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01 Tema 07: POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL A pobreza ultrapassa as determinações financeiras e se refere também a aspectos sociais, culturais e ao acesso a bens imateriais – como o lazer e a educação; Os efeitos da concentração de renda e da desigualdade social não somente entre os indivíduos, mas também entre cidades, estados e países; A desigualdade social como uma marca histórica da sociedade brasileira, em decorrência da colonização e da escravidão. 01. Conceito desigualdade social; Desigualdade social é um processo existente dentro das relações da sociedade, presente em todos os países do mundo. Faz parte das relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença, de círculo ou grupo social. Essa forma de desigualdade prejudica e limita o status social dessas pessoas, além de seu acesso a direitos básicos, como: acesso à educação e saúde de qualidade, direito à propriedade, direito ao trabalho, direito à moradia, ter boas condições de transporte e locomoção, entre outros. Sociedades em que as pessoas são diferentes, optam por vestir roupas de determinado jeito ou viver sua vida de maneiras diferentes não são formas de desigualdade. O fenômeno da desigualdade se manifesta no acesso aos direitos, como dito anteriormente, mas principalmente no acesso a oportunidades. De acordo com Rosseau, a desigualdade tende a se acumular. 02. A especificidade do cenário brasileiro; A desigualdade social no Brasil De acordo com o estudo liberado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a concentração de renda aumentou em 2018 no país. Os dados mostram que o rendimento mensal dos 1% mais ricos do país é quase 34 vezes maior do que o rendimento da metade mais pobre da população. Ainda, o estudo mostrou que a renda dos 5% mais pobres caiu em 3%, enquanto a renda dos 1% mais ricos aumentou em 8%. Assim, o Índice de Gini – instrumento utilizado para medir a desigualdade no Brasil – voltou a subir. Em 2018, alcançou o número de 0,509. Vale lembrar que o índice varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, pior é a distribuição de renda no país. 1. Favelização O cenário habitacional é um forte indício da condição de desigualdade. O aglomerado de casas, em grande parte construídas nos morros, contrasta com as mansões e as casas em condomínios fechados. Muitas vezes localizam-se muito próximas umas às outras, o que torna o contraste ainda mais chocante. As favelas não passam por qualquer tipo de planejamento e as casas tendem a aumentar à medida que as famílias crescem. Por outro lado, isso não acontece com as casas nobres, as quais são cuidadosamente projetadas. https://www.politize.com.br/temas/genero/ https://www.politize.com.br/movimento-negro/ https://www.politize.com.br/educacao-politica-o-que-e-proposito/ https://www.anfip.org.br/geral/aumenta-desigualdade-social-no-pais-revela-pesquisa-do-ibge/ https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/10/16/desigualdade-aumentou-no-brasil-em-2018-aponta-ibge.ghtml 02 2. Desigualdade alimentar Há pessoas que não têm condições para comer o mínimo necessário. Muitos passam fome, decorrendo daí quadros de desnutrição e muitos casos de mortalidade infantil. Acresce que a prioridade na hora de comprar os alimentos é dada aqueles que sustentam mais, embora nem sempre sejam os mais saudáveis. Por outro lado, existe uma fatia da sociedade cuja quantidade e, especialmente, a qualidade dos alimentos, é garantida diariamente. 3. Falta de saneamento básico A realidade da falta de esgoto sanitário, do tratamento de distribuição de água, entre outros, infelizmente ainda faz parte do cotidiano de milhares de brasileiros. Sujeitas a uma série de doenças, a falta de saneamento básico pode levar pessoas à morte. Esse é um problema presente nas periferias e mais evidente na região norte do Brasil, mas que passa ao lado da classe alta brasileira, em cujos locais habitados e frequentados estão garantidos o tratamento dos esgotos e a coleta do lixo. 4. Ensino de baixa qualidade O acesso às escolas públicas é usufruído pelos que têm menos possibilidades. Isso porque quem pode dispensa o ensino oferecido pelo Estado, cuja condições são muitas vezes precárias, e investe nas escolas pagas. A diferença é marcada pelos salários dos professores, muito superior na rede particular, o que se traduz no incentivo para dar aula. Além disso, a infraestrutura e os materiais disponibilizados nas escolas privadas reforçam as diferenças entre ambas as situações. 5. Menos formação Além da diferença na qualidade do ensino, quem tem mais poder aquisitivo pode completar a educação acadêmica aderindo a cursos, muitas vezes de valor elevado. https://www.todamateria.com.br/saneamento-basico/ 03 Os cursos de aperfeiçoamento, bem como as experiências no exterior, são práticas comuns entre os mais favorecidos socialmente. Dos intercâmbios, eles também levam a oportunidade aprender uma segunda língua. Melhor preparados, os mais favorecidos ultrapassam o nível dos que têm menos oportunidades, o que é mais uma prova de desigualdade social. 6. Desemprego Depois de usufruir de um ensino melhor, os candidatos mais qualificados também podem aproveitar um leque de oportunidades de trabalho mais abrangente. Apesar de não ser garantia para conseguir uma vaga no mercado de trabalho, quando não há muitas vagas, o diferencial é o fator de desempate. Além das possibilidades aumentarem, é possível que o valor das remunerações para os mais qualificados também seja superior. Enquanto isso, os menos qualificados fazem “bicos” para conseguir arcar com as despesas diárias. 7. Precariedade na saúde pública Os mais pobres recorrem aos hospitais públicos, deparando com a falta de profissionais e outros. A carência financeira pode ser tão grande que a falta de materiais e de medicamentos se torna uma realidade para as pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Enquanto isso, os mais ricos recorrem aos hospitais privados ou clínicas. Neles a gestão de recursos geralmente é mais eficaz e há tecnologia para assistir a necessidade dos seus pacientes. 8. Precariedade no transporte público Os meios de transporte também fazem a diferença na vida das pessoas com mais ou menos renda. A alternativa dos mais carenciados é a utilização de transporte coletivo, muitas vezes, superlotado. Na maior parte do Brasil esse é um serviço ineficiente, principalmente porque não garante acesso a toda a população. Os mais favorecidos recorrem ao seu próprio meio de transporte. Apesar do estresse do trânsito, eles podem planejar de forma mais independente os seus horários e percursos. Garantem também o benefício de poder transportar suas coisas e ir sempre sentado, entre outros. https://www.todamateria.com.br/mercado-de-trabalho/ 04 9. Falta de acesso à cultura A população mais favorecida tem mais oportunidade para usufruir de uma variedade alargada de atividades. São exemplos viagens, concertos e visitas a museus e exposições. Esses acessos, infelizmente, são restringidos a uma grande parte da população brasileira. Isso porque certas atividades têm um grande peso no orçamento de uma família e, assim, entram na lista das prioridades menores, que acabam não sendo usufruídas. 03. A questão da pobreza; A pobreza pode ter diversas causas, a depender do grupo social ou do país analisado, sendo elas de origem estrutural ou conjuntural. Em se tratando do Brasil, a causa primária da pobreza é estrutural e se amplia por meio da má distribuição de renda. A história do Brasil é marcada pelo processo colonial, cuja sociedade era composta por classes extremamente desiguais, sendo baseada no trabalho escravo. Uma pequena parcela da população podia ser consideradarica, sendo a sociedade brasileira do período composta majoritariamente por pessoas pobres e miseráveis. A abolição da escravidão aprofundou as desigualdades sociais no país recém-formado, deixando os libertos à própria sorte, sem qualquer tipo de amparo estatal. Junto disso, temos que o Brasil sempre foi um país dependente do exterior e iniciou o seu processo de modernização tardiamente, seguindo o padrão dos países subdesenvolvidos. Durante esse processo, uma parcela significante da população não estava incluída, e a desigualdade social e de renda se agravaram com o tempo. A urbanização é também um dos causadores da pobreza no Brasil. Derivado em parte do êxodo rural, o crescimento da população urbana brasileira acontece em conjunto com a industrialização e o processo de modernização do campo, que ganhou força nas décadas de 1970 e 1980. Parte dos migrantes, devido à baixa qualificação profissional, acaba por trabalhar em subempregos ou ampliar a massa de desempregados. Alguns deles podem ainda recorrer à habitação na periferia das cidades, onde os custos são menores, embora a oferta de serviços urbanos essenciais também pode ser reduzida. Conforme o geógrafo Milton Santos, a modernização dos centros urbanos pode ocasionar também o maior empobrecimento de sua população, o que aumenta o número de pessoas marginalizadas. A conjuntura econômica nacional e global também podem ampliar o contingente de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Exemplos são as crises econômicas da década de 1980 no Brasil e a crise global de 2008. Outros fatores conjunturais, como os associados à saúde pública, podem elevar a pobreza de um país, como a pandemia de covid-19, que teve início em março de 2020. Devido à necessidade de isolamento social, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), muitas pessoas se viram desempregadas ou com seus salários reduzidos. Mesmo com programas de auxílio financeiro em diversos países, inclusive no Brasil, a projeção do Banco Mundial https://brasilescola.uol.com.br/historiab/ https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/classes-sociais.htm https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-abolicao-escravatura.htm https://brasilescola.uol.com.br/brasil/urbanizacao.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/exodo-rural.htm https://brasilescola.uol.com.br/brasil/industrializacao-do-brasil.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/milton-santos.htm https://brasilescola.uol.com.br/doencas/pandemia.htm https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/organizacao-mundial-saude-oms.htm 05 é de que cerca de 100 milhões de pessoas sejam colocadas em situação de extrema pobreza no mundo até o final de 2020. 04. Desigualdade social. Algumas das causas da desigualdade social Má distribuição de renda – e concentração do poder; Má administração de recursos – principalmente públicos; Lógica de mercado do sistema capitalista – quanto mais lucro para as empresas e os donos de empresa, melhor; Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência a populações mais carentes, em saúde, educação; Falta de oportunidades de trabalho Corrupção Consequências mais graves da desigualdade social são A pobreza, a miséria e a favelização, Fome, desnutrição e mortalidade infantil Aumento das taxas de desemprego Grandes diferenças entre as classes sociais Marginalização de parte da sociedade Atraso no progresso da economia do país Aumento dos índices de violência e criminalidade A pobreza A pobreza é uma situação social e econômica na qual o indivíduo sofre profundas carências em relação às necessidades básicas. Para medir o nível de pobreza, é fundamental estabelecer uma medida invariante no tempo em relação às condições de vida das pessoas. Com isso, pode-se identificar a linha de pobreza de uma sociedade e desenvolver ações para combater os problemas sociais. “(...) Consideramos a pobreza na sua dimensão particular (evidentemente simplificadora) de insuficiência de renda, isto é, há pobreza apenas na medida em que existem famílias vivendo com renda familiar per capita inferior ao nível mínimo necessário para que possam satisfazer suas necessidades mais básicas. A magnitude da pobreza está diretamente relacionada ao número de pessoas vivendo em famílias com renda per capita abaixo da linha de pobreza e à distância entre a renda per capita de cada família pobre e a linha de pobreza. (...) Nesse sentido, a pobreza responde a dois determinantes imediatos: a escassez agregada de recursos e a má distribuição dos recursos existentes. (...) A desigualdade, em particular a desigualdade de renda, é tão parte da história brasileira que adquire fórum de coisa natural. Além disso (...), nosso extremo grau de desigualdade distributiva representa o principal determinante da pobreza. (...)” BARROS, Ricardo Paes de; HENRIQUE, Ricardo; MENDONÇA, Roseane. “Desigualdade e pobreza no Brasil: retrato de uma estabilidade inaceitável”. Revista Brasileira de Ciências Sociais. 2000, Vol. 15. 06 VIOLÊCIA Sociologia: causas e efeitos da violência urbana. Antropologia: ritos e manifestações da violência em diversas comunidades Psicologia: a violência como manifestação inata de instintos primitivos Direito: legitimidade do seu emprego e sua justificação racional. A violência está ainda enredada em problemas conceituais referentes à distinção entre: Poder X Coação Vontade Consciente X Pulsão Determinismo X Liberdade O que é a violência? Toda ação cometida ou omitida que implique a morte de uma ou mais pessoas ou que lhes inflige, de maneira intencional ou não, sofrimento, lesões físicas, psíquicas ou morais contra a sua vontade ou com o concurso da mesma Por que agimos de forma violenta? Por que somos, em princípio, contra a violência e, em certas ocasiões, a praticamos? Em que situações a violência pode ser praticada? Podem existir uma fundamentação racional e uma justificação moral da violência? O Problema Social da Violência Fragmentação do espaço urbano Degradação da vida nas grandes cidades Miséria econômica Marginalização social Desemprego Acesso desigual à terra Concentração fundiária Estruturas arcaicas de poder Violação dos direitos civis dos trabalhadores rurais Milícias armadas por latifundiários Precarização das relações de trabalho A desigualdade social é um fator predisponente e, em alguns casos, condicionante da violência, mas tudo depende do contexto, das relações intersubjetivas, dos fatores psicossociais, da estatura moral dos indivíduos, ou seja, o problema envolve dimensões existenciais complexas A Violência Simbólica/Difusa Violência da neutralidade Violência da calma Violência da indiferença Violência do silêncio Violência da covardia Violência do egoísmo 07 Fatores Desencadeadores da Violência Perda de referenciais éticos Individualismo anárquico Segregação social Cultura do medo Exacerbação dos conflitos Enfraquecimento dos laços de sociabilidade Desapego aos princípios de justiça Corrupção e apologia da criminalidade Discriminação a grupos e minorias Herança histórica do autoritarismo Relações sociais baseadas no mandonismo Hierarquização e desigualdades socioeconômicas Anomia Banalização da violência Coisificação (reificação) do homem Desumanização dos indivíduos Perseguição/aniquilamento Exclusão/marginalização Eliminação de toda qualidade humana superior Como conter a marchar irrefreável da violência? Fortalecendo uma educação em direitos humanos? Por intermédio de campanhas conscientizadoras? Com o combate ostensivo ao crime organizado? Instituindo uma cultura da paz? Em face de tantos genocídios, limpeza étnica, massacrede populações civis, tribalismos e intolerância, como acreditar no progresso moral da humanidade? Exercitando o Enem Questão 01 A cidade E a situação sempre mais ou menos, Sempre uns com mais e outros com menos. A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce. CHICO SCIENCE e Nação Zumbi. In: Da lama ao caos. Rio de Janeiro: Chaos; Sony Music, 1994 (fragmento). 08 A letra da canção do início dos anos 1990 destaca uma questão presente nos centros urbanos brasileiros que se refere ao(à) a) deficit de transporte público. b) estagnação do setor terciário. c) controle das taxas de natalidade. d) elevação dos índices de criminalidade. e) desigualdade da distribuição de renda. Questão 02 Queremos saber o que vão fazer Com as novas invenções Queremos notícia mais séria Sobre a descoberta da antimatéria E suas implicações Na emancipação do homem Das grandes populações Homens pobres das cidades Das estepes, dos sertões GILBERTO GIL. Queremos saber. O viramundo. São Paulo: Universal Music, 1976 (fragmento). A letra da canção relaciona dois aspectos da contemporaneidade com reflexos na sociedade brasileira: a) A elevação da escolaridade e o aumento do desemprego. b) O investimento em pesquisa e a ascensão do autoritarismo. c) O crescimento demográfico e a redução da produção de alimentos. d) O avanço da tecnologia e a permanência das desigualdades sociais. e) A acumulação de conhecimento e o isolamento das comunidades tradicionais. Questão 03 Enquanto persistirem as grandes diferenças sociais e os níveis de exclusão que conhecemos hoje no Brasil, as políticas sociais compensatórias serão indispensáveis. SACHS, I. Inclusão social pelo trabalho decente. Revista de Estudos Avançados, n. 51, ago. 2004. As ações referidas são legitimadas por uma concepção de política pública a) focada no vínculo clientelista. b) pautada na liberdade de iniciativa. c) baseada em relações de parentesco. d) orientada por organizações religiosas. e) centrada na regulação de oportunidades. Questão 04 Em 1960, os 20% mais ricos da população mundial dispunham de um capital trinta vezes mais 09 elevado do que o dos 20% mais pobres, o que já era escandaloso. Mas, ao invés de melhorar, a situação ainda se agravou. Hoje, o capital dos ricos em relação ao dos pobres é, não mais trinta, mas oitenta e duas vezes mais elevado. RAMONET, I. Guerras do século XXI: novos temores e novas ameaças. Petrópolis: Vozes, 2003 (adaptado). Que característica socioeconômica está expressa no texto? a) Expansão demográfica. b) Homogeneidade social. c) Concentração de renda. d) Desemprego conjuntural. e) Desenvolvimento econômico. Questão 05 Sempre teceremos panos de seda E nem por isso vestiremos melhor Seremos sempre pobres e nuas E teremos sempre fome e sede Nunca seremos capazes de ganhar tanto Que possamos ter melhor comida. CHRÉTIEN DE TROYES. Yvain ou le Chevalier au lion (1177-1181). Apud MACEDO, J. R. A mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 1992 (adaptado). O tema do trabalho feminino vem sendo abordado pelos estudos históricos mais recentes. Algumas fontes são importantes para essa abordagem, tal como o poema apresentado, que alude à a) inserção das mulheres em atividades tradicionalmente masculinas. b) ambição das mulheres em ocupar lugar preponderante na sociedade. c) possibilidade de mobilidade social das mulheres na indústria têxtil medieval. d) exploração das mulheres nas manufaturas têxteis no mundo urbano medieval. e) servidão feminina como tipo de mão de obra vigente nas tecelagens europeias. Gabarito Comentado - Exercitando o Enem Questão 01 - Resposta: [E] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia] O Brasil é um dos países com pior distribuição de renda do mundo. A desigualdade social se manifesta no espaço rural e no espaço urbano. A urbanização brasileira foi rápida, desordenada e marcada por especulação imobiliária e segregação socioespacial da população mais carente em bairros periféricos, aglomerados subnormais e cortiços. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Sociologia] 010 A letra da música evidencia, claramente, o aumento da desigualdade de renda em contexto urbano, dado que o “o de cima sobe e o de baixo desce”. Questão 02 - Resposta: [D] A letra da música apresentada na questão faz uma interessante ponderação ética acerca do papel da tecnologia na emancipação do homem, pois não necessariamente o desenvolvimento tecnológico é capaz de diminuir as desigualdades. Questão 03 - Resposta: [E] As políticas compensatórias buscam, entre outras coisas, tentar equivaler uma desigualdade de oportunidades já existente no país historicamente. Questão 04 - Resposta: [C] A opção [C] é a única possível. O aumento da desigualdade social expresso no texto corresponde a uma maior concentração de renda, possibilitada pela expansão do capitalismo financeiro. Questão 05 - Resposta: [D] O texto faz referência à situação de exploração da mulher, que já era presente no contexto europeu medieval. Sendo assim, a alternativa que melhor descreve essa situação é a [D].
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