. Com isso, garantindo a integridade do local, e como a cena de crime contém vestígios, é necessário realizar exame de corpo de delito, ressaltando que, o exame é indispensável, mesmo se o réu tiver confessado toda a prática do crime. O exame de corpo de delito pode ser direto, quando é realizado diretamente sobre os vestígios oriundos da prática criminosa, ou exame indireto realizado indiretamente, somente quando da impossibilidade de realização do exame direto sobre os vestígios do fato, com base em documentos, fotografias, relatórios ou até em depoimentos etc.
O levantamento de local de crime é empregado para qualquer natureza de ocorrência, com finalidade de: 1.constatar a ocorrência de infração penal e materialização dos vestígios da prática do crime; 2. constatar elementos qualificadores da ação criminosa; 3. coletar elementos que possam estabelecer a autoria do crime, de forma imediata ou mediata; 4. perpetuar os indícios materiais que possam ser utilizados como prova; 5. e legalizar os indícios, revestindo-os de inquestionável valor jurídico.
No caso da cadeia de custódia consiste em documentar a história cronológica da evidência, desde quando era um mero vestígio, com a finalidade de rastrear a posse e o seu manuseio em todas as etapas do processo, com a finalidade de assegurar a rastreabilidade e a confiabilidade da prova. Assim, a cadeia de custódia se estende da preservação do local de crime ao trânsito em julgado do processo penal, com objetivo a garantia da idoneidade da prova material, as suas respectivas fases e os procedimentos a serem adotados para a sua preservação.

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