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12
ENFERMAGEM
ERISNEIDE FIGUERÊDO AGUIAR
JULIETE CASTRO DE OLIVEIRA
MARIA FERNADA BARROS LIMA
Infecção de ferida cirúrgica por microrganismos resistentes e a prática profissional.
 
Goianésia do Pará – PA
2020
ERISNEIDE FIGUERÊDO AGUIAR
JULIETE CASTRO DE OLIVEIRA
MARIA FERNADA BARROS LIMA
Infecção de ferida cirúrgica por microrganismos resistentes e a prática profissional.
Trabalho apresentado ao Curso de enfermagem da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a obtenção de nota do curso de graduação em Enfermagem, com a produção textual interdisciplinar em grupo (PTG).
Goianésia do Pará – PA
2020
sumário
1. INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
 2.1 ANAMNESE E EXAME FÍSICO	6
2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL	7
2.3 ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE	12
3. CONCLUSÃO	14
4. REFERENCIAS 	15
1. Introdução
	O presente estudo tem como base a elucidação da importância da limpeza e assepsia e treinamento dentro desta mesma área junto às unidades de saúde base e unidade de terapia intensiva, priorizando sempre a qualidade de vida do paciente, familiar e toda equipe de trabalho de enfermagem e junta medica preventiva. Reunindo conhecimentos, nos aprofundamos em uma situação-problema que tem como temática “Infecção de ferida cirúrgica por microrganismos resistentes e a prática profissional”. Partindo assim do conhecimento referente aos microrganismos e seu potencial em causa doenças e infecções, também o uso irracional de antibióticos, conferindo assim resistência microbiana. Bem como a importância do exame físico e a anamnese nas consultas realizadas aos clientes, para possibilita identificar os sinais e sintomas que irão contribuir para a definição do diagnóstico de enfermagem.
Nosso estudo também aborda sobre uso medidas de proteção individual e coletiva aos profissionais de saúde e a sua importância no ambiente hospitalar, quais são os riscos que tais profissionais estão expostos, de que formam esses profissionais devem proceder, quais são seus direitos trabalhistas referentes aos riscos que estão expostos, bem como o direito de recebe o adicional de insalubridade em seus salários.
Em termos metodológicos, esse trabalho é uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, com delineamento descritivo-exploratória. 
	
2. Desenvolvimento
As bactérias multirresistentes são microrganismos que podem causar infecções nos indivíduos ou colonizações, que é a presença do microrganismo sem, necessariamente, causar a doença. 
Sua incidência é mais comum em locais de assistência à saúde, apresentando resistência a uma ou mais classes de antimicrobianos – substâncias que matam ou inibem o desenvolvimento de microrganismos, como bactérias, fungos, vírus ou protozoários, utilizados para diversos tratamentos. 
A KPC é uma enzima produzida pela bactéria Klebsiella pneumoniae Carbapenemase, que confere alto grau de resistência a várias classes de importantes antimicrobianos, como betalactâmicos e carbapenêmicos, amplamente utilizados para tratamento de pacientes com variadas infecções graves. Identificada e disseminada em nível mundial em 2001, já não é a única bactéria com capacidade de produzir essa enzima. 
É capacidade de um micróbio ou bactérias de resistir aos efeitos da medicação anteriormente utilizada para tratá-los, como antibióticos. A resistência surge através de uma das três maneiras seguintes: resistência natural em certos tipos de bactérias; mutação genética ou por uma espécie que adquire resistência de outra. A resistência pode aparecer espontaneamente por mutações aleatórias; ou mais comumente após o acúmulo gradual ao longo do tempo e devido ao mau uso de antibiótico. A resistência aos antibióticos não é um fenômeno novo nem específico da espécie Klebsiella. Felizmente, esses germes multirresistentes não conseguem propagar-se fora do ambiente hospitalar, mas é necessário todos termos consciência da importância de não utilizar antibióticos indiscriminadamente para evitar o desenvolvimento de uma superbactéria. 
Apesar de que as bactérias multirresistente (superbactérias) não conseguirem se propagar fora de ambiente hospitalar é necessário estarmos ciente de não utilizar antibióticos indiscriminadamente evitando assim o desenvolvimento de uma superbactéria​. (Harrison,1990)
 Atualmente as enterobactérias também podem produzir a chamada carbapenemase. Recentemente tem-se notado uma maior ocorrência dos casos de enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos em vários centros urbanos brasileiros, assim como em grandes hospitais em todo o mundo. 
2.1 Anamnese e Exame Físico
Realizar uma boa anamnese é fundamental na elaboração do diagnóstico, somente com a história clínica bem estruturada é possível elucidar os diagnósticos das doenças do aparelho digestivo. A anamnese aliada a um exame físico adequado tem a potencialidade de estabelecer os diagnósticos. Portanto, ouvir a queixa do paciente é essencial para o esclarecimento diagnóstico. Deve-se observar que o paciente não se limita tão somente a queixa apresentada, faz se necessário abordar o paciente como um todo, conhecer seu momento de vida, o que a patologia está causando na dinâmica familiar, ou seja, o paciente tem que ser avaliado em sua totalidade. 
Ao realizar uma boa anamnese e um completo exame físico torna-se possível aumentar o elo de confiança entre profissional de saúde e cliente, coletar dados indispensáveis para o seu tratamento, identificar sinais e sintomas. Vale ressaltar que a anamnese e o exame físico, são as etapas inicias da SAE e as demais etapas (retirar; palavra repetida) que compõem este método científico devem ser, rigorosamente, contempladas. Implantar todas as etapas da SAE no processo de cuidar é uma maneira de tornar a atuação da enfermagem mais científica, possibilitar melhores prognósticos e oferecer uma assistência de enfermagem de excelência (SANTOS; VEIGA; ANDRADE, 2009).
Importante verificar os sinais vitais, assim como o estado geral do paciente, itens necessários para realizar uma correta classificação de risco e importante na elaboração da hipótese diagnóstica. 
O exame do abdômen possibilita que sejam retiradas informações referentes às estruturas abdominais, utilizando todas as etapas de exame do paciente, tal como inspeção, percussão, palpação e ausculta. Todavia, cabe a ressalva de que, nesse exame, é preferível que a ausculta se realize antes da palpação e da percussão, podendo essas etapas, caso realizadas previamente, atrapalhar a ausculta. 
A sequência do exame físico do abdome deve obedecer a uma ordem. Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com tronco e abdome expostos, em ambiente com boa luminosidade e temperatura adequada. Recomendar ao paciente deitar-se com a cabeça apoiada em travesseiro, ligeiramente elevada. O médico deve ficar à sua direita, aquecer as mãos e explicar o procedimento ao paciente.
•	Inspeção;
•	Ausculta;
•	Percussão;
•	Palpação.
O abdome é subdividido em nove regiões: Hipocôndrio esquerdo, Epigástrio, Hipocôndrio direito, Flanco esquerdo, Mesogástrio, Flanco direito, Fossa ilíaca esquerda, Hipogástrio, Fossa ilíaca direita.
O Exame físico compreende no levantamento das condições globais do paciente, tanto físicas como psicológicas, no sentido de buscar informações significativas para a enfermagem que possam subsidiar a assistência a ser prestada ao paciente. Os passos propedêuticos a serem empregados no exame físico são inspeção, palpação, percussão e ausculta, passos estes que devem ser realizados a partir da utilização dos sentidos da visa, audição, tato e olfato. Esses sentidos podem ser ampliados começando-se da utilização instrumental como estetoscópio, olftamoscópio, fita métrica, termômetro, espátulas, etc. (BARROS, 2002).
O Exame físico apesar de parecer simples contribui muito para a detecção de doenças ainda no início, pois qualquer tipo de alteração da normalidade o paciente deve ser encaminhado para exames mais específicos.
O uso do exame físicopor profissionais das áreas de saúde é indispensável principalmente nas redes públicas que atendem as classes menos favorecidas da população que na maioria das vezes não possuem serviços especializados e dependem dessas manobras para garantir o mínimo de saúde para sobreviver.
2.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Utilização dos Equipamentos de Proteção individual (EPI) pelos profissionais de saúde. Máscara de proteção respiratória (respirador particulado ou N95). 
Utilizar máscara de proteção respiratória N95 ao entrar no quarto. A máscara deverá ser utilizada durante todas as atividades com o paciente, e não apenas naquelas que possam gerar aerossóis. A máscara deverá estar apropriadamente ajustada à face. 
A forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir as recomendações do fabricante. A máscara deve ser individual e após o uso acondicionar em local limpo e seco. A máscara deve ser descartada sempre que apresentar sujidades ou umidade visível. Protetor de face e os óculos de proteção devem ser utilizados ao entrar no quarto do paciente. Os óculos de proteção devem ser exclusivos para cada profissional responsável pela assistência, devendo, após o uso, sofrer processo de limpeza com água e sabão/detergente e desinfecção. Sugere-se para a desinfecção álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante. 
Óculos convencionais (de grau) não devem ser usados como protetor ocular, uma vez que não protegem a mucosa ocular de respingos. Os profissionais de saúde que usam óculos de grau devem usar sobre estes os óculos de proteção ou protetor de face. 
 As luvas de procedimentos devem ser utilizadas em qualquer contato com o paciente ou superfície. As luvas de procedimento deverão ser trocadas a cada procedimento, manipulação de diferentes sítios anatômicos ou após contato com material biológico. Retirar as luvas ao término do procedimento, antes de retirar o avental. Higienizar sempre as mãos antes de calçar e ao retirar as luvas. Quando o procedimento a ser realizado no paciente exigir técnica asséptica deve ser utilizado luvas estéreis. 
O capote ou avental deve ser vestido antes de entrar no quarto, a fim de se evitar a contaminação da pele e roupa do profissional. O capote ou avental deve ser de mangas longas, punho de malha ou elástico com abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado com material não alergênico e resistente que proporcione barreira antimicrobiana efetiva; permita a execução de atividades com conforto; e estar disponível em tamanhos variados. 
O capote ou avental sujo deve ser removido após a realização do procedimento. Após a remoção, deve-se proceder a higienização das mãos para evitar transferência de partículas infectantes para o profissional, pacientes e ambientes. Utilizar preferencialmente avental descartável (de uso único). Em caso de avental de tecido, este deve ser reprocessado em lavanderia hospitalar. 
 A utilização de EPI deve ser recomendada para todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao paciente (ex.: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, equipe de profissionais da radiologia, dentistas e profissionais designados para a triagem de casos suspeitos). Toda a equipe de suporte que necessite entrar no quarto, enfermaria ou área de isolamento, incluindo o pessoal de limpeza, nutrição e os responsáveis pela retirada de produtos e roupas sujas da unidade de isolamento.
A prevenção é fundamental no controle da infecção hospitalar. Por isso, todos os pacientes portadores da bactéria KPC, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento. 
Lavar as mãos com bastante água e sabão e desinfetá-las com álcool em gel são medidas de extrema eficácia para evitar a propagação das bactérias. Esses recursos devem ser utilizados, tanto pelos profissionais de saúde que lidam com os doentes, como pelas visitas. 
A prevenção é o único meio de controle da infecção hospitalar, deve-se sempre lavar as mãos corretamente, e fazer uso correto dos EPIS, evitando assim a propagação das bactérias. (Varella,1990).
Outras formas de prevenir a propagação das bactérias incluem o uso sistemático de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos. A transmissão pode ocorrer em ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene. 
Recomenda-se, no entanto, que o mínimo de pessoas entre no isolamento. Todos os profissionais de laboratório, durante coleta, transporte e manipulação de amostras de pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por Influenza A (H7N9). Familiares e visitantes que tenham contato com pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por Influenza A (H7N9). Profissionais de saúde que executam o procedimento de verificação de óbito. 
Deve ser feita higienização frequente das mãos, principalmente antes e depois da assistência ao paciente e após a retirada de EPI; As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se água e sabão ou de preparação alcoólica. Os profissionais de saúde, pacientes e visitantes devem ser devidamente instruídos e monitorados quanto à importância da higienização das mãos. Todos os insumos para adequada higienização das mãos devem ser garantidos pela instituição. 
 Adotar outras medidas preventivas associadas às medidas de precaução, tais como:
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; 
- Evitar tocar superfícies com luvas ou outros EPIs contaminados ou com as mãos contaminadas. As superfícies referem-se àquelas próximas ao paciente (ex.: mobiliário e equipamentos para a saúde) e àquelas fora do ambiente próximo ao paciente, porém, relacionadas ao cuidado com o paciente (ex.: maçaneta, interruptor de luz, chave, caneta, dentre outros); 
- Não circular dentro do hospital usando os EPIs. Estes devem ser imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento. 
Temos que nos render aos fatos históricos para embasar a referida pesquisa, já que a disseminação dos microrganismos marcou toda a história da humanidade. Em tempos remotos, como afirma Ujavari (2008):
O estudo do material genético dos microrganismos mostra que os primeiros hominíneos não estavam sós. Vírus ancestrais do herpes labial e genital humano os acompanhavam e saltaram para as próximas espécies que surgiriam enquanto as anteriores se extinguiam.
Podemos perceber que as microbactérias nos acompanham desde nossos ancestrais, causado pelo nosso sistema capitalista e também o aumento populacional, já no caso do Brasil temos varias microrganismos trazidos da África pelos escravos do século XIX como afirma Ujavari (2008):
O vírus da febre amarela encontrou aglomerado humano e mosquitos proliferando nas áreas alagadas das cidades brasileiras. O Rio de Janeiro foi um local ideal para o vírus permanecer pelo resto do século XIX. A doença foi combatida somente no início do século XX, época das campanhas empreendidas para terminar com focos de reprodução do mosquito, pois, agora, se sabia que mosquitos transmitiam a febre amarela.
 Na área da enfermagem, a limpeza e um fator de segurança de primeira instancia, já que dela depende vida dos pacientes e de toda a equipe envolvida neste ambiente. O enfermeiro e essencial para manutenção, cuidado e no tratamento do paciente, que são admitidos nas clinicas e hospitais desde o primeiro contato na emergência ate a Unidade de terapia intensiva (UTI). 
O mesmo profissional passa por diversos tipos de qualificações e treinamento para que possa assessorar e orientar e equipe do qual e responsável dentro do âmbito do trabalho hospitalar embasadas na portaria nº 2.616 MSG/GM/ de 12 de maio de 1998, que diz:
Considerando as determinações da lei nº 9.431, de 6 de janeiro de 1997, quedispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de programa de controle de infecções hospitalares; 
Considerando que as infecções hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes ao seu funcionamento; 
Considerando que o Capítulo I art. 5º e inciso III da Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, estabelece como objetivo e atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS), "a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da Saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas".
Um dos maiores causadores de morte hospitalar são as bactérias e vírus, requerendo do enfermeiro extremo cuidado e atenção redobrada na limpeza e assepsia do ambiente e materiais manuseados dentro do ambiente de trabalho.
As mãos são os maiores transmissores de microrganismo como nos afirma Oliveira, (2010):
A contaminação de monitores e computadores corrobora a hipótese de que superfícies muito tocadas se tornam mais contaminadas. Tal premissa reforça a idéia de que muitas vezes os profissionais, após tocar um paciente, não se atêm à importância da higienização das mãos e retomam atividades sem se dar conta da possibilidade de disseminar microrganismo.
 Sendo esse o maior agente estresso, pois o mesmo está relacionado com a falta de higiene e segurança do trabalho já que a qualidade de vida do trabalhador esta ligada diretamente com esses fatores.
Tendo ainda que ressaltar a relevância de atentar para a qualidade da limpeza ambiental, estratégias de execução, produtos usados, nível de conhecimento dos profissionais sobre a importância desses aspectos e a relação com a redução da proliferação.
2.3 Adicionais de Insalubridade
São consideradas atividades insalubres aquelas em que a esquipe que trabalha na área da saúde, fica exposto a ruídos contínuos, calor, radiação, agentes químicos e biológicos fora do limite de tolerância, poeiras minerais e elevados níveis de frio e umidade.
O valor da insalubridade é feito dentro dos padrões de exposição mínima, média e máxima, cada qual gerando um valor “X” que a equipe de saúde e trabalhadores tem direito a receber. Os valores pagos dentro do adicional de insalubridade são:
· Máximo: R$ 543,26;
· Médio: R$271,63;
· Mínimo: R$131,18.
Estes adicionais não são acrescentados no salário do trabalhador, e são pagos a parte. As quantias são reajustadas anualmente conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), sempre no mês de março.
O grau de uma atividade insalubre e perigosa é determinado pelo Ministério do Trabalho, de acordo com as porcentagens de 10% (mínimo), 20% (médio) e 40% (máximo). Confira mais detalhes:
· Ruído contínuo ou intermitente: superior a 20% dia/trabalho; 
· Ruídos de impactos: limite de 20% durante o dia de trabalho; 
· Exposição ao calor: superior a 20% durante o dia de trabalho conforme medidas estabelecidas pelo IBUTG; 
· Iluminamento: inferior a 20%; 
· Radiação ionizante: exposição superior a 40% de radioatividade; 
· Ar comprimido: superior a 40%; 
· Radiação não ionizante: superior a 20% de exposição no local de trabalho; 
· Vibrações: superior a 20% no local de trabalho; 
· Frio e umidade: superior a 20% no local de trabalho; 
· Agentes químicos: aqueles com concentrações superiores a 10%, 20% e 40%; 
· Agentes biológicos: superior a 20% e 40% no local de trabalho; 
· Poeiras minerais: superior a 40% no local de trabalho
O ideal é que a equipe responsável pelo hospital invista em análises das condições de trabalho, adote boas práticas de eliminação de riscos e, claro, se esforce para que seus funcionários trabalhem em condições dignas e seguras. 
3. Conclusão
	Levando-se em consideração os aspectos elencados nesta pesquisa, tendo como objeto principal a extrema importância na limpeza e assepsia dos instrumentos de trabalho de uma equipe de enfermagem, percebeu-se que toda a equipe deve estar em constante treinamento e aperfeiçoamento dentro desta área pesquisada, para que os serviços prestados junto às unidades de saúde base e unidades de terapia intensiva sejam de qualidade. 
 Portanto e de extrema relevância nos cuidados com os instrumentos manuseados pela equipe que atua desde manuseios com relatórios, computadores e que vai ate os instrumentos utilizados nos centros cirúrgicos e UTI. Partimos do pressuposto de em um futuro próximo possamos contar com mais pesquisa que ajudem a melhorar a qualidade dessa higienização, que impacta de positiva na saúde não somente o paciente como seus familiares e toda equipe de enfermagem como um todo.
Desta foi possível compreender a importância do conhecimento sobre os microrganismos e o seu potencial em causa doenças e infecções, assim compreendo aspectos relacionados a resistências de certas bactérias a ação dos antibióticos. Bem como a importância de se realizar o exame físico e a anamnese para que se possa realizar um plano de cuidados ao paciente com eficiência e eficácia.
Referências
CANSIAN, T.M. - A enfermagem e o controle da infecção cruzada. Rev. Bras. Enf.; DF, 30:412-422, 1977.
BARROS, A. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2003. 272p.
Leia mais: FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM: Técnicas Instrumentais para o Exame Físico (Técnicas Propedêuticas) - Guia Enfermagem
https://doi.org/10.1590/S003471672011000200021 Rev.bras.enferm. vol.64 no.2 Brasília Mar./Apr. 2011. Acesso em 12/10/2020
https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/seguranca-do-trabalho/saiba-quais-sao-os-graus-de-insalubridade-e-periculosidade/ acessado em 19/09/2020
https://www.saude.gov.br/artigo/918-saude-de-a-a-z/influenza/13807-recomendações-para-prevenção-e-controle. Acessado em 20/09/2020.
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/03/americana-confirma-surto-de-kpc-co m-7-casos-de-infeccao-em-hospital.html. Acessado 12/10/ 2020
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/kpc-superbacteria/ acessado em 12/10/2020.
Ministro de Estado da Saúde, Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998 D.O.U. 13/05/98 
Oliveira, Adriana Cristina; Damasceno, Quésia Souza. Superfícies do ambiente hospitalar como possíveis reservatórios de bactérias resistentes: uma revisão, Rev. esc. enferm. USP vol.44 no.4 São Paulo Dec. 2010
Ujvari, Stefan Cunha. A história da disseminação dos microrganismos, Estudos Avançados. São Paulo. 2008.

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