Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CIDADES PARA PESSOAS ➔ Causa - Uso demasiado de carros; - Falta de arborização; - Ambientes fechados. ➔ Consequências: - População sedentária; - Cidade hostil (não gera vontade); - Integração impedida. Uma cidade que não é arborizada, que possui fachadas sem interação com o público, gera uma falta de integração entre as pessoas. Assim, reduzindo na população a vontade de caminhar, ou utilizar as ruas, logo, o uso de transportes acabam sendo priorizados e criando uma população sedentária. ● Morfologia urbana: Designam formatos, recuos, afastamentos da cidade, etc. Por isso, são realizados os estudos das ruas, skylines, volumetrias e afins, para criar a forma do entorno e assim humanizar as cidades. - Bairros: regiões de morfologias semelhantes; - Caminhos: vias que conectam as cidades, utilizados pela população em transporte. - Ponto focal: edifício icônico que chama atenção e gera interação, frente cultural ou artística, arquitetura antiga ou função pública. - Marco visual: são símbolos, por exemplo, estátuas ou monumentos. - Limites/Barreiras: mostram a transição de uma zona morfológica para outra, por exemplo, canais, grandes avenidas, etc. Esse termo surge na década de 80 após uma reflexão sobre o ambiente urbano e notar que a cidade é insustentável. O modernismo tentou setorizar por áreas monofuncionais buscando organizar o caos da cidade industrial. Essa lógica pode não ser tão eficaz pelo êxodo de áreas residenciais e gera congestionamentos e desertificação urbana. A reprodução do modelo de habitação multifamiliar e reassentamento em larga escala contribui para um ambiente urbano insustentável. ● Dimensão humana Grandes muros, longos espaços fechados trazem desconforto aos cidadãos. Vias de rolamento são problemas por substituir calçadas, ciclofaixas ou canteiros. A cidade é grande demais, rápida demais e alta demais. Essa realidade é insensível e negligencia o humano. Carros em rolamentos, calçadas sem uso diverso e vias entre muralhas são a prova que a cidade é feita para prédios e carros, não para as pessoas. Quando a cidade muda, as pessoas se adaptam. Uma infraestrutura pensada para pessoas gera mais fluxos ao invés de carros e paredes em uma longa estrada. ● O lugar de encontro A cidade é vista de maneira fria, funcionalista e racional. Uma perspectiva tóxica para o desenvolvimento da cidade e das pessoas. Uma cidade de alto desempenho, a proporção entre atividades necessárias, opcionais e sociais é de 1:3:2, enquanto as de baixa qualidade é de 1:¼:¼,. Esses problemas são agravados quando a mobilidade urbana, falta de áreas humanas (praças, comércios) e cultura (trabalhar para sobreviver) são considerados. Pessoas atraem pessoas, segurança e confiança. O dinamismo para áreas movimentadas é promover a permanência, uso e sensações. O arquiteto e urbanista tem a responsabilidade de pensar em como suas soluções de projeto afetaram ou afetam indivíduos e a cidade. ● Fachadas vivas Fachadas ativas promovem confiança e bem estar no cidadão, despertam sensações e servem de contemplação. Excesso de interações permite a sensação de passar o tempo. Por exemplo, paradas de ônibus com rotas, outdoors, anúncios, painéis ou uma arte possuem uma interação mais lúcida do que apenas um banco e uma cobertura. Uma corrente de fachadas ativas levam mais pessoas, pessoas levam mais segurança e interação. ● Análise comportamental Entender fluxos é importante para mapear tendências e originar uma boa solução de projeto. Com isso, é possível estimular ou inibir comportamentos. ● Segurança viária Prioridade e dignidade ao pedestre são importantes fatores na hora de construir pequenas passarelas, lombadas sem almofadas ou materiais que ofereçam empecilhos. Vias largas priorizam carros enquanto as estreitas priorizam o pedestre, principalmente se o miolo da quadra for de uso público. ● Nível dos olhos Pensar na cidade como uma planta baixa é um erro pois a vida acontece a nível dos olhos, aproximar a escala humana traz mais conforto e leveza ao projeto. ● Cidade para permanecer A cidade não supre necessidades quando as pessoas não usam ela.Quando a cidade não tem lugar para interagir, sentar, relaxar e conversar, ela só é um caminho sem valor que serve para ligar um lugar a outro. Projetos podem tornar o entorno convidativo e um lugar de permanência. Sempre deve-se valorizar a vida (comportamentos), depois o entorno e, por fim, o edifício. Uma cidade para pessoas é uma cidade viva, segura, sustentável e saudável. Com vias urbanas e demografia estável, convidativa e estimulante.
Compartilhar