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• PRISÕES Medidas cautelares, prisão processual e liberdade provisória Não há que se falar em processo cautelar autônomo no processo penal Tutela cautelar prestada, em regra, incidentalmente Medidas cautelares de natureza patrimonial: reparação do dano, perdimento de bens etc Medidas cautelares relativas à prova: interceptação telefônica, busca e apreensão Medidas cautelares de natureza pessoal Fim da bipolaridade das medidas cautelares de natureza pessoal Lei 12.403/2011 Poder geral de cautela CPC: Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Parágrafo único. A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber. STF, ADPF 395 “Não me ponho contrário, em princípio, à tese segundo a qual o magistrado, no âmbito do processo penal, não dispõe de um poder geral de cautela. Com efeito, leciona a doutrina que a tutela cautelar, no âmbito processual civil, é caracterizada pela atipicidade, de modo que a alegação de perigo da demora, associada à plausibilidade do direito, legitima o exame da matéria em sede de urgência, ainda que inexista previsão normativa específica que dê azo a tal proceder.” Antonio Magalhães Gomes Filho: “(...) não se pode cogitar em matéria criminal de um poder geral de cautela, por meio do qual o juiz possa impor ao acusado restrições não expressamente previstas pelo legislador, como sucede no âmbito da jurisdição civil; tratando-se de limitação da liberdade, é imprescindível a expressa permissão legal para tanto, pois o princípio da legalidade dos delitos e das penas não diz respeito apenas ao momento da cominação, mas à legalidade da inteira repressão, que põe em jogo a liberdade da pessoa desde os momentos iniciais do processo até a execução da pena imposta.” (Presunção de inocência e prisão cautelar. São Paulo: Saraiva) Taxatividade das medidas cautelares processuais penais REGRAS DE TÓQUIO - regras mínimas padrão das nações unidas para a elaboração de medidas não privativas de liberdade 3. Garantias jurídicas 3.1 A adoção, a definição e a aplicação de medidas não privativas de liberdade devem ser prescritas por lei. 3.2 A escolha de medida não privativa de liberdade deve ser fundada em critérios estabelecidos que levem em consideração tanto a natureza e a gravidade da infração quanto a personalidade e os antecedentes do infrator, o objetivo da condenação e os direitos das vítimas. 3.3 A discricionariedade deve ser exercida pela autoridade judiciária ou outra autoridade competente em todas as fases do processo, com total responsabilidade e de acordo unicamente com as regras de direito. 3.4 As medidas não privativas de liberdade que impliquem em obrigação para o infrator e que sejam aplicadas antes ou durante o processo, exigem o consentimento do infrator. Princípios Presunção da não culpabilidade Jurisdicionalidade Vedação da prisão cautelar ex lege Proporcionalidade
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