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Resenha Cidades para pessoas

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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO- UniCEUB
DISCIPLINA: PROJETO DE URBANISMO I  
Prof. Dra Junia Marques Caldeira   e-mail: junia.caldeira@ceub.edu.br
ALUNO: Ana Clara Fabri de Moraes      RA: 21908802
Declaro que os comentários abaixo são de minha autoria.
Entrega data: 18/03/2020
O livro “Cidade Para Pessoas” foi escrito pelo autor Jan Gehl. Publicado no ano de 2010, o livro aborda assuntos como: A Dimensão Humana; Os Sentidos e a Escala; A Cidade Viva, Segura, Sustentável e Saudável; A Cidade ao Nível dos Olhos; Vida, Espaço, Edifícios; Cidades em Desenvolvimento.
De acordo com a leitura do primeiro capítulo do livro, podemos ver que com o avanço do modernismo a dimensão humana foi um tópico no planejamento urbano desprezado por muito tempo. Com edifícios cada vez mais autossuficientes e isolados e o espaço público com baixa prioridade no planejamento das cidades, os espaços urbanos se tornaram esquecidos, esvaziados e sem vida. 
O modernismo mudou o foco do planejamento das cidades para construções mais individuais e, perto da mesma época, em 1960, uma grande quantidade de automóveis invadiu as ruas e a cidade voltou-se para acomodar o aumento do tráfego. Com isso, as condições do espaço urbano para os cidadãos foram perdendo importância, gerando cada vez espaços menos dignos. 
Então, é imprescindível uma política de cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis, criando melhores condições para o cidadão habitar a cidade e transformá-la em palco de trocas sociais. Os quatro objetivos chave que dão vida a um espaço urbano estão ligados a vitalidade, segurança, sustentabilidade e saúde. Uma cidade com vida é quando mais pessoas se sentem convidadas a caminhar, pedalar e permanecer no local. Logo, é preciso cobrar dos arquitetos e urbanistas um espaço público convidativo, seguro e acessível para que as pessoas se sintam confortáveis para deixar os carros na garagem e passar a andar a pé ou de bicicleta pela cidade.
Várias cidades com problemas de transito passaram a incentivar o uso e bicicletas nos trajetos de casa para o trabalho ou para a escola. Um exemplo mostrado no livro é a cidade Copenhague que em 2005, nas horas de pico, havia um maior número de bicicletas entrando e saindo da zona central do que de carros. Em Londres foi instalado um pedágio para os veículos que iam em direção ao centro da cidade. Essa atitude fez com que houvesse uma redução de 18% do transito na zona central, assim como um maior investimento no transporte público para levar mais passageiros. 
Outro exemplo colocado no livro é a cidade de Veneza que continuamente tem funcionado como uma cidade de pedestres pois oferece uma estrutura urbana sofisticada, tornando um gesto de convite para caminhar pela cidade. Além de outros exemplos, é possível então perceber que a cidade pode moldar as pessoas que nela vivem através de incentivos para caminhar ou formas para diminuir o uso de veículos.
Dessa forma, sua estrutura influencia muito na boa experiência que o cidadão tem ao usufruir dela: espaços mais compactos, atrativos, com variedade de funções e boa infraestrutura para transportes não poluentes e coletivos. A dinamização do espaço urbano traz vida de volta para as cidades e, com um maior número de pessoas habitando os espaços públicos, eles se tornam mais seguros e confortáveis. 
A partir da leitura, é possível perceber algumas comparações com a cidade de Brasília. Ela foi planejada pensando prioritariamente no automóvel e não no pedestre. Pode-se identificar essa característica na distância que existe de um lugar ao outro, como também a existência de vias destinadas apenas para os carros. Além disso, é notório as largas distancias entre os setores, ocasionando percursos difíceis e desagradáveis ao caminhar. As ciclovias não estão disponíveis em todos os lugares do plano piloto, assim como o transporte público. O metrô só foi construído em uma das asas do Plano Piloto e nem todas as estações estão com boa qualidade ou com a obra finalizada. 
Portanto, o uso do automóvel torna-se quase que obrigatório nesse modelo urbanístico. É mais notável a quantidade de carros nas ruas do que a de pessoas, e estes ocupam espaços consideráveis que poderiam ser requalificados para abrigar áreas de conforto e lazer para a população em meio aos vários edifícios que compõe os setores ao redor do Eixo Monumental.

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