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Aula 33 - Prisão - Medidas Cautelares

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• PRISÕES
Medidas cautelares, prisão processual e liberdade provisória
Não há que se falar em processo cautelar autônomo no processo
penal
Tutela cautelar prestada, em regra, incidentalmente
Medidas cautelares de natureza patrimonial: reparação do dano,
perdimento de bens etc
Medidas cautelares relativas à prova: interceptação telefônica,
busca e apreensão
Medidas cautelares de natureza pessoal
Fim da bipolaridade das medidas cautelares de natureza pessoal
Lei 12.403/2011
Poder geral de cautela
CPC: Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar
adequadas para efetivação da tutela provisória.
Parágrafo único. A efetivação da tutela provisória observará as normas
referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber.
STF, ADPF 395
“Não me ponho contrário, em princípio, à tese segundo a qual o magistrado, no âmbito do
processo penal, não dispõe de um poder geral de cautela.
Com efeito, leciona a doutrina que a tutela cautelar, no âmbito processual civil, é
caracterizada pela atipicidade, de modo que a alegação de perigo da demora, associada à
plausibilidade do direito, legitima o exame da matéria em sede de urgência, ainda que
inexista previsão normativa específica que dê azo a tal proceder.”
Antonio Magalhães Gomes Filho:
“(...) não se pode cogitar em matéria criminal de um poder geral de cautela, por meio do
qual o juiz possa impor ao acusado restrições não expressamente previstas pelo legislador,
como sucede no âmbito da jurisdição civil; tratando-se de limitação da liberdade, é
imprescindível a expressa permissão legal para tanto, pois o princípio da legalidade dos
delitos e das penas não diz respeito apenas ao momento da cominação, mas à legalidade
da inteira repressão, que põe em jogo a liberdade da pessoa desde os momentos iniciais
do processo até a execução da pena imposta.” (Presunção de inocência e prisão cautelar.
São Paulo: Saraiva)
Taxatividade das medidas cautelares processuais penais
REGRAS DE TÓQUIO - regras mínimas padrão das nações unidas
para a elaboração de medidas não privativas de liberdade
3. Garantias jurídicas
3.1 A adoção, a definição e a aplicação de medidas não privativas de liberdade devem ser prescritas
por lei.
3.2 A escolha de medida não privativa de liberdade deve ser fundada em critérios estabelecidos
que levem em consideração tanto a natureza e a gravidade da infração quanto a personalidade e os
antecedentes do infrator, o objetivo da condenação e os direitos das vítimas.
3.3 A discricionariedade deve ser exercida pela autoridade judiciária ou outra autoridade
competente em todas as fases do processo, com total responsabilidade e de acordo unicamente
com as regras de direito.
3.4 As medidas não privativas de liberdade que impliquem em obrigação para o infrator e que
sejam aplicadas antes ou durante o processo, exigem o consentimento do infrator.
Princípios
Presunção da não culpabilidade
Jurisdicionalidade
Vedação da prisão cautelar ex lege
Proporcionalidade

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